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Quando nasceram os primeiros buracos negros?

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A maioria das galáxias do universo, incluindo a nossa Via Láctea, abriga enormes buracos negros que variam em termos de massa de um milhão a 10 bilhões de vezes o tamanho de nosso sol. Para encontrá-los, os astrônomos procuram pelas enormes quantidades de radiações emitidas durante o período em que esses buracos negros eram “ativos”, ou seja, incorporavam matéria. Acredita-se que essas nuvens de gás são responsáveis por fazer com que os buracos negros cresçam. Agora, uma equipe de astrônomos da Universidade de Tel Aviv, incluindo o professora Hagai Hetz e seu aluno Benny Trakhtenbrot, determinou que a era em que aconteceu o primeiro grande crescimento dos maiores buracos negros ocorreu quando o universo tinha apenas 1,2 bilhão de anos – e não entre 2 bilhões e 4 bilhões de anos, como acreditava-se anteriormente – e eles estão crescendo muito rápido. Os resultados do estudo foram publicados no Astrophysical Journal. A nova pesquisa é baseada em observações feitas através de

Sonda espacial Voyager 1 ainda não alcançou limites do Sistema Solar

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A Voyager 1 entrou na "fronteira" do Sistema Solar em 2004. Os especialistas esperavam que a sonda já tivesse terminado de atravessar esta região Ilustração da NASA mostra as duas sondas Voyager (a 1 na parte superior e a 2 na inferior) chegando à Heliopausa, considerada a 'fronteira' do Sistema Solar (NASA/JPL-Caltech) Trinta e cinco anos após seu lançamento, a sonda espacial Voyager 1 ainda não atingiu seu objetivo, que é alcançar os limites do Sistema Solar, segundo estudo publicado na revista 'Nature' nesta quarta-feira. A sonda partiu da base de Cabo Canaveral, na Flórida, em 5 de setembro de 1977, com a missão de localizar e estudar os limites do Sistema Solar, incluindo o Cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos celestes. Contrariando as estimativas dos cientistas, na atualidade a sonda Voyager 1 ainda não foi capaz de abandonar o Sistema Solar, de acordo com Robert Decker, astrofísico da Universidade Johns Hopkins de Baltimore (EUA) e um do

Presença de água no passado remoto de Marte é questionada

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Argilas fotografadas por uma sonda espacial em órbita de Marte, podem ter origem magmática.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Águas de Marte Descobertas em 2005, as argilas do hemisfério sul de Marte foram consideradas como provas da existência de água líquida no planeta em um período no passado muito distante, entre 4,5 e 4 bilhões de anos atrás. No entanto, um trabalho realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Poitiers, na França, coloca em dúvida esta interpretação. Analisando argilas de origem vulcânica coletadas no Atol de Mururoa, os cientistas mostraram que as argilas marcianas muito provavelmente tiveram origem magmática. O trabalho não questiona os sinais de água líquida na história mais recente de Marte. Argilas sem água As rochas mais antigas de Marte são encontradas em seu hemisfério sul: a crosta dessa região foi formada entre 4,5 e 4 bilhões de anos atrás. É lá que as argilas ricas em ferro e magnésio foram descobertas em 2005. A presença

Computador poderá identificar planetas com possibilidade de vida

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Cientistas escoceses desenvolveram método que descobre água líquida no subterrâneo dos corpos celestes, um indicativo da possibilidade de vida Exoplaneta GJ 1214b é considerado potencialmente habitável. ESO/L. Calçada Cientistas escoceses desenvolveram um simulador para identificar planetas onde há condições para a existência de vida. O sistema poderá indicar a existência de diversos planetas habitáveis em sistemas solares distantes. Até o presente estudo, da Universidade de Aberdeen, as estimativas sobre o número de planetas habitáveis eram baseadas na probabilidade de que houvesse água na superfície desses lugares. O simulador, baseado em um modelo científico, permite, no entanto, que os pesquisadores identifiquem planetas com água subterrânea mantida em forma líquida, por calor gerado pelo próprio planeta.   O estudo foi apresentado durante o British Science Festival, em Aberdeen. Entre astrônomos, a teoria era a de que, para possuir água em forma líquida (estado que f

Como surgiram os anéis de Saturno?

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Até hoje os cientistas não sabem ao certo qual a origem dos gigantescos anéis, mas algumas teorias tentam explicar o surgimento deles. A principal aponta que os anelões, descobertos em 1610 pelo italiano Galileu Galilei (1564-1642), seriam restos de uma lua de Saturno, destruída após a colisão com outro corpo celeste, ou pedaços de um cometa que se aproximou do planeta e fragmentou-se antes de atingi-lo. Se o evento inicial ainda é um mistério, o processo de formação dos anéis já é mais conhecido. Seja como for, desde que foram avistados pela primeira vez, eles atraem a atenção da comunidade científica por sua beleza e peculiaridade, que confere a Saturno um perfil único no sistema solar. Embora Júpiter, Urano e Netuno também tenham anéis, eles são menos numerosos e bem mais tênues do que os de Saturno, o astro das "bijuterias" siderais. :-Dooo ORIGEM NEBULOSA Anelões podem ser fragmentos de uma lua ou de um corpo celeste intruso. Há milhões de anos, um im

A lua vermelha de Júpiter

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A lua Amalteia , de Júpiter, é um dos objetos mais vermelhos do Sistema Solar. Ela segue abaixo da órbita de Io (um dos quatro maiores satélites do planeta), assim como Métis, Adrasteia e Tebe, mas é a maior desse grupo. Amalteia é o terceiro dos satélites conhecidos de Júpiter. Foi descoberto, a exatamente 120 anos, em 9 de Setembro de 1892 por Edward Emerson Barnard usando o seu telescópio refractor de 36" (91 cm) no Observatório Lick. Amalteia foi a última lua a ser descoberta através de observações visuais diretas (em oposição à fotografia), e a primeira lua a ser descoberta desde que Galileu observou os quatro satélites galileanos em 1610. É o maior do grupo joviano de satélites interiores. O nome "Amalteia" não foi formalmente adotado pela União Astronômica Internacional até 1975, embora tenha sido usado informalmente durante muitas décadas antes da sua sugestão por Camille Fammarion. Antes de 1975 era mais conhecido simplesmente pela sua designação romana,

Colisão de nuvens moleculares cria "espiral" no espaço

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Fenômeno raro foi observado por cientistas japoneses © Universidade Keio/NAOJ (nuvem com formato em espiral) Astrônomos japoneses descobriram uma nuvem molecular — formação no espaço compostas por gás e poeira na forma molecular e que dá origem às estrelas — com um formato em espiral que eles apelidaram de "rabo do porco". A nuvem, localizada no centro da via Láctea, possui um volume gigante de gás, centenas de milhares de vezes maiores que o Sol e distante 30 mil anos luz do nosso sistema solar. Segundo Tomoharu Oka, professor do departamento de Física da Universidade Keio, em Tóquio, o fenômeno teria sido formado a partir da colisão de duas nuvens moleculares gigantes. Oka explica que a colisão de nuvens é comum, mas foram raras as vezes que ela resultou em uma formação tão peculiar no espaço. O estudo, liderado pelo pós-doutorando Shinji Matsumura, foi publicado em julho deste ano no Astrophysical Journal. Mas a descoberta foi feita no primeiro semestre de 2009.

Rastro do Curiosity em Marte pode ser visto do espaço

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Nasa divulgou novas fotos da missão de exploração ao planeta vermelho. Pouso do robô completa um mês nesta quinta (6). Rastros do Curiosity são vistos do espaço (Foto: Nasa/ JPL-Caltech/Universidade do Arizona) Os rastros deixados pelo robô Curiosity no solo marciano já podem ser vistos do espaço. A Nasa divulgou nesta quinta-feira (6) novas fotos relativas à missão, que foram tiradas tanto por satélites posicionados na órbita de Marte quanto pelo próprio robô. Nesta semana, o robô percorreu uma distância de 30,5 metros – exatamente 100 pés, medida usada nos Estados Unidos – em sua rota mais longa até o momento. Nos próximos dias, o robô fica parado, enquanto a Nasa faz testes no braço robótico e nos instrumentos científicos. Nesta quinta, o robô completa um mês exato desde o seu pouso no planeta vermelho. A distância total que ele já percorreu até o momento é de 109 metros. Na foto feita pelo Mars Reconnaissance Orbiter, um satélite da Nasa que monitora a superfície marciana,

Telescópio espacial faz 'retrato de família' de galáxias

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Galáxias de proporções diferentes interagem entre si. Imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. O conjunto entre as galáxias Messier 60 e NGC 4647 é conhecido como Arp 116 (Foto: Nasa/ESA/Hubble) Astrônomos publicaram nesta quinta-feira (6) o que eles chamaram “retrato de família” de galáxias A imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, projeto conjunto das agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa) e da Europa (ESA). O que a foto mostra é um par de galáxias bastante peculiar chamado Arp 116. Ele é formado pela galáxia elíptica gigante Messier 60, no centro da imagem, e pela galáxia espiral NGC 4647, na parte superior direita da imagem. Há tempos, os cientistas tentam entender se essas duas galáxias tão próximas uma da outra realmente interagem. Estudos recentes baseados em imagens detalhadas fornecidas pelo Hubble confirmaram essa interação. No entanto, eles ainda não sabem detalhes da relação entre esses dois grupos de proporções tão diferentes. Messier 60

Imagens de forte explosão solar são divulgadas pela Nasa

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Erupção na superfície do sol provocou aurora no hemisfério norte da Terra Imagens mostram momento em que um filamento de gás se desprende da superfície solar Foto: NASA/SDO/AIA/GSFC/BBC Brasil Novas imagens divulgadas pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa mostram uma violenta tempestade no sol, que criou uma aurora boreal na Terra. As fotos, que foram feitas com diferentes comprimentos de onda de luz ultravioleta extrema, mostram filamentos de gás solar formando arcos se estendendo cerca de 800 mil quilômetros acima da superfície no dia 31 de agosto. O fenômeno ocorre quando uma erupção provocada por forças magnéticas instáveis no sol lança plasma - gás aquecido composto de hidrogênio e hélio carregados de eletricidade - no espaço. Efeito na Terra De acordo com a agência, estas erupções são provocadas pelo "fechamento" dos fortes campos magnéticos presentes na atmosfera solar, chamada de corona. "Quando estes campos estão fechados, geralm