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Existem sondas alienígenas no Sistema Solar?

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As varreduras feitas até hoje no Sistema Solar são incompletas o bastante para não podermos descartar a possibilidade de que existam artefatos extraterrestres, que podem até mesmo estar nos observando," dizem os cientistas.[Imagem: NASA] É preciso procurar - Se os discos voadores não existem - ou, pelo menos, se escondem muito bem - porque é que nunca encontramos nem mesmo sinais de sondas alienígenas não-tripuladas? De um ponto de vista estritamente matemático, a razão é que ainda não procuramos em um número suficiente de lugares. Esta é a resposta dada por Jacob Haqq-Misra e Ravi Kumar Kopparapu, da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.  "A vastidão do espaço, combinada com nossas buscas limitadas até o momento, implica que qualquer sonda exploratória não-tripulada de origem extraterrestre ainda não foi notada," escrevem eles. Sondas espaciais alienígenas - As sondas espaciais alienígenas, tais como as nossas, devem ser pequenas, e podem estar

Lua de Júpiter tem lagos rasos

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  Cientistas encontraram a melhor evidência até agora para a presença de água embaixo da superfície da gelada lua de Júpiter, a Europa. Análises da superfície lunar sugerem finas camadas de água morna por baixo do gelo. O estudo prevê que lagos pequenos existem a apenas três quilômetros da superfície. Qualquer água líquida pode significar um habitat potencial para vida. De análises anteriores, cientistas já suspeitavam que um oceano gigante, de 160 quilômetros de profundidade, estava entre 10 e 30 quilômetros para dentro da crosta de gelo. Muitos biólogos espaciais sonharam em seguir os passos do personagem ficcional David Bowman, do livro Odisseia Dois de Athur C. Clarke, que descobre formas de vida aquáticas no oceano da lua Europa.   Mas cavar buracos no gelo espesso sempre pareceu insustentável. Agora, a descoberta de água líquida torna uma missão espacial para coleta muito mais plausível.  A presença de lagos rasos também significa que há mistura entre as porções superi

Um Raio Verde Duplo É Registrado Durante o Pôr-do-Sol No Cerro Paranal

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Durante o pôr-do-Sol o céu muitas vezes fica pintado com um belo conjunto de cores laranja, vermelho e amarelo, às vezes até mesmo algumas tonalidades rosadas podem ser vistas. Existem, porém ocasiões em que um raio verde aparece acima do disco solar por um segundo ou um pouco mais. Uma dessas ocorrências é mostrada de forma maravilhosa na imagem acima que foi feita no Cerro Paranal, uma montanha de aproximadamente 2600 metros acima do nível do mar localizada no Deserto de Atacama no Chile, pelo embaixador fotográfico do ESO Gianluca Lombardi. O Cerro Paranal é lar do Very Large Telescope do ESO. O raio verde é um fenômeno relativamente raro. Para observar esse fenômeno é necessário se ter uma visão desobstruída do horizonte onde o Sol nasce ou se põe além de uma condição atmosférica muito estável. No Paranal as condições atmosféricas são perfeitas para isso, fazendo com que a observação do raio verde seja um fenômeno nem tão raro assim de se observar nesse local. Porém um raio

Agência espacial russa dá por, praticamente, perdida sonda Phobos-Grunt

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Sonda pode entrar nas camadas densas da atmosfera e cair na Terra entre o fim de dezembro e fevereiro de 2012 A Roscosmos, a agência espacial russa, deu nesta terça-feira por, praticamente, perdida a sonda interplanetária Phobos-Grunt, que por causa ainda desconhecida ficou na órbita terrestre ao invés de seguir para Marte. "É preciso ser realista. Se não conseguimos estabelecer comunicação (com a estação) durante tanto tempo, são poucas as possibilidades de levarmos essa missão adiante", declarou o subdiretor da Roscosmos, Vitaly Davydov, citado pela agência Interfax. Davydov acrescentou que a próxima janela, como os especialistas chamam o período mais propício para o voo, deverá se abrir dentro de dois anos, prazo em que no melhor dos cenários a Phobos-Grunt terá perdido suas funções. "Não recebemos informações da estação. Simplesmente não entendemos o que aconteceu", admitiu Davydov, quem ressaltou que a falta de dados não permite aos especialistas estabelecer

Aceleradores cósmicos de partículas começam a ser compreendidos

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No espaço, grandes campos magnéticos guiam as partículas conhecidas como raios cósmicos ao longo do Universo a uma velocidade próxima à da luz - são os aceleradores naturais de partículas. [Imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team et al.] Aceleradores naturais - As sondas espaciais da missão Cluster, da ESA, descobriram que os aceleradores de partículas cósmicas são mais eficientes do que se pensava. A descoberta revelou, pela primeira vez, as fases iniciais dos aceleradores naturais de partículas do Universo. Todos os aceleradores de partículas necessitam de uma forma de iniciar o processo de aceleração. Por exemplo, o Large Hadron Collider (LHC), recorre a uma série de pequenos aceleradores que põem as partículas em movimento antes de estas serem injetadas no anel principal, de 27 km de comprimento, onde atingem a velocidade desejada. No espaço, grandes campos magnéticos guiam as partículas conhecidas como raios cósmicos ao longo do Universo a uma velocidade próxima à da luz, ma

Presença de metano pode indicar vida em um planeta

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Astrônomos se perguntam, há várias décadas, se pode existir vida em outros planetas. E o “método” para encontrá-la, na verdade, é muito simples: verificar se existe água no planeta em questão. A partir daí, é possível que haja vida. Mas cientistas americanos trabalham com a possibilidade de que a água talvez não seja tão fundamental assim. No caso da Terra, a água está presente no estado líquido. Suas características permitem que haja movimentação de moléculas e elementos químicos necessária para o desenvolvimento da vida, o que sempre fez os astrônomos a considerarem indispensável. Mas pesquisadores da NASA afirmam que outros corpos celestes podem ser substitutos que cumpram o papel da água. A base para essa teoria é Saturno. Pense em um gigantesco planeta, rodeado por aneis e situado a 1,4 bilhões de quilômetros do sol. Saturno tem uma série de satélites naturais, alguns dos quais são até maiores do que o planeta Mercúrio. Uma destas grandes luas, Titã, chega a ter a sua própria atmo

Edwin Hubble Georges Lemaitre descobriu a expansão do Universo

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George Lemaitre descobriu a expansão do Universo e criou a Teoria do Big Bang, entre outras contribuições à ciência. [Imagem: NASA/ESA/A. Feild(STScI)] Segundo famoso - Um artigo publicado na edição desta semana da revista Nature vem corrigir duas injustiças históricas na área da cosmologia. O verdadeiro descobridor da expansão do Universo foi o cosmólogo belga Georges Lemaitre, que publicou seus cálculos no ano de 1927, dando finalmente uma solução dinâmica para as equações de Einstein. A segunda injustiça a ser corrigida é que Edwin Hubble, a quem vem sendo atribuída incorretamente a autoria da descoberta, não usou sua influência para ganhar a primazia sobre o feito. As revelações foram feitas graças ao trabalho de detetive do astrofísico Mario Livio, que trabalha justamente no instituto que coordena as pesquisas do Telescópio Espacial Hubble - o telescópio mais famoso do mundo, cujo nome homenageia justamente o agora demovido Edwin Hubble. Lemaitre descobre a expansão do Univers

Verão Cruel

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O pequeno quadrado verde mostrado na imagem acima de Mercúrio marca o ponto de zero grau de latitude e de 180º de longitude na superfície do planeta. Esse é um dos dois chamados polos quentes de Mercúrio. O outro fica nas coordenadas 0º de latitude e de 0º de longitude. Uma relação entre a excentricidade da órbita de Mercúrio e a sua rotação se combinam para que um ou outro desses polos quentes esteja apontando para o Sol quando Mercúrio passa o mais perto da estrela durante a sua órbita e o Sol então fica diretamente acima desses pontos por mais tempo do que qualquer outro ponto de Mercúrio. Desse modo, os chamados polos quentes recebem aproximadamente duas vezes e meia mais radiação solar do que os pontos em 90º e 270º de longitude e por esse motivo são muito mais quentes. Como o eixo de rotação de Mercúrio não possui essencialmente nenhuma inclinação com relação ao seu plano orbital, como no caso da Terra em que essa inclinação é de aproximadamente 23º, Mercúrio não possui estações

Nasa lança neste sábado jipe para procurar vida em Marte

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Ilustração do jipe Curiosity em solo marciano; missão no planeta vermelho começa com lançamento nesta semana Neste sábado (26), a Nasa tenta iniciar uma nova investida até o planeta vermelho. O objetivo: achar os ingredientes da vida em Marte. O encarregado de realizar a tarefa é o jipe Curiosity, um grandalhão que tem quase o tamanho de um automóvel (três metros de comprimento e quatro toneladas). O projeto custou US$ 2,5 bilhões, e a missão deve durar pelo menos um ano marciano (687 dias). Movido a energia nuclear, o jipe terá mais eletricidade que qualquer outro dispositivo em Marte, sem depender de painéis solares. Poderá trabalhar dia e noite. VIVENDO E APRENDENDO - Em 1976, duas espaçonaves, Viking-1 e 2, levaram ao solo marciano experimentos dedicados à detecção de vida. A ideia era misturar nutrientes ao solo. Se desse reação positiva, pronto: bactérias extraterrestres. Quando o experimento foi conduzido na prática, ocorreu o inesperado. A superfície marciana parecia estar c

As dunas marcianas

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Esta semana o Orbitador para Reconhecimento de Marte (MRO na sigla em inglês) liberou algumas imagens muito interessantes da superfície marciana. Lançado pela NASA em 2005, o MRO já cobriu completamente a superfície de Marte algumas dezenas vezes, provavelmente, e o interessante é que existem fotos obtidas com um intervalo razoável de tempo entre elas. Essa sequência temporal de imagens meio que forma um filme da dinâmica marciana. Essas sequências publicadas agora pelo pessoal da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, mostram que as dunas de areia se alteram e se movem com o passar dos anos. Em suma, essas imagens mostram que a superfície marciana tem uma dinâmica muito maior que a imaginada até hoje. Bom, o lance é o seguinte, desde a década de 1970 as sondas Vikings já mostravam que a superfície marciana não era estática. Os orbitadores que se seguiram, também mostravam diferenças entre fotos tiradas com um certo intervalo de tempo. Os jipes marcianos também tiraram centenas de fotos