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Astrônomos encontram estrelas ejetadas da Via Láctea

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Astros teriam sido arremessados a três milhões de quilômetros por hora Astrônomos identificaram 675 estrelas que parecem ter sido ejetadas da Via Láctea. Quando esses astros receberam o impulso para sair da galáxia, eram pequenas e amarelas, como o Sol. Contudo, em uma jornada de milhões de anos para fora da Via Láctea, elas envelheceram até se tornarem gigantes vermelhas (Michael Smelzer, Vanderbilt University) Astrônomos encontraram 675 estrelas no espaço intergaláctico que teriam sido ejetadas da Via Láctea na direção da galáxia de Andrômeda, a 2,6 milhões de anos-luz. Essas estrelas estavam no núcleo da Via Láctea e foram arremessadas em altíssima velocidade: mais de três milhões de quilômetros por hora. O estudo, que ajuda a entender a história e evolução da Via Láctea, foi publicado no periódico Astronomical Journal. Para uma estrela ser ejetada da galáxia, ela precisa ser arremessada com uma força colossal, capaz de colocá-la a mais de três milhões de quilômetros po

Mars Express revela segredos do maior vulcão do Sistema Solar

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O maior vulcão do Sistema Solar, o Monte Olimpo marciano, com sua altitude codificada em cores, do branco (mais alto) até o azul (mais baixo).[Imagem: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum] Vulcões de Marte   A análise de dados da sonda Mars Express, da ESA, adquiridos ao longo de cinco anos, resultou na revelação de alguns mistérios escondidos por baixo dos maiores vulcões de Marte e dessa parte da galáxia. O estudo inclui o Monte Olimpo, o vulcão mais alto do Sistema Solar, com 21 quilômetros de altitude. O vulcão mais alto da Terra é o Ojos del Salado, entre o Chile e a Argentina, com 6,8 km. O Monte Everest, que não é um vulcão, mas é a montanha mais alta da Terra, mede 8,8 km. Ao lado do Monte Olimpio segue-se uma fila com os três vulcões menores da região conhecida como Tharsis, a mesma onde os cientistas acreditam que crateras possam abrigar vida microbiana. As últimas atividades vulcânicas da região devem ter ocorrido entre 100 e 250 milhões de anos atrás, o que é bastante rec

ESA anuncia contrato milionário para construir sonda solar

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Cerca de 400 milhões de dólares serão gastos em satélite que vai estudar de perto propriedades solares que afetam a vida na Terra Solar Orbiter deverá ser lançado em 2017 (ESA/AOES) A Agência Espacial Europeia (ESA) fechou nesta sexta-feira um contrato de 400 milhões de dólares com a empresa britânica Astrium UK para construção de um satélite que vai realizar estudos mais detalhados do Sol. A sonda Solar Orbiter tem previsão de lançamento para janeiro de 2017 e ficará a apenas 45 milhões de quilômetros do Sol, a uma distância menor do que Mercúrio, o planeta mais próximo, que fica a 58 milhões de quilômetros de distância. Um dos principais objetivos do novo instrumento é estudar como funciona a heliosfera, uma espécie de bolha magnética formada por ventos solares que se estende muito além do Sistema Solar e pode interromper comunicações feitas através de satélites. O cientista encarregado do projeto, Daniel Mueller, afirmou que a sonda terá que resistir a um calor solar dez vez

Peneirando Poeira Cósmica próximo do Cinturão de Orion

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Nuvens de poeira rodeiam a nebulosa Messier 78, no Cinturão de Órion. Imagem foi divulgada pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Imagem da região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, situada a norte do Cinturão de Órion, mostra nuvens de poeira cósmica. (Foto: ESO/APEX (MPIfR/ESO/OSO)/T. Stanke et al./Igor Chekalin/Digitized Sky Survey 2) Uma nova imagem da região que rodeia a nebulosa de reflexão Messier 78, situada mesmo a norte do Cinturão de Orion, mostra nuvens de poeira cósmica entrelaçadas na nebulosa tal qual um colar de pérolas. As observações, obtidas com o Atacama Pathfinder Experiment (APEX), utilizam o brilho de calor dos grãos de poeira interestelar para mostrar aos astrónomos onde é que novas estrelas se estão a formar. A poeira pode parecer algo aborrecido e sem interesse - a superfície suja que esconde a beleza de um objeto. Mas esta nova imagem da Messier 78 e seus arredores, que nos revela a radiação milimétrica-submilimétrica dos grãos de poe

Observatório da Nasa registra explosão causada por buraco negro

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Fenômeno aconteceu na galáxia M83, a 15 milhões de anos-luz da Terra. Descoberta foi feita pelo Observatório Chandra de Raios X. © ESO (galáxia M83) Uma explosão extraordinária produzida por um buraco negro em uma galáxia próxima forneceu evidência direta para uma população de velhos e voláteis buracos negros estelares. A descoberta, feita por astrônomos usando dados do observatório de raios X Chandra, fornece uma nova visão sobre a natureza de uma classe misteriosa de buracos negros que podem produzir energia tanto em raios X como milhões de sóis irradiando em todos os comprimentos de onda. Esse buraco negro fica na galáxia M83, a cerca de 15 milhões de anos-luz da Terra. Os pesquisadores usaram o Chandra para descobrir uma nova fonte de raios X ultraluminosas, ou ULX. Esses objetos emitem mais raios X do que a maioria dos sistemas binários, em que uma estrela companheira orbita os restos de uma estrela colapsada. Estas estrelas colapsadas formam tanto um núcleo denso cha

Lua Helene de Saturno Em Cores

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Crédito de imagem : NASA / JPL / SSI; Cor Composite : Daniel Machacek Embora suas cores são sutis, a lua Helene de Saturno é um enigma em qualquer luz que a ilumine. A lua foi imageada com detalhes sem precedentes no último mês de Junho pela sonda robô Cassini enquanto ela orbita o planeta Saturno e passou a uma distância equivalente a um raio da Terra da pequena lua. Embroa crateras convencionais e colinas apareçam a imagem acima também mostra o terreno que aparece improvavelmente suave e listrado. Os astrônomos planetários estão inspecionando essas imagens detalhadas de Helene atrás de pistas sobre a origem e evolução desse pedaço de gelo de 30 km de diâmetro. Helene é também incomum pois ela circula Saturno um pouco acima da grande lua Dione, fazendo com que ela seja uma das únicas quatro luas de Saturno que ocupam o ponto gravitacional conhecido como ponto estável de Lagrange. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120502.html

Dentro do reino de uma estrela moribunda

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Crédito da imagem: ESA / Hubble, da NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA tem estado sempre na ponta tecnológica e científica no que diz respeito à pesquisa com relação à vida de estrelas como Sol. No final de suas vidas, essas estrelas esgotam todo o seu combustível nuclear na fase que é chamada de nebulosa protoplanetária ou pré-planetária. Essa imagem do Hubble mostra a Nebulosa do Ovo em uma das melhores visões desse objeto até o momento, que retrata essa fase breve porém dramática da vida das estrelas. Durante a fase de nebulosa pré-planetária, o calor remanescente de uma estrela de certa idade que aparece no centro da nebulosa aquece e excita o gás fazendo-o brilhar por alguns milhares de anos. O período de vida curto da nebulosa pré-planetária significa que existem relativamente poucas delas em um determinado momento de vida do universo. Além disso, elas são muito apagadas, o que faz com que seja necessário a utilização de poderosos tele

Lua de Saturno tem características de planeta

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Os novos dados revelam que Febe é quase esférica, e que já teve um passado de evolução, antes de estacionar no aspecto atual.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/SSI/Cornell] Planetesimal Dados da sonda espacial Cassini, da NASA, revelam que a lua Febe (Phoebe) de Saturno tem mais um jeitão de planeta do que de lua. Com os novos dados, de múltiplos instrumentos da sonda espacial, além de um modelo de computador da química, geofísica e geologia da lua, os cientistas agora classificaram Febe como um planetesimal, os restos dos elementos básicos de construção de um planeta. "Ao contrário dos corpos primitivos, como os cometas, Febe parece ter evoluído ativamente por um tempo, antes de estacionar," disse Julie Castillo-Rogez, Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. As imagens da Cassini sugerem que Febe se originou no Cinturão de Kuiper, a região dos blocos rochosos gelados além da órbita de Netuno. Lua densa Febe era esférica e quente no início de sua história, e possui

Quando o Sol entra em fúria

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Ejeção de massa coronal fotografada pela sonda SDO (Nasa) EM 2013, O SOL VAI ENTRAR mais uma vez no período em que sua atividade aumenta e sua coroa externa libera mais energia. Essa fase de maior intensidade, conhecida pelos astrônomos como máximo solar, ocorre a cada 11 anos em média, e é marcada pela observação de mais manchas pretas na superfície do astro, causadas por intensa atividade magnética. Isso tudo não afeta muito a taxa de radiação que incide na Terra, e ninguém vai precisar aumentar a dose de filtro solar. O risco é que ocorra mais vezes um fenômeno chamado ejeção de massa coronal. São as violentas lufadas de vento solar (partículas eletricamente carregadas) que perturbam o campo magnético da Terra, afetando satélites e de redes elétricas. A previsão para o ano que vem é que este máximo solar não seja particularmente alto, mas os astrofísicos alertam que isso não é motivo para baixar a guarda. Conversei anteontem com um especialista no assunto, Mike Hapgood, geocien

Astrónomos Identificam Três Exoplanetas

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Não são homenzinhos verdes, mas pode ser um passo nessa direção Os Telescópios do Observatório Palomar. Crédito: Observatório Palomar, Caltech Astrónomos usando dados da missão Kepler da NASA, identificaram três planetas tipo-Terra em órbita de outras estrelas, e todos podem ser habitáveis. A equipa de astrónomos usou o espectrógrafo TripleSpec (Near-Infrared Triple Spectrograph) acoplado ao telescópio do Observatório Palomar, no estado americano da Califórnia, para medir as temperaturas e metalicidades de pequenas estrelas anãs do tipo M, observadas pela primeira vez pela missão Kepler, o que levou a observações de planetas em órbita destas estrelas. O Kepler foi lançado em 2009 para procurar planetas fora do nosso Sistema Solar, os chamados planetas extra-solares ou exoplanetas. Os achados foram publicados online na edição de 23 de Abril da revista Astrophysical Journal Letters (Vol. 750, n.º 2). A descoberta poderá levar a melhores estudos destes planetas e pavimentar