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Surpreendente estrutura espiral descoberta pelo ALMA

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Imagem foi captada por equipamento do Observatório Europeu do Sul. Estrela R Sculptoris libera gases que ajudam na criação de corpos estelares. Registro das antenas do Alma mostram uma espiral ao redor da gigante vermelha R Sculptoris. Essa estrutura nunca havia sido registrada. Ao redor dela, é possível ver uma concha (que aparece na imagem como um anel) de poeira é gás.Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO)/Divulgação Os astrónomos descobriram uma estrutura em espiral totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela velha R Sculptoris, com a ajuda do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). Esta é a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha. É também a primeira vez que os astrónomos conseguem obter informação completa a três dimensões de uma tal espiral. A estranha forma foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha. Este traba

O que é o Voorwerp de Henny?

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Créditos e direitos autorais : Galaxy Zoo Project, ING Hanny’s Voorwerp , o termo em holandês para o Objeto de Hanny, é enorme, tem aproximadamente o tamanho da nossa Via Láctea. Esse objeto brilha fortemente com uma luz esverdeada produzida pelos átomos de oxigênio ionizado e está localizado abaixo da galáxia espiral IC 2497 nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Ambos os objetos localizam-se a uma distância de 650 milhões de anos-luz na apagada constelação de Leo Minor. De fato, a enorme nuvem verde é agora suspeita de ser parte de uma cauda de maré de material iluminado por um quasar que habita o centro da galáxia IC 2497. Energizado por um buraco negro massivo, o quasar se desligou de maneira repentina, deixando somente a galáxia e o voorwerp visível para telescópios que captam os comprimentos de onda ópticos. A imagem detalhada do Hubble também resolve uma região de formação de estrelas no voorwerp, observado em amarelo ao e próximo da IC 2497. Essa região foi

Galáxias

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A descoberta de galáxias com baixa luminosidade e grande quantidade de matéria escura indica que nós, da Via Láctea, somos minoria no Universo Via Láctea A Via Láctea , nosso endereço galáctico, é uma parte infimamente pequena do que o homem já desvendou no Universo . Descobrimos que somos ainda menores em 1999, quando astrônomos americanos e australianos comprovaram a existência de galáxias “fantasmas”. Elas são quase invisíveis, mesmo para os mais poderosos telescópios, porque produzem pouquíssima luz e possuem grande quantidade de matéria escura. Os astrônomos John Kormendy, da Universidade do Havaí, e Kenneth Freeman, do observatório australiano de Mount Stromlo, examinaram cerca de 40 galáxias com luminosidade bem inferior à das galáxias já catalogadas. Eles acreditam que esses conjuntos de estrelas sejam mais pesados e existam em maior número do que as galáxias luminosas, como a nossa Via Láctea. Conclusão: nós somos minoria no Universo, mas ainda não sabemos para o qu

Objeto brilhante no solo de Marte desperta curiosidade de robô da Nasa

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Objeto pode ser pedaço do próprio robô; Curiosity pousou no planeta no dia 6 de agosto Perto da beira inferior os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante.Nasa/Divulgação   Um pequeno objeto brilhante, visível em uma das fotografias enviadas à Terra desde Marte pelo robô Curiosity, despertou a curiosidade dos cientistas, informou nesta terça-feira, 9, a Nasa. No dia marciano 61 de sua missão, Curiosity, que pousou sobre Marte em 6 de agosto, levantou uma porção de areia e pó em sua bandeja de 4,5 x 7cm e a expôs perante seus câmeras. Em algumas das imagens, perto da beira inferior das fotografias transmitidas desde Marte, os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante que poderia ser um pedaço do próprio robô. No dia marciano 62, que foi concluído às 04h23 (horário de Brasília) de terça-feira, os técnicos do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia, que dirigem a missão de dois anos, suspenderam o uso do braço do robô e se dedicaram a obter mai

Telescópio ganha robô de 24 braços para registrar galáxias

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Equipamento tem 24 braços robóticos que funcionam a -200°C. Foto: STFC/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) recebeu no Chile um novo instrumento criado em Edimburgo por pesquisadores do Reino Unido e Alemanha. O Espectrômetro de Multi-Objeto em Banda K (KMOS) será capaz de registrar diversas galáxias simultaneamente. Até agora, os espectrômetros tinham de identificar cada galáxia individualmente para obter informações, um processo que levava anos. O "Banda K" no nome se refere a uma área específica do espectro eletromagnético. Segundo o Conselho de Ciência e Tecnologia do Reino Unido, o equipamento utiliza 24 braços robóticos criogênicos (que operam a -200°C), com espelhos de ouro nas extremidades, que podem se mover para apontar com precisão para a luz vinda de galáxias distantes. Isso permite que o espectrômetro registre em dois meses a mesma quantidade de informações que outro equipamento levaria anos. "O KMOS representa

Grandes Missões da Nasa - Sondas Espaciais

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J á se foi o tempo das imagens granuladas em preto e branco, transmitidas para a Terra por sondas planetárias ao longo de vários dias. A tecnologia se desenvolveu exponencialmente nas cinco décadas desde a criação da NASA. Há apenas 30 anos, computadores ocupavam salas inteiras, processando meros kilobits de dados de um punhado de imagens. Hoje, as sondas enviam imagens coloridas tridimensionais em alta definição, que revelam não apenas traços estratigráficos da superfície, mas outros detalhes incríveis sobre ela. Estas imagens proporcionam uma maior compreensão do Sistema Solar e do nosso lugar nele. SOL Muitos estudos já foram realizados sobre o Sol, já que sua atividade gera efeitos significativos sobre a vida na Terra e além dela. O Skylab foi construído com a tecnologia gerada pelos projetos Gemini e Apollo . Foi a primeira estação especial experimental dos EUA, projetada para que os humanos pudessem viver e trabalhar no espaço por longos períodos. Era um laboratório c

Agências russa e européia lançarão sonda e robô a Marte em 2016 e 2018

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Primeira sonda deverá se concentrar na exploração da atmosfera de Marte, em particular os gases estufa Financiamento do projeto europeu já foi aprovado pelo governo russo As agências espaciais russa e europeia lançarão conjuntamente em 2016 e 2018 uma sonda e um robô motorizado para explorar o planeta vermelho no marco do projeto ExoMars, informou nesta quinta-feira, 4, o Instituto de Pesquisa Espacial (IIE) da Rússia. "Em 2018, a Rússia não só garantirá o lançamento do aparelho, mas também todos os instrumentos técnicos e científicos", afirmou Lev Zelenni, diretor do instituto pertencente à Academia de Ciências da Rússia. O cientista russo também explicou que em 2018 "a aterrissagem em Marte (do robô motorizado europeu Pasteur) será efetuada com meios russos". Segundo Zelenni, a agência espacial russa Roscosmos já deverá ter construído uma plataforma de aterrissagem no planeta vermelho até a data prevista. Além disso, o cientista adiantou que o fi

Voyager 1 pode já ter deixado o sistema solar

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Número de partículas solares que atinge a Voyager 1.Crédito: NASA Embora não exista nenhum comunicado oficial da NASA, os mais recentes sinais recebidos da sonda Voyager 1 apontam para que já tenha deixado o Sistema Solar. As evidências surgem deste gráficoacima, que mostra o número de partículas, principalmente protões, oriundas do Sol que atingem a Voyager 1 com o passar do tempo. No final de Agosto notou-se uma grande queda, que apontava para que nessa altura já tivesse no espaço interestelar. A última vez que se tinha ouvido da Voyager tinha sido no princípio de Agosto, e indicava que no dia 28 de Julho, o nível de partículas de baixa-energia originadas do interior do Sistema Solar tinha diminuído por metade. No entanto, em três dias, os níveis tinham aumentado novamente para perto dos anteriores. Mas no final de Agosto tinham novamente encolhido. A equipa da Voyager diz que tem visto dois dos três sinais-chave que assinalam a saída do Sistema Solar e a entrada no es

Simeis 147: remanescente de supernova

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Crédito da imagem e direitos autorais: Rogelio Bernal Andreo (Cores Céu Profundo ) É fácil se perder se você resolver seguir os intrigantes filamentos registrados nessa imagem detalhada da apagada remanescente de supernova conhecida como Simeis 147 (S147). Também catalogada como Sh2-240, ela cobre aproximadamente 3 graus, ou seja, a mesma área ocupada por 6 luas cheias no céu. Esse objeto tem aproximadamente 150 anos-luz de diâmetro, é formado por uma nuvem de detritos estelares e está a uma distância estimada de 3000 anos-luz. Na parte direita da imagem está a brilhante estrela Elnath (Beta Tauri) que pode ser observada na fronteira entre as constelações de Taurus e Auriga, quase exatamente na posição oposta ao centro galáctico no céu do planeta Terra. Essa composição nítida inclui dados obtidos através de filtros de banda curta que têm o objetivo de destacar a emissão dos átomos de hidrogênio que traçam o gás brilhante. A parte remanescente da supernova tem uma idade est

Astrônomos descobrem a velocidade em que nosso sistema solar viaja pela galáxia e qual nossa distância do centro galáctico

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Utilizando medições precisas de objetos celestes da nossa própria galáxia e seus movimentos, uma equipe de astrônomos liderados pelo professor Mareki Honma, do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), conseguiu refinar as medidas da distância a que nos encontramos do centro da galáxia, e qual a velocidade com que nos movemos. Estamos a 26.100 anos-luz de distância do centro da galáxia, nos movendo a 240 quilômetros por segundo (km/s). A velocidade encontrada é cerca de 10% maior que o valor anterior calculado, 220km/s, por um fato simples: ela depende da massa da galáxia, e se o valor encontrado é um pouco maior do que o conhecido, isto implica também que há mais matéria escura na galáxia do que se imaginava antes. VERA Os dados foram obtidos a partir do VERA (VLBI Exploration of Radio Astrometry, ou Exploração de Rádio Astrometria VLBI). VLBI significa “Interferometria de Linha de Base Muito Longa”, da sigla do inglês Very Long Baseline Interferometry. Esses la