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Lua Vermelha Nascente

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Crédito de imagem e direitos autorais: Oshin Zakarian ( TWAN) A imagem surreal acima é uma composição de imagens registradas durante o eclipse total da Lua de 10 de Dezembro de 2011, à medida que a Lua nascia por detrás das Montanhas Zagros no Irã. Quando a Lua nasceu o eclipse total da Lua já estava em progresso. A imagem combina aproximadamente 500 imagens sucessivas feitas por mais de 1.5 horas começando no crepúsculo à medida que a Lua eclipsada continuamente surgia acima da paisagem acidentada. O disco lunar avermelhado e a coloração azul profunda do crepúsculo gerou um belo contraste embora esse contraste seja causado pelo mesmo motivo. A Lua eclipsada tem uma coloração vermelha pois a umbra da sombra da Terra é coberta com um brilho vermelho apagado. A iluminação avermelhada é a soma de todo o nascer e pôr-do-Sol que circunda toda a Terra, como visto da perspectiva da Lua (como pode ser visto na animação abaixo). Mas o nascer e o pôr-do-Sol é avermelhado pois a atmosfe

Estrela jovem se rebelando contra sua nuvem geradora

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A Wide Field Camera 3 do Hubble registrou essa imagem de uma gigantesca nuvem de gás hidrogênio iluminada por uma jovem estrela brilhante. A imagem mostra como violento podem ser os estágios finais do processo de formação de estrelas, com o jovem objeto sacudindo seu berçário estelar.  Apesar das cores celestiais dessa imagem, não tem nada de pacífico sobre a região de formação de estrela conhecida como Sh 2-106 ou S106. Uma jovem estrela diabólica, denominada de S106 IR, localiza-se no material ejetado a alta velocidade, que corrompe o gás e a poeira ao redor. A estrela tem uma massa de mais ou menos 15 vezes a massa do Sol e está na fase final de seu processo de formação. Em breve ela irá acalmar e entrar na sequência principal onde passará a fase adulta de sua vida. No momento, a S106 IR permanece mergulhada em sua nuvem natal, mas está se rebelando contra ela.  O material expelido da estrela não somente dá à nuvem a forma de uma ampulheta mas também faz o gás hidrogênio fica

Cientistas detectam supernova 11 horas após explodir

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Imagens do telescópio Hubble mostra galáxia antes e depois (dir.) da explosão de SN 2011fe. Foto: EFE A descoberta de uma supernova em uma galáxia próxima à Terra 11 horas após sua explosão permitirá aos cientistas estudar as características desses sistemas pouco conhecidos, informou nesta quarta-feira a revista Nature. A supernova SN 2011fe foi observada na galáxia Messier 101 no último mês de agosto por uma equipe de cientistas liderada por Peter Nugent, do laboratório Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. Mario Hamuy, da Universidade do Chile, explica em artigo paralelo, que esse achado permitirá investigar as particularidades das supernovas de tipo Ia, explosões estelares que constituem "uma ferramenta destacada em cosmologia, mas das quais se desconhece a natureza". Existe o consenso que são uma classe de estrelas em explosão caracterizadas pela ausência de hidrogênio (o elemento químico mais abundante no Universo), que resultam da violenta explosão de uma anã b

Uma galáxia transbordando de estrelas novas

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O telescópio de rastreio VST capta imagem de grande campo de NGC 253 © ESO (galáxia NGC 253) O telescópio de rastreio VST (sigla do inglês VLT Survey Telescope) capturou uma bonita imagem da galáxia espiral NGC 253. Esta nova fotografia é provavelmente a imagem de grande campo mais detalhada alguma vez obtida deste objeto e seus arredores. Demonstra que o VST, o mais recente telescópio instalado no Observatório do Paranal do ESO, consegue obter imagens que são, ao mesmo tempo, de campo largo e extremamente nítidas. A NGC 253 brilha a cerca de 11.5 milhões de anos-luz de distância na constelação austral do Escultor. É muitas vezes apenas chamada Galáxia do Escultor, embora se lhe dêem também outros nomes como a Galáxia da Moeda de Prata ou do Dolar de Prata. É facilmente observável através de binóculos, já que é uma das galáxias mais brilhantes no céu, depois da enorme vizinha da Via Láctea, a Galáxia de Andrómeda. Os astrónomos observaram formação estelar muito intensa esp

A umbra da Terra

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Créditos e Direitos Autorais: Wang, Letian A sombra escura e interna do planeta Terra é chamada de umbra. A umbra tem a forma de um cone que se estende no espaço e que tem uma seção circular e que pode ser facilmente vista durante um eclipse da Lua. Por exemplo, no último sábado, dia 10 de Dezembro de 2011, a Lua Cheia deslizou através da metade sul da sombra da umbra da Terra, entretendo observadores em boa parte do planeta. Na fase total do eclipse a Lua permaneceu completamente dentro da umbra por 51 minutos. Registrada em Beijing, na China, essa imagem composta acima do eclipse usa imagens sucessivas da totalidade (no centro) e das fases parciais do eclipse para conseguir delimitar a borda curva da umbra da Terra. Estrelas em segundo plano podem ser observadas durante as fases em que a Lua se encontra mais obscurecida no eclipse. O resultado desse tipo de imagem é interessante pois mostra o tamanho relativo da seção da sombra da Terra na distância da Lua bem como mostra a Lua

Abell 2052 o aglomerado de galáxias que foi agitado como vinho em uma taça

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Como se fosse vinho em uma taça, vastas nuvens de gás quente são sacudidas no Abell 2052, um aglomerado de galáxias localizado a aproximadamente 480 milhões de anos-luz de distância da Terra. Dados obtidos das emissões de raios-X e apresentados em azul do Observatório de Raios-X Chandra da NASA mostram o gás quente em seu sistema dinâmico, dados obtidos da emissão na luz visível e captados pelo Very Large Telescope mostram as galáxias. O gás quente e que brilha em raios-X tem uma temperatura média de 30 milhões de graus. Uma grande estrutura em espiral no gás quente, se espalhando por quase um milhão de anos-luz, é vista ao redor da parte de fora da imagem, envolvendo uma gigantesca galáxia elíptica no centro. Essa espiral foi criada quando um pequeno aglomerado de galáxias se chocou com um aglomerado maior que circundava a galáxia elíptica central. À medida que o aglomerado menor se aproximava, o gás quente denso do aglomerado central foi atraído pela sua gravidade. A

O Jantar de um Buraco Negro Aproxima-se a Grande Velocidade

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VLT descobre nuvem a ser despedaçada por buraco negro Simulação de nuvem de gás após a abordagem perto do buraco negro no centro da Via Láctea. Credit:ESO/MPE/Marc Schartmann Utilizando o Very Large Telescope do ESO , uma equipa de astrónomos descobriu uma nuvem de gás, com várias vezes a massa da Terra, a aproximar-se rapidamente do buraco negro situado no centro da Via Láctea. Esta é a primeira vez que uma nuvem “condenada” é observada em aproximação a um buraco negro supermassivo. Os resultados serão publicados a 5 de Janeiro de 2012 na revista Nature. No decurso de um programa a 20 anos que utiliza os telescópios do ESO para monitorizar o movimento das estrelas em torno do buraco negro supermassivo situado no centro da nossa galáxia (eso0846), uma equipa de astrónomos liderada por Reinhard Genzel (Instituto Max-Planck para a Física Extraterrestre - MPE- Garching, Alemanha), descobriu um objeto único em aproximação rápida ao buraco negro. Nos últimos sete anos, a veloc

Chuva de meteoros vai colorir o céu nesta noite

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Em condições ideais, mais de 100 meteoros multicoloridos podem ser vistos por hora riscando o céu, mas a Lua vai atrapalhar as observações neste ano Um meteoro cai no céu da Califórnia durante a chuva das Leonídeas em novembro de 2009 Quem estiver num local razoavelmente escuro e com céu limpo nesta semana poderá presenciar um interessante fenômeno astronômico. A chuva de meteoros das Gemínidas atinge sua intensidade máxima na terça e na quarta-feira. Meteoros vindo da constelação de Gêmeos vão riscar o céu em direção à Terra. Essa chuva de meteoros, que acontece anualmente entre 7 e 17 de dezembro, vem sendo observada há mais de 500 anos. Ela tem se intensificado ultimamente. Nos horários de maior intensidade, os astrônomos já contaram até 160 estrelas cadentes entrando por hora na atmosfera terrestre, produzindo traços luminosos no céu. Não há risco de os meteoros caírem na Terra. Tipicamente, eles têm apenas alguns milímetros de diâmetro e se desintegram ao entrar na alta

A medida da temperatura de estrelas achatadas

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© IAA (estrelas com diversos graus de achatamento nos polos)   A maioria das estrelas, devido à rotação e sua natureza gasosa, mostram um achatamento nos polos. Mas algumas giram em velocidades próximas à da ruptura - uma velocidade limite que, se superada, provocaria a ruptura da estrela - fazendo com que seja de forma claramente ovalada (que também pode ocorrer em estrelas binárias devido à atração mútua). Para determinar a temperatura destas estrelas distorcidas é usado teorema de von Zeipel, que apesar de seu uso difundido por quase um século, nunca foi livre de debate. Agora, Antonio Claret, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia (IAA-CSIC), mostrou que esse teorema mostra desvios graves e devem ser incluídos em um modelo mais amplo. Em 1924, o astrofísico Hugo von Edvard Zeipel sueco demonstrou teoricamente que, para estrelas achatadas quentes - com temperaturas superiores a 8.000ºC - a temperatura é proporcional à gravidade local. E introduziu o conceito de "esc

Eclipse Total da Lua de 10 de Dezembro de 2011 Sobre Um Templo Budista na Índia

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Créditos: Chander Devgun (SPACE) A nossa Lua se coloriu de vermelho na última semana, mais precisamente no último sábado, e a razão disso foi um eclipse total da Lua que aconteceu no dia 10 de Dezembro de 2011. A imagem digitalmente sobreposta, mostrada acima registrou a Lua muitas vezes durante o eclipse, desde antes da Lua entrar na sombra da Terra até depois que ela saiu. A sequência de imagens foi registrada sobre o Templo Budista de Shanti Stupa perto do centro de Nova Deli na Índia, onde o eclipse da Lua não foi completamente total, mas chegou bem perto de ser. A tinta vermelha que tingiu a Lua eclipsada foi criada pela luz do Sol passando pela atmosfera da Terra, quando ela passa pela atmosfera da Terra, a cor azul é espalhada e por isso o motivo do céu ser azul, mas a luz vermelha é transmitida e refratada antes dela ser refletida de volta na Lua. As diferentes nuvens no céu no momento do eclipse e a quantidade de partículas suspensas na atmosfera, por exemplo, poeira vul