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Messenger Fornece Novos Dados Sobre Mercúrio

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Impressão de artista da sonda MESSENGER em órbita de Mercúrio.Crédito: NASA/JHU/APL   Desde que entrou em órbita de Mercúrio há pouco mais de um ano atrás, a sonda MESSENGER da NASA capturou quase 100.000 imagens e enviou dados que revelaram novas informações acerca do planeta, incluindo a sua topografia, a estrutura do seu núcleo e áreas de sombra permanente nos pólos que contêm depósitos misteriosos. Os achados mais recentes foram anunciados em dois artigos científicos publicados na revista online Science Express, e em 57 artigos apresentados a semana passada na 43.ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária no estado americano do Texas. Um núcleo surpreendente - Os instrumentos de rádio da MESSENGER permitiram à equipe científica desenvolver o primeiro modelo preciso do campo gravítico de Mercúrio que, quando combinado com dados topográficos e com o estado da rotação do planeta, fornecem dados acerca da estrutura interna do planeta, a espessura da sua crosta, o tamanho e

Telescópio Gigante Magalhães deve ficar pronto em 2020

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Nesta última sexta, iniciaram os trabalhos de preparação do terreno onde o GMT será instalado, nas montanhas chilenas; aparelho terá área de luz 4,54 vezes maior à de qualquer outro Representação do telescópio GMT, que será um dos mais potentes do mundo Com a detonação de uma carga de explosivos no topo da montanha Las Campanas, no norte do Chile, foram iniciados nesta última sexta, 23, os trabalhos de preparação do terreno onde será instalado o Telescópio Gigante Magalhães, informou a Embaixada dos Estados Unidos em Santiago. Às 12h59 locais (mesmo horário de Brasília), destacadas personalidades políticas e científicas do Chile e dos Estados Unidos presenciaram a explosão que simboliza o primeiro passo para o início deste instrumento astronômico que, na próxima década, se transformará na terceira maior lente do mundo. O Telescópio Gigante Magalhães (GMT, na sigla em inglês), que está sendo construído na Universidade do Arizona (EUA), terá 25 metros de diâmetro, com uma área de

11 estranhas partículas da física

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Das mais impressionantes pesquisas sobre o universo, nos últimos tempos, quase todas têm participação de alguma partícula ainda não conhecida pela física, teorizada recentente. Até o Modelo Padrão da Física (teoria criada em 1973 que prevê a existência de partículas como o quark, neutrinos e antineutrinos) já está sendo revisado em vários pontos para incluir novas descobertas. Para o estudo de questões físicas complicadas, tais como antimatéria, matéria escura e gravitação, os cientistas estão “criando” novas partículas, em um catálogo de constante atualização. Elas seriam satisfatórias para resolver vários problemas da física moderna, mas infelizmente a existência de nenhuma delas foi comprovada na prática. Conheça onze destas partículas: 11 – Stringbal - lA teoria das cordas prevê que as partículas quânticas, como elétrons e quarks, estão dispostas no universo vibrando como cordas de energia. Esta linha de pensamento, que não vê a partícula como um agente estático sem dimens

Hubble espia a galáxia UFO

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O telescópio espacial Hubble registrou uma imagem da Galáxia UFO. A galáxia UFO, a NGC 2683, é uma galáxia espiral que é observada desde a Terra quase que completamente de lado, dando a ela uma forma clássica das naves alienígenas vistas em filmes. E esse é o motivo mais do que justificável para os astrônomos terem dado a ela esse interessante apelido. Enquanto galáxias que estão de frente para nós e que são fotografadas pelo Hubble nos dão uma visão detalhada da sua estrutura, uma imagem de uma galáxia de lado como essa tem suas particularidades. Por exemplo, esse tipo de imagem fornece a grande oportunidade de observar as delicadas linhas de poeira dos braços espirais que têm suas silhuetas projetadas contra o núcleo dourado da galáxia. Talvez de forma surpreendente, imagens de galáxias que se apresentam de lado como essa não impedem de deduzir suas estruturas. Estudos das propriedades da luz vinda da NGC 2683 sugerem que essa é uma galáxia espiral barrada mesmo que o ângulo de v

Buracos negros famintos comem dois pratos de uma vez

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Quase todas as galáxias conhecidas no universo abrigam em seu centro um buraco negro supermaciço. Eles têm aumentado sua massa, já milhões de vezes superior à do sol, desde o Big Bang. Mas como eles conseguem acumular tanta matéria? Em um modelo simples de buraco negro, o modo de expandir a massa seria atraindo gás através de suas bordas. Este gás formaria, naturalmente, um disco espiralado ao redor do buraco negro. Entretanto, por questões físicas gravitacionais, esse procedimento levaria trilhões de anos para acumular massa. Astrônomos da Universidade de Leicester (Inglaterra) defendem que a formação de um único disco gasoso seria inviável: os buracos negros precisam arrumar algum outro jeito de engolir matéria tão rapidamente. Pensando nisso, os cientistas criaram um modelo que compreende não um, mas dois discos rotatórios à volta do buraco negro. Um deles, menor, estaria orbitando bem junto à borda do buraco negro, e o externo orbitaria por fora do primeiro. Além de estarem

Nebulosa de Cygnus Loop

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech Finos filamentos de poeira e gás quente brilham de forma intensa nessa imagem em ultravioleta da nebulosa Cygnus Loop, feita pelo Galaxy Evolution Explorer da NASA. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 1500 anos-luz de distância e é a parte remanescente de uma supernova deixada para trás depois da explosão de uma estrela massiva ocorrida entre 5000 e 8000 anos atrás. A Cygnus Loop tem um tamanho maior que três Luas Cheias no céu noturno, e está enfiada perto de uma das asas do cisne, na constelação de Cygnus. Os filamentos de gás e poeira visíveis aqui na luz ultravioleta foram aquecidos pelas ondas de choque geradas na supernova, e que ainda estão se espalhando pelo espaço desde sua explosão original. A supernova original que deu origem a essa nebulosa teria sido brilhante o suficiente para ter sido vista da Terra claramente a olho nu. Fonte: http://www.nasa.gov

Aglomerado Globular de Estrelas M9

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Créditos:ESA/Hubble, NASA O renomado astrônomo do século 18, Charles Messier, descreveu a nona entrada de seu famoso catálogo astronômico como “Uma nebulosa, sem estrela, na perna direita de Ophiuchus…”. Mas o Messier 9, ou M9, tem estrelas, aliás, como tem estrelas. Conhecido pelos astrônomos modernos como um aglomerado globular de estrelas, o M9 possui mais de 300000 estrelas confinadas num diâmetro de aproximadamente 90 anos-luz. Esse aglomerado localiza-se a aproximadamente 250000 anos-luz de distância, perto do bulbo central da Via Láctea. Essa imagem, detalhada do M9, feita pelo Telescópio Espacial Hubble resolve de forma extraordinária a parte central dessa grande concentração de estrelas num raio de 25 anos-luz. Com no mínimo o dobro da idade do Sol e com deficiência em elementos pesados, as estrelas do aglomerado possuem cores que correspondem às suas temperaturas, as estrelas mais avermelhadas são mais frias e as mais azuladas, mais quentes. Muitas estrelas gigantes ver

Planetas que 'viajam' a 50 milhões quilómetros/hora

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Especialistas comprovaram que, tal como existem estrelas hipervelozes, também há planetas que passam a grande velocidade pela Via Láctea. Se alguém lá vivesse, "seria como estar montado num touro mecânico". Quando há sete anos os astrónomos descobriram uma estrela hiperveloz - passou pela galáxia a 2,4 milhões quilómetros/hora - surgiu a questão se era possível algo idêntico acontecer com um planeta. Desde então já são conhecidas 16 estrelas do género e especialistas do centro de Astrofísica de Harvard Smithsonian e da Universidade de Dartmouth revelam agora que sim: também há planetas a passar pela Via Láctea muito, muito rapidamente.  "Esses mundos podem ser os objetos voadores mais rápidos da nossa galáxia", salienta Avi Loeb, um dos autores do estudo. Os planetas podem passar uma velocidade de 50 milhões quilómetros/hora, qualquer coisa como 14 mil quilómetros por segundo. "Se alguém vivesse [num planeta desses], seria como estar montado num touro