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Meteorito gigante atingiu a Austrália há 360 milhões de anos, diz estudo

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Objeto media entre 10 e 20 km de diâmetro e abriu cratera no sul do país. Testes mostram que rochas apresentam marcas de impacto extraterrestre. Concepção artística divulgada pela Nasa mostra cinturão massivo de asteroides viajando ao redor de uma estrela com a mesma idade e o tamanho do nosso Sol (Foto: Nasa/JPL-Caltech/T. Pyle (SSC))   Uma equipe de cientistas descobriu uma área de 200 km de diâmetro na Austrália onde teria caído um gigantesco meteorito há 360 milhões de anos, indicou um dos pesquisadores nesta quarta-feira (20). O meteorito media entre 10 km e 20 km de diâmetro, declarou à AFP Andrew Glikson, professor convidado da Universidade Nacional da Austrália. É um achado", afirmou, referindo-se à cratera na bacia de East Warburton, no sul do país. O estudo foi publicado na revista "Tectonophysics". O que realmente impressiona é a extensão da zona de impacto, de no mínimo 200 km (de diâmetro), o que a torna a terceira maior superfície no mundo impact

Muito Além do Big Bang

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Para começo de conversa, as observações e teorias mais recentes indicam que o Cosmo que vemos não é o único que existe. Isso mesmo: além da última galáxia e dos limites do espaço e do tempo, escondem-se outros, infinitos universos, que obedeceriam a leis diferentes das nossas e, quem sabe, conteriam seres e inteligências muito além da nossa compreensão. Inacessíveis até aos mais potentes telescópios,tais universos paralelos não estariam apenas separados por formas de matéria e de energia ainda desconhecidas – acredita-se que, tanto eles quanto o nosso próprio Universo, teriam nascido e crescido simplesmente do nada. Ainda hoje, mesmo com a tecnologia e a matemática refinadas que dominam, é como sonâmbulos que os cosmologistas perseguem as novidades estonteantes do espaço. Tem sido assim desde que o físico alemão Albert Einstein deu início ao estudo científico do Universo com sua teoria da relatividade geral, escrita em 1915. Com ela, Einstein pôde deduzir, pela primeira vez, e

Finalmente encontraram matéria escura?

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Acredita-se que exista seis vezes mais matéria escura do que matéria “convencional” no universo e, mesmo com essa suposta abundância, sua existência é um mistério para nós. De acordo com o físico do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA), Samuel Ting, porém, em breve teremos informações importantes sobre tal fenômeno. Essas informações virão do coletor de partículas Alpha Magnetic Spectrometer (AMS), instalado no exterior da Estação Espacial Internacional, e usado por cientistas na busca pela matéria escura. Daqui a duas semanas, um artigo contendo resultados de investigações iniciadas em maio de 2011 (quando o coletor foi montado) deve ser enviado a um periódico científico para avaliação. Não será um artigo ‘pequeno’”, conta Ting. O texto, segundo o pesquisador, foi re-escrito 30 vezes até que os autores estivessem satisfeitos. Ainda assim, diante do complexo fenômeno, os resultados representam um “pequeno passo” (embora importante) na direção da melhor compreensão

Varrendo o pó de uma lagosta cósmica

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Nova imagem infravermelha VISTA da NGC 6357 Esta imagem obtida pelo telescópio VISTA do ESO, capturou uma paisagem celeste de nuvens brilhantes de gás e filamentos de poeira que rodeiam estrelas quentes jovens. Esta imagem infravermelha revela-nos de maneira surpreendente a maternidade estelar NGC 6357. A imagem foi obtida no âmbito do rastreio VVV do VISTA (Variáveis VISTA na Via Láctea), que mapeia atualmente a Via Láctea no intuito de obter a sua estrutura e explicar como é que esta se formou. Créditos: ESO/VVV Survey/D. Minniti. Acknowledgement: Ignacio Toledo Esta nova imagem obtida pelo telescópio VISTA do ESO, capturou uma paisagem celeste de nuvens brilhantes de gás e filamentos de poeira que rodeiam estrelas quentes jovens. Esta imagem infravermelha revela-nos de maneira surpreendente a maternidade estelar NGC 6357. A imagem foi obtida no âmbito de um rastreio VISTA, que mapeia atualmente a Via Láctea no intuito de obter a sua estrutura e explicar como é qu

9 Incríveis Tipos de Estrelas

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Ninguém pode deixar de olhar para todas as estrelas que adornam nosso céu e se perguntar: “o que há lá fora?”. É natural sonhar com aquilo que está muito além do nosso alcance. Talvez, em um sistema solar distante, há um outro olhar para o que chamamos de “sol”, um mero ponto de luz para qualquer observador distante, e do mesmo modo que nós, querendo saber os mistérios que detém. Por mais que tentemos, nunca realmente iremos compreender tudo o que há para se saber sobre cosmologia, mas isso não nos impede de tentar. Este artigo lista dez tipos fascinantes de estrelas. Hipergigante É difícil imaginar o quão monstruosas essas estrelas são – as maiores conhecidas. NML Cygni, por exemplo, possui 1.650 vezes o tamanho do Sol, que se torna uma mera bolinha de gude perto de uma hipergigante. Por causa de seu colossal tamanho, uma hipergigante vive somente por algumas dezenas de milhões de anos (quanto maior uma estrela, menor sua expectativa de vida) antes de explodir e

Como Defender o Planeta dos Asteroides

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O asteroide 2012 DA14 foi o primeiro objeto de seu tamanho a passar tão perto da Terra. Ela não ofereceu  perigo, mas serve para lembrar que a Terra está constantemente ameaçada. Conheça os planos dos cientistas para lidar com objetos maiores e mais destrutivos.   Asteroide perto de atingir a Terra: impactos de corpos dessa magnitude são raríssimos, mas podem acabar com espécies inteiras, como já aconteceu com os dinossauros. Para a humanidade não ter o mesmo destino, cientistas financiados pela NASA buscam soluções a curto e a longo prazo. Vale até bomba nuclear para explodir os asteroides (Thinkstock)   No final da tarde de sexta-feira 15/02/2013, o asteroide 2012 DA14 passar raspando pela Terra. O corpo de 45 metros de diâmetro vai passar a apenas 27.700 quilômetros da superfície do planeta, chegando a invadir a órbita de alguns satélites. Desde que esse tipo de medição é realizada, é a primeira vez que um objeto desse tamanho passa tão perto. Por sorte, os cientistas já sabem

Grupo da ONU propõe plano para detectar asteroides

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Plano prevê a criação de uma rede internacional para a detecção de asteroides potencialmente perigosos e de uma coordenação para responder a possíveis desastres Se for comparado o prejuízo que o impacto de um asteroide em uma zona urbana pode causar com o custo de um lançamento (espacial), não é nada", diz o diretor do grupo de trabalho que redigiu o documento, o mexicano Sergio Camacho (Thinkstock)   Pela primeira vez um grupo de trabalho das Nações Unidas propôs um plano de coordenação internacional para detectar asteroides potencialmente perigosos e, em caso de risco para a Terra, preparar uma missão espacial com capacidade para desviar sua trajetória. "O risco de que um asteroide se choque contra a Terra é extremamente pequeno, mas, em função do tamanho do asteroide e do local do impacto, as consequências podem ser catastróficas", indica um relatório entregue esta semana aos Estados-membros por parte do Escritório da ON

Impacto de astróide na Russia: Atualização e Avaliação

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Cauda de vapor do asteróide Chelyabinsk.Crédito: Eumetsat   Os primeiros detalhes firmes do impacto do asteróide de passado dia 15 na Rússia, o maior em mais de um século, estão tornando-se claros. As agências espaciais estão recolhendo e estudando as informações, que poderão ser cruciais para desenvolver um melhor esforço de caça internacional de asteroides. Às 03:20 (hora de Portugal) de 15 de Fevereiro, um objecto natural entrou na atmosfera e desintegrou-se nos céus de Chelyabinsk, na Rússia. Os inúmeros registos vídeo indicam um percurso nordeste para sudoeste com um ângulo de entrada 30º acima da horizontal. A velocidade de entrada está estimada em aproximadamente 18 km/s - mais de 64.000 km/h. De acordo com cálculos feitos por Peter Brown da Universidade de Ontario Oeste, no Canadá, que se apoiou nas ondas sónicas de extrema baixa frequência detectadas por uma rede global, o objecto tinha entre 15 a 17 metros em diâmetro e uma massa de 7.000-10.000 toneladas quando atin