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Campo de gravidade lunar mapeado pela Grail

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Fonte: Mapa GRAIL da gravidade da Lua (NASA / ARC / MIT) Autores Resumo: NASA / JPL-Caltech / MIT / GSFC As duas imagens acima mostra variações no campo de gravidade da Lua como observado pelas sondas Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL) da NASA durante a sua missão primária de Março a Maio de 2012. A imagem superior mostra uma porção do lado escuro da Lua (a direita) e uma porção do lado visível da Lua (a esquerda). Na parte inferior está apresentada uma projeção de Mercator de toda a superfície lunar, com o lado escuro no centro e o lado visível na parte esquerda bem como na parte direita. Medidas precisas de micro-ondas entre as sondas Ebb e Flow, foram usadas para mapear a gravidade lunar com uma alta precisão e com uma alta resolução espacial. As medidas são de três a cinco vezes melhores do que os dados anteriores sobre a gravidade da Lua. Nessas imagens, a cor vermelha corresponde a um excesso de massa (montanhas, por exemplo) e a cor azul corresponde a

Estrelas revelam o segredo de parecerem jovens

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Algumas pessoas estão em grande forma aos anos 90 anos, enquanto que outras estão já decrépitas antes dos 50. Sabemos que a velocidade a que uma pessoa envelhece está apenas ligeiramente relacionada com a idade que efectivamente tem - podendo ter mais relação com o estilo de vida que leva. Foi feito um novo estudo com o auxílio do telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO e com o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, que mostra que o mesmo acontece com as estrelas. © ESO (aglomerado globular NGC 6388) Os enxames globulares são coleções esféricas de estrelas, fortemente ligadas entre si por ação da gravidade. São relíquias dos primórdios do Universo, com idades típicas de 12-13 mil milhões de anos (o Big Bang deu-se há cerca de 13,7 mil milhões de anos) e existem cerca de 150 enxames globulares na Via Láctea, que contêm muitas das estrelas mais velhas da nossa Galáxia. Mas, embora as estrelas sejam velhas e os enxames se tenham formado n

Zeta Ophiuchi, a “destruidora de mundos”

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Um monstro viaja pelo espaço: a estrela Zeta Ophiuchi , seis vezes mais quente , oito vezes mais larga, 20 vezes mais massiva e 80 mil vezes mais brilhante que o sol se desloca a uma velocidade igualmente impressionante de 24 quilômetros por segundo. A imagem acima, capturada pela NASA usando o Telescópio Espacial Spitzer, mostra a gigantesca estrela azul avançando sobre uma grande cortina de poeira espacial. Conforme se move, Zeta Ophiuchi emite fortíssimos ventos estelares, que carregam partículas de gás quente meio ano-luz à frente – “quase 800 vezes a distância entre o sol e Plutão”, segundo a NASA. “A velocidade dos vendos, somada ao movimento supersônico da estrela, resulta na espetacular colisão que vemos aqui”. Não é por acaso que a nuvem se desloca diante da estrela. O encontro entre o vento estelar e corpos espaciais é chamado de choque em arco (“bow shock”, em inglês) e normalmente emite luz visível mas, neste caso, por causa da cortina de poeira estelar, apenas

Top 7 motivos para você acreditar que existe vida em outros planetas

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Nós ainda não temos evidências de vida extraterrestre, mas nem por isso deveríamos desistir da possibilidade. Os motivos para continuar acreditando e procurando são vários – ainda que eles talvez não sejam seres verdes de olhos grandes. 1. Extremófilos na Terra Geralmente, procuramos vida em planetas razoavelmente habitáveis, sem condições extremas. Mas os extremófilos, formas de vida extremamente resistentes, existem para nos mostrar que talvez não devêssemos ignorar planetas e luas muito quentes, gelados, tempestuosos ou instáveis, pois aqui mesmo na Terra, em locais inóspitos como o cume dos Andes e as bordas de vulcões submarinos, bactérias incrivelmente resistentes podem ser encontradas. Esses microrganismos conseguem sobreviver em ambientes venenosos. Essa é uma prova de que formas de vida poderiam estar perambulando por planetas e luas aparentemente vazios. Nós apenas não as encontramos ainda. 2. Evidência de precursores químicos à vida em outros planetas e luas

Universo está parando de fabricar novas estrelas, mostra levantamento

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Já não se fazem mais estrelas como antigamente. Um novo estudo mostra que 95% de todas elas já nasceram. Também, pudera. Lá se vão 13,7 bilhões de anos, dos quais durante todo o tempo, salvo os 500 milhões de anos iniciais, o Cosmos vem fabricando novas estrelas. A essa altura, a matéria-prima para a formação estelar --nuvens de gás-- está em vias de se tornar insuficiente para novas fornadas. O trabalho, sob a batuta de David Sobral, da Universidade de Leiden (Holanda), teve observações de três diferentes instalações: o Ukirt e o Subaru, no Havaí, e o VLT (Very Large Telescope), no Chile. Graças a essa combinação, astrônomos conseguiram observar diversas amostras de galáxias. Embora seja difícil distinguir estrelas individuais nesses casos, é possível analisar o espectro (a "assinatura" de luz) e identificar o nível de formação estelar. E, como a luz desses objetos que chega até nós tem velocidade finita, viajando a 300 mil km/s, quanto mais longe olhamos, mais velha é

Eclipses de lua de Marte ajudarão a localizar robô Curiosity

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Modelo matemático para prever os eclipses foi criado dentro do projeto MetNet A localização do robô Curiosity poderá ser feita a partir do estudo dos eclipses de Fobos, a maior das luas de Marte, segundo um artigo publicado nesta segunda-feira na revista científica Monthly Notices, da Real Sociedade Astronômica britânica. Até agora, esta localização era feita graças aos dados emitidos pelas antenas do robô ou a partir das imagens enviadas pelas sondas que orbitam o planeta vermelho. Uma equipe da Universidade Complutense de Madri (UCM) desenvolveu um modelo matemático para prever e observar os eclipses a partir da superfície de Marte, o que poderá ser utilizado para se saber a localização do robô. Não é comum as antenas do Curiosity falharem, mas caso isso ocorra, uma alternativa para localizá-lo seria utilizar os eclipses observados pelo robô, explicou à Agência Efe Gonzalo Barderas, pesquisador da UCM.  Os eclipses de Fobos oferecem um método alternativo para determinar a pos

Descoberto planeta em zona "habitável" em órbita de estrela

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Notívagos e astrônomos acreditavam há muito tempo que Tau Ceti, estrela visível a olho nu da Terra, brilhasse solitária na noite, mas cientistas acabam de descobrir cinco planetas em sua órbita, um deles situado em uma zona "habitável", segundo um estudo publicado esta quarta-feira. Tau Ceti, que faz parte da Constelação da Baleia, não é apenas próxima do nosso Sol (fica a 12 anos-luz), mas também é muito semelhante, em massa e irradiação. No passado, muitos olhares se voltaram para ela, em vão, em busca de vida extraterrestre. Nenhum planeta fora detectado no entorno de Tau Ceti até que uma equipe internacional teve a idéia de testar nesta estrela sua nova técnica de coleta de dados astronômicos, capaz teoricamente de detectar sinais duas vezes mais potentes. "Nós escolhemos Tau Ceti (...) porque achamos que ela não comportaria nenhum sinal. E ela é tão brilhante e similar ao nosso Sol que constitui uma cobaia ideal para testar nosso método de detecção de planetas d

NGC 5189 – O Cartão de Natal do Hubble Para 2012

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O Telescópio Espacial Hubble celebra a época de fim de ano, o natal e o ano novo com uma magnífica imagem da nebulosa planetária NGC 5189. A intrigante estrutura da erupção estelar parece uma gigantesca e brilhante fita de presente colorida no espaço. As nebulosas planetárias representam um breve estágio final na vida de uma estrela parecida com o Sol. Enquanto consome a parte final do combustível em seu núcleo, a estrela expele uma grande porção de suas regiões externas, que então são aquecidas e brilham de forma intensa, mostrando as intrigantes estruturas que os cientistas ainda estão tentando entender por completo. A estrutura visível dentro da NGC 5189 é particularmente dramática, e a imagem do Hubble da nebulosa é de longe a mais detalhada já feita desse objeto. O Hubble tem sido uma ferramenta fundamental para estudar as nebulosas planetárias por anos e muitas de suas imagens ficaram famosas. Ao mesmo tempo em que são altamente atrativas do ponto de vista visual, as ne