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Veja um estrela bebê devorando suas primeiras refeições

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Pode parecer meio abstrata a ideia de uma estrela em desenvolvimento, mas o fato é que o universo está cheio delas. Astrônomos americanos têm observado, a 950 anos-luz da Terra, um jovem astro de 100 mil anos de idade, que não para de se alimentar do gás e da poeira que o circundam. O “apetite” é impressionante. A cada meros 25 dias, a estrela fica dez vezes mais brilhante. Tecnicamente, parece que não se trata apenas de uma estrela, mas duas. Não é comum o uso do termo “estrelas gêmeas” entre os astrônomos, já que existe uma palavra especialmente cunhada para este fenômeno: estrela binária. Trata-se de um conjunto de duas estrelas que orbitam ao redor de um centro de massa. O sistema como um todo (as duas estrelas e o material cósmico que a envolve) se localiza na constelação Perseu, e recebe o nome de LRLL 54361 . As imagens capturadas pelo telescópio Spitzer (lançado ao espaço pela Nasa em 2003) mostram as duas estrelas juntas, mais ao centro, e uma outra estrela distante (LR

Vento de estrela gigante é formado por milhões de fragmentos, diz estudo

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Astrônomos constataram que vento estelar não é uma brisa uniforme. Raras, as estrelas de grande massa reciclam material do Universo. Vento de estrelas gigantes é composto por pedaços quentes e frios (Foto: ESA–C. Carreau/Nazé et al) O satélite de raio X XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), concluiu o estudo mais detalhado já realizado sobre o forte vento de uma estrela gigante, informou a agência em nota divulgada na terça-feira (5). Os astrônomos mostraram, pela primeira vez, que o vento estelar não é uma brisa uniforme, mas sim fragmentada em centenas de milhares de pedaços, com diferentes temperaturas. “Outros estudos já deram a entender que os ventos de estrelas de grande massa não são simplesmente uma brisa uniforme, e os novos dados confirmam isso. Mas, eles também revelam a existência de centenas de milhares de peças individuais quentes e frias”, diz Yaël Naze, da Universidade de Liège, na Bélgica, que liderou a análise do estudo. Estrelas gigantes As

Cientistas desenvolvem modelo para identificar zonas habitáveis em torno das estrelas

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Este gráfico mostra as distâncias das zonas habitáveis em torno de várias tipos de estrelas. Alguns dos planetas extrasolares conhecidos que se pensa estarem na zona habitável da sua estrela também estão aqui representados. Nesta escala, a distância Terra-Sol é 1 UA, aproximadamente 150 milhões de quilómetros. Crédito: Chester Herman Os cientistas que estudam a Via Láctea em busca de planetas que poderiam passar o teste definitivo de sustentação de formas de vida com base em água têm que descobrir se esses planetas caem no que é conhecido como zona habitável. Um novo estudo vai ajudar os cientistas nesta pesquisa. Usando os mais recentes dados, uma equipa do Departamento de Geociências da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, desenvolveu um modelo actualizado para determinar se os planetas descobertos situam-se ou não dentro da zona habitável - onde poderiam ser capazes de ter água líquida à superfície e, portanto, albergar vida. O trabalho, descrito num artigo aceite para

Asteroide vai passar muito próximo da Terra em 15 de fevereiro

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Mais perto da Terra em décadas Apesar de não haver risco de colisão com a Terra, asteroide pode atingir satélites Foto: Nasa / Reprodução   Um asteroide vai passar bastante próximo da Terra na próxima semana, porém não há chances de a rocha espacial atingir o planeta, de acordo com cientistas. Batizado de 2012 DA14, a pedra de 45 metros de largura vai passar a uma distância de 27,7 mil quilômetros no dia 15 de fevereiro - uma distância menor do que a mantida por satélites de comunicação na órbita terrestre. Apesar de o voo ser o mais próximo já registrado para um asteroide desse tamanho, não há razão para temer. Se estivesse em rota de colisão com a Terra, o asteroide produziria um impacto equivalente a 2.5 megatons de TNT - o equivalente a uma bomba atômica. E essa é apenas uma das mais de 500 mil rochas espaciais ao redor do planeta. O impacto seria capaz de destruir uma grande cidade como Londres. A próxima passagem de um asteroide nas proximidades do planeta só deve

As Asas da Nebulosa da Gaivota

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A nuvem brilhante Sharpless 2-296, parte da Nebulosa da Gaivota.Créditos:ESO Esta nova imagem do ESO mostra parte de uma nuvem de poeira e gás brilhante chamada Nebulosa da Gaivota. Estas nuvens vermelhas filamentares formam parte das “asas” desta ave celeste e a fotografia revela uma intrigante mistura de nuvens escuras e nuvens brilhantes vermelhas, que serpenteam por entre as estrelas brilhantes. Esta nova imagem foi obtida pela câmara Wide Field Imager, montada no telescópio MPG/ESO do 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Estendendo-se entre as constelações do Cão Maior e do Unicórnio, no céu austral, a Nebulosa da Gaivota é uma enorme nuvem constituída praticamente só por hidrogénio gasoso. É um exemplo do que os astrónomos chamam uma região HII. Estrelas quentes formam-se no interior das nuvens e emitem radiação ultravioleta intensa, o que faz com que o gás circundante brilhe intensamente. O tom avermelhado da imagem é um sinal da presen

Fim da causalidade: eventos quânticos independem do espaço e do tempo

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Não poderia haver troca de informação entre os dois fótons do experimento sem violar o limite de velocidade máxima do Universo, a velocidade da luz.[Imagem: Ma et al./Pnas] Causa sem efeito, efeito sem causa Há cerca de dois meses, físicos demonstraram que causa e efeito não são coisas tão claras no mundo da mecânica quântica. O trio propôs que existem situações nas quais um evento pode ser tanto a causa quanto o efeito de outro, quebrando a tão conhecida "lei de causa e efeito". Mas se você acha os experimentos mentais abstratos demais, então vai se dar melhor com um experimento real, uma experiência feita em laboratório que acaba de ser anunciada por físicos da Universidade de Viena, na Áustria. Xiao-Song Ma e seus colegas mostraram na prática uma situação em que é impossível descrever a causalidade entre dois eventos correlacionados, ou seja, um afeta o outro, mas é impossível dizer o que é a causa e o que é o efeito. Interpretações da física quâ

Fusão de buracos negros gerou raios gama

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© NASA/GSFC (simulação de uma fusão de buracos negros)   Uma explosão próxima de raios gama de curta duração pode ser a causa de uma intensa radiação de alta energia que atingiu a Terra no século VIII, de acordo com uma nova pesquisa liderada pelos astrônomos Valeri Hambaryan e Neuhӓuser Ralph doInstituto de Astrofísica da Universidade de Jena, na Alemanha.Em 2012, o cientista Fusa Miyake anunciou a detecção de altos níveis do isótopo carbono-14 e berílio-10, em anéis de árvores formadas em 775 DC, o que sugere que uma explosão de radiação atingiu a Terra no ano 774 ou 775. O carbono-14 e berílio-10 se formam quando a radiação vinda do espaço colide com átomos de nitrogênio, que depois decaem a estas formas mais pesadas de carbono e berílio. A pesquisa anterior descartou a explosão nas proximidades de uma estrela massiva (supernova), pois nada foi gravado em observações no momento e nenhum vestígio foi encontrado. Foi considerado também se uma tempestade solar po

Medida exata da massa de buracos negros

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© NASA/ESA (galáxia NGC 4526) Um grupo de cientistas europeus desenvolveu um novo método para determinar com exatidão a massa dos buracos negros localizados no centro das galáxias.O modelo permitiu aos pesquisadores calcularem que o buraco negro situado no núcleo da galáxia NGC 4526, a cerca de 55 milhões de anos luz da Terra, tem uma massa 450 milhões de vezes maior que a do Sol. Para determinar a massa desse buraco negro, o grupo liderado por Timothy Davis, do Observatório Austral Europeu em Garching, na Alemanha, estudou os efeitos desse corpo celeste nas nuvens de gás molecular que o rodeiam. Segundo os pesquisadores, é possível usar esse mesmo método para precisar a massa dos buracos negros no centro de muitas das galáxias próximas. Davis e sua equipe desenvolveram modelos que predizem o movimento das nuvens de gás diante da presença ou da ausência de um buraco negro. A partir da mudança de posição dos gases causada pelo buraco negro, é possível calcular s

Estranha estrela girante desafia astrônomos

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Um novo pulsar , ou estrela pulsante, que está a 3.000 anos-luz de distância e recebeu o nome oficial de PSR B0943+10, fez a alegria dos astrofísicos por um motivo simples: as teorias atuais não explicam seu comportamento. À primeira vista, parece um pulsar comum. Com 5 milhões de anos, ele dá uma volta sobre seu eixo a cada 1,1 segundos, o que é considerado uma velocidade baixa para uma estrela do seu tipo. O problema são as alterações nos pulsos de rádio que a estrela emite, que se alteram muito rapidamente, chegando a uma vez por segundo. Além disso, o pulsar também lança um sinal de raio-X fraco conforme partículas carregadas irradiam além das linhas magnéticas e bombardeiam os polos magnéticos. Isto o coloca na categoria dos poucos que emitem raio-X. equipe do astrônomo Wim Hermsen, do Instituto Holandês de Pesquisa Espacial e da Universidade de Amsterdam se interessaram em saber se os raios-X, como os pulsos de rádio, variavam entre dois modos. Para tanto, us

Disco de estrela é capaz de gerar 50 planetas como Júpiter, diz estudo

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Cientistas chegaram a essa conclusão após 'pesarem' massa do disco. Estrela, na constelação Hidra, fica a 176 anos-luz de distância da Terra. Astrônomos do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriram uma estrela com massa suficiente para gerar 50 planetas do tamanho de Júpiter, apesar de ser vários milhões de anos mais velhas do que as demais estrelas que geralmente dão à luz planetas. Os cientistas chegaram a essa conclusão após conseguirem "pesar" de maneira precisa a massa do seu disco protoplanetário – disco de material em volta de uma estrela, geralmente, recém-formada – que contém todos os ingredientes para a construção de planetas. Eles são compostos principalmente de hidrogênio gasoso molecular frio, que é altamente transparente e essencialmente invisível. Utilizando esta técnica, uma massa substancial de gás foi detectada em um disco cercando TW Hydrae, uma estrela jovem de apenas 176 anos-luz de distância, na c