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A Galáxia NGC 6946 De Frente Para Nós

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Composição da Imagem - Subaru Telescope ( NAOJ ) and Robert Gendler; Processing - Robert Gendler Da nossa posição na Via Láctea, nós observamos a galáxia NGC 6946 de frente. A grande e bela galáxia espiral está localizada a apenas 10 milhões de anos-luz de distância, além do véu de poeira e estrelas de primeiro plano no alto e distante constelação de Cepheus. A partir do centro e caminhando em direção a sua extremidade, as cores da galáxia mudam desde um brilho amarelado gerado pelas estrelas antigas no seu centro passando por uma coloração azul causada pelos jovens aglomerados estelares e atingindo uma coloração avermelhada gerada pelas regiões de formação de estrelas ao longo dos braços espirais fragmentados. A NGC 6946 também é brilhante na luz infravermelha e rica em gás e poeira, exibindo uma alta taxa de nascimento e morte de estrelas. De fato, desde o início do século 20 no mínimo nove supernovas, a morte explosiva de estrelas massivas, foram descoberta

Programa cria "imagens científicas" de exoplanetas

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À esquerda, um planeta gelado com a dimensão de Marte. À direita, um joviano quente, um planeta do tamanho de Júpiter orbitando muito próximo à sua estrela. [Imagem: Abel Mendez/PHL/UPRA] Realismo científico A equipe do astrobiólogo Abel Mendez, da Universidade de Porto Rico, está desenvolvendo um software que pode recriar imagens em 3D de outros planetas, com realismo fotográfico. Usando dados científicos obtidos por telescópios e radiotelescópios, o programa constrói uma imagem dos chamados exoplanetas , ou planetas extrassolares, que orbitam uma estrela que não seja o Sol. Planetas girando em torno de uma estrela compõem um sistema planetário. Apenas o nosso sistema planetário específico é conhecido como Sistema Solar. Devido às técnicas de observação, os planetas extrassolares praticamente não podem ser vistos diretamente, embora haja pelo menos uma exceção até agora:  Um exoplaneta habitável ao redor de uma estrela anã vermelha. [Imagem: Abel Mendez/PHL/UPRA]

Cratera lunar gigante é revelada em fotos muito próximas

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Imagens incríveis de uma cratera gigante da lua foram capturadas recentemente por um satélite da NASA. Em novembro de 2011, a espaçonave LRO passou por cima da cratera Aristarchus, que se estende por 40 quilômetros e tem mais de 3,5 quilômetros de profundidade, mas as fotos só foram liberadas em 25 de dezembro. A enorme cratera, que é também muito refletora, é facilmente visível a olho nu. Mas os detalhes revelados nas fotos são especiais, decorrentes de um voo muito baixo da LRO. “A espaçonave estava apenas 26 quilômetros acima da superfície da lua, o que é duas vezes mais baixo do que o normal”, afirma Mark Robinson, principal responsável pela nave. “Para você ter um senso de escala, essa altitude é apenas duas vezes maior do que os jatos comerciais voam na Terra”. Os cientistas pensam que a cratera se formou recentemente, em termos geológicos, quando um cometa ou asteroide bateu na lua, cavando um buraco na superfície. A NASA lançou a LRO em 2009, em uma missão de ma

Mistério: rara estrela giratória revela contradição no universo

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Astrônomos descobriram uma curiosa estrela giratória que parece ser mais velha do que a explosão que deu origem a ela. Essa estrela em rotação é um pulsar e tem um núcleo superdenso de uma estrela de grande massa que se transformou em uma supernova.  Esse pulsar, conhecido como SXP 1062, está girando muito lentamente, o que sugere uma idade avançada. Mas o pulsar não é tão antigo quanto parece, porque a estrela provavelmente explodiu menos de 40 mil anos atrás, de acordo com os pesquisadores. Pulsares são criados após explosões de supernovas, quando restos de uma estrela que entrou em colapso se tornam tão densos que prótons e elétrons se ligam formando uma estrela de nêutrons.  Devido à conservação de momento angular, as recém-formadas estrelas de tamanho extremamente pequeno giram muito rápido.   Elas são chamadas de pulsares porque essa rotação faz com que a luz apareça pulsando em intervalos regulares. Astrônomos se sentem com sorte por ter detectado a SXP 1062. “Não são muit

Terra se aproxima mais do sol em janeiro

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Se o sol lhe parece um pouco mais intenso que o normal ultimamente, você não está vendo coisas. A Terra acabou de fazer sua maior aproximação da nossa estrela no ano. O marco orbital é conhecido como “periélio”, o momento em que a distância entre a Terra e o sol é a menor possível. O evento ocorre todos os anos no início de janeiro, e em 2012 realizou-se quarta-feira, 4 de janeiro. Em média, a Terra orbita o sol a uma distância de cerca de 150 milhões de quilômetros. Esta distância é conhecida como uma unidade astronômica (UA), e serve como critério para saber as distâncias de outros planetas em nosso sistema solar. Marte, por exemplo, está a cerca de 1,5 UA do sol, enquanto Júpiter está a cerca de 5,2 UA da nossa estrela. Mas como outros planetas em nosso sistema solar, a órbita da Terra não é um círculo perfeito. Em vez disso, é ligeiramente elíptica (ou oval), o que significa que tem um ponto mais próximo do sol (periélio) e um ponto mais distante (afélio). Durante o periéli

A Galáxia de Explosão de Estrelas IC 10

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Créditos da Imagem:  Dietmar Hager , Torsten Grossmann   Escondida atrás da poeira e das estrelas localizadas perto do plano da Via Láctea, a IC 10 é uma galáxia localizada a “apenas” 2.3 milhões de anos-luz de distância. Mesmo tendo boa parte de sua luz apagada pela intervenção da poeira, essa galáxia anã irregular ainda mostra de forma vigorosa regiões de formação de estrelas que emitem um brilho avermelhado revelador e que pode claramente ser visto nessa colorida paisagem celeste. De fato, como sendo também parte do nosso Grupo Local de Galáxias, a IC 10 é a galáxia de explosão de estrelas conhecida, mais próxima de nós. Comparada com outras galáxias do Grupo Local , a IC 10 tem uma grande população de estrelas recém formadas que são massivas e intrinsicamente muito brilhantes, incluindo um luminoso sistema binário de estrelas em raios-X que acredita-se contenha um buraco negro (leia o artigo abaixo). Localizada dentro dos limites da constelação do norte Cassiopeia, a IC 10

O Núcleo Rosa e Esfumaçado da Nebulosa Ômega

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A nova imagem da Nebulosa Ômega , obtida pelo Very Large Telescope do ESO (VLT) é uma das imagens mais nítidas deste objeto, captada a partir do solo. A imagem mostra as regiões centrais rosadas e esfumaçadas desta famosa maternidade de estrelas e revela com um detalhe extraordinário a paisagem cósmica composta por nuvens de gás, poeira e estrelas recém-nascidas. O gás colorido e a poeira escura da Nebulosa Ômega servem de matéria prima na criação da próxima geração de estrelas.  Nesta região particular da nebulosa, as estrelas mais jovens – brilhando de forma ofuscante em tons branco-azulados – iluminam todo o conjunto. As zonas de poeira da nebulosa, semelhantes a brumas, contrastam visivelmente com o gás brilhante. As cores vermelhas dominantes têm origem no hidrogênio, que brilha sob a influência da intensa radiação ultravioleta emitida pelas estrelas quentes jovens. A Nebulosa Ômega tem muitos nomes, dependentes de quem a observou, quando e do que julgou ter visto. Entre ess

Exoplanetas ao redor da estrela HR 4796A

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© NAOJ (anel de poeira ao redor da estrela HR 4796A) Uma equipe de astrônomos do Projeto SEEDS – Strategic Exploration of Exoplanets and Discs by Subaru – realizado pelo telescópio japonês Subaru, localizado no Havaí, descobriu a possível presença de vários exoplanetas dentro do anel de poeira da estrela HR 4796 A. A jovem estrela de apenas 8 milhões de anos é parte de um sistema estelar binário composto por uma estrela branca da sequência principal e uma anã vermelha, localizada a cerca de 220 ​​anos luz do Sol na constelação de Centaurus . A HR 4796 A é cerca de duas vezes mais massiva e vinte vezes mais luminosa que o Sol. Embora o Telescópio Espacial Hubble tenha levado outro grupo de astrônomos a suspeitar da presença de exoplanetas, esta imagem do Telescópio Subaru acaba de confirmar a presença. O programa de pesquisa SEMENTES é uma colaboração internacional de cinco anos iniciado em 2009 e liderada pelo astrônomo japonês Motohide Tamura do Observatório Astronômico Nacio

Sondas da Nasa chegam à Lua no ano-novo e vão analisar lado oculto

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Missão de estudo do satélite começará em março e deve durar 82 dias. Cientistas querem saber por que lado que não vemos é diferente do visível. Desenho simula sondas 'gêmeas' da Nasa que vão analisar o lado oculto da Lua (Foto: NASA/JPL-Caltech) As duas sondas de prospecção espacial da missão Grail (Recuperação da Gravidade e Laboratório Interior, na sigla em inglês) vão frear sua trajetória e chegar no ano-novo à órbita da Lua, de onde devem explorar o interior do satélite, informou nesta quarta-feira (28) a agência espacial americana (Nasa).  "Embora, desde a década de 1970, tenhamos enviado mais de uma centena de missões à Lua, inclusive duas nas quais os astronautas caminharam sobre a superfície, a verdade é que há muitas coisas que não sabemos sobre o nosso satélite", disse em coletiva de imprensa a pesquisadora-chefe do programa Grail, Maria Zuber, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As duas sondas estão viajando rumo à Lua desde o

O Jantar do Buraco Negro no Centro da Via Láctea

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Créditos da Ilustração: ESO/MPE/Marc Schartmann O buraco negro monstruoso localizado no centro da Via Láctea está se alimentando. Observações recentes feitas com o Very Large Telescope indicam que uma nuvem de gás irá se arriscar passando bem perto do buraco negro supermassivo no centro galáctico. A nuvem de gás está sendo corrompida, esticada, aquecida e parte dela espera-se que caia em direção ao buraco negro nos próximos dois anos. A imagem acima é uma ilustração que tenta mostrar o que sobra da bolha após ela passar pelo buraco negro mostrado em vermelho e amarelo, arqueando em direção oposta à sua morte gravitacional à direita. A órbita da nuvem é mostrada em vermelho, enquanto que as órbitas das estrelas centrais são mostradas em azul. Estima-se que essa nebulosa tenha algumas vezes a massa da Terra, enquanto que o buraco negro central, que acredita-se tenha correspondência com a fonte de rádio Sagittarius A* contenha em torno de quatro milhões de vezes a massa do Sol. Uma