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Uma passagem próxima da Lua de Saturno Dione

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Créditos de Imagens: Cassini Imaging Team , ISS , JPL , ESA , NASA O que são esses objetos passando por Done, na imagem acima? Quando fez sua aproximação da lua de Saturno Dione no final do ano de 2011, a sonda Cassini registrou essa bela imagem onde mostra Dione, os anéis de Saturno e duas outras pequenas lias do sistema Epimeteu e Prometeu. A imagem acima teve como objetivo registrar a superfície branca como neve e repleta de crateras da lua de 1100 quilômetros de diâmetro, Dione, a fineza dos anéis de Saturno e a relativa escuridão da lua menor Epimeteu. A imagem acima foi feita, com a sonda Cassini a apenas 100000 quilômetros de distância da grande lua congelada. Entre os eventos importantes na agenda da Cassini em sua continua exploração de Saturno e de seus sistemas de luas incluem um sobrevoo por Titã, programado para amanhã, dia 22 de Maio de 2012 e um imageamento distante da Terra, passando por trás de Saturno, que deve ser feito no mês de Junho de 2012. Fonte: http:/

Colisões galácticas e matéria escura

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Parece uma junção entre o clássico Star Trek e uma balada da época disco, mas na verdade estamos vendo uma imagem da matéria escura e de gás quente no coração do aglomerado de galáxias Abell 520. A 2,4 bilhões de anos-luz da Terra, esse aglomerado se formou a partir do choque de uma série de aglomerados menores de galáxias. Nos escombros dessas colisões, os astrônomos encontram um núcleo enorme de galáxias brilhantes e uma fonte de estudo da matéria escura. Essa imagem combina registros de três diferentes telescópios, o Hubble, o Chandra e o do Havaí. A cor natural das galáxias foi camuflada com a luz estelar laranja, e as áreas verdes representam as nuvens de gás quente que restaram da colisão. É a parte central azul do mapa que mostra a localização da maior parte da massa do Abell 520, com muito gás, mas poucas galáxias. Esse núcleo denso de matéria escura revela que as galáxias não estão ancoradas à matéria escura, como se pensava antes. Fonte: hypescience.com [NewScientist]

Telescópio dá pistas sobre impacto de explosão solar sobre a Terra

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Super flares em estrelas semelhantes ao sol estão na mira do Kepler.Foto: Nasa/BBC Brasil   O telescópio espacial Kepler vem fornecendo novas descobertas sobre as colossais explosões que podem afligir algumas estrelas. Estes lançamentos enormes de energia magnética - conhecidos como "super flares" (super chamas, na tradução literal) - podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali. Felizmente o Kepler mostra que as "super flares" são muito menos frequentes em estrelas de baixa rotação, como nosso Sol. O telescópio da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, observa 100 mil estrelas em um pedaço de céu entre 600 e 3 mil anos-luz da Terra.   As novas observações foram relatadas na revista Nature.  A maior explosão solar registrada foi provavelmente o evento conhecido como "Carrington", em 1º de setembro de 1859. Descrito pelo astrônomo inglês Richard Carr

Nascimento do maior superaglomerado de galáxias

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  O observatório espacial Herschel descobriu um gigante filamento contendo bilhões de estrelas novas. O filamento conecta dois aglomerados de galáxias que, juntamente com um terceiro grupo, que está originando um dos maiores superaglomerados de galáxias no Universo. O filamento é a primeira estrutura do gênero visto em uma época cósmica crítica, quando o acúmulo de coleções colossais de galáxias gerando superaglomerados começou a tomar forma. A ponte brilhante da galáxia oferece aos astrônomos uma oportunidade única para explorar como as galáxias evoluem e se fundem para formar superaglomerados. "Estamos entusiasmados com este filamento, porque pensamos que a intensa formação de estrelas que vemos em suas galáxias está relacionada com a consolidação do superaglomerado circundante", diz Kristen Coppin, um astrofísico da Universidade McGill, no Canadá, e autor de um novo artigo no Astrophysical Journal Letters.  "Esta ponte luminosa de formação estelar nos dá um i

Imagem infravermelha da Cygnus X

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Créditos: ESA / PACS / SPIRE / Martin & Hennemann Motte Frédérique,Laboratoire AIM Paris-Saclay, CEA / IRFU - CNRS / INSU - Univ. Paris Diderot, França A imagem infravermelha da Cygnus X feita pelo Observatório Espacial Herschel se espalha por 6×2 graus através de uma das regiões mais próximas e mais massivas de formação de estrelas localizada no plano da nossa galáxia, a Via Láctea (e aqui é apresentada de forma dividida). De fato, o rico berçário estelar já abriga o massivo aglomerado de estrelas massivo conhecido como associação Cygnus OB2. Mas essas estrelas são mais evidentes pela região varrida pelos seus ventos energéticos e pela radiação perto da parte inferior desse campo, e não são detectadas pelos instrumentos do Herschel nos comprimentos de onda longos do infravermelho. O Herschel revela os complexos filamentos da região de gás frio e poeira que geram locais densos onde novas estrelas massivas estão se formando. A Cygnus X localiza-se a aproximadamente 4500 anos-l

Peso pesado dos pulsares desafia Einstein

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O pulsar J0348+0432 é o pulsar mais massivo conhecido.Crédito: NASA   Os objectos mais densos do Universo têm um novo campeão de pesos pesados: um pulsar tão pequeno que pode quase situar-se dentro da ilha de Manhattan mas que tem uma massa 2,4 vezes a do Sol. O pulsar poderá ser usado para ajudar a testar a teoria da relatividade geral de Einstein - mas a sua própria existência pode colocar esta teoria científica em risco. Os pulsares são "cadáveres" estelares com uma rápida rotação que varrem o céu com um feixe tipo-farol de ondas de rádio à medida que rodam. Os pulsares mais rápidos encontram-se em sistemas binários com outro objecto como uma estrela ou uma anã branca. O pulsar roda mais rápido ao roubar material da sua companheira. Esta combinação pode continuar por milhares de milhões de anos até que os objectos colidem e fundem-se. De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, que descreve como a gravidade funciona, os dois corpos excitam fortes on

O céu que nos envolve

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Observação da noite estrelada é fundamental para compreensão de cenas do cotidiano Da próxima vez que alguém perguntar quantos anos você tem, pense uns dois segundos antes de responder. O que exatamente seu interlocutor deseja saber? O que ele está perguntando, que você pode responder, eventualmente sem saber é: quantas voltas você já deu em torno do Sol?  E isto porque um ano é exatamente o período que a Terra consome para dar uma volta inteira ao redor do Sol. A extensão da órbita da Terra em torno do Sol é de aproximadamente 900 milhões de km. Isso significa que se você tem, digamos, 30 anos, já viajou 27 bilhões de km em torno de sua estrela-mãe. Interpretada assim, uma pergunta sem muito sentido, como a idade de alguém, passa a ser interessante e permite colocar a vida de cada um de nós num contexto especial.  Para saber detalhes, por exemplo a velocidade com que se viaja em torno do Sol, basta uma operação de divisão: 900 milhões de quilômetros por 365 dias e quase seis horas

Nasa calcula que 4.700 asteroides podem ser perigosos para a Terra

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Sonda WISE observou asteroides com órbitas próximas à Terra e com tamanho suficiente para resistir à passagem pela atmosfera Na imagem, cedida pela Nasa, um conjunto de asteroides próximos da Terra. Foto: EFE/NASA A Nasa calcula que há 4.700 asteroides potencialmente perigosos para a Terra, segundo os dados da sonda WISE, que analisa o cosmos com luz infravermelha, informou nesta quarta-feira (16) a agência espacial americana. A agência assinalou que as observações da WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) permitiram a melhor avaliação da população dos asteroides potencialmente perigosos de nosso sistema solar. Esses asteroides têm órbitas próximas à Terra e são suficientemente grandes para resistir à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos se caírem no nosso planeta. Os novos resultados foram recolhidos pelo projeto NEOWISE, que estudou, utilizando luz infravermelha, uma porção de 107 asteroides potencialmente perigosos próximos à Terra com a sonda WISE para fazer

Vênus transita em frente ao Sol em junho pela última vez até 2117

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Pesquisadores aproveitam o fenômeno para testar novas técnicas para visualizar planetas distantes da Terra Vênus transitará diante do Sol entre 5 e 6 de junho. Foto: Getty Images O planeta Vênus poderá ser visto em junho durante o trânsito em frente ao Sol, um fenômeno que não ocorrerá novamente até 2117 e ajudará na busca de exoplanetas, informou nesta quarta-feira (16) o periódico científico britânico "Nature".  Vênus, o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância do Sol e o terceiro menor, transitará diante do Sol entre 5 e 6 de junho, disse o astrônomo Jay Pasachoff, da Williams College (EUA), em um artigo publicado pela revista. "Esperamos que o trânsito de Vênus nos proporcione uma visualização de exoplanetas", explicou o astrônomo. Apesar de Vênus ser visível a partir da Terra em poucas ocasiões, Pasachoff confia que neste ano a visualização seja melhor que a de 2004, já que a atividade solar é mais intensa agora. Os pesquisadores aproveita

Nebulosa da Tarântula

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Créditos da Imagem:NASA, ESA, ESO, D. Lennon (ESA/STScI) et al., and the Hubble Heritage Team (STScI/AURA) A maior e mais violenta região de formação estrelas conhecida em todo o Grupo Local de Galáxias localiza-se na nossa galáxia vizinha da Grande Nuvem de Magalhães. A imagem acima mostra a Nebulosa da Tarântula na distância de Nebulosa de Orion, uma região de formação de estrelas local. Também conhecida como 30 Doradus, o gás rosa e vermelho indica uma massiva nebulosa de emissãoo, embora partes remanescentes de supernovas e nebulosas escuras também existam nesse local. O nó brilhante de estrelas à esquerda do centro é chamado de R136 e contém muitas das estrelas mais massivas, quentes e brilhantes que são conhecidas. A imagem acima é considerada um dos maiores mosaicos já criados com observações do Hubble e tem revelado detalhes sem precedentes dessa enigmática região de formação de estrelas. A imagem acima foi lançada para comemorar os 22 anos do Telescópio Espacial Hubble e