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Universo pode ter singularidade não prevista por Einstein

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Um corpo de grande massa pode não ser a única forma de distorcer o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA] Curvatura do espaço-tempo - A teoria da relatividade geral de Einstein estabelece que corpos de grande massa curvam o tecido do espaço-tempo, sendo essa curvatura um efeito que conhecemos como força da gravidade. Isso significa que Einstein considerava que o tecido do espaço-tempo é originalmente plano em um dado local. Mas pode não ser bem assim. - É o que propõem Moritz Reintjes e Zeke Vogler (Universidade de Michigan) e Blake Temple (Universidade da Califórnia, em Davis). Segundo eles, há uma outra forma de criar ondulações no tecido do espaço-tempo.  "Nós demonstramos que o espaço-tempo não pode ser localmente plano em um ponto onde duas ondas de choque colidem," explicou Temple. "Isto representa um novo tipo de singularidade na relatividade geral". Singularidade - Os físicos chamam de singularidade o núcleo de um buraco negro, onde a curvatur

A Nebulosa da Tulipa na Constelação do Cisne

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  Enquadrando uma região de emissão brilhante, essa imagem telescópica tem uma visada ao longo do plano da nossa Via Láctea em direção à rica constelação de Cygnus, o Cisne. Popularmente chamada de Nebulosa da Tulipa, a nuvem de gás e poeira brilhantes é também encontrada no catálogo de 1959 construído pelo astrônomo Stewart Sharpless como o objeto Sh2-101. Localizada a aproximadamente 8000 anos-luz de distância, a nebulosa é compreendida não somente como uma nuvem que evoca a imagem familiar de uma flor. A complexa e bela nebulosa é mostrada na imagem acima numa composição que mapeia a emissão de enxofre ionizado, hidrogênio e átomos de oxigênio, respectivamente nas cores, vermelho, verde e azul. A radiação ultravioleta da jovem e energética estrela do tipo O, conhecida como HDE 227018 ioniza os átomos e energiza a emissão da Nebulosa da Tulipa. A estrela HDE 227018, é a estrela brilhante bem perto do arco azul no centro da imagem. Fonte:  http://apod.nasa.gov/apod/ap1

Qual é o cheiro do espaço? NASA está trabalhando para reproduzi-lo

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É uma questão que há muito tempo intriga os cientistas – qual seria o possível cheiro do espaço? Graças a um astronauta em órbita, agora podemos saber a resposta e talvez seja mais estranha do que você imagina.Os astronautas dizem que o cheiro único a bordo da Estação Espacial Internacional é uma reminiscência de dois odores: mistura de carne com metal. Alguns afirmam que o cheiro é de bife grelhado, outros dizem se aproximar de metal quente ou solda. Tony Antonelli, disse: “ Definitivamente é um cheiro diferente de qualquer coisa ”. Thomas Jones disse ao retornar do ISS: “ Parece um odor diferente do ozônio, é como um cheiro sulfuroso ”, em declaração ao DailyMail. A NASA está tentando reproduzir esse cheiro para fins de treinamento e contratou o químico Steve Pearce, especialistas em flavorizantes, para recriá-lo em laboratório e em grande escala. Parte de sua inspiração virá das descrições do astronauta Don Pettit. Segundo ele, o cheiro fica impregnado

Novo sensor não conseguiu detectar matéria escura, tornando sua existência questionável

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O mistério da matéria escura acaba de ficar um pouco mais “obscuro”, após as partículas misteriosas não terem sido detectadas com novo sensor. As partículas teóricas, que acredita-se compor 83% de toda a matéria do Universo, nunca foram detectadas diretamente, o que faz com que alguns cientistas coloquem em dúvida se a matéria escura realmente exista. O enorme Xenon 100, uma experiência gigante que utiliza líquidos super-resfriados no subsolo de uma mina no Gran Sasso, Itália, não conseguiu demonstrar nenhuma detecção de WIMPS, um tipo de partícula teórica da matéria escura. As WIMPS possuem fraquíssima interação com partículas maciças – uma das formas que os cientistas acreditam que a matéria escura possa tomar.  Novos detectores foram instalados no Gran Sasso com sensores 3,5 vezes mais poderosos do que os usados anteriormente. O resultado da busca do novo sensor foi exatamente o mesmo: absolutamente nada! Nem um pingo de resquício de matéria escura. “ Nós essencialm

Astrônomos acham três planetas em órbita parecida à do Sistema Solar

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Três planetas fora do Sistema Solar – chamados exoplanetas ou planetas extrassolares – que orbitam uma estrela-mãe em situação semelhante à da Terra estão descritos na edição desta semana da revista científica “Nature”. Essa observação lança uma nova luz sobre as condições que determinam a arquitetura de um sistema planetário. No caso da Via Láctea, o equador do Sol e o plano orbital dos planetas estão praticamente alinhados, o que seria consequência da formação dos corpos em um único disco giratório gasoso. Isso permite, por exemplo, que possa haver luz e vida em uma extensa área do planeta, como ocorre com a Terra. Muitos sistemas de exoplanetas, porém, não apresentam esse mesmo arranjo. Corpos gigantes e quentes, semelhantes a Júpiter – o maior planeta do Sistema Solar –, estão muitas vezes desalinhados. Alguns têm até órbitas retrógradas, ou seja, giram na direção contrária à rotação de sua estrela principal. Os cientistas suspeitam que grandes inclinações nas órb

Estudo sugere um novo tipo de ligação química em estrela

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Todo mundo aprende na escola que átomos podem se ligar de dois modos: cedendo (e recebendo) ou compartilhando elétrons. Agora, um grupo de cientistas faz uma descoberta que obriga a uma revisão dos livros didáticos, ao demonstrar a existência de um terceiro método. Detalhe: isso só acontece em ambientes submetidos a campos magnéticos extremos. Nada que possa se dar na Terra, ou mesmo no Sol, mas só em objetos muito densos, que produzem copiosa intensidade de magnetismo. É o caso das anãs brancas e das estrelas de nêutrons. Ambas são cadáveres estelares, por assim dizer --objetos que um dia foram estrelas convencionais, mas esgotaram seu combustível e tiveram seu núcleo esmagado pela gravidade, compactando sua matéria ao extremo. Simulando em computador o que aconteceria com átomos nas vizinhanças desses objetos, compondo sua atmosfera, o quarteto liderado pelo norueguês Trygve Helgaker, da Universidade de Oslo, constatou que eles podem se ligar em moléculas. Mas o

O que são galáxias ultraluminosas?

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Observadas pela primeira vez na década de 1980, as galáxias ultraluminosas infravermelhas (ULIRGs, na sigla em inglês) são, como o nome sugere, o tipo mais luminoso de galáxia conhecido. Tais estruturas despertam a curiosidade dos astrônomos até hoje. Como se formaram, afinal? Duas hipóteses foram criadas pouco depois da descoberta: a primeira, de 1988, sugere que essas galáxias seriam uma fase evolutiva de quasares (corpos astronômicos de alta energia, muito maiores que estrelas, mas menores do que galáxias); a segunda, de 1998, propõe que são fruto da fusão de várias galáxias. Observações mais recentes reforçam esta última hipótese. Usando equipamentos específicos, astrônomos analisaram a galáxia ultraluminosa Arp 220 e encontraram um par de “caudas” (formadas por estrelas e gases interestelares) com 50 mil anos-luz de comprimento. Estudando as propriedades luminosas dessa estrutura, eles concluíram que Arp 220 é resultado da fusão de pelo menos quatro outras galáxias

Determinada a distância de uma galáxia antiga

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Uma equipe internacional de astrônomos liderada por Fabian Walter do Instituto Max Planck para a Astronomia (MPIA) em Heidelberg, na Alemanha, conseguiu pela primeira vez determinar a distância da galáxia HDF850.1. Esta galáxia é uma das mais produtivas na formação estelar no Universo observável. A galáxia está a uma distância de 12,5 bilhões de anos-luz. Assim, a vemos quando o Universo tinha menos de 10% de sua idade atual. Além disso, a HDF850.1 faz parte de um grupo de cerca de uma dúzia de protogaláxias que se formaram nos primeiros bilhões de anos de história cósmica. A galáxia HDF850.1 foi descoberta em 1998. É famosa por produzir novas estrelas a uma taxa extraordinária, mesmo em escalas astronômicas: uma massa acumulada de mil sóis por ano. Para efeito de comparação: uma galáxia comum como a nossa não produz mais do que uma massa solar de novas estrelas por ano. O "Hubble Deep Field", onde HDF850.1 está localizada, é uma região no céu que proporcion

Descoberto novo tipo de ligação química no espaço

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Um fenômeno que aqui na Terra significaria a quebra imediata de uma molécula, nas condições extremas do espaço serve para manter juntos dois átomos, formando uma "molécula magnética". [Imagem: Lange et al./Science]   Reação química espacial Cientistas descobriram a possibilidade de um novo tipo de ligação química, mantida por campos magnéticos extremamente fortes. A reação não poderia ocorrer nas condições naturais da Terra e nem mesmo do Sistema Solar inteiro: ela só ocorre nas proximidades de estrelas de nêutrons ou anãs brancas. Na Terra, os átomos se ligam por ligações covalentes, ou ligações de hidrogênio - quando eles compartilham elétrons - ou por ligações iônicas - quando a atração eletrostática faz com que íons de cargas opostas se juntem. No novo tipo de ligação, que Kai Lange e seus colegas da Universidade de Oslo, na Noruega, chamaram de ligação paramagnética, é o magnetismo que mantém os átomos coesos. Ligação magnética Os campos mag

Rios de Titã, uma das luas de Saturno, possui uma taxa de erosão quase nula

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Pesquisadores do MIT compararam imagens de rios de Titã com modelos de evolução de rios terrestres.  A comparação permitiu descobrir que os rios de metano líquido na maior lua de Saturno criam pouca ou nenhuma erosão.  Benjamin Black analisou as medidas de rios em Titã, através de imagens captadas pela sonda Cassini da NASA, e fez comparações com modelos de rios navegáveis da Terra, encontrando evidências de que os rios dessa lua se parecem com os rios que existiam em nosso planeta nos períodos iniciais de formação.  Isso é relativamente ‘estranho’, pois Titã possui 4 bilhões de anos, de modo que os rios têm desgastado muito pouco a superfície fria da lua. Afinal, o que aconteceu durante todo este período colossal de bilhões de anos? A pergunta faz parte de um mistério de proporções titânicas ainda sem resposta.  Taylor Perron, professor de geologia do MIT, acha que existe sim erosão em Titã, mas em um processo inacreditavelmente lento ou possa ter ocorrido fenômenos recentes que