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Robô Curiosity é lançado para Marte

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Veículo mais avançado para estudar o planeta vai buscar elementos essenciais para a vida Jipe-Robô Curiosity foi lançado a bordo do foguete não tripulado Atlas 5 A agência espacial americana lançou, neste sábado (27), o Laboratório Científico de Marte, veículo mais avançado para estudar o planeta vermelho. O foguete Atlas 5, construído pela United Launch Alliance decolou da plataforma de lançamento 41 na Estação da Força Aérea na Flórida às das 13h02 (horário de Brasília). O Laboratório Científico de Marte chegará ao planeta vermelho em agosto de 2012, depois de uma viagem de 9,65 milhões de quilômetros nos próximos oito meses e meio, ele se aproximará da cratera Gale de Marte. Onde vai analisar o planeta por dois anos. Dois minutos depois da partida, em uma manhã nublada sobre Cabo Canaveral, e quando o projétil alcançava 7.778 km/h, se desprendeu o primeiro segmento do foguete propulsor. Depois que se desprendeu o segundo segmento, a cápsula que contém a sonda "Curiosit

Deslizamento de terra no asteróide Vesta

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Créditos da Imagem:NASA, JPL-Caltech, UCLA, MPS, DLR, IDA O asteróide Vesta é o lar de um dos mais impressionantes abismos do Sistema Solar. A imagem acima mostra perto do centro da tomada um abismo muito profundo com um desnível aproximado de 20 km desde o topo até a sua base. A imagem acima foi feita pela sonda robótica Dawn que começou a orbitar o pedaço de rocha espacial de 500 quilômetros de diâmetro no começo de 2011. A topografia da escarpa e das áreas ao redor indicam grandes deslizamentos de terra que podem ocorrer talude abaixo. A origem da escarpa ainda é algo desconhecido, mas partes da face do abismo devem ser muito antigas já que é possível ver que algumas crateras apareceram nela desde que ela foi criada. A sonda Dawn está agora terminando seu mapeamento feito a grande altitude e começará a descer para uma órbita mais baixa em forma de espiral para explorar melhor o campo gravitacional do asteróide. Durante o ano de 2012 está programado para que a sonda Dawn diga a

Galáxia distante vista por lente gravitacional

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© A. Zitrin (aglomerado MACS J0329.6-0211 e galáxia anã distante) Lente gravitacional é uma ferramenta poderosa para os astrônomos, que lhes permitem explorar galáxias distantes com muito mais detalhes do que seria permitido. Sem essa técnica, as galáxias na borda do Universo visível são meras bolhas minúsculas de luz, mas quando ampliada dezenas de vezes possibilita explorar as propriedades internas estruturais mais diretamente. Recentemente, astrônomos da Universidade de Heidelberg descobriram uma galáxia através da lente gravitacional que é uma das mais distantes já vistas, localizada à 12,8 bilhões de anos-luz sa Terra. No entanto, esta é notável por ser uma lente rara quádrupla. As imagens desta descoberta interessante foram tiradas usando o telescópio espacial Hubble em agosto e outubro deste ano, utilizando um total de 16 diferentes filtros coloridos, bem como dados adicionais a partir do telescópio infravermelho Spitzer. O aglomerado no primeiro plano, MACS J0329.6-021

Henrietta Swan Leavitt

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Henrietta Swan Leavitt (4 de julho de 1868, Lancaster, Massachusetts — 12 de dezembro de 1921, Cambridge, Massachusetts) foi uma astrônoma estado-unidense famosa por seu trabalho sobre as estrelas variáveis. Leavitt efetuou seus estudos no Oberlin College e na Society for Collegiate Instruction of Women (Radcliffe College) onde ela descobriu tardiamente a Astronomia. Ao final de seus estudos, em 1892, ela seguiu outros cursos de Astronomia. Em 1895 ela entrou para o Harvard College Observatory como voluntária. Suas qualidades e sua vivacidade de espírito permitiram-lhe ser admitida no quadro permanente de funcionários do observatório sob a direção de Charles Pickering. Leavitt teve poucas possibilidades de efetuar trabalhos teóricos, mas foi rapidamente nomeada à chefia do departamento de fotometria fotográfica responsável pelo estudo das fotografias de estrelas a fim de determinar suas magnitudes, processo que envolvia a comparação do tamanho de uma estrela em duas chapas fotográf

Descobertas Casuais

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Lunar Reconnaissance Orbiter images from Quick Map (NASA/ASU) Se você um dia gastar um tempo pesquisando no site da sonda LRO Quick Map você pode procurar por material derretido por impacto como visto ontem aqui no blog, mas também uma série de feições interessantes podem ser encontradas. Na parte superior esquerda está um par de estranhas crateras com a cratera de 42 km de largura Van Gent abaixo e a Van Gent X acima. Esse é um caso peculiar, mas não único na Lua, onde uma cratera degradada recebeu um nome onde uma cratera próxima e mais preservada recebeu somente uma letra. A parede reta que separa as duas crateras é típica de uma formação que surge em impactos simultâneos, mas não parece ser o caso aqui, a X tem empurrado o anel da Van Gent além de ser muito mais nova. E o que dizer sobre esse material derretido por impacto no interior da cratera sem nome abaixo e a direita da Van Gent? De onde ele veio? Outra feição interessante na parte superior direita está a cratera Kirkwo

Nova missão para explorar Marte é de alto risco, diz astrônomo

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Britânico que chefiou missão fracassada Beagle 2 especula que clima entre colegas americanos no dia do lançamento deve ser tenso Concepção artística do modelo do robô Curiosity/Foto:NASA O astrônomo britânico que líderou uma missão fracassada a Marte, a Beagle 2, disse ao programa Material World da BBC Radio 4 que a nova missão americana ao Planeta Vermelho, o Mars Science Laboratory, é de altíssimo risco. Colin Pillinger, professor de Ciências Planetárias da Open University da Grã-Bretanha, comentou que nesta sexta-feira, dia marcado para o lançamento da nova missão americana, o clima entre seus colegas na Nasa deve ser de preocupação. Desde a década de 1960, dezenas de missões robóticas foram direcionadas a Marte, com o intuito de coletar informações sobre as condições do planeta e sua história, além de abrir caminho para uma possível missão tripulada. A maior parte dessas missões fracassou, levando cientistas a ponderar, brincando, sobre a existência de um grande diabo gal

Algumas Estruturas no Universo Parecem Negar o Big-Bang

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A teoria dominante do Big Bang prevê que todas as galáxias deveriam estar distribuídas nos anéis externos da força explosiva inicial de expansão. Mas em contradição a teoria padrão, antigas galáxias orbitam a Via Láctea. Existem galáxias próximas com mais de 13 bilhões de anos de vida bem como existem galáxias antigas totalmente formadas localizadas a mais de 13.1 bilhões de anos-luz de distância da Via Láctea. As galáxias movem-se na direção erra e com diferentes velocidades, com galáxias se colidindo com outras em cada direção. Pelo que é conhecido, o comprimento do universo baseado em Hubble, centenas de milhões de galáxias tem se agrupado, formando super aglomerados e uma série de grandes paredes de galáxias que estão separadas por imensos buracos de espaço vazio. Alguns desses super aglomerados alongados formam uma série de paredes, uma após a outra, com distância de 500 a 800 milhões de anos-luz entre eles, 13 grandes paredes se formaram com paredes externas e internas

Capturada pelo brilho

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Créditos da Inlustração: ESO, L. Calçada - Research Team: Sandra Savaglio (MPE) et al. A imagem acima na verdade é uma impressão artística que mostra duas galáxias distantes formadas aproximadamente 2 bilhões de anos depois do Big Bang sendo capturadas pela luz emitida pelo GRB090323, uma explosão de raios gama vista através do universo. Com o seu brilho sobressaindo o brilho da própria galáxia hospedeira e de outra galáxia próxima, o alinhamento da explosão de raios gama e das galáxias foi inferido a partir do espectro do brilho emitido pela explosão e detectado inicialmente pelo Fermi Gamma Ray Space Telescope em Março de 2009. Como observado por um dos VLTs do ESO, o espectro da explosão vai se apagando oferecendo, além disso, outro resultado surpreendente, as galáxias distantes são mais ricas em elementos pesados que o Sol, com uma abundância mais alta já vista no universo. Elementos pesados que enriqueçam as galáxias maduras no universo local, foram gerados em gerações passa

Radares dos EUA podem ter afetado sonda russa, diz especialista

Radares americanos podem ter provocado a falha da estação interplanetária russa Fobos-Grunt que ficou em órbita terrestre ao invés de seguir para Marte, disse nesta quinta-feira o tenente-general Nikolai Rodionov, ex-comandante-em-chefe do sistema de prevenção de ataques de mísseis da Rússia.   "A trajetória do Fobos-Grunt passou pela zona de cobertura de poderosos radares americanos no Alasca. Temo que a potente radiação eletromagnética dessas estações tenha afetado os equipamentos de controle da sonda interplanetária", avaliou Rodionov, citado pela agência Interfax. Ele ressaltou que a Rússia deveria se preocupar com a presença de radares americanos na Noruega e no Alasca.  Rodionov sugeriu ainda as autoridades de seu país a usarem menos componentes eletrônicos estrangeiros na fabricação de mísseis e equipamentos espaciais russos. "A qualquer momento (os fabricantes estrangeiros) poderiam enviar alguns sinais, ativar chips para deixar fora de serviço um míssil ou uma

Estudo identifica planetas com mais chances de vida extraterrestre

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O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre. Foto: BBC Brasil A lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os planetas e luas mais propensos à existência de vida extraterrestre, segundo um artigo científico publicado por pesquisadores americanos. O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os países segundo a sua semelhança com a Terra e de acordo com condições para abrigar outras formas de vida. Segundo os resultados publicados na revista acadêmica Astrobiology, a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta - ou seja, localizado fora do Sistema Solar - de cuja existência muitos astrônomos duvidam. Em seguida, no mesmo critério, veio Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro - e possivelmente cinco - planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra. Con