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Seca de 600 milhões de anos pode ter eliminado vida em Marte

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Solo congelado em Marte; estudo atual contradiz os anteriores, que defendem a existência de bactérias adormecidas. Cientistas disseram que a vida nas primeiras camadas do solo marciano pode não existir em um novo estudo, já publicado no jornal "Geophysical Research Letters". Ela teria sido eliminada ao longo de uma superseca com cerca de 600 milhões de anos e só poderia ser encontrada em regiões bem mais profundas do planeta. A afirmação é baseada na análise de uma amostra coletada durante a missão Phoenix, em 2008. Durante três anos, os pesquisadores do Imperial College London estudaram as partículas da terra para determinar se o planeta era ou não habitável. Elas indicaram que o solo marciano se formou em condições áridas, da mesma forma que a Lua, o que dificultaria a sobrevivência de algum tipo de vida. Mais: apesar de estar originalmente em uma região gelada ao norte de Marte, a terra, segundo pesquisas prévias, também cobriria o restante do astro. Ou seja, a mesma

Astrônomo anuncia descoberta

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Contagem de satélites naturais do planeta sobe para 66. Dupla tem menos de 1 quilômetro de extensão cada. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar e conta com 66 satélites naturais. (Foto: Nasa) Duas novas luas ao redor de Júpiter foram detectadas por instrumentos na Terra, aumentando para 66 o número de satélites naturais do maior planeta do Sistema Solar. As informações são do site da revista "National Geographic". A descoberta foi anunciada nesta semana pelo astrônomo Scott Sheppard, do Instituto Carnegie para Ciência em Washington, nos Estados Unidos, a uma central de telegramas sobre astronomia mantida pela União Astronômica Internacional. Os dois novos astros receberam os nomes de S/2011 J1 e S/2011 J2. A dupla foi vista pela primeira vez em 27 de setembro de 2011, no Observatório de Las Campanas, no Chile, com o telescópio Magalhães. Ao contrário das primeiras luas do planeta, descobertas pelo astrônomo Galileu Galilei há mais de 400 anos e visíveis com pequ

Velho terreno repleto de crateras na Região Equatorial do Asteroide Vesta

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Crédito de imagem: PM DLR/IDA da NASA JPL-Caltech/UCLA/ A  imagem acima do asteroide Vesta feita com a câmera de enquadramento da sonda Dawn da NASA mostra um velho terreno repleto de crateras localizado na parte equatorial do asteroide. Muitas dessas crateras têm a aparência altamente degradada, com anéis arredondados. Existe uma grande cratera perto da parte central superior da imagem, que tem um anel degradado que somente é visível como uma depressão rasa. Existem três outras crateras menores, mais novas localizadas ao longo do anel dessa cratera. Diferente de muitas áreas da superfície do Vesta, poucas dessas crateras possuem material brilhante ou escuro exposto. Contudo, existem muitas ondulações cruzando muitas dessas crateras. Essas ondulações estão orientadas em duas direções diagonais diferentes através da imagem. A imagem acima mostra um local no Quadrante Numisia do Vesta e o centro da imagem está localizado nas coordenadas 0.4 graus de latitude norte e 255.1 graus de

O Interior da Cratera Thales na Lua

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  Muitas crateras de idade Coperniciana e Eratosteciana na Lua possuem substanciais depósitos de material derretido por impacto tanto dentro como ao seu redor. Como muitas outras crateras na Lua, a cratera Thales localizada na coordenadas 61.732 graus de latitude norte e 50.284 graus de longitude leste, com aproximadamente 31 quilômetros de diâmetro é impressionante devido a diversidade de feições geológicas observadas nas imagens obtidas pelas câmeras NAC e WAC da sonda LROC. Na abertura principal desse post, um fluxo canalizado de material derretido por impacto segue em direção ao interior da cratera desde o alto da parede da mesma. O contato onde o interior da cratera e a parede se encontram é menos distinto, mas a mudança do material derretido por impacto canalizado para um material derretido por impacto fraturado mostra de forma representativa essa divisa. A morfologia desse material derretido por impacto na cratera Thales é excepcional. É bem provável que os canais de m

Satélite alemão quase que caiu em Pequim

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O telescópio espacial alemão Rosat, com mais de duas toneladas, que caiu em outubro passado no Golfo de Bengala - 20 anos depois de ter sido lançado em órbita - poderia ter caído em Pequim se tivesse apenas mais 7 minutos no ar, revelam agora os cálculos dos peritos. Foi um dia de orgulho para a ciência alemã quando no dia 1 de julho de 1990, o telescópio espacial foi lançado em órbita a partir do cabo Canaveral. Elaborado com a tecnologia mais moderna disponível naquela época, pesava 2,5 toneladas e tinha um comprimento de 8,9 metros, uma altura de 4,5 e uma largura de 2,2. O Rosat foi concebido para observar a radiação raio-X no universo, emitida por estrelas, galáxias e os mais diversos objectos, posicionado a mais de 500 quilómetros acima da superfície terrestre. O Rosat não decepcionou. O satélite, que só estava previsto trabalhar durante 18 meses, continuou a recolher dados durante quase nove anos. A informação obtida pelo telescópio entrou em 8000 artigos publicados ao longo

Olhando Dentro da Nebulosa da Águia

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Créditos:Far-infrared: ESA/Herschel/PACS/SPIRE/Hill, Motte, HOBYS Key Programme Consortium;X-ray: ESA/XMM-Newton/EPIC/XMM-Newton-SOC/Boulanger Em 1995 , a agora famosa foto feita pelo Hubble e mostrada abaixo apresentava os chamados Pilares da Criação, colunas de gás frio e poeira de formação de estrelas com anos-luz de comprimento e localizadas na M16, a Nebulosa da Águia. A imagem acima, feita em cores falsas revisita esse berçário estelar próximo com dados de imagens obtidos pelo Observatório Espacial Herschel e pelo Telescópio Espacial XMM Newton. Os detectores de infravermelho distante do Herschel registraram a emissão direta da poeira fria emitida pela região, incluindo os famosos pilares e outras estruturas localizadas perto do centro da imagem. Em direção ao outro extremo do espectro eletromagnético, a visão de raios-X do telescópio espacial XMM-Newton revela estrelas quentes e massivas mergulhadas em aglomerados estelares da nebulosa. Escondida da visão óptica do Hubble,

Imagem Clássica de Uma Galaxia Espiral Barrada

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA fez uma imagem da galáxia espiral barrada NGC 1073, que pode ser encontrada na constelação de Cetus, ou O Monstro do Mar. A nossa própria galáxia, ou seja, a Via Láctea é uma espiral barrada similar, e o estudo de galáxias como a NGC 1073 ajudará os astrônomos a aprenderem mais sobre a nossa casa celeste. A maior parte das galáxias espirais no universo tem uma estrutura de barra em seu centro, e a imagem do Hubble da NGC 1073 oferece uma visão particularmente clara de uma dessas estruturas. Acredita-se que as barras preenchidas com estrelas das galáxias emergem à medida que ondas de densidade gravitacional afunilam o gás em direção ao centro da galáxia, suprindo de material para a criação de novas estrelas. O transporte de gás pode também alimentar os buracos negros supermassivos que habitam o centro de quase todas as galáxias. Alguns astrônomos têm sugerido que a formação de uma estrutura central como uma barra pod

Telescópio Hubble capta galáxia mais brilhante conhecida

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A reconstrução mostra as regiões brilhantes onde se formam as estrelas, muito mais iluminadas que qualquer região de estrelas jovens na Via Láctea.Foto: Nasa/ESA O Telescópio espacial Hubble obteve imagens sem precedentes da galáxia mais brilhante descoberta até agora, graças a um fenômeno conhecido como lente gravitacional. Uma lente gravitacional ocorre quando a gravidade de um objeto gigantesco, como um buraco negro ou um conjunto de galáxias, causa uma distorção no espaço-tempo. A luz procedente de objetos mais distantes e brilhantes se reflete e aumenta quando passa por essa região distorcida pela gravidade. A Nasa (a agência espacial americana) informou que "esta observação proporciona uma oportunidade única para o estudo das propriedades físicas de uma galáxia que formava, de maneira vigorosa, estrelas quando o universo tinha apenas um terço de sua idade atual".  Jane Rigby e sua equipe de astrônomos no Centro Goddard - da Nasa -, em Greenbelt, Maryland, aponta

Rastro das Estrelas no Céu do Observatório de La Silla

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Créditos e Direitos Autorais: Alexandre Santerne (Laboratoire d'Astrophysique de Marseille / Observatoire de Haute Provence) Fixe sua câmera num tripé, aponte-a para o céu e dispare, com um determinado tempo de exposição você conseguirá registrar os graciosos rastros deixados pelas estrelas no céu à medida que a Terra gira em torno de seu eixo. Se o seu tripé e a sua câmera estiverem no Observatório de La Silla do ESO, no topo das montanhas do deserto de Atacama no Chile, os rastros deixados pelas estrelas na sua câmera parecerão com a imagem mostrada acima. Essa imagem foi feita com um tempo de exposição de 4 horas durante a noite do dia 24 de Janeiro de 2012, na verdade, a imagem acima é composta de 250 imagens consecutivas de 1 minuto de exposição cada uma, com a câmera apontada para o norte. O Polo Celeste Norte, que fica no centro dos arcos gerados pelos rastros das estrelas está abaixo do horizonte, quando observado do hemisfério sul. O que se pode ver do Chile é o Polo

Cientistas descobrem quarto exoplaneta potencialmente habitável

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O recém-descoberto planeta é aqui visto nesta impressão de artista, que mostra a estrela-mãe como parte de um sistema triplo.Crédito: Guillem Anglada-Escudé, Instituto Carnegie Uma equipe internacional de cientistas descobriu uma super-Terra potencialmente habitável em órbita de uma estrela próxima. Com um período orbital de aproximadamente 28 dias e uma massa mínima 4,5 vezes a da Terra, o planeta orbita dentro da "zona habitável" da estrela, onde as temperaturas não são demasiado quentes nem demasiado frias para existir água líquida à superfície. Os investigadores descobriram evidências de pelo menos um e possivelmente outros dois ou três planetas adicionais em torno da estrela, que se situa a 22 anos-luz da Terra. A equipa inclui astrónomos da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, EUA (UCSC), e foi liderada por Guillem Anglada-Escudé e Paul Butler do Instituto Carnegie para a Ciência. O seu trabalho será publicado na revista Astrophysical Journal Letters e ta