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Reflexões sobre um buraco Negro em Rotação

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Créditos: NASA/JPL-Caltech Os buracos negros são estranhas regiões de densidade incrivelmente alta, onde a intensa gravidade dobra o espaço-tempo de maneira que nada, nem mesmo a luz, pode escapar, a menos que ela faça o caminho através do Buraco de Minhoca de Einstein-Rose. Os buracos negros podem girar, e um buraco negro em rotação é até mais estranho do que seus primos que não estão em rotação, ou seja, perto de um buraco negro em rotação, tanto o espaço como o tempo giram junto com o buraco negro. Os astrônomos têm tentado medir essa distorção de inúmeras maneiras. Uma técnica, é medir a distorção da emissão de raios-X de átomos de ferro localizados perto do horizonte de eventos do buraco negro. Contudo os astrônomos nãompodiam ter certeza que as distorções observadas eram produzidas pelos efeitos da rotação do buraco negro, ou por absorções mundanas devido ao material frio perto dos buracos negros.   Porém, pelo menos em um caso particularmente importante

Capacete de Thor

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Crédito da imagem   e direitos autorais:   Martin   Rusterholz   ( CXIELO   Observatory)   Essa nuvem  cósmica na forma de capacete com feições semelhantes a asas é popularmente chamada de Capacete de Thor. Com um tamanho espetacular até mesmo para o Deus do Norte, o Capacete de Thor tem aproximadamente 30 anos-luz de diâmetro. De fato, o capacete se parece na verdade muito mais com uma bolha interestelar, inflada à medida que ventos velozes de uma estrela massiva e brilhante perto do centro da bolha varre a nuvem molecular ao redor. Conhecida como uma estrela  Wolf-Rayet , a estrela central é uma estrela extremamente quente e gigante que os astrônomos acreditam esteja passando pelo estágio de pré-supernova em sua evolução.  Catalogada como NGC 2359, a nebulosa está localizada a aproximadamente 15000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Canis Major. Essa imagem bem nítida da nebulosa foi feita usando filtros de banda curta e de banda larga, combinação essa q

Montagem de Imagens Mostra o Cometa Lemmon de Forma Espetacular

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A imagem acima na verdade é uma montagem feita com 14 imagens de 30 segundos de exposição do cometa Lemmon. Essas imagens foram feitas no dia 6 de Março de 2013, a altitude do cometa no momento das imagens era de 20 graus acima do horizonte. As imagens foram feitas com um telescópio SCT de 40 cm. Não teve tentativa de melhorar o brilho das imagens nas regiões de transição. A grande escala da imagem permite ver mais detalhes na estrutura da cauda do cometa Lemmon. A brilhante estrela, localizada a 2/3 da cauda do cometa, é a épsilon Phoenix. Devido ao brilho essa estrela criou alguns artefatos de reflexões internas no instrumento. Fonte: http://blog.cienctec.com.br

Cometa Pan-Starrs pode ser visto nos céus do Brasil

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O cometa é registrado na Nova Zelândia no início de março Foto: AP Para quem gosta de astronomia, o ano de 2013 promete um espetáculo à parte: os cometas. No Brasil, já é possível observar o Pan-Starrs. Segundo o Observatório Astronômico da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), quem quiser ver a pedra de gelo gigante terá de olhar para oeste durante o por do sol, em especial por volta das 19h30 (de Brasília, com pequena variação dependendo da região). Segundo Marcelo Emílio Bruckmann, técnico do observatório, com um pequeno instrumento, como um binóculo, já é possível observar o cometa. Em regiões com pouca poluição luminosa, existe a possibilidade de ele ser visto a olho nu. Ele vai estar bem próximo do horizonte. Outro cometa, o Lemmon, também está passando nos céus do País, mas é bem difícil de ser registrado. O Pan-Starrs deve ser visto até o dia 15. O dia 12 deve ser o melhor para avistar o cometa. Ele vai aparecer cerca de 30 minutos depois do o

Medindo o Universo com mais precisão do que nunca

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Novos resultados determinam com muita precisão a distância a uma das galáxias mais próximas Esta impressão artística mostra um binário de eclipse. À medida que as duas estrelas orbitam em torno uma da outra, vão passando em frente uma à outra, de modo que o seu brilho combinado, visto de longe, diminui. Ao estudar como é que a luz varia e também outras propriedades do sistema, os astrónomos podem medir muito precisamente as distâncias a binários de eclipse. Uma longa série de observações de binários de eclipse frios muito raros, levou à determinação mais precisa até agora da distância à Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia vizinha da Via Láctea, dando-se assim um crucial passo em frente na determinação de distâncias no Universo.Créditos: ESO/L. Calçada   Ao fim de quase uma década de observações cuidadas, uma equipa internacional de astrónomos mediu a distância à nossa galáxia vizinha, a Grande Nuvem de Magalhães, com mais precisão do que nunca. Estas novas med

Descoberto novo cinturão de radiação ao redor da Terra

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Os dois anéis originais foram descobertos por James Van Allen, em 1958. O terceiro anel de radiação ao redor da Terra foi descoberto agora pelas sondas gêmeas da missão RBSP, que tem participação do Brasil. [Imagem: Baker et al./Science]   Cinturão de Van Allen   Astrônomos acabam de encontrar o terceiro anel de Van Allen, uma formação aparentemente temporária, mas maior, envolvendo o segundo anel. Até agora se acreditava que o Cinturão de Van Allen fosse constituído por dois anéis de plasma - partículas carregadas eletricamente - que circundam a Terra no plano do Equador. É nesse cinturão de radiação, sobre o qual pouco se sabe, que ocorrem as auroras boreais e austrais. Os dois anéis originais foram descobertos por James Van Allen, em 1958. Eles circundam a Terra na região do Equador, estendendo-se entre 1.000 e 60.000 quilômetros de altitude, mantidos no lugar por ação do campo magnético terrestre. A descoberta do terceiro anel foi feita pelas sondas espac

Uma Janela Para o Oceano de Europa Bem Na Superfície do Satélite Congelado de Júpiter

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Ilustração de Europa (em primeiro plano ), Júpiter (direito) e Io (meio) concepção artística Crédito da imagem: NASA / JPL -Caltech imagem   Se você pudesse lamber a superfície da lua congela de Júpiter, Europa, você na verdade estaria tendo uma pequena amostra de como é o oceano localizado na subsuperfície do satélite. Um novo artigo de Mike Brown, um astrônomo o Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena e de Kevin Hand, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, também em Pasadena, na Califórnia, detalha as fortes evidências que a água salgada do vasto oceano líquido encontrado no interior de Europa está congelada no seu exterior fazendo parte de sua superfície. A descoberta está baseada em alguns dos melhores dados desse tipo obtidos desde que a missão Galileo da NASA (1989 a 2003) para estudar Júpiter e suas luas sugeriu que existia uma troca química entre o oceano e a superfície, fazendo do oceano um ambiente muito mais rico do ponto de vista químico.  

Cometa pode colidir com Marte

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Em 2014, o nosso Sistema Solar pode perder o planeta Marte, pelo menos, na forma como todos nos acostumámos a vê-lo. Segundo calcularam cientistas, o cometa C/2013 A1, com um diâmetro de 50 quilômetros,  pode colidir com o planeta em meados do outono.   Tal pode levar a consequências imprevisíveis. O planeta vermelho pode abrir fendas, o eixo de Marte pode deslocar-se e em sua superfície pode aparecer água. Os habitantes do nosso planeta não precisam de se preocupar – tranquilizam os cientistas – a catástrofe não influirá de modo algum na Terra. De acordo com os cálculos, o cometa C/2013 A1 aproximar-se-á da superfície de Marte a uma distância de 37 mil quilômetros em outubro de 2014. Estes dados são calculados e recalculados, mas chegam a uma conclusão: a probabilidade de colisão é muito grande. Os cientistas podem predizer o embate, mas é praticamente impossível calcular as suas consequências, diz Viktor Siniavski, consultor científico da corporação Energia:  

Telescópio Hubble revela o passado “canibal” da Via Láctea

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  Via láctea , galáxia espiral onde se encontra o sistema solar, formada por cerca de duzentos bilhões de estrelas. Apesar de toda a sua complexidade, a Via Láctea pratica o chamado: canibalismo galáctico, quando uma galáxia menor é incorporada por uma maior. Um novo estudo, onde cientistas utilizaram o telescópio espacial Hubble da NASA, aponta a idéia de que a nossa galáxia continua a crescer, devorando galáxias de menores satélites. Com o uso do Hubble, localizado no espaço, foi possível medir com precisão o movimento de 13 estrelas no halo, provenientes de pequenas galáxias localizadas no exterior da Via Láctea, cerca de 80.000 anos-luz do centro galáctico. Isso indica que a presença dessa ‘concha de halo’, pode ter sido formada a partir do acréscimo de uma galáxia anã. “A existência de uma estrutura de concha - que pode ser criada pelo acréscimo de uma galáxia satélite - pode explicar o movimento inesperado de estrelas halo”, disseram os pesquisadores, observando

Cometas Lemmon e PanSTARRS São Registrados Juntos Perto de Atingir o Pico de Brilho

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Créditos da Imagem: Yuri Beletsky ( ESO ) Dois impressionantes cometas alcançaram o seus picos de brilho durante as próximas duas semanas. Tirando vantagem de uma rara oportunidade de imageamento, ambos os cometas foram capturados no céu, juntos, na semana passada sobre o Deserto de Atacama, na América do Sul. O cometa C/2012 F6 (Lemmon), é visível na parte superior esquerda da imagem, apresentando uma longa cauda dominada pelo brilho verde dos íons. O cometa C/2011 L4 (PanSTARRS), é visível perto do horizonte na parte inferior direita da imagem e mostra uma cauda brilhante dominada pela poeira refletindo a luz do Sol. As caudas de ambos os cometas apontam aproximadamente na direção do Sol que se pôs recentemente quando a imagem acima foi feita. O cometa Lemmon estará visível a olho nu antes do pôr-do-Sol nos céus do sul do planeta Terra, pela próxima semana e então será visível por meio de binóculos enquanto se apaga e se move lentamente para o norte. O cometa PanSTARRS, cont