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A morte do Sol

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Daqui a 7,5 bilhões de anos o Sol vai se apagar. Mas, antes disso, vai crescer, brilhar muito mais e quase derreter o sistema solar . Ano 1 500 001 997 d.C . Um Sol gigantesco se levanta sobre o horizonte leste da Terra. Se você pudesse acordar nessa manhã, daqui a 1,5 bilhão de anos, não encontraria nada do mundo que conhece hoje. Nossa estrela está 10% mais brilhante e parece ocupar um pedaço enorme do céu, que por sinal não é mais azul. A atmosfera, opaca, úmida e abafada, é dominada por uma luz cor-de-laranja e amarela. Sobre o solo árido não há água, nenhuma planta ou animal. Enorme, brilhante e abrasador, o Sol está começando a morrer. E os primeiros sintomas da sua longa agonia já eliminaram a vida da Terra. Essa é a previsão da equipe de astrônomos liderada por Juliana Sackmann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Como todas as estrelas, o Sol brilha porque tem massa demais.  Os átomos de hidrogênio do seu núcleo não suportam o peso sobre eles e se fun

Sonda espacial tentará desviar asteroide duplo

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O módulo AIM ficará assistindo à distância, enquanto o projétil DART atinge o irmão menor do asteroide binário Dídimo. [Imagem: ESA/AOES Medialab]   Asteroide Dídimo A Agência Espacial Europeia (ESA) está se preparando para lançar uma sonda espacial cujo objetivo é tentar desviar a trajetória de um asteroide. A recente passagem do meteoro na Rússia, gerando destruição e causando ferimentos em centenas de pessoas, apressou vários estudos para o desenvolvimento de capacidades para tentar desviar esses objetos celestes. A ESA já vinha trabalhando com parceiros internacionais no desenvolvimento da missão, chamada AIDA - Asteroid Impact and Deflection Assessment (avaliação do impacto e deflexão de um asteroide, em tradução livre). E o grupo acaba de definir o alvo da missão: será um asteroide duplo chamado Didymos , ou Dídimo (gêmeo). O Dídimo é um binário, com dois asteroides girando um em torno do outro - o asteroide primário tem cerca de 800 metros de diâmetro, enquant

NASA planeja capturar asteroide para estudos e exploração

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Depois de estudar o pedregulho espacial rapidamente, o robô espacial capturaria o meteoroide em um saco de cerca de 10 por 15 metros, e tomaria o rumo da Lua. [Imagem: Keck Institute for Space Studies] Asteroide em órbita da Lua A NASA parece estar renovando seu interesse na Lua e nos asteroides. Juntamente com os rumores de uma Estação Espacial Lunar , e mesmo de uma base na Lua construída com uma impressora 3D , há também planos de uma missão tripulada a um asteroide . A novidade agora é que agência norte-americana está considerando uma proposta para capturar um asteroide de pequeno porte e arrastá-lo para a órbita da Lua, onde ele poderá ser estudado em detalhes. Pesquisadores do Instituto de Estudos Espaciais Keck confirmaram que a NASA está estudando seu plano de construir uma nave espacial robotizada para pegar um pequeno asteroide e colocá-lo em órbita alta ao redor da Lua. A missão custaria cerca de US$ 2,6 bilhões - um pouco mais que o robô Curiosity , que est

Astrônomos calculam idade da estrela mais antiga já encontrada

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Identificada como HD 140283, astro tem cerca de 13,2 bilhões de anos e está a ‘apenas’ 186 anos-luz da Terra Estrela fica a uma distância de 190 anos-luz do Sistema Solar e é estudada há mais de um século. (Foto: Divulgação/European Southern Observatory)   Os astrônomos da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, identificaram a estrela HD 140283 como a mais antiga já encontrada no Universo, com pelo menos 13,2 bilhões de anos, podendo chegar até 13,9 bilhões de anos. A descoberta foi anunciada na quarta-feira (10), durante um encontro da Sociedade Astronômica Americana, em Long Beach, na Califórnia. Acreditamos que essa estrela seja a mais antiga do Universo entre as que conhecemos, com uma idade bem determinada”, disse o astrônomo Howard Bond, de Penn – como a universidade é conhecida. A HD 140283 fica a uma distância de aproximadamente 190 anos-luz do Sistema Solar. Ela vem sendo estudada há mais de um século e é formada quase inteiramente por hidrogênio e hélio,

As estrelas vão se apagar um dia?

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Estudo demonstra que o universo só conseguirá produzir mais 5% das estrelas que já existem. Será que teremos um apagão em nosso céu? Destruição dos Pilares da Criação, localizada na Nebulosa de Águia, vai proporcionar um belo espetáculo às gerações futuras   As estrelas são corpos com luz própria constituídos de plasma. Alguns desses objetos nasceram durante o primeiro ciclo de formação do universo, há quase 11 bilhões de anos, portanto são mais antigos que o nosso planeta, atualmente com 4,6 bilhões de anos. Assim como todo carnaval tem o seu fim, as estrelas também seguem um ciclo de vida e um dia morrerão. Um estudo recente publicado na revista Scientific American Brasil indica que, a menos que nosso universo encontre outro fôlego – o que é improvável, segundo os pesquisadores –, ele só conseguirá produzir mais 5% das estrelas que existem neste momento. Mas fique calmo: isso não quer dizer que nosso céu se apagará de uma hora para outra. Porém, estamos vivenciando o li

Cientistas fazem mapas de canais subterrâneos marcianos

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  Pesquisadores estudaram o conjunto de canais de Marte Vallis Foto: Nasa/Mola Team/Smithsonian Institution / Divulgação Cientistas divulgaram nesta quinta-feira na revista especializada Science novos mapas dos canais subterrâneos de Marte. Segundo os pesquisadores, entender melhor esses canais ajuda a explicar a atividade hidrológica do passado marciano e determinar se enchentes do passado podem ter causado mudanças climáticas que deixaram o planeta comoe ele está hoje. O estudo usou dados do radar Shallow, que fica na sonda da Nasa (a agência espacial americana) Mars Reconnaissance Orbiter.   A pesquisa analisou a região de Elysium Planitia - um conjunto de planícies no equador e a mais jovem região vulcânica do planeta. Devido a essa atividade dos vulcões, a lava cobriu e escondeu a maior parte das evidências geológicas recentes da área. Embaixo do material expelido, se encontra um grande sistema de canais com 1 mil quilômetros de extensão, chamado de Marte Vallis. Esse sis

Novo asteroide 2013 EC20 passará perto da Terra nesta sexta-feira

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Arte: No topo, gráfico mostra o momento da aproximação máxima entre 2013 EC 20 e a Terra. Créditos: NASA/JPL, Apolo11.com. Um novo asteroide recém-descoberto deverá se aproximar bastante da Terra na noite dessa sexta-feira. A aproximação não será tão fantástica como a do asteroide 2012 DA14, mas mesmo assim volta a chamar a atenção aos perigos espaciais a que está sujeito nosso planeta. Batizado de 2013 EC20, a rocha foi descoberta em 7 de março de 2013 pela equipe de observadores do Catalina Sky Survey, da Universidade do Arizona e de acordo com as primeiras estimativas, a rocha tem cerca de 9 metros de comprimento. Viajando no espaço a 3.57 km/s (12800 km/h) 2013 EC20 fará sua aproximação máxima às 23h41 BRT (hora de Brasília) dessa sexta-feira, quando passará a apenas 149 mil quilômetros de distância do nosso planeta, uma distância menor que a metade entre a Terra e a Lua. No domingo, o asteroide se aproximará do nosso satélite às 02h37 BRT, praticamente na mesma d

Telescópio espacial Herschel ficará 'cego' em março; veja fotos

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Satélite da Agência Espacial Europeia deixará de funcionar por falta de combustível no equipamento de refrigeração O telescópio espacial da Agência Espacial Europeia (AEE) Herschel deve encerrar suas operações em março depois de conseguir reunir um vasto catálogo de imagens do espaço. O Herschel será lembrado pelas imagens impressionantes de grandes panoramas de gás e poeira, mostrando nuvens e filamentos invisíveis a telescópios óticos como o Hubble. O equipamento de 1 bilhão de euros emprega detectores especiais que precisam ser mantidos em temperaturas excepcionalmente baixas. Mas o gás hélio que move o refrigerador se esgotará em algumas semanas, o que deixará o telescópio 'cego'.​ Os cientistas estão correndo contra o tempo para tentar colher o máximo possível de imagens. Com seus detectores infravermelhos, o Herschel conseguiu captar imagens inéditas e fornecer novas informações sobre locais e corpos celestes conhecidos e sobre processos de formação de estrelas e ev

PKS 0745: De Super Para Ultra – Quão Grande Um Buraco Negro Pode Ser?

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O buraco negro no centro dessa galáxia é parte de uma pesquisa dos 18 maiores buracos negros do universo. Essa grande galáxia elíptica está no centro do aglomerado de galáxias conhecido como PKS 0745-19, que está localizado a aproximadamente 1.3 bilhões de anos-luz da Terra. Na imagem acima os dados de raios-X obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra da NASA são mostrados em roxo e os dados ópticos obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble são mostrados em amarelo. Os pesquisadores descobriram que esses buracos negros podem ser aproximadamente dez vezes mais massivos do que se pensava anteriormente, co no mínimo dez deles pesando entre 10 e 40 bilhões de vezes a massa do Sol. Todos os potenciais buracos negros ultramassivos descobertos nesse estudos localizam-se nas galáxias no centro de aglomerados de galáxias contendo imensas quantidades de gás quente.   Esse gás quente produz a emissão difusa de raios-X vista na imagem. Explosões alimentadas pelos buracos ne

Galáxia Espiral NGC 3627

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Créditos : NASA A galáxia espiral NGC 3627 está localizada a aproximadamente 30 milhões de anos luz de distância da Terra. Essa imagem acima na verdade é uma composição feita com dados de raios-X do Observatório de Raios-X Chandra da NASA (azul), com dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer (vermelho) e dados da luz visível obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Very Large Telescope (amarelo). O destaque da imagem mostra a região central, que contém uma brilhante fonte de raios-X que é provavelmente alimentada pelo material que está caindo em direção a um buraco negro supermassivo. Uma pesquisa usando dados de arquivo de observações anteriores feitas com o Chandra de uma amostra de 62 galáxias próximas tem mostrado que 37 dessas galáxias, incluindo a NGC 3627, contém fontes de raios-X em seus centros. Muitas dessas fontes são provavelmente alimentadas por buracos negros supermassivos centrais. A pesquisa, também usou dados do Spitzer Infrared Nea