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Como identificar vida alienígena mesmo que seja MUITO diferente da nossa?

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No evento TEDxUIUC, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), Christoph Adami contou uma experiência que teve com a NASA, a agência espacial norte-americana, e como usou seus conhecimentos para ajudá-los a detectar vida fora da Terra. Adami é professor de Ciências Biológicas Aplicadas no Insituto Keck, em Claremont, Califórnia (EUA), e professor visitante da Universidade Estadual de Michigan (EUA). Ele investiga a natureza dos sistemas vivos, usando “vida artificial” – pequenos programas de computador autorreplicantes. O principal foco de sua pesquisa é a evolução darwiniana, que Adami estuda em diferentes níveis de organização (de moléculas simples ao complexo sistema do cérebro). Ele foi pioneiro na aplicação de métodos da teoria da informação no estudo da evolução, e projetou um sistema (Avida) que lançou o uso de vida digital como um instrumento para a investigação de questões básicas da biologia evolutiva. Eis que tudo isso levou a NASA a pedir sua ajuda

47 Tuc Perto da Pequena Nuvem de Magalhães

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ivan Eder O aglomerado globular de estrelas 47 Tucanae é uma joia do céu do sul. Também conhecido como NGC 104, ele flutua no halo da Via Láctea juntamente com aproximadamente outros 200 aglomerados globulares de estrelas. Sendo o segundo aglomerado globular mais brilhante, depois somente do Omega Centauri, como visto do nosso planeta, ele localiza-se a aproximadamente 13000 anos-luz de distância e pode ser visto a olho nu perto da Pequena Nuvem de Magalhães (SMC) na constelação de Toucan. Claro, a SMS está a aproximadamente 210000 anos-luz de distância, é considerada uma galáxia satélite da Via Láctea e não está fisicamente perto do 47 tuc. Estrelas nas regiões externas da SMS são vistas na parte superior esquerda dessa vasta paisagem celeste do céu do sul. Em direção ao canto inferior direito com um diâmetro aproximadamente igual ao da Lua Cheia, pode-se ver o denso aglomerado 47 Tuc formado por alguns milhões de estrelas concentradas

Radiogaláxia Hercules A emite jatos de plasma

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Crédito da imagem: NASA, ESA, S. Baum & C. O'Dea (RIT), R. Perley e W. Algodão (NRAO / AUI / NSF), e a equipe da herança de Hubble (STScI / AURA) Por que essa galáxia emite esses jatos espetaculares? Ninguém sabe ao certo, mas provavelmente essa emissão esteja relacionada com um buraco negro supermassivo ativo localizado em seu centro. A galáxia no centro da imagem, é a Hercules A, e aparece como uma galáxia elíptica normal na luz visível. Porém, quando imageada nas ondas de rádio, tremendos jatos de plasma com mais de um milhão de anos-luz de comprimento aparecem. Análises detalhadas indicam que a galáxia central, também conhecida como 3C 348, é na verdade 1000 vezes mais massiva que a Via Láctea e o seu buraco negro central é aproximadamente 1000 vezes mais massivo do que o buraco negro existente no centro da Via Láctea. Mostrado acima está uma imagem da luz visível obtida pelo Telescópio Espacial Hubble sobreposta com imagens de rádio obtidas com o recentemente atuali

Como sabemos que houve o Big Bang?

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  A Teoria do Big Bang é o modelo científico que explica como o universo chegou a ser como é agora, como ele já foi, e como será no futuro. Mas como é que a ciência pode ter certeza de que o Big Bang aconteceu e vem acontecendo? Que é real? Afinal de contas, ninguém estava lá para ver o Big Bang ocorrer, e ninguém está recriando Big Bangs em laboratório para estudar como ele acontece. Mas não precisamos testemunhar um evento para saber que ele aconteceu; basta examinar os vestígios dele. Um caçador, por exemplo, examina o solo em busca de pegadas. Examinando-as, ele descobre de qual animal é, suas características e quanto tempo faz que passou por ali – sem precisar vê-lo. Semelhante coisa fazem os astrofísicos. Eles examinam o céu e encontram as marcas dos eventos passados, marcas que aprendemos a ver e a interpretar no último século, e que nos ajudam a contar a fascinante história do nosso universo. Escuridão do céu, à noite – Paradoxo de Olbers Esta não é tanto uma pr

A Pequena Lua Tétis de Saturno

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Créditos da Imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Tétis pode até não ser um satélite pequeno para os padrões, digamos, normais, mas quando ele é registrado junto com Saturno, ele sim parecerá minúsculo, como mostra a imagem acima. Até mesmo os anéis de Saturno, fazem com que Tétis, com seus 1062 quilômetros de diâmetro seja um anão. Tétis aparece na parte superior esquerda da imagem acima, e embora ele seja pequeno nessa imagem, os cientistas acreditam que ele seja muitas vezes mais massivo do que todo o sistema de anéis combinado. Essa imagem foi feita com a sonda Cassini olhando na direção não iluminada dos anéis e a aproximadamente 18 graus acima do plano dos mesmos. A imagem foi feita em luz verde com a câmera de grande angular da sonda Cassini, no dia 19 de Agosto de 2012. A imagem acima foi adquirida a uma distância aproximada de 2.4 milhões de quilômetros de Saturno, com o conjunto, Sol-Saturno-Cassini em fase com um ângulo de 63 graus. A escala da imagem é

Ocultação estelar revela segredos do planeta anão Makemake

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Concepção artística mostra como deve ser a superfície do planeta anão Makemake, localizado no Cinturão de Kuiper, 900 milhões de quilômetros mais distante que Plutão. Crédito: ESO, Apolo11.com. Orbitando o Sol a uma distância de 6.7 bilhões de quilômetros, o gélido planeta anão começa a revelar seus segredos. Observações anteriores mostravam que o objeto era similar ao outros planetas anões, mas uma recente passagem na frente de uma estrela de baixa luminosidade revelou que Makemake pode não ser tão parecido assim. Descoberto em 31 de março de 2005 pela equipe do astrofísico estadunidense Michael Brown, do Observatório Monte Palomar, Makemake é 30% menor que Plutão e é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar. Os estudos atuais mostram que sua superfície é coberta por metano, etano e possivelmente nitrogênio. Apesar de se parecer muito com seus irmãos Plutão ou Haumea, ambos localizados no distante cinturão de Kuiper, observações recentes mostram que existem diferenças ba

Curiosity encontra pistas sobre existência de vida em Marte

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Sonda acha substâncias complexas no solo de Marte Imagem da terceira e quarta trincheira feita pela pá de 4 centímetros do rover Curiosity em Outubro de 2012.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS A sonda Curiosity , da Nasa, encontrou evidências perturbadoras de que teria existido vida no passado de Marte, mas os cientistas alertaram nesta segunda-feira que ainda é muito cedo para realizar as primeiras análises de solo coletado. Os instrumentos de análises de amostras (SAM, em inglês) da Nasa têm enviado informações à Terra enquanto busca compostos como metano, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, elementos químicos que compõem a vida. Os cientistas ficaram animados ao detectar compostos orgânicos simples no solo coletado em uma duna, mas alertaram que os traços de carbono poderiam ter sido transportados por meteoritos ou inclusive por partículas que os instrumentos tocaram antes de partir da Terra. "Eles esperam encontrar mais evidências de compostos orgânicos à medida que

No Centro do Vórtice Polar Norte de Saturno

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute O que está acontecendo no polo norte de Saturno? Um vórtice de fortes e complexas nuvens em redemoinho. O centro desse vórtice foi imageado com detalhes sem precedente na semana passada pela sonda Cassini que está em órbita de Saturno. Essas nuvens localizam-se no centro de um sistema de nuvens hexagonal incomum que circunda o polo norte do planeta. O polo norte de Saturno avançou em direção a luz do Sol a poucos anos atrás, com a sonda Cassini fazendo imagens infravermelhas da região anteriormente mergulhada na sombra. A imagem acima é uma imagem bruta não processada e está sendo preparada para ser lançada em 2013. Algumas imagens similares da região foram recentemente condensadas montando a animação mostrada abaixo. Os cientistas planetários pretendem continuar estudando essa formação de nuvem incomum por algum tempo ainda. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap121204.html

Ecos de galáxias do passado

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Observações do VLT identificam novo tipo de galáxia muito raro A galáxia feijão verde J2240 Créditos: CFHT/ESO/M. Schirmer Uma nova classe de galáxias foi identificada com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT), o telescópio Gemini South e o telescópio Canadá-França-Hawaii (CFHT). Apelidadas “galáxias feijão verde” devido à sua aparência invulgar, estas galáxias brilham sob a intensa radiação emitida pelo material que circunda os enormes buracos negros centrais e encontram-se entre os objetos mais raros do Universo. Muitas galáxias têm um buraco negro gigante no seu centro, que faz com que o gás em sua volta brilhe. No caso das galáxias feijão verde toda a galáxia brilha e não apenas o centro. Estas novas observações revelam as regiões maiores e mais brilhantes alguma vez encontradas, que se pensa serem alimentadas por buracos negros centrais, muito ativos no passado mas que estão agora a desvanecer. O astrónomo Mischa Schirmer do Observatório Gemini observou muit

Voyager 1 da Nasa encontra nova região no espaço profundo

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Esta imagem mostra a Voyager 1 a explorar uma nova região no nosso Sistema Solar a que os cientistas chamam de "autoestrada magnética".Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Voyager 1 da NASA entrou numa nova região nos confins do nosso Sistema Solar que os cientistas sentem é a área final que a nave tem de atravessar antes de atingir o espaço interestelar. Os cientistas referem-se a esta nova região como uma autoestrada magnética para partículas carregadas porque as linhas do campo magnético do Sol ligam-se às linhas do campo magnético interestelar. Esta ligação permite com que as partículas carregadas de menor energia, originárias de dentro da nossa heliosfera - ou a bolha de partículas carregadas que o Sol expele à sua volta - se afastem e faz com que as partículas mais energéticas do exterior se aproximem. Antes de entrar nesta região, as partículas carregadas "saltaram" em todas as direcções, como se estivessem presas em estradas locais dentro da heliosfera