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Satélite capta a maior galáxia em espiral já registrada

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Um satélite captou, por acidente, a maior galáxia em espiral já registrada por astrônomos. As imagens mostram uma explosão de luzes ultravioleta que indicam uma colisão com uma galáxia vizinha menor. A equipe, que reúne cientistas da Nasa (agência espacial americana), do Observatório Europeu do Sul no Chile e da USP (Universidade de São Paulo), buscava dados sobre a formação de novas estrelas nas bordas da galáxia NGC 6872.  As imagens foram captadas pelo satélite Galex (Galaxy Evolution Explorer). "Não estávamos buscando por uma espiral.  Foi um presente", diz Rafael Eufrásio, da Universidade Católica da América e membro do Goddard Space Flight Center, da Nasa. A galáxia NGC 6872, que fica a 212 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Pavo, já era conhecida por ter uma grande espiral. A espiral recorde, no entanto, resulta provavelmente de uma colisão com a galáxia vizinha IC 4970. A galáxia em espiral possui, segundo estimativas dos astrônomos, um tamanho c

Descoberta 'triplica' número de exocometas conhecidos

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Dupla de astrônomos americanos anunciou identificação de sete novos cometas fora do Sistema Solar; até então, apenas quatro eram conhecidos Projeção artística feita pela Nasa mostra cometas fora do Sistema Solar Foto: BBC Brasil A descoberta de um novo grupo de cometas que orbitam estrelas distantes, anunciada na reunião semestral da Sociedade Astronômica Americana, quase triplica o número desses corpos celestes conhecidos. O primeiro chamado "exocometa" foi descoberto em 1987, mas desde então apenas mais três haviam sido encontrados. Mas no encontro realizado nesta semana na Califórnia, o astrônomo americano Barry Welsh deu detalhes sobre mais sete desses cometas. A possibilidade de provar que os cometas são comuns no universo tem implicações sobre seu possível papel de levar água ou até mesmo partículas que podem gerar vida aos planetas. Corpos celestes como o Cometa Halley, que faz um caminho longo e elíptico, passando perto do Sol a cada 75 anos, são co

Asteróide de 300 m de largura passa 'perto' da Terra

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Astrônomos estão acompanhando a trajetória de um asteróide que poderia colidir com a Terra em 2036 - embora o risco de que isso ocorra seja mínimo. O asteróide, que vem sendo chamado de Apophis - em homenagem ao demônio egípcio da destruição e da escuridão -, tem 300 m de largura e poderia colidir com a Terra com a força de 100 bombas nucleares. Ele atualmente está passando a uma distância de 14 milhões de quilômetros da Terra - o que permite que astrônomos possam analisá-lo. Não é visível a olho nu, mas pode ser observado no website Slooh, que veicula imagens do espaço. O Apophis foi observado pela primeira vez em 2004 e na época causou algum alarde, porque cientistas calcularam que o risco de um choque com a Terra em 2029 era de um em 45 mil. Mais tarde, esse risco foi descartado, com novos cálculos indicando que em 13 de abril de 2029 a massa rochosa deve passar a uma distância de cerca de 30.000 km da Terra. As mesmas revisões, porém, indicam o risco de uma colisão em 20

Jornal compara estrela de nêutrons e máscara de 'O Fantasma da Ópera'

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Pulsar está a mil anos-luz da Terra e foi registrado por telescópio da Nasa. Estrela gira em torno de si mais rápido que as hélices de um helicóptero. Imagem mostra estrela de nêutrons; no detalhe, máscara eternizada na peça de teatro (Foto: Divulgação/Nasa/Reuters/"The Phantom of the Opera") A agência espacial americana (Nasa) divulgou a imagem de uma estrela de nêutrons captada por um telescópio espacial de raios-X. Segundo o jornal britânico "Daily Mail", o corpo celeste se assemelha à máscara usada na peça de teatro "O Fantasma da Ópera".  A estrela de nêutrons Vela, também classificada como um pulsar, emite jatos de partículas de alta energia conforme gira. A cena foi captada pelo telescópio Chandra, da Nasa, e divulgada nesta terça-feira (8). A estrela de nêutrons está localizada a cerca de mil anos-luz da Terra, e faz mais de 11 rotações por segundo em torno de si mesmo, girando mais rápido que as hélices de um helicóptero, de acordo com

Novo telescópio de raios X revela imagem inédita de buracos negros

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Imagens de buracos negros na galáxia espiral IC 342 são mais vivas que de outros com tamanhos semelhantes   O observatório espacial de raios X de mais alta energia já lançado começou a compartilhar sua visão única do cosmos. Duas imagens feitas pelo NuSTAR, lançado em junho de 2012, foram divulgadas por pesquisadores durante a reunião semestral da Sociedade Astronômica Americana, na Califórnia. Uma delas detalha os restos da supernova de Cassiopeia A, e a outra mostra uma nova visão de dois buracos negros na galáxia espiral IC 342. A missão NuSTAR tem como objetivo captar raios com energia mais alta do que os telescópios espaciais Chandra, dos Estados Unidos, e o europeu XMM-Newton, ambos lançados em 1999. A equipe de pesquisadores do NuSTAR, liderados pela astrônoma Fiona Harrison, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, divulgou as imagens como uma demonstração prévia da capacidade do observatório. Essas imagens têm uma combinação de nitidez e sensibilidade que é de vár

Vídeo mostra o que acontece quando dois buracos negros supermassivos colidem

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Uma animação , criada por supercomputadores da Universidade do Colorado, em Boulder, mostra pela primeira vez o que acontece com as nuvens de gás magnetizado de buracos negros supermassivos colidem. Na simulação, é possível ver os campos magnéticos se intensificando conforme eles se contorcem e retorcem, chegando inclusive a formar um vórtice elevado que se estende para muito acima do centro do disco de acreção. A estrutura em forma de funil pode ser a origem (parcial) de jatos que às vezes são vistos emergindo de grandes buracos negros. A simulação foi criada com um objetivo: estudar que tipo de “flash” pode ocorrer devido à união de dois objetos tão gigantescos, para que os astrônomos que buscam evidências de ondas gravitacionais – um fenômeno proposto por Einstein em 1916 – tenham melhores condições para identificar a provável fonte delas. Essas ondas gravitacionais são descritas como “ondulações” no tecido do espaço-tempo. São perturbações extremamente ínfimas cria

100 bilhões de planetas alienígenas em nossa galáxia?

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  Segundo uma nova pesquisa do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, nossa galáxia, a Via Láctea, abriga pelo menos 100 bilhões de exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar), ou muito mais. O principal autor da pesquisa, Jonathan Swift, e seus colegas estudaram um sistema de cinco planetas chamado Kepler-32, que fica a cerca de 915 anos-luz da Terra. Os cinco mundos foram detectados pelo telescópio Kepler, da NASA. Eles orbitam uma anã M (estrela anã vermelha do tipo M), um tipo de estrela que é menor e mais fria do que o nosso sol.   Anãs M são as estrelas mais comuns na Via Láctea, representando cerca de 75% das 100 bilhões ou mais de estrelas na nossa galáxia. Os cinco planetas de Kepler-32 são semelhantes em tamanho a Terra e orbitam muito perto de sua estrela-mãe, tornando-os típicos planetas detectados em torno de estrelas anãs M pelo Kepler. Sendo assim, dizem os pesquisadores, o sistema Kepler-32 deve ser representativo de muitos planetas

NASA não quer ver a Lua sozinha e planeja colocar um asteroide em sua órbita

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A notícia parece estranha, e talvez realmente seja. A NASA está planejando colocar um asteroide em órbita de nosso satélite natural, a Lua. A revista NewScientist divulgou que o Instituto de Estudos Espaciais Keck, localizado na Califórnia, EUA, divulgou através de nota que a NASA possui planos de dar uma companhia rochosa para a Lua. Como seria isso? Aparentemente a NASA quer lançar um foguete-robô para capturar um asteroide, antes de inseri-lo na órbita da Lua. A missão pode ter valores equivalentes à R$ 3,2 bilhões de reais e pode ocorrer em 2020. Qual seria o real motivo de uma operação arriscada e “fútil”? Segundo informações de jornais americanos, o presidente Obama planeja enviar humanos para um asteroide o mais breve possível. Para alcançar o feito, teríamos que ir até o chamado 1999 AO10 – o asteroide mais próximo de nós até o momento – mas a viagem levaria mais de 6 meses. Segundo os astrônomos do projeto, trazer um asteroide e fazê-lo orbitar a Lua, seria menos perigo

Pesquisadores encontram meteorito marciano rico em água

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Segundo os cientistas, a rocha teria se formado na crosta do planeta e interagido com a água em sua superfície O meteorito, comprado das mãos de um comerciante marroquino, se mostrou uma amostra extremamente rara da crosta de Marte (Carl Agee/Divulgação) Em 2011, o colecionador Jay Piatek comprou um pedaço escuro de rocha das mãos de Aziz Habibi, um negociador marroquino de meteoritos. A pedra de 319,8 gramas foi doada, em seguida, para o Museu de Meteoritos da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, onde recebeu o nome de NWA 7034. Análises de sua composição química feitas pelos pesquisadores da Universidade mostraram que se tratava de uma amostra única: teria vindo da crosta de Marte e seria diferente de todas as outras rochas marcianas já encontradas na superfície da Terra. Segundo os cientistas, a rocha possui até dez vezes mais água em sua composição que os outros meteoritos vindos de Marte — o que ainda assim significa uma quantidade ínfima de água. A pesq

ALMA descobre correntes de gás que formam planetas

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Indícios importantes de correntes que alimentam planetas gigantes a engolir gás © ESO (ilustração do disco e gás ao redor de estrela) Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), os astrónomos observaram pela primeira vez uma etapa crucial no nascimento de planetas gigantes. Enormes correntes de gás fluem através do espaço vazio no interior de um disco de material situado em torno de uma estrela jovem. Estas são as primeiras observações de tais correntes, que se pensa serem criadas por planetas gigantes à medida que “engolem” gás e crescem. O resultado será publicado a 2 de janeiro de 2013 na revista Nature. Uma equipe internacional de astrónomos estudou a jovem estrela HD 142527, situada a mais de 450 anos-luz de distância, a qual se encontra rodeada por um disco de gás e poeira cósmica - os restos da nuvem a partir da qual a estrela se formou. O disco poeirento encontra-se dividido numa parte interior e noutra exterior, divisão esta feita por um e