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Remanescente de Supernova G350.1-0.3

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Créditos da Imagem: X-ray: NASA/CXC/SAO/I. Lovchinsky et al; IR: NASA/JPL-Caltech Pistas vitais sobre o devastador fim da vida de estrelas massivas podem ser encontradas estudando a consequência de suas explosões. Nesses mais de doze anos de operações científicas, o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, tem estudado muitos dessas partes remanescentes da explosão de supernovas espalhadas através da galáxia. O último, ou seja, mais recente exemplo dessa importante investigação é uma nova imagem feita pelo Chandra da parte remanescente da supernova conhecida como G350.1-0.3. Esse campo de detritos estelares está localizado a aproximadamente 14700 anos-luz de distância da Terra, na direção do centro da Via Láctea. Evidências encontradas pelo Chandra e pelo telescópio XMM-Newton da ESA sugerem que um objeto compacto dentro do G350.1+0.3 pode ser o núcleo denso da estrela que explodiu. A posição dessa provável estrela de nêutrons, é bem distante do centro da emissão de raios-X. Se a

Novo estudo explica luzes de buraco negro no centro da Via Láctea

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Pesquisa sugere que nuvem de asteroides cause o fenômeno. Imagens são de observatório em raios X da Nasa. Buraco negro Sagitário A*, no centro da Via Láctea (Foto: NASA/CXC/MIT/F. Baganoff, R. Shcherbakov et al. ) Uma pesquisa publicada pela revista “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society” traz uma explicação para um fenômeno que acontece no centro da Via Láctea. Lá fica um buraco negro supermassivo chamado Sagitário A*. A região é estudada pelo Observatório Chandra de Raios X, da Nasa, e pelo Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), que faz observações em infravermelho. Há anos, os cientistas percebem a liberação de luzes em raios X a partir do buraco negro, mas nunca souberam explicar por que isso acontece. O novo estudo sugere que, em volta de Sagitário A*, existe uma nuvem com trilhões de asteróides e cometas que se desprenderam de suas estrelas mães. Quando um desses corpos celestes passa perto – cerca de 150 milhões de quilômetros, mesma distância ent

Planetas com dois sóis são comuns

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Planetas circumbinários têm dois sóis e, devido ao movimento orbital das estrelas, a quantidade de energia que o planeta recebe varia muito. [Imagem: Lynette Cook] Circumbinários Ao mesmo tempo que descobriram que há mais planetas que estrelas na Via Láctea, astrônomos também verificaram que um tipo incomum de sistema planetário não é assim tão raro. Em Setembro do ano passado, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um planeta orbitando duas estrelas, como o planeta Tatooine, da saga Guerra nas Estrelas. Agora, usando o mesmo telescópio, uma equipe liderada por William Welsh, da Universidade de San Diego, descobriu dois novos planetas circumbinários - que orbitam duas estrelas. Segundo eles, isto mostra que planetas com dois sóis devem ser comuns, com muitos milhões existentes em nossa galáxia. Planetas com dois sóis Os dois novos planetas, chamados Kepler-34b e Kepler-35b, são ambos planetas gasosos do tamanho d

Satéite Encélado Iluminado Por Saturno

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Crédito de imagem: Equipe da imagem latente de Cassini, SSI, JPL, ESA, NASA; Composição da cor: Gordan Ugarkovic Essa lua está sendo iluminada pela luz refletida de seu planeta. Especificamente, uma grande porção de Encélado, mostrado acima, está sendo iluminado primariamente pela luz do Sol refletida por Saturno. O resultado é que a lua que normalmente tem uma tonalidade branca como a neve aparece na cor dourada do topo das nuvens de Saturno. Como grande parte da iluminação vem da esquerda da imagem, um labirinto de cadeias gera notáveis sombra se formam na parte direita da imagem, enquanto que o cânion com um quilômetro de profundidade, o Labtayt Sulci é visível abaixo. A parte fina brilhante e crescente de Encélado, na parte mais a direita da imagem é a única parte de Encélado diretamente iluminada pelo Sol. A imagem acima foi feita em 2011, enquanto a sonda Cassini realizava sua passagem sobre a lua. Uma olhada com mais cuidado na imagem acima revela na parte inferior de Encé

O sinal para o Bóson de Higgs ganha força

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Últimas análises do Large Hadron Collider reforçam a ideia da existência da partícula, mas não há novidades Essa semana, os dois principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas mais potente do mundo, apresentaram os resultados das últimas análises. Os novos artigos corroboram o anúncio de dezembro, do possível sinal do Higgs, mas não nos animemos muito. Primeiro, não há dados novos: o LHC cessou a colisão de prótons em novembro e estes últimos resultados são apenas revisões de etapas anteriores. No caso do Compact Muon Solenoid (CMS), físicos foram capazes de observar outro tipo possível de decomposição do Higgs, permitindo a ampliação do sinal de 2,5σ para 3,1σ. Tomados em conjunto com os dados de outro detector, o Atlas, o sinal global do Higgs, não oficialmente, se encontra em cerca de 4,3σ. Em outras palavras, se acreditarmos nas estatísticas, então esse sinal tem quase 99,996 % de chance de estar certo. Após o reinício do LHC, em abril des

Astrônomos usam a sonda Kepler para procurar exoluas

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Talvez existam satélites do tamanho da Terra orbitando exoplanetas O nascer da Lua: concepção artística de um exoplaneta hospedando luas menores. Astrônomos descobriram um tesouro: mais de 700 exoplanetas em órbita ao redor de estrelas distantes e possibilidade de outros milhares. Agora, naturalmente, eles começam a se perguntar: que luas podem orbitar esses planetas?  É uma pergunta lógica. Os satélites naturais da maioria dos planetas em nosso sistema são bastante grandes e em alguns sistemas planetários, as luas de um planeta extrassolar podem oferecer condições favoráveis à vida extraterrestre.  Para obter respostas, uma equipe de astrônomos estuda dados disponíveis ao público da Kepler, a sonda da Nasa prolífica em encontrar exoplanetas, na esperança de detectar um sinal fraco da primeira exolua conhecida. Leia a matéria completa em: http://www2.uol.com.br

Imagem detalhada revela 'segredos' da Nebulosa Carina

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A imagem mais detalhada já obtida da Nebulosa de Carina foi divulgada nesta quarta-feira.Foto: ESO/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) conseguiu captar a imagem no infravermelho mais detalhada conseguida até agora da Nebulosa Carina , um berçário de estrelas. A imagem, divulgada nesta quarta-feira, foi conseguida por meio do Very Large Telescope (VLT). Muitas estruturas que estavam escondidas e espalhadas pela paisagem celeste de gás, poeira e estrelas jovens, são agora visíveis. Esta é uma das imagens mais extraordinárias obtidas pelo VLT, de acordo com o observatório. A Nebulosa Carina situa-se a cerca de 7,5 mil anos-luz de distância da Terra na constelação Carina. Esta nuvem de gás e poeira brilhante é uma das incubadoras de estrelas de grande massa mais próximas da Terra, incluindo várias das estrelas mais brilhantes e de maior massa que se conhecem. Uma delas, a misteriosa e altamente instável Eta Carinae, foi a segunda estrela mais bri

Planeta Terra está perdendo massa a cada dia

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A Terra está perdendo 50 mil toneladas de massa a cada ano, mesmo que 40 mil toneladas de poeira espacial caiam na superfície terrestre no mesmo período. Mas porque estamos perdendo tanto peso? Aqui vão os cálculos de Chris Smith e do físico Dave Ansel: Peso adquirido A Terra ganha cerca de 40 mil toneladas de poeira por ano, que são restos da formação do sistema solar. Esses resquícios são atraídos pela gravidade e se tornam parte da matéria do nosso planeta. Na verdade, a Terra é feita disso. De acordo com a NASA, a Terra ganha cerca de 160 toneladas de matéria a cada ano por causa do aumento da temperatura global. Se nós adicionamos energia a esse sistema, a massa sobe mais. Efeito nulo Você pode deduzir que a quantidade de pessoas e construções não altera em nada a massa do nosso planeta. Os humanos e aparatos são feitos com a matéria que está no planeta. Ela só está sendo transformada.  A maioria dos foguetes e satélites que mandamos para a órbita da Terra eve

Radar da Mars Express proporciona fortes evidências de oceano antigo

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Novos resultados do radar MARSIS da Mars Express forneceram evidências fortes para um oceano no passado de Marte. O radar detectou sedimentos reminiscentes de um chão de oceano dentro de linhas costeiras, previamente identificadas, no Planeta Vermelho. O oceano teria coberto as planícies norte há milhares de milhões de anos atrás.Crédito: ESA, C. Carreau A sonda Mars Express da ESA retornou fortes evidências de que um oceano já cobriu parte de Marte. Através de radar, detectou sedimentos reminiscentes do fundo de um oceano dentro dos limites de antigas linhas costeiras, previamente identificadas, em Marte. O radar MARSIS foi ligado em 2005 e tem recolhido dados desde aí. Jérémie Mouginot, do IPAG (Institut de Planétologie et d'Astrophysique de Grenoble) e da Universidade da Califórnia, em Irvine, EUA, e seus colegas, analisaram mais de dois anos de dados e descobriram que as planícies norte estão cobertas por material pouco denso.  Interpretamos estes dados como depósitos

O Cinturão de Vênus sobre Mercedes, Argentina

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Crédito de imagem e direitos autorais: Luis Argerich Embora você com certeza já tenha visto esse fenômeno, pode ser que você não tenha notado. Durante um crepúsculo sem nuvens, um pouco antes do nascer ou do pôr-do-Sol, parte da atmosfera acima do horizonte aparece um pouco colorida de rosa ou laranja. Chamado de Cinturão de Vênus essa banda entre o céu escuro na parte da noite e o céu azul já no dia pode ser vista em qualquer direção incluindo a direção oposta ao Sol. Acima dessa faixa, o céu azul está com a luz do Sol normalmente refletida pela atmosfera. No cinturão de Vênus, contudo a atmosfera reflete a luz do Sol se pondo ou nascendo por isso ela se apresenta mais avermelhada. Abaixo do cinturão de Vênus, a atmosfera aparece mais escura pelo fato de nenhuma luz do Sol chegar até ela. O Cinturão de Vênus pode ser visto de qualquer local que tenha um horizonte claro. A foto acima foi feita no mês de Janeiro de 2012 na região de Mercedes na Argentina, uma vista panorâmica cont