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Erupção em Urano excita astrônomos

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Entre todos os planetas do nosso sistema solar, Urano pode parecer desinteressante, sem muitas novas descobertas animadoras. Planetas mais próximos costumam despertar mais o interesse de astrônomos amadores, mas isso pode estar prestes a mudar, pois algo bastante interessante aconteceu nesse distante planeta. Uma imagem feita pelo cientista planetário Larry Sromovsky com o telescópio Gemini, de 8.1 metros, mostra uma mancha brilhante no planeta que se acredita ser uma erupção de metano congelado na atmosfera. A compreensão dessa macha é importante para os cientistas. A razão pela qual eles se preocupam com as nuvens sobre Urano é que elas parecem ser sazonalmente dirigidas. A rotação de Urano, tombada para o lado, dá origem a mudanças bruscas de luz solar com o progresso das estações. As mudanças são, portanto, muito mais dramáticas do que em outros planetas. Urano fornece uma visão única sobre o balanço de energia em uma atmosfera planetária. É quase como um sistema meteorológico em

Observações VLT de explosão de raios gama revelam ingredientes surpreendentes em galáxias primordiais

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Impressão de artista mostra duas galáxias no Universo primitivo. A explosão brilhante à esquerda é uma explosão de raios gama. A luz da explosão viaja através de ambas as galáxias em seu caminho para a Terra (fora do quadro à direita). Análise das observações da luz a partir desta explosão de raios gama feitas usando o Very Large Telescope do ESO têm mostrado que estas duas galáxias são muito ricas em elementos mais pesados.crédito:ESO / L. Calçada   Uma equipe internacional de astrônomos utilizou a breve e brilhante luz de uma explosão de raios gama distante para investigar a composição de galáxias muito distantes. As informações obtidas com o Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), revelaram duas galáxias no Universo primordial mais ricas em elementos pesados que o Sol. Os novos resultados apoiam também a ideia de que as explosões de raios gama podem estar associadas a formação estelar intensa. As observações do VLT mostram que a l

Uma estrela com braços em espiral

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Há mais de 400 anos que os astrónomos usam telescópios para estudar a grande variedade de estrelas que fazem parte da nossa galáxia. Milhões de ‘sóis’ distantes estão já catalogados. Existem estrelas anãs, estrelas gigantes, estrelas mortas, estrelas que explodem, binários de estrelas... poderíamos supor que todos os tipos de estrelas da Via Láctea já eram conhecidos, mas na realidade uma recente descoberta revelou algo surpreendente: uma estrela com braços em espiral!  Investigadores usaram o telescópio de 8,2 metros Subaru, que é operado pelo Observatório Astronómico Nacional do Japão, e se encontra no topo do vulcão Mauna Kea, no Hawaii (E.U.A.), para observar o disco de gás e poeira que envolve a estrela SAO 206462, que é uma estrela jovem, que se encontra a 400 anos-luz da Terra, na direção da constelação do Lobo. Com a ajuda do instrumento HiCIAO a equipa de investigadores encontrou braços em espiral no disco circumestelar, que tem um diâmetro de 22,5 mil milhões de quilómetros,

As Nebulosas IC 59 e IC 63 na Constelação da Cassiopeia

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Créditos e direitos autorais: Ken Crawford (Rancho Del Sol Obs.) Esses anéis brilhantes e as formas fluídas sugerem algo como um sorvete derretendo só que em escala cósmica. Olhando na direção da constelação da Cassiopeia, a paisagem colorida acima destaca as nuvens varridas em forma de cometa da IC 59 (à esquerda) e da IC 63 (à direita). Localizadas a aproximadamente 600 anos-luz de distância as nuvens não estão derretendo de verdade, mas elas estão sim se dissipando lentamente, sob a influência da radiação ultravioleta ionizante da estrela quente e luminosa gamma Cass. A estrela gamma Cass está fisicamente localizada entre 3 e 4 anos-luz de distância das nebulosas, um pouco fora do quadro no canto superior direito da imagem acima. Na verdade localizada um pouco mais perto da estrela gamma Cass, a IC 63 é dominada pela luz vermelha emitida pelo H-alfa à medida que os átomos ionizados de hidrogênio se recombinam com elétrons Mais distante da estrela, a IC 59 mostra uma emissão proporc

Estudo traz análise inédita do asteroide Lutetia 21

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Dados obtidos pela sonda espacial Rosetta mostram que o Lutetia 21 é provavelmente um precursor dos planetas atuais A Agência Espacial Europeia divulgou nesta quinta-feira um extenso estudo do asteroide Lutetia 21, visitado pela sonda espacial Rosetta em julho de 2010. Os dados mostraram características únicas do corpo celeste, diferentes de todos os pequenos asteróides já conhecidos. Segundo a pesquisa, o Lutetia 21 é aparentemente um fragmento de um asteróide maior ou um planetesimal (pedaços de asteróides que podem ser responsáveis pela formação dos planetas). “Lutetia é importante, pois não foi destruído por impactos desde sua acreção [adição de partes menores mediante colisão]. É provavelmente um planetesimal remanescente dos primeiros dias do Sistema Solar”, afirmou ao iG Holger Sierks, do Instituto Max Planck, na Alemanha, principal autor do trabalho publicado nesta quinta-feira (27) no periódico científico Science. Com os dados captados pela Rosetta, Sierks e colegas estimaram

As Auroras De Outubro Iluminam os Céus dos EUA

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Créditos: Malcolm Park À medida que as noites no hemisfério norte vão ficando cada vez maiores, Outubro se torna um bom mês para se registrar auroras, ou mesmo outras estranhas aparições no céu depois que o Sol se põe. Essa semana o céu noturno e suas surpresas não desapontou os observadores. No dia 24 de Outubro de 2011, uma ejeção de massa coronal se chocou com a magnetosfera do planeta Terra disparando a aparição de fantásticas auroras. Nessa noite, essa dramática imagem com cores vermelha profunda cortinas verdes de uma luz brilhante foi registrada próxima à cidade de Whitby em Ontario no Canadá. Essas auroras foram tão espetaculares, que mesmo estados no sul dos EUA como Alabama, Kansas e Oklahoma, estados localizados em latitudes que raramente têm a chance de observar uma aurora, relataram a aparição das luzes dançantes nos céus. Bem acima dos 100 quilômetros nas altitudes mais elevadas infundidas pelo brilho das auroras, a cor vermelha que foi característica desse evento, vem d

Mare Exemplum da Lua

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Imagem de: Lunar & PLanetary Institute (illumination from left) As crateras na Lua se formam por impacto, e elas são modificadas, algumas vezes até desaparecendo, por meio de impactos subsequentes. Há aproximadamente 45 anos atrás o lendário Don Gault e seus colegas usaram o Ames Vertical Gun para fazer um experimento sobre as consequências de gerações de impactos. A arma usada nesse experimento atirava pequenas partículas dentro de uma caixa de areia, criando assim dezenas de milhares de crateras de seis diferentes diâmetros. Os maiores tinham 17 cm de diâmetro e existiam dez vezes menos crateras para cada diâmetro menor, assim, se existisse somente um grande impacto, existiriam 10 outros impactos com um diâmetro menor, 100 com diâmetro 3 vezes menor, 1000 com diâmetro 4 vezes menor, 10000 para o diâmetro 5 vezes menor e 100000 para o menor dos diâmetros. O grupo de Gault chamou a superfície criada pelo experimento de Mare Exemplum, pois ele era um exemplo de como a sucessão de c

Fim do mundo adiado!

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Mais uma vez , eu sou portador de más notícias àqueles que acreditam em Nibiru e no Elenin como artífices da destruição da Terra. Caros amigos, lamento informar que, o cometa Elenin foi destruído! Que doce ironia, não? O elemento que “traria a destruição da Terra” acaba sendo destruído e agora não passa de uma nuvem de destroços. Mas como se deu este fato?  O cometa Elenin, como todos os cometas ativos é – ou melhor, era – formado por um núcleo que, na verdade, não passa de uma bola de gelo sujo. De quando em quando, a configuração dos planetas gigantes em relação ao Sol provoca um puxão gravitacional que desestabiliza um objeto da nuvem de Oort. Essa nuvem é uma região bem grande, que guarda restos da formação do Sistema Solar e que abriga milhares de pedaços de rocha vagando pelo espaço. A nuvem de Oort é considerada um reservatório de cometas. Quando as condições que eu mencionei acima são favoráveis, uma dessas rochas, ou pedaços de gelo, avança lentamente em direção ao Sol, levand

Matéria escura fica mais obscura

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Novas observações de galáxias anãs desmentem teoria sobre a matéria escura Segundo teoria, matéria escura são partículas invisíveis responsáveis pela formação das galáxias Como se já não estivesse complicado o bastante, novas medições de galáxias anãs acabam de desmentir o melhor modelo dos cientistas para explicar a matéria escura, substancia invisível que representa 23% de tudo que há no nosso universo. Para efeito de comparação, a matéria visível, ou seja, tudo aquilo que conhecemos, representa apenas 4% de todo o bolo intergalático. O restante (e maior parte: 73%) é composto pela energia escura, uma forma hipotética de energia ainda mais estranha que a matéria escura. Tanto a matéria escura como a energia escura só podem ser detectadas indiretamente através dos efeitos delas sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias. No caso da matéria escura, ela seria a principal responsável pela formação e sustentação das galáxias. Segundo os cientistas, toda a matéria visível

Os Jovens Sóis da NGC 7129

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Créditos e Direitos Autorais: Johannes Schedler (Panther Observatory)   Jovens sóis ainda se localizam dentro da empoeirada NGC 7129, localizada a aproximadamente 3000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação real de Cepheus. Como essas estrelas estão numa idade relativamente nova, com somente alguns milhões de anos de vida, provavelmente o nosso próprio Sol se formou em um berçário estelar similar a aproximadamente cinco bilhões de anos atrás. O que é mais notável da imagem nítida e de alta resolução acima são as nuvens de poeira azuladas que refletem a luz das estrelas jovens. Mas as formas compactas de coloração vermelha profunda crescente servem também como marcadores desses objetos estelares jovens e energéticos. Conhecidos como objetos Herbig-Haro, suas formas e cores são características do gás hidrogênio brilhante que recebe o choque de jatos emitidos pelas estrelas recém-nascidas. Filamentos pálidos e estendidos de emissão avermelhada que se misturam