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Deep Space Industries é a segunda empresa a se voltar para a mineração de asteroides

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A Deep Space Industries, empresa americana focada na mineração espacial, anunciou que vai lançar, a partir de 2015, pequenas sondas espaciais para explorar os minerais e outros recursos encontrados nos asteroides em nosso Sistema Solar situados entre as órbitas de Marte e Júpiter. A empresa acredita que os humanos estão prontos para começar a colher recursos do espaço para o uso no espaço em missões espaciais e para aumentar a riqueza e prosperidade das pessoas na Terra. Por tanto sua missão é localizar, explorar, coletar e utilizar o vasto número de asteroides presentes do cinturão de asteroides do Sistema Solar. A estratégia da Deep Space Industries é ser práticos e criativos, dando passos pequenos mas contínuos. As sondas exploratórias que eles devem enviar serão econômicas e criadas com elementos em miniatura de satélites existentes. Elas vão ser enviadas ao espaço a um preço acessível, pegando carona em lançadores de missões maiores usados para transportar astronautas ou

Os Braços de M106

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Créditos e direitos autorais : Dados da Imagem - Hubble Legacy Archive , Robert Gendler, Jay GaBany, Processamento - Robert Gendler Os braços espirais da brilhante galáxia M106 se alastram por este  marcante retrato multiquadros , composto de dados de  telescópios baseados no chão e no espaço . Também conhecido como NGC 4258,  M106  pode ser encontrado na direção da constelação boreal dos Cães de Caça . A distância  bem medida  até M106 é de 23,5 milhões de anos-luz, fazendo esta cena ter cerca de 80.000 anos-luz de cobertura. Típicas em grandes galáxias espirais, faixas de poeira escura, aglomerados de jovens estrelas azuis, e regiões rosadas de formação estelar  povoam os braços espirais  que convergem para o núcleo brilhante de estrelas amareladas mais velhas. Mas esta composição detalhada revela traços de dois braços anômalos  que não se alinham com os traçadores mais familiares. Vistos aqui em tons vermelhos, filamentos de gás hidrogênio brilhante parecem surgir da região

Pesquisa encontra novos planetas semelhantes à Terra

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Pelo menos três planetas têm tamanho e temperatura como a Terra. Candidatos orbitam anãs-vermelhas, estrelas mais fracas que o Sol. Concepção artística de um planeta na órbita de uma anã-vermelha (Foto: D. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)    Um estudo astronômico publicado nesta quarta-feira (6) estima que nossa galáxia possa ter pelo menos três planetas com características semelhantes à da Terra, no que diz respeito ao tamanho e à distância em relação à estrela que ele orbita. Esses planetas ficam a entre 300 e 600 anos-luz do nosso. O levantamento dos especialistas do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, nos Estados Unidos, apontou que 6% dos planetas que orbitam as chamadas anãs-vermelhas se encaixem nessa descrição. Ao todo, 95 planetas foram analisados especificamente, dentre os quais se destacaram os três. Anãs-vermelhas são estrelas menores, mais frias e menos brilhantes que o Sol. Por isso, a chamada “zona habitável” de um sistema baseado em

O cometa do século?

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No espaço profundo, além da órbita de Júpiter, uma luzinha tênue se move cada vez mais rápido em direção ao Sol. À primeira vista, esse pontinho de luz não é diferente das milhares de estrelas distantes e tão fracas quanto ele. Para revelar sua natureza e ganhar algum destaque, é preciso um grande telescópio. Só assim é possível notar que se trata de um cometa. Mas, talvez, não apenas mais um cometa. Quem sabe esse pontinho de luz se revele “O” cometa. O discreto pontinho de luz foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Neveski e Artyom Novichonok em setembro de 2012 e recebeu o nome de Ison. Não é nada muito poético, é simplesmente a sigla em inglês da Rede Internacional de Óptica Científica. Um pouco melhor que seu nome oficial C/2012 S1. Imagens obtidas desde então mostram que o cometa está bem brilhante para sua distância. Já em fevereiro, o Ison cruzou a órbita de Júpiter e está a uns 790 milhões de km. Novas imagens obtidas agora pela sonda Deep Impact mostram que

Veja um estrela bebê devorando suas primeiras refeições

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Pode parecer meio abstrata a ideia de uma estrela em desenvolvimento, mas o fato é que o universo está cheio delas. Astrônomos americanos têm observado, a 950 anos-luz da Terra, um jovem astro de 100 mil anos de idade, que não para de se alimentar do gás e da poeira que o circundam. O “apetite” é impressionante. A cada meros 25 dias, a estrela fica dez vezes mais brilhante. Tecnicamente, parece que não se trata apenas de uma estrela, mas duas. Não é comum o uso do termo “estrelas gêmeas” entre os astrônomos, já que existe uma palavra especialmente cunhada para este fenômeno: estrela binária. Trata-se de um conjunto de duas estrelas que orbitam ao redor de um centro de massa. O sistema como um todo (as duas estrelas e o material cósmico que a envolve) se localiza na constelação Perseu, e recebe o nome de LRLL 54361 . As imagens capturadas pelo telescópio Spitzer (lançado ao espaço pela Nasa em 2003) mostram as duas estrelas juntas, mais ao centro, e uma outra estrela distante (LR

Vento de estrela gigante é formado por milhões de fragmentos, diz estudo

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Astrônomos constataram que vento estelar não é uma brisa uniforme. Raras, as estrelas de grande massa reciclam material do Universo. Vento de estrelas gigantes é composto por pedaços quentes e frios (Foto: ESA–C. Carreau/Nazé et al) O satélite de raio X XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), concluiu o estudo mais detalhado já realizado sobre o forte vento de uma estrela gigante, informou a agência em nota divulgada na terça-feira (5). Os astrônomos mostraram, pela primeira vez, que o vento estelar não é uma brisa uniforme, mas sim fragmentada em centenas de milhares de pedaços, com diferentes temperaturas. “Outros estudos já deram a entender que os ventos de estrelas de grande massa não são simplesmente uma brisa uniforme, e os novos dados confirmam isso. Mas, eles também revelam a existência de centenas de milhares de peças individuais quentes e frias”, diz Yaël Naze, da Universidade de Liège, na Bélgica, que liderou a análise do estudo. Estrelas gigantes As

Cientistas desenvolvem modelo para identificar zonas habitáveis em torno das estrelas

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Este gráfico mostra as distâncias das zonas habitáveis em torno de várias tipos de estrelas. Alguns dos planetas extrasolares conhecidos que se pensa estarem na zona habitável da sua estrela também estão aqui representados. Nesta escala, a distância Terra-Sol é 1 UA, aproximadamente 150 milhões de quilómetros. Crédito: Chester Herman Os cientistas que estudam a Via Láctea em busca de planetas que poderiam passar o teste definitivo de sustentação de formas de vida com base em água têm que descobrir se esses planetas caem no que é conhecido como zona habitável. Um novo estudo vai ajudar os cientistas nesta pesquisa. Usando os mais recentes dados, uma equipa do Departamento de Geociências da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, desenvolveu um modelo actualizado para determinar se os planetas descobertos situam-se ou não dentro da zona habitável - onde poderiam ser capazes de ter água líquida à superfície e, portanto, albergar vida. O trabalho, descrito num artigo aceite para

Asteroide vai passar muito próximo da Terra em 15 de fevereiro

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Mais perto da Terra em décadas Apesar de não haver risco de colisão com a Terra, asteroide pode atingir satélites Foto: Nasa / Reprodução   Um asteroide vai passar bastante próximo da Terra na próxima semana, porém não há chances de a rocha espacial atingir o planeta, de acordo com cientistas. Batizado de 2012 DA14, a pedra de 45 metros de largura vai passar a uma distância de 27,7 mil quilômetros no dia 15 de fevereiro - uma distância menor do que a mantida por satélites de comunicação na órbita terrestre. Apesar de o voo ser o mais próximo já registrado para um asteroide desse tamanho, não há razão para temer. Se estivesse em rota de colisão com a Terra, o asteroide produziria um impacto equivalente a 2.5 megatons de TNT - o equivalente a uma bomba atômica. E essa é apenas uma das mais de 500 mil rochas espaciais ao redor do planeta. O impacto seria capaz de destruir uma grande cidade como Londres. A próxima passagem de um asteroide nas proximidades do planeta só deve

As Asas da Nebulosa da Gaivota

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A nuvem brilhante Sharpless 2-296, parte da Nebulosa da Gaivota.Créditos:ESO Esta nova imagem do ESO mostra parte de uma nuvem de poeira e gás brilhante chamada Nebulosa da Gaivota. Estas nuvens vermelhas filamentares formam parte das “asas” desta ave celeste e a fotografia revela uma intrigante mistura de nuvens escuras e nuvens brilhantes vermelhas, que serpenteam por entre as estrelas brilhantes. Esta nova imagem foi obtida pela câmara Wide Field Imager, montada no telescópio MPG/ESO do 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Estendendo-se entre as constelações do Cão Maior e do Unicórnio, no céu austral, a Nebulosa da Gaivota é uma enorme nuvem constituída praticamente só por hidrogénio gasoso. É um exemplo do que os astrónomos chamam uma região HII. Estrelas quentes formam-se no interior das nuvens e emitem radiação ultravioleta intensa, o que faz com que o gás circundante brilhe intensamente. O tom avermelhado da imagem é um sinal da presen

Fim da causalidade: eventos quânticos independem do espaço e do tempo

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Não poderia haver troca de informação entre os dois fótons do experimento sem violar o limite de velocidade máxima do Universo, a velocidade da luz.[Imagem: Ma et al./Pnas] Causa sem efeito, efeito sem causa Há cerca de dois meses, físicos demonstraram que causa e efeito não são coisas tão claras no mundo da mecânica quântica. O trio propôs que existem situações nas quais um evento pode ser tanto a causa quanto o efeito de outro, quebrando a tão conhecida "lei de causa e efeito". Mas se você acha os experimentos mentais abstratos demais, então vai se dar melhor com um experimento real, uma experiência feita em laboratório que acaba de ser anunciada por físicos da Universidade de Viena, na Áustria. Xiao-Song Ma e seus colegas mostraram na prática uma situação em que é impossível descrever a causalidade entre dois eventos correlacionados, ou seja, um afeta o outro, mas é impossível dizer o que é a causa e o que é o efeito. Interpretações da física quâ