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Notícias de Marte

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Essas últimas semanas foram recheadas de novidades vindas de Marte, ou de perto do planeta vermelho. Algumas dessas notícias não são muito boas. Vamos a elas. O jipe Opportunity , em solo marciano desde 2004 teve problemas de comunicação com o controle da missão na Terra. Primeiro, ele não conseguiu contatar a sonda Odissey, em órbita de Marte, que, além de fazer sua própria pesquisa, serve de repetidora de sinais entre a Terra e o jipe. Isso por que uma das rodas de reação do satélite ficou emperrada durante alguns minutos, o que o colocou em modo de segurança. Neste modo, as atividades da sonda são reduzidas ao mínimo possível e os seus painéis solares são apontados para receber o máximo de luz possível para garantir que as baterias fiquem plenamente carregadas. Essas rodas têm a função de manter o satélite apontado na direção correta por meio de sua rotação. Cada vez que é necessário mudar a posição do satélite, as rodas – são três no total, cada uma orientada de 90 graus em

NASA afirma: “99% de chances de vida em Marte”, de acordo com amostras de 1976 .

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Novas análises de amostras de solo marciano colhidas em uma missão de 1976 apontam grandes evidências de vida, afirma novo relatório. As amostras coletadas pela Viking da Nasa Mars Landers, foram inicialmente usadas para mostrar a atividade geológica do planeta, mas não havia evidenciado vida. Mas uma nova análise da Universidade de Siena e do Instituto Califórnia Keck acredita que os experimentos originais podem ter sido falhos, não conseguindo provar existência de vida microbiana.  “Com base no que temos feito até agora, eu diria que podemos afirmar que existem 99% de certeza de que há vida lá”, comentou Joseph D. Miller, professor associado de célula e neurobiologia da Universidade do Sul da Califórnia. Ele acrescentou: “Parafraseando um velho ditado: se parecer com um micróbio e se comportar como um micróbio, então provavelmente é um micróbio”. Os produtos químicos orgânicos identificados nas amostras de solo da sonda Viking foram clorometano e diclorometano. Acredita-se que es

Supermagneto cósmico espalha raios X pelo Universo

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A observação de fenômenos naturais muitas vezes confirma teorias científicas anteriormente elaboradas. Noutras vezes, os cientistas se deparam com coisas totalmente novas, ainda não pensadas e algumas vezes até impensáveis. Magnetar Foi isto o que aconteceu quando o astrônomo holandês Peter den Hartog estava observando o céu em busca de fontes de raios X de alta energia. Ele os encontrou num dos mais improváveis locais: uma estrela com um campo magnético extremamente forte, tão forte que a estrela recebe o nome de magnetar. Magnetares são estrelas de nêutrons muito compactas com um campo magnético um bilhão de vezes mais forte do que qualquer campo magnético que possa ser produzido artificialmente na Terra. Elas são os mais poderosos ímãs do Universo. Estrelas desconhecidas Quase tudo o que se relaciona aos magnetares ainda está envolto em mistério. Os cientistas sabem muito pouco a seu respeito, nem mesmo como eles se formam. Mais misteriosos ainda se tornaram agor

VLT olha de perto para a NGC 6357

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Aglomerado de astros fica na constelação de Escorpião, na Via Láctea. Região foi avistada pela primeira vez em 1837, a partir da África do Sul. O Very Large Telescope do ESO (VLT) obteve a imagem mais detalhada de sempre de uma zona espetacular da maternidade estelar NGC 6357. Esta imagem mostra muitas estrelas quentes jovens, nuvens brilhantes de gás e formações de poeira esculpidas de forma estranha por radiação ultravioleta e ventos estelares. Créditos: ESO   O Very Large Telescope do ESO (VLT) obteve a imagem mais detalhada de sempre de uma zona espetacular da maternidade estelar chamada NGC 6357. Esta imagem mostra muitas estrelas quentes jovens, nuvens brilhantes de gás e formações de poeira esculpidas de forma estranha por radiação ultravioleta e ventos estelares.   No interior da Via Láctea, na constelação do Escorpião, encontra-se a NGC 6357, uma região do espaço onde estão a nascer novas estrelas de nuvens caóticas de gás e poeira. O Very Large Telescope do ESO

Físicos propõem existência de Universo paralelo

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O desaparecimento repentino de nêutrons, que não pode ser explicado pela física atual, pode ser o sinal da existência de um universo-espelho. [Imagem: Andrey Prokhorov/Site Inovação Tecnológica] Partículas-espelho Uma anomalia no comportamento de partículas subatômicas comuns pode ser o sinal da existência de partículas-espelho, que transitam entre o nosso Universo e um universo paralelo. O fenômeno também poderia oferecer uma explicação para a matéria escura, como hoje os cientistas chamam um ponto de interrogação que representa a massa que parece estar faltando no Universo. Dois cientistas italianos usaram a hipótese da existência das partículas-espelho para explicar uma anomalia nos experimentos, onde os nêutrons parecem desaparecer. A existência dessa matéria-espelho tem sido sugerida em vários contextos científicos nos últimos tempos, incluindo a procura de candidatos adequados para explicar a matéria escura. Os físicos Zurab Berezhiani e Fabrizio Nesti, da Universida

Vênus transita o Sol da Meia-Noite

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Crédito de imagem e direitos autorais: Babak Tafreshi ( TWAN) O dia de hoje , 20 de Junho de 2012, marca o solstício de verão para o hemisfério norte e consequentemente o solstício de inverno para o hemisfério sul da Terra, e acontecerá às 23:09 UT, ou 20:09 hora de Brasília. Nesse dia é quando o Sol alcança o seu ponto mais ao norte de declinação durante a sua jornada anual pelo céu da Terra. Esse deve ser para os moradores do hemisfério o dia mais longo do ano e consequentemente para os habitantes do hemisfério sul o dia mais curto do ano. Porém, para agluns, o Sol não irá se pôr e para outros ele não nascerá, esses fenômeno acontece para qualquer um que more acima da latitude 66.6 graus seja norte ou sul. Em certas regiões do hemisfério norte ocorre o fenômeno chamado de Sol da Meia Noite. E para quem mora em latitudes mais altas ainda esse evento já ocorre desde o início do mês. Para esses moradores, que tiveram a sorte ou a coincidência ou ambas as coisas, de morar numa r

O tempo pode parar, congelando o Universo como em uma foto, diz nova teoria científica .

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As pessoas costumam dizer que o tempo acelera à medida que envelhecemos, mas isso pode não ser verdade. De acordo com uma nova teoria científica radical, proposta por acadêmicos, o próprio tempo pode estar diminuindo – e pode, eventualmente, paralisar completamente. As últimas descobertas são consideradas como “alucinantes” por muitos pesquisadores. Uma apresentação em duas universidades espanholas propõe que todos nós fomos acondicionados a pensar que o Universo está se expandindo. Na verdade, dizem os pesquisadores, o próprio tempo está ficando mais brando até que finalmente em bilhões de anos, deixará completamente de existir. Embora os resultados possam parecer preocupantes, não é necessário perdermos o sono por causa disso ou mesmo passar o tempo pensando insistentemente sobre isso. De acordo com os cientistas, a perda gradual de tempo não é perceptível. E de qualquer forma, todos nós vamos estar muito longe do tempo onde realmente o “fim” ocorrerá. O professor Senovilla,

Maior câmera digital do mundo compartilhará dados com o público

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Do tamanho de um carro e pesando mais de 3 toneladas, a maior câmera digital do mundo rastreará todo o céu do hemisfério Sul a cada semana. [Imagem: LSST Corporation] Sinopse celeste Quando o LSST entrar em operação, todo o céu do hemisfério Sul será fotografado a cada cinco dias, em seis faixas diferentes do espectro eletromagnético. Como a maioria das pesquisas astronômicas tem sido historicamente feita com telescópios no hemisfério Norte, o Large Synoptic Survey Telescope (LSST) promete adicionar várias páginas que continuam faltando no livro da astronomia mundial. O Grande Telescópio de Rastreio Sinóptico - uma tradução livre do nome do equipamento - deve seu nome justamente a essa ampla visão do céu: a palavra grega synopsis refere-se a olhar para todos os aspectos de alguma coisa - neste caso, o céu do hemisfério Sul. E, para olhar bem, o telescópio contará com o maior "olho eletrônico" já construído: uma câmera digital com 3,2 bilhões de pixels. A atual dete