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Uma Análise do Limbo Norte da Lua

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Imagem por Dmitry Makolkin , Moscow , Rússia O limbo da Lua é uma parte muito interessante do nosso satélite natural e tentar identificar as crateras que ali aparecem é um belo exercício de ser feito. A imagem acima mostra a parte norte do limbo da Lua e foi feita a partir de um imenso mosaico, dando assim uma nova chance de explorarmos essa região. Algumas crateras acima estão denominadas para facilitar a localização e identificação. Uma cratera interessante dessa região é a Nansen, uma cratera do tamanho similar à cratera Copernicus, mas que raramente é visualizada. Dessa visão a cratera Nansen parece ser uma cratera relativamente nova e complexa com picos centrais, mas de outra perspectiva, como por exemplo, vista de cima, a cratera pode ser identificada como sendo velha e com o seu interior parcialmente coberto com material que pode ter sido empurrado para ela pela formação da Houssay em seu anel. Seguindo o limbo para leste, está a Hayn, uma cratera que realmente é relati

O ESO vai construir o maior olho no céu do mundo

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Impressão artística do European Extremely Large Telescope (E-ELT) na sua cúpula no Cerro Armazones, o topo de uma montanha a 3060 metros de altitude no deserto do Atacama do Chile. O E-ELT de 39,3 metros será o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo - o maior olho no céu do mundo. Espera-se que comece as operações no início da próxima década. O E-ELT irá investigar os maiores desafios científicos do nosso tempo. Crédito: ESO/L. Calçada   O ESO vai construir o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo. O Conselho do ESO aprovou na reunião de hoje em Garching, o Programa European Extremely Large Telescope (E-ELT), sujeito a confirmação de quatro votos ad referendum. O E-ELT começará as operações no início da próxima década. O órgão governativo do ESO, o Conselho, reuniu-se hoje na Sede do ESO em Garching, na Alemanha. O principal assunto da agenda foi o começo do Programa European Extremely Large Telescope (E-ELT) – o maior olho no céu do mundo. O E-ELT vai ser um te

Focalizando os Buracos Negros

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Crédito da imagem : ESA / NASA / JPL -Caltech A imagem comparativa acima demonstra a habilidade do NuSTAR de melhorar o foco na observação de fontes de raios-X de alta energia gerando imagens verdadeiramente nítidas. A imagem da esquerda foi feira pela sonda INTEGRAL da Agência Espacial Europeia e mostra os raios-X de alta energia emitido pelas galáxias além da nossa. A luz não é resolvida, o que significa que objetos individuais que geraram determinado foco de luz principal, normalmente relacionados a buracos negros supermassivos não podem ser distinguidos. A imagem da direita mostra uma visão simulada que o NuSTAR teria da mesma região nos mesmos comprimentos de onda. O NuSTAR será capaz de identificar individualmente buracos negros separando o brilho difuso de raios-X, também chamada de radiação raio-X de fundo. O observatório terá uma sensibilidade 100 vezes maior do que seus antecessores e uma resolução 10 vezes mais nítida, com essas características, certamente ele será u

Os Glóbulos de Tackeray

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Créditos e Direitos autorais:  T. Rector ( U. Alaska Anchorage ), e NS van der Bliek ( NOAO / AURA / NSF ) Esses são os maiores grãos de poeira que você irá encontrar. Situadas no campo rico em estrelas e do gás hidrogênio brilhante, essas nuvens de gás e poeira interestelar são tão grandes que eles podem ser capazes de formar estrelas. O lar dessa poeira é conhecido como IC 2944, um brilhante berçário estelar localizado a aproximadamente 5900 anos-luz de distância na direção da constelação Centaurus. O maior desses glóbulos escuros, registrados primeiramente pelo astrônomo sul africano A. D. Thackeray em 1950, é provavelmente duas nuvens separadas mas sobrepostas, cada uma com mais de um ano-luz de largura. Juntamente com outros dados, a representação colorida acima foi feita pelo telescópio Blanco de 4 metros de diâmetro localizado em Cerro-Tololo, no Chile e indica que os Glóbulso de Thackeray são fraturados e brilham pelo resultado da intensa radiação ultravioleta q

Encontrada galáxia mais apagada no limite do universo visível

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Olhe bem para esta foto. Nela, há um objeto que surgiu quando o universo tinha cerca de 5% de sua idade atual, ou 800 milhões de anos. Se você está tendo dificuldade para encontrá-lo, é aquela manchinha verde quase no centro da foto. A foto tem falsas cores. O azul corresponde à luz visível, com comprimento de onda próximo de 500 nanometros (nm), o vermelho corresponde ao infravermelho próximo, com comprimento de onda de cerca de 920 nm, e o verde corresponde à onda mais estreita admitida pelo filtro de ondas estreitas, cerca de 968 nm, o que também corresponde a infravermelho. A foto foi feita com o instrumento chamado IMACS, no Telescópio Magalhães, instalado no Observatório Las Campanas, no Chile, e faz parte do Instituto Carnegie. Os astrônomos usaram uma técnica que deixa passar somente uma estreita faixa de infravermelho, selecionadno desta forma os objetos mais distantes. Assim, encontraram este objeto que tem redshift 7, entre outras galáxias distantes. Quem leu nossa matér

Experimento europeu reafirma teoria de Einstein

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CERN confirma que neutrinos não são mais rápidos que a luz, sepultando pesquisa anterior que colocava Teoria de Relatividade em xeque A colisão de átomos gera partículas subatômicas, como o neutrino (Hemera) O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) confirmou nesta sexta-feira: os neutrinos não se deslocam mais rápido do que a luz. A declaração do CERN põe fim a uma discussão iniciada em setembro do ano passado, quando a equipe Ópera anunciou que alguns neutrinos haviam percorrido os 730 quilômetros superando ligeiramente (por 6 km/s) a velocidade da luz no espaço (cerca de 300.000 km/s), considerada até o momento um limite insuperável. Caso essa hipótese fosse confirmada, a física moderna teria que ser revista, inclusive a Teoria da Relatividade, que propõe que nenhum corpo com massa pode superar a velocidade da luz.  "Os neutrinos enviados do laboratório de Gran Sasso (Itália) respeitam o limite de velocidade cósmica", afirmou o diretor de pesquisa do CERN, Ser

Astros ardiam furiosamente no Universo jovem

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Dois painéis focalizando a constelação de Boieiro © NASA O brilho tênue e áspero emitido pelos primeiros objetos do Universo pode ter sido detectado com a melhor precisão de sempre, graças ao telescópio espacial Spitzer. Estes dois painéis mostram a mesma área do céu na constelação de Boieiro, denominada "Faixa Estendida Groth". A área coberta mede cerca de 1 por 0,12 graus. Estes tênues objetos podem ser estrelas muito massivas ou vorazes buracos negros. Estão demasiado longínquos para serem observados individualmente, mas o Spitzer recolheu evidências novas e convincentes do que parece ser o padrão coletivo da sua radiação infravermelha. As observações ajudam a confirmar que os primeiros objetos eram abundantes em quantidade e que queimaram furiosamente combustível cósmico. "Estes objetos eram tremendamente brilhantes," afirma Alexander "Sasha" Kashlinksy do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, autor pr

Buracos negros mudam de marcha

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Buraco negro em primeira marcha (esquerda), e em segunda marca (direita), alterando entre a emissão de jatos e a emissão de raios X.[Imagem: P. Jonker/Rob Hynes] Feixe de raios ou jatos Buracos negros são "motores" muito eficientes e de altíssima potência, que não apenas engolem matéria, mas também devolvem um monte de energia para o Universo em troca da massa que consomem. Esse retorno de energia pode vir na forma de fortes feixes de raios X ou de jatos muito poderosos. Embora o papel desempenhado pelos feixes de raios X seja mais difícil de aferir, os jatos de material emitidos quase à velocidade da luz podem fazer com que nuvens de gás comecem a formar estrelas, ou podem formar gigantescas bolhas de calor nos aglomerados de galáxias. Mas essa diferença de comportamento, que aparentemente indica a existência de dois tipos diferentes de buracos negros, vem desafiando os astrônomos há muito tempo. Nos últimos anos, observações mostraram que haveria uma conexão entr

Anãs-castanhas são mais raras do que se pensava

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Por cada seis estrelas brilhantes nas vizinhanças do Sol, só existe uma destas estrelas falhadas, 15% do que admitia até agora. Este gráfico em inglês mostra a dimensão relativa dos vários objetos Fotografia © NASA A análise de imagens do telescópio WISE (Wide-Field Infrared Survey Explorer), da NASA, mostra que a quantidade de anãs-castanhas nas vizinhanças do Sol é inferior ao que se pensava. A conclusão pode ter implicações nas teorias sobre a formação de estrelas. Segundo as estimativas anteriores, haveria tantas anãs-castanhas como estrelas de outros tipos, mas os investigadores dizem agora que a proporção é de apenas uma para seis estrelas normais. As anãs-castanhas são consideradas estrelas falhadas e têm baixa luminosidade, pelo que foram descobertas há menos de duas décadas. Estão geralmente associadas a sistemas binários e podem ter massas de até 75 vezes a de Júpiter. A partir desse limite, há massa suficiente para ocorrer a fusão de hidrogénio no núcleo e forma-

Buracos negros gigantes podem estar à deriva no espaço

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Monstros cósmicos teriam sido expulsos do núcleo de galáxias em processo de fusão Buracos negros com milhões e até bilhões de vezes a massa do Sol podem estar flutuando à deriva na escuridão do espaço intergaláctico, viajando a velocidades de até milhões de quilômetros por hora. Estes gigantescos monstros cósmicos teriam sido expulsos do núcleo de galáxias por poderosas ondas gravitacionais durante seu processo de fusão, indica estudo feito com base em dados do observatório espacial de raios x Chandra, da Nasa.  É difícil acreditar que um buraco negro supermaciço com milhões de vezes a massa do Sol possa ser movido, muito menos expulso de uma galáxia a velocidades enormes – diz Francesca Civano, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA) e principal autora do estudo, que será publicado no próximo dia 10 no “The Astrophysical Journal”. - Estes novos dados, no entanto, apoiam a ideia de que as ondas gravitacionais, fissuras no tecido do espaço-tempo previstas por Albert Ein