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‘Triângulo amoroso’ cósmico explica origem de estrelas ‘fugitivas’

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Origem de astros supervelozes intrigava astrônomos.Dupla de estrelas envolvidas no encontro vira sistema binário . Ilustração mostra uma estrela fugitiva se afastando rapidam. (Foto: Science/AAAS) Os astros jovens e velozes conhecidos pelos astrônomos como “estrelas fugitivas” podem ser sobras rejeitadas de um triângulo amoroso espacial, segundo um estudo apresentado nesta sexta-feira (18) na revista “Science”. Esse tipo de estrelas é conhecido por ser muito mais veloz do que as outras. Cálculos feitos a partir de sua trajetória indicam que a fugitiva está se afastando de outra estrela – por isso, o nome. Uma das explicações para a existência delas afirma que supernovas ocorridas em um sistema estelar teriam “atirado” essas estrelas para longe. O estudo divulgado nesta sexta, no entanto, sugere outra origem. Para Simon Portegies Zwart e Michiko Fujii, as estrelas fugitivas seriam resultado do encontro catastrófico de três estrelas dentro de um aglomerado. A intensa atração gra

Nasa capta movimento nas dunas de Marte

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Imagens feitas pela sonda de reconhecimento MRO, que orbita o Planeta Vermelho desde 2005, e indicam que dunas chegam a se deslocar por vários metros As dunas de Marte são muito mais dinâmicas do que se imaginava e chegam a se deslocar vários metros, segundo constataram um grupo de cientistas da Nasa (agência espacial americana) graças às imagens da sonda de reconhecimento MRO que orbita o Planeta Vermelho e que foram divulgadas nesta última quinta-feira, 17.  "Estamos acostumados a pensar que a areia em Marte é relativamente imóvel, por isso estas novas observações estão mudando nossa perspectiva", afirmou Nathan Bridges, cientista do Laboratório de Física da Universidade Johns Hopkins, em Maryland. Segundo Bridges, que publicou suas descobertas na revista "Geology", ou Marte tem mais rajadas do que se pensava "ou os ventos são capazes de transportar mais areia". A superposição das imagens detectadas pela sonda mostra claramente o movimento das dunas

Sonda Cassini registra formação de tempestade gigante em Saturno

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A Cassini confirmou que a fase ativa da tempestade terminou no final de junho, mas suas nuvens turbulentas permanecem na atmosfera atual.Foto: AP A sonda Cassini captou a formação e a evolução de uma tempestade gigante que se estendeu por uma área de 15 mil km na face norte de Saturno durante 200 dias e cujas imagens foram divulgadas nesta quinta-feira pela Nasa (agência espacial americana). Nas imagens é possível observar uma pequena mancha que aparece no dia 5 de dezembro de 2010 e vai aumentando até se transformar em uma gigantesca tempestade que, no final de janeiro de 2011, dá a volta em todo o planeta. Trata-se da maior tempestade detectada nas últimas duas décadas em Saturno e já observada de uma sonda interplanetária. No mesmo dia que as câmeras de alta resolução da Cassini capturaram as primeiras imagens da tempestade, o rádio da sonda e o instrumento de ondas de plasma detectaram a atividade elétrica da tempestade, revelando que era uma tempestade convectiva. A Cassini

O Colorido Lado Escuro da Lua

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Créditos: NASA / GSFC / DLR / Arizona State Univ. / Lunar Reconnaissance Orbiter Esse mapa topográfico colorido da Lua está centrado no chamado lado escuro da Lua, ou seja, o lado do nosso satélite que não é visto da Terra. Essa imagem foi feita com dados obtidos pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) à medida que a chamada câmera de grande angular da sonda, ou câmera WAC, faz imagens de quase toda a superfície da Lua a cada mês. Sobreposições estereográficas da imagem tem permitido a geração de mapas topográficos com cobertura entre 80 graus norte e sul e de latitude na Lua. Os resultados tem uma resolução de aproximadamente 300 metros na superfície da Lua e uma precisão de 10 a 20 metros na elevação. Os dados localizados mais próximos dos polos norte e sul são preenchidos usando dados obtidos pelo altímetro laser da sonda. No mapa acima, as cores, branco, vermelho, verde e roxo, representam progressivamente elevações mais baixas. De fato, a grande mancha circular na parte inf

A Via Láctea está enfrentando uma crise de meia idade?

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A nossa galáxia e sua vizinha, a Andrômeda, parecem estar passando por uma crise de meia idade. Uma nova pesquisa revela que ambas estão no meio do processo de transição entre ser uma jovem galáxia, formadora de estrelas, para uma estagnada. O processo é revelado pela cor das galáxias. Geralmente, essa mudança de coloração acontece após duas galáxias se chocarem, mas o par parece estar fazendo por conta própria. Nas galáxias, os níveis de formação de estrelas e a cor estão relacionados. Mas as relações da nossa galáxia são supreendentemente raras.  Uma equipe de astrônomos australianos determinou a cor da Via Láctea e da galáxia espiral vizinha, Andrômeda. Eles concluíram que as duas não estavam nas cores azul e rosa típicas, mas em alguma entre o verde. Nesse sentido, a nossa galáxia não está no padrão comum. “Galáxias verdes são geralmente as que estão ficando velhas, letárgicas, caminhando para o vermelho”, comenta Mutch. “Em comparação com o ser humano, essa fase é a da

LHC revela indícios de uma nova física

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O LHCb é um experimento particularmente adequado para examinar o que é chamado de "violação de carga-paridade".[Imagem: CERN]   Nova física - Cientistas do LHC (Large Hadron Collider) apresentaram nesta segunda-feira o que pode ser o primeiro indício de uma "nova física" - fenômenos além da nossa compreensão atual do Universo, o que exigirá a elaboração de novas teorias da física. Partículas chamadas mésons-D parecem decair de uma forma ligeiramente diferente de suas antipartículas, segundo relatou o físico Matthew Charles, do experimento LHCb, um dos grandes detectores do LHC. O resultado pode ajudar a explicar porque vemos muito mais matéria do que antimatéria no Universo.   A equipe salienta que uma análise mais aprofundada será necessária para sustentar o resultado - os dados para isso já foram em grande parte coletados, mas ainda não deu tempo para analisá-los. No momento, eles estão reivindicando uma certeza estatística de "3,5 sigmas"

Chuva de meteoros Leônidas é vista da Terra hoje

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Conforme a Terra se move ao redor do sol em sua órbita anual, passa através de detritos espaciais deixados para trás por cometas e asteroides. Caminhando por estas nuvens de poeira e areia do tamanho de partículas, a Terra as “varre”, e elas são aquecidas até a candescência pelo atrito com a atmosfera do planeta, causando riscos de luz brilhantes no céu noturno, conhecidos pelos cientistas como meteoros – e por nós como estrelas cadentes. Quando a Terra passa através de uma nuvem de escombros, às vezes produz exibições conhecidas como chuvas de meteoros. Uma chuva de meteoro anual famosa conhecida como Leônidas deve atingir seu pico hoje a noite (17). Ao contrário de pancadas de chuva, chuvas de meteoros não são concentradas. Normalmente, significam ver 10 ou 20 meteoros por hora. Na maioria das vezes, Leônidas são chuvas bastante calmas, mas a cada 33 anos, são conhecidas como tempestades de meteoros. A última ocorreu em 1999, quando mais de mil meteoros por hora foram observados.

Química galáctica revela composição e idade das estrelas

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As nebulosas, conhecidas como berços de estrelas, têm também fenômenos ainda não totalmente elucidados, como uma estranha erupção de raios gama detectada na Nebulosa do Caranguejo.[Imagem: NASA] Química das galáxias Assim como o vento sopra a poeira na Terra, os ventos estelares sopram matéria para fora das estrelas ao longo da vida desses astros. O vento estelar interessa aos astrônomos porque é um fenômeno preliminar do que vai ocorrer no fim da vida da estrela. Esse vai-e-vem dos elementos no meio interestelar compõe uma área de estudos conhecida como evolução química das galáxias. Esse estudo, de como os elementos químicos mudam com o tempo e com a posição dentro das galáxias, é o tema de interesse de um grupo de pesquisadores brasileiros, coordenado pelo professor Walter Maciel, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP. O foco do projeto são as estrelas centrais das nebulosas planetárias.  "As mudanças vão depender da evolução com o

Pesquisa Descobre Reservatório de Água Milhares de Vezes Maior Que Os Oceanos da Terra Ao Redor da Estrela TW Hydrae

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A estrela TW Hydrae, localizada a aproximadamente 150 anos-luz da Terra, tem somente 10 milhões de anos de vida, e está atualmente no estágio de formação de planetas. Pelo fato da TW Hydrae estar relativamente próxima e ser relativamente brilhante e pelo fato de rodar com o seu polo apontado diretamente na direção da Terra, os cientistas podem ver o disco de material da estrela quase que de frente para assim poder estudar o que está acontecendo. Um quebra-cabeça extraordinário é como planetas rochosos como a Terra podem ter capturado água. A maior parte dos cenários propostos argumenta que a água na Terra chegou posteriormente via cometas provenientes do Sistema Solar externo. Desse modo um foco da astronomia recente é estudar a composição das partes externas do jovem disco estelar. O astrônomo do CfA Gary Melnick um especialista em água no espaço, juntou-se a uma equipe de colegas para usar o novo Observatório Espacial Herschel para observar traços de água ao redor da TW Hydrae. Com

Os Aglomerados das Plêiades e das Hyades

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Créditos e Direitos Autorais: Rogelio Bernal Andreo A cena cósmica reproduzida acima se estica por quase 20 graus através da gentil constelação do Leão. A cena acima começa nas Plêiades e termina nas Hyades, dois dos mais bem conhecidos aglomerados estelares que podem ser vistos nos céus do planeta da Terra. À esquerda está o amável aglomerado estelar das Plêiades que se localiza a aproximadamente 400 anos-luz de distância da Terra. Na sua visão mais familiar, esse aglomerado brilha através de nuvens empoeiradas que espalham a luz azul das estrelas. À direita, a forma em V das Hyades mostra que esse aglomerado é mais espalhado se comparado com a forma compacta das Plêiades, além de se localizar muito mais perto, a apenas 150 anos-luz de distância da Terra.  O aglomerado das Hyades parece estar ancorado pela brilhante estrela gigante vermelha Aldebaran que aparece no céu com seu brilho característico amarelado. Mas a estrela Aldebaran localiza-se a somente 65 anos-luz de distância da T