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Gás metano encontrado em Marte não é indicativo de vida no planeta

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Estudo publicado esta semana na 'Nature' defende que o metano encontrado no planeta vermelho é originado de irradiações ultravioletas de meteoritos Estudo publicado nesta quarta-feira mostra que descoberta de gás metano em Marte não é um indicativo de vida no planeta (Nasa) A descoberta de gás metano (CH4) em Marte, há nove anos, causou grande entusiasmo na comunidade científica. Muitos viram a presença desse gás como uma clara evidência de vida no planeta, já que na Terra o metano é produzido predominantemente por processos biológicos, como a decomposição de matéria orgânica. Projeções calculam que atualmente exista entre 200 a 300 toneladas de metano em Marte. Outros pesquisadores indicaram que o gás é resultado de processos geológicos como os vulcões. Nenhuma dessas hipóteses foi claramente comprovada até agora. Um grupo de pesquisadores do Instituto Max Planck em Mainz, na Alemanha, e das universidades de Utrecht e Edimburgo, trouxe uma nova explicação para a presen

Transição de Vênus pelo Sol ajudará a entender novos planetas

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Astrofísico Adam Riess, vencedor do último Prêmio Nobel de Física, observou o fenômeno em Washington. Foto: Carla Ruas/Especial para Terra A passagem do planeta Vênus entre o Sol e a Terra, visível nesta terça, dia 5, no hemisfério norte, é uma oportunidade única para cientistas aprenderem sobre planetas extra-solares recentemente descobertos. O fenômeno de alinhamento entre os corpos celestes, que durou cerca de 10 horas, possibilita que astrônomos testem métodos de observação de um planeta contra a luz de uma estrela. Desde o ano 2000, através do telescópio Kepler, foram descobertos pelo menos 2321 novos planetas na galáxia, que transitam em torno de estrelas semelhantes ao Sol. Mas, segundo o Nobel de Física Adam Riess, sabe-se muito pouco sobre as características físicas e químicas destes novos astros. "Se pudermos medir a densidade destes planetas poderemos, por exemplo, identificar se são sólidos ou gasosos", afirmou em entrevista ao Terra durante evento da Unive

Vênus termina rara passagem pelo Sol

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Próximo trânsito do tipo só será visível na Terra daqui mais de um século Vênus é a pequena sombra na parte superior esquerda do Sol   CABO CANAVERAL - O planeta Vênus passou lentamente diante do Sol na noite de terça para quarta-feira, no último trânsito desse tipo a ser visível na Terra daqui 105 anos. Os trânsitos de Vênus ocorrem aos pares, com oito anos de intervalo, e mais de um século entre os ciclos. O fenômeno de terça-feira - em que Vênus foi visto como um pontinho preto cruzando lentamente o hemisfério norte do Sol - começou às 19h09 de terça-feira (hora de Brasília) e durou seis horas e 40 minutos, completando o ciclo iniciado em 2004. Astrônomos amadores puderam observar o trânsito pela Internet, com dezenas de sites oferecendo imagens ao vivo do mundo todo. O fenômeno foi acompanhado por entusiastas em sete continentes, inclusive a Antártida, e até a bordo da Estação Espacial Internacional.   "Faz tempo que estou planejando isso", disse o engenheir

Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas

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Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol nesta terça-feira ajudará os cientistas a revelar alguns de seus mistérios. Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar. O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra. Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI. As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em

Nasa capta 'fratura solar' que pode provocar tempestade geomagnética

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Buraco coronal no Sol foi verificado por telescópio no último domingo. Ventos solares devem atingir a Terra entre esta terça e a próxima quinta. Imagem mostra um buraco coronal encontrado no Sol no último domingo. Ventos que escapam desta "fratura" se encaminham para a Terra e podem causar tempestades eletromagnéticas. (Foto: NASA/AIA/Solar Dynamics Observatory/Handout/Reuters) Imagem divulgada pela agência espacial norte-americana (Nasa) nesta terça-feira (5) mostra um buraco coronal no Sol que foi captado no último domingo (3). De acordo com a Nasa, o registro foi feito com a ajuda de um telescópio de raio-X, que realizava voos acima da atmosfera da Terra para revelar detalhes sobre a estrutura solar. Os buracos coronais são associados a tempestades solares. De acordo com cientistas, ventos deste astro “escapam” de fraturas que se abrem na região dos polos do Sol e se encaminham para a Terra, onde causam tempestades geomagnéticas. O resultado disso são as auroras bo

Como o Sistema Solar foi formado?

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Os cientistas não têm certeza da forma exata com que o Sistema Solar se formou, mas a teoria mais aceita é que uma nuvem de moléculas teve um colapso interno, explodindo e formando o nosso Sistema há 4,6 bilhões de anos atrás. Nessa hipótese, conhecida como modelo nebular, o Sol se formou primeiro, cercado por um disco de gás e poeira, que mais tarde formariam os planetas. Mas só a formação da estrela necessitou de um processo que duraria cerca de 100 mil anos. Um estudo deste ano, da Universidade Carnegie, sugere que a contração das moléculas poderia ter sido ativada por uma explosão de supernovas próximas. Outras forças, como a diferença de densidade, no entanto, também poderiam ter causado o colapso da nuvem. Os planetas teriam se formado a partir da colisão das partículas do disco de poeira, e essas partículas foram agregando cada vez mais material, até formar planetóides. Quando eles ficaram com uma massa grande o suficiente para terem seu campo gravitacional, atraíram ainda m

Uma faísca brilhante numa galáxia espiral próxima

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Créditos: ESA / Hubble & NASA. Agradecimento: Matej Novak A imagem acima , foi feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra uma visão detalhada dos braços espirais em um dos lados da Messier 99. A Messier 99 é uma galáxia espiral chamada de grande projeto, com longos e grandes braços espirais claramente bem definidos, dando a ela uma estrutura parecida com a Via Láctea. Localizada a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância, a Messier 99 é uma das mais de mil galáxias que constituem o Aglomerado de Galáxias Virgo, o aglomerado de galáxias mais próximo de nós. A Messier 99 por si só é relativamente brilhante e grande, significando que ela foi uma das primeiras galáxias a serem descobertas, no século 18. Isso pode ser comprovado pela entrada dela no famoso catálogo de objetos astronômicos construído por Charles Messier.  Nos anos recentes, um grande número de fenômenos sem explicação na Messier 99 têm sido estudados pelos astrônomos.

Mistério sobre explosão cósmica gigante continua sem solução .

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Este é realmente um mistério difícil de entender – uma explosão cósmica que não deixou rastro, exceto dentro da casca de duas árvores de cedro. Fusa Miyake, da Universidade de Nagoya, no Japão, estudou os anéis de crescimento desses dois vegetais que datam de 1.200 anos atrás e descobriu que uma explosão de proporções épicas ocorreu entre 774 e 775 dC. Porém, não há registros escritos sobre qualquer coisa que tenha acontecido no céu nesse período, exceto, talvez, por um pequeno detalhe obscuro citado por um historiador do século 13. O problema é que deveriam existir mais registros. Se o rastro foi deixado por uma Supernova – explosão de uma estrela no espaço profundo –, deveríamos ser capazes de detectar os restos com telescópios modernos ou encontrar relatos escritos por historiadores chineses e europeus. Para obter os detalhes técnicos, pesquisadores foram pelo primeiro caminho: buscando partículas da atmosfera nas árvores. Essas partículas, que teriam sido capturadas durante a f

Descoberta a Galáxia mais distante da alvorada cosmica

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História cósmica desde o Big Bang até ao presente.Crédito: NAOJ Uma equipe de astrónomos liderada por Takatoshi Shibuya (Pós-Graduação da Universidade de Estudos Avançados, Japão), Dr. Nobunary Kashikawa (Observatório Astronómico Nacional do Japão), Dr. Kazuaki Ota (Universidade de Kyoto) e Dr. Masanori Iye (Observatório Astronómico Nacional do Japão), usou os Telescópios Subaru e Keck para descobrir a galáxia mais distante até à data, SXDF-NB1006-2, a uma distância de 12,91 mil milhões de anos-luz da Terra. Esta galáxia está ligeiramente mais longe que GN-108036, que o Subaru descobriu o ano passado e que detinha o recorde de galáxia mais longínqua descoberta. Em adição, a equipa de pesquisa verificou que a proporção de hidrogénio gasoso neutro no Universo com a idade de 750 milhões de anos, era maior do que a de hoje em dia. Estes achados ajudam-nos a compreender a natureza do Universo primitivo durante a "alvorada cósmica", quando a luz de antigos objectos e estrutur

Vênus vai passar entre a Terra e o Sol

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Fenômeno deve ocorrer nesta terça, 5, e quarta, 6, e poderá ser visto de forma total ou parcial, em várias partes do mundo; evento astronônimo só irá se repetir em 2117 Último trânsito de Vênus foi em 2004, mas outro só ocorre no próximo século.Foto: Nasa/Divulgação Um dos mais raros eventos astronômicos acontece nesta terça, 4, e quarta-feira, 5, quando o planeta Vênus passa entre a Terra e o Sol, o que só irá se repetir em 2117.  Os trânsitos de Vênus acontecem aos pares, com oito anos de intervalo, e mais de um século entre os ciclos. Durante a passagem, Vênus surge como um pontinho escuro e circular passando na frente do Sol.  O trânsito de terça-feira, "complementando" o de 2004, começa às 19h09 (hora de Brasília) e dura seis horas e 40 minutos. Os horários podem variar em até sete minutos, dependendo da localização do observador. Em sete continentes, inclusive a Antártida, os observadores poderão ver o fenômeno de forma total ou parcial. Ele só deve ser observa