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Neil Armstrong: primeiro homem a pisar na lua morre, mas seu legado permanece

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O legado de Neil Neil Alden Arsmtrong nasceu em Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, em 5 de agosto de 1930. A carreira de Neil começou na Marinha dos Estados Unidos, combatendo na Guerra da Coreia como piloto de caça. Depois de servir como um aviador naval de 1949 a 1952, ele entrou para o Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA), em 1955.  Ao longo dos próximos 17 anos, ele exerceu as funções de engenheiro, piloto de testes, astronauta e administrador da NACA e sua agência sucessora, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA). Neil acumulou mais de 900 voos em cerca de 200 modelos diferentes de aeronaves, incluindo jatos, foguetes, helicópteros e planadores. Em 1962, ele ganhou oficialmente o status de astronauta. Designado como piloto de comando para a missão Gemini 8, lançada em 16 de março de 1966, Armstrong realizou o primeiro pouso bem sucedido de dois veículos no espaço. Mais tarde, seu ato mais marcante ocorreria: como comand

Neil Armstrong – In memoriam

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Em 25 de agosto de 2012 morre, aos 82 anos, por complicações cardíacas, o astronauta norte-americano Neil Armstrong – o primeiro homem a pisar na Lua. Ele que nunca considerou o extraordinário de seu feito – por considerar apenas o cumprimento de seu dever – cunhou em 20 de julho de 1969, como ícone de uma era, a célebre frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”; protagonizando um dos momentos mais importantes da história universal. Nascido em 5 de agosto de 1930, na cidade de Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, demonstrou desde jovem uma grande paixão por aeronaves, a ponto de trabalhar no aeroporto próximo a sua casa e obter seu brevê de piloto aos 16 anos. Ingressando em seguida na carreira militar, seguindo como aviador naval entre 1949 e 1952, realizando 78 missões de sucesso incluindo diversas incursões na guerra da Coreia, foi condecorado com a “Medalha do Ar”, “Estrela de Ouro”, “Medalha de Serviço Coreano” e “Estrela de No

Canibalismo entre galáxias: Devore-me se puder

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O Universo não está na santa paz. Galáxias maiores engolem as menores - e a Via Láctea também está no meio desse pega-pega Olhando para o céu límpido e azul, o Universo parece um lugar sereno, onde tudo coexiste na mais perfeita harmonia. Não é bem assim. Na verdade, o bicho está pegando. O cosmo é palco também de ferozes interações entre os corpos celestes – e quem pode mais chora menos. Um exemplo da “lei do mais forte” que impera no Universo é o fenômeno do canibalismo galáctico. Sabe-se que as galáxias tendem a formar aglomerados no espaço, como um bando de ovelhas que não querem viver desgarradas de seus semelhantes. A nossa Via Láctea , por exemplo, faz parte do Grupo Local, que reúne cerca de 30 membros. Como as galáxias de um mesmo aglomerado se encontram relativamente próximas umas das outras – a distância entre elas é da ordem de apenas 100 vezes o seu tamanho –, estão em constante interação, uma exercendo sua influência gravitacional sobre a outra. Se duas galáxias

Como o tempo avança

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Imagem por Gary Beal , Nova Zelândia As belas imagens acima mostram os canais Triesnecker e Hyginus, na Lua e apresentam claramente o que acontece com a visualização de feições lunares à medida que o tempo passa. As imagens acima têm um dia de diferença. A diferença marcante entre as duas imagens, é que na imagem da direita a região está completamente mergulhada na luz do Sol que invade as feições. Esa regão da Lua chama a atenção dos observadores desde os anos de 1800. E no ano de 1895 podemos encontrar uma descrição feita por Thommas Gwyn Eiger, que é transcrita a seguir. Triesnecker, além de ser o centro de um dos mais impressionantes sistemas de canais na Lua, essa planície de anel, apesar de só ter 14 milhas de diâmetro, é um objeto especial e que deve ser observado com carinho, podendo ser facilmente estudado em qualquer fase do nosso satélite. Ao nascer do Sol, e por algum tempo depois disso, a altitude superior da seção NE da parede, uma considerável porção da borda no

Cristal do tempo poderá sobreviver ao fim do Universo

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Um cristal do tempo é um sistema que continua se movimentando mesmo isolado, sem depender de força externa, e em seu estado fundamental de energia. [Imagem: Cortesia iStockphoto/M-X-K] Sobrevivendo ao fim do Universo - Imagine que a entropia finalmente triunfou e, embora o Universo ainda não tenha atingido seu "final definitivo", ele chegou a uma era chamada de "morte do calor", com uma temperatura homogênea - será muito frio por toda parte. Ainda assim, pode ser possível construir um cristal que continuará "funcionando", sobrevivendo ao resfriamento cósmico - e eventualmente funcionando como uma memória pós-universo. Essas estruturas exóticas, batizadas de "cristais espaço-temporais", poderão continuar girando de forma persistente, mesmo em seu nível mais baixo de energia, permitindo quebrar tanto a simetria espacial quanto a simetria temporal.  "A ideia está perigosamente próxima da de uma máquina de movimento perpétuo," admit

A Noite Chegando No Paranal

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Creditos:ESO Imagine que você está olhando o belo pôr-do-Sol do topo do Cerro Paranal. Enquanto que o deserto de Atacama silenciosamente cai dentro da noite, o Very Large Telescope do ESO abre seus poderosos olhos para o universo. A foto acima mostra um impressionante de 360 graus e com ela você pode imaginar a visão que você teria se estivesse de pé perto da borda sul da plataforma do VLT. Em primeiro plano, o quarto Telescópio Auxiliar do VLT, o AT4 está se abrindo. Para a esquerda, o Sol já se pôs no Oceano Pacífico, coberto pelas nuvens abaixo do Paranal, como acontece quase sempre. Pelo resto da plataforma, os outros três Telescópios Auxiliares são vistos em frente dos grandes prédios dos Unit Telescopes de 8.2 metros. Finalmente, a chamada Residencia e outras facilidades de acomodação são também visíveis um pouco mais a distância, perto da borda direita da imagem. À medida que a noite começa, imagine que você fica imerso a um grande silêncio, interrompido pelo vento ou

Rover Curiosity: O Monte Sharp Inteiramente em Seu Campo de Visão

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Crédito da imagem : NASA, JPL -Caltech , Processamento de Mosaico adicionais: Kenneth Kremer & Marco Di Lorenzo O que é isso no horizonte? O pico claro do Mt. Sharp, um destino eventual de exploração do rover Curiorisity em Marte. A imagem acima na verdade é um mosaico gerado desde o agora chamado Bradbury Landing, o ponto de pouso do rover Curiosity, e mostra em primeiro plano o braço robótico estendido do rover. O rover Curiosity já está em movimento cruzando o pedregoso campo em direção a um interessante terreno já denominado de Glening. O rover Curioisty também já começou a analisar sua vizinhança acertando com um laser uma rocha ali perto e analisando a composição química da mesma. Se a vida existiu algum dia em Marte, ela pode muito bem ter ocorrido aqui na Cratera Gale, onde se encontra o rover, e o Curiosity é sem sombra de dúvidas a melhor chance da humanidade de encontrar o que restou dessa vida. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120827.html

41 Novos Planetas Transitam O Campo de Visão do Kepler

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Crédito da imagem: Jason Steffen, Fermilab Center for Particle Astrophysics Dois novos estudos verificaram 41 novos planetas em trânsito em 20 sistemas estelares. Esses resultados podem aumentar o número de planetas confirmados em mais de 50%, para 116 planetas em 67 sistemas, mais da metade desses sistemas contém mais de um planeta. Dezenove dos novos sistemas planetários validados têm dois planetas de trânsito bem próximos e um sistema desses têm três. Cinco desses sistemas são comuns a ambos os estudos. Os planetas têm tamanhos variando desde o tamanho da Terra até tamanhos mais que sete vezes maiores que a Terra, mas geralmente as órbitas desses planetas são muito próximos de suas estrelas de modo que são muito quentes e por isso mundos inóspitos. Os planetas foram confirmados através da análise do Transit Timing Variations (TTVs). Em sistemas próximos, a força gravitacional dos planetas causam a aceleração ou desaceleração de um planeta ao longo de sua órbita. Es

Como o Universo vai acabar?

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Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? Como o Universo vai acabar? Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? A resposta mais franca é que, ao menos por enquanto, não fazemos a menor idéia. Até a década de 1960, a ciência defendia que ele nunca terminaria, já que sempre foi exatamente do jeito que é. Mas hoje os cientistas sugerem dois cenários possíveis: o fogo ou o gelo.   Ou sofreremos uma retração, seguida de uma explosão, ou uma expansão contínua até que tudo se torne um gigante inerte. Desde 1998, quando duas equipes de pesquisadores alcançaram resultados muito parecidos e até hoje inquestionáveis, sabemos que o Universo está se expandindo cada vez mais rápido e que sua temperatura média atual é de 270 ºC negativos – quando ele tinha 300 milhões de anos, era muito mais quente, tinha 5 000 ºC.   Se a densidad

Nasa adia lançamento de sondas espaciais por problemas técnicos

Questões técnicas dos foguetes adiaram para sábado o lançamento das sondas que vão estudar a radiação ao redor da Terra e as influências da atividade solar no planeta A Nasa adiou nesta sexta-feira (24) o lançamento do foguete Atlas V que poria em órbita duas sondas espaciais para o estudo da influência do Sol sobre a Terra e dos anéis de radiação que a cercam. O lançamento no Cabo Canaveral (Flórida) estava programado para as 5h07 de Brasília, mas seis minutos antes, durante a revisão dos sistemas, foi detectado um problema técnico em um dos monitores das condições meteorológicas. Com isso, o controle da missão decidiu adiá-la pelo menos até amanhã, e não espera que a tempestade tropical Isaac, que se dirige à Flórida, interfira no lançamento. A missão é denominada RBSP(sigla para Radiation Belt Storm Probes, em tradução livre: Sondas da Radiação do Anel de Tempestade) que vai estudar os chamados Cinturões de Van Allen, a zona da magnetosfera na qual se concentram as partículas