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Cristal do tempo poderá sobreviver ao fim do Universo

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Um cristal do tempo é um sistema que continua se movimentando mesmo isolado, sem depender de força externa, e em seu estado fundamental de energia. [Imagem: Cortesia iStockphoto/M-X-K] Sobrevivendo ao fim do Universo - Imagine que a entropia finalmente triunfou e, embora o Universo ainda não tenha atingido seu "final definitivo", ele chegou a uma era chamada de "morte do calor", com uma temperatura homogênea - será muito frio por toda parte. Ainda assim, pode ser possível construir um cristal que continuará "funcionando", sobrevivendo ao resfriamento cósmico - e eventualmente funcionando como uma memória pós-universo. Essas estruturas exóticas, batizadas de "cristais espaço-temporais", poderão continuar girando de forma persistente, mesmo em seu nível mais baixo de energia, permitindo quebrar tanto a simetria espacial quanto a simetria temporal.  "A ideia está perigosamente próxima da de uma máquina de movimento perpétuo," admit

A Noite Chegando No Paranal

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Creditos:ESO Imagine que você está olhando o belo pôr-do-Sol do topo do Cerro Paranal. Enquanto que o deserto de Atacama silenciosamente cai dentro da noite, o Very Large Telescope do ESO abre seus poderosos olhos para o universo. A foto acima mostra um impressionante de 360 graus e com ela você pode imaginar a visão que você teria se estivesse de pé perto da borda sul da plataforma do VLT. Em primeiro plano, o quarto Telescópio Auxiliar do VLT, o AT4 está se abrindo. Para a esquerda, o Sol já se pôs no Oceano Pacífico, coberto pelas nuvens abaixo do Paranal, como acontece quase sempre. Pelo resto da plataforma, os outros três Telescópios Auxiliares são vistos em frente dos grandes prédios dos Unit Telescopes de 8.2 metros. Finalmente, a chamada Residencia e outras facilidades de acomodação são também visíveis um pouco mais a distância, perto da borda direita da imagem. À medida que a noite começa, imagine que você fica imerso a um grande silêncio, interrompido pelo vento ou

Rover Curiosity: O Monte Sharp Inteiramente em Seu Campo de Visão

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Crédito da imagem : NASA, JPL -Caltech , Processamento de Mosaico adicionais: Kenneth Kremer & Marco Di Lorenzo O que é isso no horizonte? O pico claro do Mt. Sharp, um destino eventual de exploração do rover Curiorisity em Marte. A imagem acima na verdade é um mosaico gerado desde o agora chamado Bradbury Landing, o ponto de pouso do rover Curiosity, e mostra em primeiro plano o braço robótico estendido do rover. O rover Curiosity já está em movimento cruzando o pedregoso campo em direção a um interessante terreno já denominado de Glening. O rover Curioisty também já começou a analisar sua vizinhança acertando com um laser uma rocha ali perto e analisando a composição química da mesma. Se a vida existiu algum dia em Marte, ela pode muito bem ter ocorrido aqui na Cratera Gale, onde se encontra o rover, e o Curiosity é sem sombra de dúvidas a melhor chance da humanidade de encontrar o que restou dessa vida. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120827.html

41 Novos Planetas Transitam O Campo de Visão do Kepler

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Crédito da imagem: Jason Steffen, Fermilab Center for Particle Astrophysics Dois novos estudos verificaram 41 novos planetas em trânsito em 20 sistemas estelares. Esses resultados podem aumentar o número de planetas confirmados em mais de 50%, para 116 planetas em 67 sistemas, mais da metade desses sistemas contém mais de um planeta. Dezenove dos novos sistemas planetários validados têm dois planetas de trânsito bem próximos e um sistema desses têm três. Cinco desses sistemas são comuns a ambos os estudos. Os planetas têm tamanhos variando desde o tamanho da Terra até tamanhos mais que sete vezes maiores que a Terra, mas geralmente as órbitas desses planetas são muito próximos de suas estrelas de modo que são muito quentes e por isso mundos inóspitos. Os planetas foram confirmados através da análise do Transit Timing Variations (TTVs). Em sistemas próximos, a força gravitacional dos planetas causam a aceleração ou desaceleração de um planeta ao longo de sua órbita. Es

Como o Universo vai acabar?

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Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? Como o Universo vai acabar? Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? A resposta mais franca é que, ao menos por enquanto, não fazemos a menor idéia. Até a década de 1960, a ciência defendia que ele nunca terminaria, já que sempre foi exatamente do jeito que é. Mas hoje os cientistas sugerem dois cenários possíveis: o fogo ou o gelo.   Ou sofreremos uma retração, seguida de uma explosão, ou uma expansão contínua até que tudo se torne um gigante inerte. Desde 1998, quando duas equipes de pesquisadores alcançaram resultados muito parecidos e até hoje inquestionáveis, sabemos que o Universo está se expandindo cada vez mais rápido e que sua temperatura média atual é de 270 ºC negativos – quando ele tinha 300 milhões de anos, era muito mais quente, tinha 5 000 ºC.   Se a densidad

Nasa adia lançamento de sondas espaciais por problemas técnicos

Questões técnicas dos foguetes adiaram para sábado o lançamento das sondas que vão estudar a radiação ao redor da Terra e as influências da atividade solar no planeta A Nasa adiou nesta sexta-feira (24) o lançamento do foguete Atlas V que poria em órbita duas sondas espaciais para o estudo da influência do Sol sobre a Terra e dos anéis de radiação que a cercam. O lançamento no Cabo Canaveral (Flórida) estava programado para as 5h07 de Brasília, mas seis minutos antes, durante a revisão dos sistemas, foi detectado um problema técnico em um dos monitores das condições meteorológicas. Com isso, o controle da missão decidiu adiá-la pelo menos até amanhã, e não espera que a tempestade tropical Isaac, que se dirige à Flórida, interfira no lançamento. A missão é denominada RBSP(sigla para Radiation Belt Storm Probes, em tradução livre: Sondas da Radiação do Anel de Tempestade) que vai estudar os chamados Cinturões de Van Allen, a zona da magnetosfera na qual se concentram as partículas

Nasa lançará sondas espaciais para analisar influência do Sol sobre a Terra

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Missão percorrerá as zonas da magnetosfera terrestre onde se concentram as partículas carregadas; lançamento deve ocorrer nesta sexta-feira Sondas analisam forma como Sol afeta o entorno terrestre em várias escalas de espaço e tempo/ Nasa/Divulgação A Nasa anunciou nesta quinta-feira, 23, que está finalizando os últimos ajustes do lançamento das duas sondas espaciais, previsto para ocorrer dia 24, que entrarão em órbita para estudar a influência do Sol e de seus anéis de radiação sobre a Terra. O Centro Espacial Kennedy (EUA) indicou que as condições meteorológicas no litoral atlântico da Flórida, com nuvens dispersas, temperaturas ao redor de 25 graus e ventos suaves, são favoráveis, com 70% de chances de lançamento. Apesar da aparente aproximação da tempestade tropical Isaac, a Nasa mantém sua previsão. O foguete propulsor Atlas V já se encontra na rampa 41 da Estação Cabo Canaveral da Força Aérea, mas o lançamento está programado para ocorrer somente amanhã, às 05h07 (de

Espelhos da Via Láctea

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© ICRAR (galáxia GAMA202627 e suas duas galáxias satélites) Crédito: Aaron Robotham / ICRAR / Univ. de St. Andrews / GAMA A nossa galáxia, a Via Láctea é bastante típica, pois possui duas galáxias satélites, a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães. Cada nuvem têm menos de um centésimo de massa da Via Láctea. A Grande Nuvem de Magalhães está a cerca de 160.000 anos-luz de distância e a Pequena Nuvem de Magalhães está a cerca de 200.000 anos-luz de distância. Agora, um novo estudo relatado no Monthly Notices da Royal Astronomical Society revela que a existência de galáxias satélites não é tão incomum. Em torno de 3% de galáxias semelhantes à Via Láctea têm galáxias companheiras como as Nuvens de Magalhães, o que é muito raro. No total foram encontrados 14 sistemas de galáxias que são semelhantes ao nosso, com dois deles sendo uma correspondência quase exata.  Dos dois sistemas de galáxias descobertos que são mais parecidos com a Via Láctea e suas companheiras, a corres