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Antares e suas Nuvens

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Créditos e direitos autorais : Ivan Eder Antare s é uma estrela imensa. Na classe das chamadas supergigantes vermelhas, Antares tem aproximadamente 850 vezes o diâmetro do nosso Sol, é 15 vezes mais massiva e 10000 vezes mais brilhante. Antares é a estrela mais brilhante na constelação de Scorpius e uma das mais brilhantes do céu noturno. Localizada a aproximadamente 550 anos-luz de distância da Terra, Antares pode ser vista à esquerda na imagem acima envolta na nebulosa amarelada de gás que ela mesma expeliu. A radiação emitida pela companheira estelar azul da Antares ajuda a iluminar o gás nebular. Muito além da Antares e que pode ser visto na parte central inferior da imagem acima, está o aglomerado globular de estrelas conhecido como M4, enquanto que a estrela brilhante na parte direita da imagem é a Al Niyat. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120417.html

Cientistas identificam anãs brancas mais antigas e mais próximas da Terra

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Para descobrir a idade e a distância dessas estrelas mortas, cientistas calcularam temperatura e trajetória das anãs brancas Imagem de anãs brancas destacadas em azul (Getty Images) Em estudo que será publicado este mês pela revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, pesquisadores afirmam ter encontrado as anãs brancas mais antigas e mais próximas conhecidas até o momento. Os experimentos mostraram que elas têm de 11 a 12 bilhões de anos e estão a 100 anos-luz de distância da Terra. Para estimar a idade dessas estrelas, os pesquisadores mediram suas temperaturas. Mukremin Kilic, professor da Universidade de Oklahoma e principal autor do artigo, explica como isso foi feito: "Uma anã branca é como um fogão quente que, quando desligado, esfria vagarosamente com o tempo. Medindo o quanto o fogão esfriou, nós podemos calcular há quanto tempo ele foi desligado. As duas estrelas que nós identificamos estão esfriando há bilhões de anos”.  Identificadas como WD0346 e

O Legado da supernova SN 2011fe

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A supernova SN 2011fe foi descoberta em 24 de agosto de 2011 por um grupo de astrônomos da Universidade CalTech. Durante observações rotineiras da galáxia M101, tiveram a felicidade de observar a supernova apenas algumas horas após a explosão. Para entendermos a importância da descoberta, precisaremos entender um pouco desses objetos exóticos. As supernovas surgem da destruição repentina de estrelas. As supernovas são classificadas de diferentes maneiras, dependendo do tipo de estrela que as origina. Temos dois tipos principais: a supernova é originária da explosão de uma estrela pequena, chamada anã branca (Tipo I), ou é gerada a partir da explosão de uma estrela gigantesca com massa muitas vezes maior que a do nosso Sol (Tipo II). Existe ainda uma subclassificação em função da presença, ou não, de silício fazendo com que possamos ter tipos Ia ou Ib. A análise espectroscópica de SN 2011fe revelou tratar-se de uma supernova do Tipo Ia e, portanto, originária de uma anã branca.

Cientistas alegam que Viking descobriu vida em Marte há 35 anos

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Modelo da Viking simulando a superfície de Marte.Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona O rover Curiosity está actualmente a caminho de Marte, com aterragem dramática prevista na Cratera Gale em meados de Agosto. O seu objectivo é procurar assinaturas geológicas de um passado molhado e favorável à vida. Evidências sólidas de que grandes volumes de água existiram no passado de Marte seria um grande passo em frente na busca de vida no Planeta Vermelho. Mas será que já foi descoberta? Alguns cientistas dizem que sim. Investigadores de universidades em Los Angeles, Califórnia, Tempe, Arizona e Siena, Itália, publicaram um artigo na revista IJASS (International Journal of Aeronautical and Space Sciences) que explica os resultados do seu trabalho com dados obtidos pela missão Viking da NASA. As gémeas Viking 1 e 2 foram lançadas em Agosto e Setembro de 1975 e aterraram com sucesso em Marte em Julho e Setembro do ano seguinte. A sua principal missão era a procura de vida

Telescópio Espacial Hubble tira foto de galáxia OVNI

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O Telescópio Espacial Hubble encontrou um OVNI no espaço; mas um cheio de estrelas, e não de homenzinhos verdes. O telescópio tirou uma foto incrível da “Galáxia OVNI”, que tem esse apelido por ter a forma de uma nave espacial clássica de um filme de ficção científica.  Os astrônomos combinaram duas visões (uma em luz visível e outra em infravermelho) da câmera avançada de Hubble para criar a nova imagem da galáxia. A distância entre os detectores de luz do Hubble criou uma tira borrada em toda a largura da imagem, e os cientistas preencheram esse espaço com imagens de telescópios terrestres. Localizada na constelação de Lynx, a 35 milhões de anos-luz da Terra, a galáxia espiral é oficialmente conhecida como NGC 2683.  Nosso conhecimento sobre ela é antigo. Originalmente descoberta em 5 de fevereiro de 1788 pelo famoso astrônomo William Herschel, só mais tarde, graças aos astrônomos do Planetário e Observatório Memorial do Astronauta em Cocoa, na Flórida, é que a NGC 2683 ganhou o

ALMA revela o funcionamento de um sistema planetário próximo

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Esta imagem mostra uma nova fotografia do anel de poeira em torno da estrela brilhante Fomalhaut, obtida com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). A imagem sobreposta a azul mostra uma fotografia anterior obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. A nova imagem ALMA foi fundamental para a compreensão deste sistema planetário próximo e forneceu pistas importantes de como estes sistemas se formam e evoluem. O ALMA só observou uma parte do anel até agora. Um novo observatório ainda em construção forneceu aos astrónomos importantes pistas na compreensão de um sistema planetário próximo, no sentido de sabermos como é que estes sistemas se formam e evoluem. Os astrónomos utilizaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e descobriram que os planetas que orbitam a estrela Fomalhaut são muito mais pequenos do que o inicialmente suposto. Este é o primeiro resultado científico publicado correspondente ao primeiro período de observações científic

Misterioso “monólito” retangular é fotografado em Marte

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Astrônomos amadores descobriram um objeto intrigante na superfície de Marte: uma misteriosa estrutura vertical perfeitamente retangular, muito parecida com os monólitos que foram colocados na Terra e na lua por alienígenas no clássico filme de ficção científica “2001: Uma Odisseia no Espaço”.  O estranho objeto foi detectado pela primeira vez há vários anos por uma câmera da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, da NASA. Mas apenas recentemente ele virou centro de atenções na internet. Mas será que o monólito é uma criação artificial, como o farol erguido por alienígenas no filme de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke? Ou é apenas uma pedra simétrica que surgiu em terras marcianas? De acordo com Jonathon Hill, pesquisador que processa muitas das imagens tiradas durante as missões da NASA em Marte, o objeto em questão não é nada mais do que uma rocha mais ou menos retangular. A localização da pedra no fundo de um penhasco, perto de muitos outros pedregulhos, sugere que ela caiu do preci

Telescópio captura um “massacre” de cometas em estrela próxima

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Observatório espacial Herschel fez estudo detalhado de cinturão em torno de Fomalhaut Imagem do cinturão de poeira em torno da jovem estrela Fomalhaut: constantes colisões de cometas supririam a nuvem de material Divulgação/ESA O mais detalhado estudo do cinturão de poeira em torno de Fomalhaut, uma jovem estrela a cerca de 25 anos-luz de distância da Terra, revelou um verdadeiro “massacre” de cometas na região. Observações em infravermelho feitas com o telescópio espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA) indicam que a nuvem, com temperaturas entre -230ºC e -170ºC, seria composta de pequenas partículas sólidas com apenas alguns milionésimos de metro de diâmetro.  O problema é que estudos feitos anteriormente a partir de observações em luz visível do telescópio espacial Hubble sugeriam que essas partículas seriam bem maiores. Assim, os astrônomos agora acreditam que elas são agregados finos de matéria similares aos expelidos por cometas no nosso próprio Sistema Sol

Astrônomos descobrem tempestade de areia espacial

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Os grãos de poeira saem da estrela a uma velocidade de 10 km/s - 36.000 km/h -, o que equivale à velocidade de um foguete. [Imagem: University of Manchester] Supervento estelar Uma equipe internacional de astrônomos conseguiu fazer observações da atmosfera de estrelas na fase final de suas vidas. A extrema resolução alcançada nestas observações permitiu a observação de ventos de gás e poeira saindo de estrelas anãs vermelhas gigantes. Quando chegam ao final de suas vidas, estrelas semelhantes ao Sol passam a emitir o que os astrônomos chamam de "supervento", uma verdadeira tempestade, 100 milhões de vezes mais forte do que o vento solar que atinge a Terra constantemente. Esse supervento pode durar até 10.000 anos, removendo metade da massa da estrela. O Sol vai começar a emitir superventos dentro de 5 bilhões de anos. Tempestade de areia espacial Mas o mecanismo que cria esse supervento era um mistério. Os astrônomos agora descobriram que a estrela ger

O Planeta de Yuri Gagarin

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Créditos de Imagem: ISS Expedition 30, NASA No dia 12 de Abril de 1961 , o cosmonauta soviético Yuri Alexseyevich Gagrin tornou-se o primeiro ser humano a ver a Terra do espaço. Comentando sua visão da órbita, ele comentou, “O céu é muito escuro, a Terra é azulada. Tudo pode ser visto bem claro”. Para celebrar, estamos publicando aqui essa bela imagem recente feita desde a Estação Espacial Internacional. A fascinante visão do planeta a noite foi feita de uma altura de 240 milhas e registrada no dia 28 de Março de 2012. As luzes da cidade de Moscou na Rússia, são vistas perto do centro da imagem, e um dos painéis solares da ISS pode ser visto à esquerda da imagem. Além disso, uma aurora e o brilho da luz do Sol ao longo da suave curva do horizonte da Terra também podem ser observados nessa bela imagem. Mergulhadas no brilho esverdeado da aurora e bem perto do horizonte logo acima das luzes da cidade de Moscou é possível ver as estrelas do aglomerado estelar das Plêiades. Fonte: