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As erupções solares podem destruir a Terra?

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A erupção solar mais forte já registrada até hoje ocorreu no dia 4 de Novembro de 2003, atingindo um nível X28. [Imagem: ESA and NASA/SOHO]   Há uma necessidade legítima de proteger a Terra das formas mais intensas do clima espacial, por exemplo, das grandes explosões de energia eletromagnética e de partículas geradas pelas tempestades solares e pelas ejeções de massa coronal. Mas documentários recentes, apresentados nos canais de TV a cabo, transmitiram a ideia de que uma gigantesca "explosão solar apocalíptica" poderia literalmente torrar a Terra. Para desmistificar essas ideias - isso não é realmente possível - a NASA divulgou um comunicado, mostrando o que é fato e o que é ficção sobre as erupções solares.   Impactos do Sol sobre a Terra A atividade solar está mesmo aumentando, rumo ao que é conhecido como máximo solar, algo que ocorre aproximadamente a cada 11 anos. No entanto, esse mesmo ciclo solar tem ocorrido ao longo de milhões de anos,

Previsões meteorologica para Titã: Clima Selvagem

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Ligeia Mare, visto aqui em dados obtidos pela sonda Cassini da NASA, é o segundo maior corpo líquido conhecido na lua de Saturno, Titã. Crédito: NASA/JPL-Caltech/ASI/Cornell Se dois novos modelos estiverem correctos, a lua de Saturno, Titã, poderá passar por alguns fenómenos climáticos selvagens à medida que chega a Primavera e o Verão. Os cientistas pensam que à medida que as estações mudam no hemisfério norte de Titã, possam haver ondulações nos mares de hidrocarbonetos da lua, e que também poderão originar furacões nessas áreas. O modelo que prevê ondas tenta explicar dados da lua obtidos até agora pela sonda Cassini da NASA. Ambos os modelos ajudam os membros da equipa a planear quando e onde procurar por perturbações atmosféricas invulgares à medida que o Verão se aproxima de Titã.   "Se acha que é difícil prever o tempo cá na Terra, é ainda mais complicado em Titã," afirma Scott Edgington, cientista do projecto Cassini no JPL da NASA em Pasadena, Califórnia,

Às voltas com as estrelas vermelhas

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Já alguma vez puxou um fio solto de uma das suas camisas e ela continuou a desenrolar-se? Os astrónomos observaram algo de semelhante no espaço! Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Duas estrelas orbitam-se no que é chamado um sistema binário. À medida que uma estrela se move, arrasta consigo material solto que circulava em torno da sua estrela companheira, torcendo o material na forma de uma impressionante espiral! A estrela no centro da imagem é uma gigante vermelha. Inicialmente era uma estrela de tamanho médio (como o nosso Sol), que envelheceu e expandiu-se.   A estrela aumentou imenso de tamanho, mas como não produziu o calor extra, arrefeceu. À medida que a sua temperatura baixou, a estrela tornou-se mais vermelha. Isso pode parecer-lhe estranho, já que usamos vermelho para "quente" na vida quotidiana, como nas torneiras de água. Mas, em astronomia, é o oposto: as estrelas mais quentes são azuis e as mais frias são vermelhas!   As gigantes vermelhas podem cre

De olho no espaço; mais uma foto incrível do Hubble

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A Nasa acaba de divulgar esta nova imagem da Nebulosa do Anel, um dos objetos mais fotografados no espaço desde que o homem começou a olhar para lá (e que continua tão fascinante hoje quanto era quando foi descoberta, em 1779). A imagem é uma colagem de observações feitas com o telescópio espacial Hubble e vários telescópios em terra. As nebulosas são estruturas incríveis. Elas são grandes nuvens de gás em expansão, formadas pela explosão de estrelas que chegaram ao fim de suas vidas.   A Nebulosa do Anel está a 2 mil anos-luz da Terra e tem cerca de 1 ano-luz de diâmetro (o que significa que você precisaria viajar durante 1 ano à velocidade da luz, sem parar, para chegar de uma ponta a outra; imagine só!). Ela foi formada cerca de 4 mil anos atrás, pela explosão de uma estrela bem maior do que o nosso Sol. Seu anel de gás (apesar de parecer estático na foto) está se expandindo a cerca de 70 mil km/h, e continuará a se expandir por mais 10 mil anos, segundo a N

2178 Esse é o ano em que Plutão vai completar sua órbita ao redor do Sol

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Imagem do Hubble   de Plutão e das suas luas , Caronte, Nix e Hydra . Crédito da imagem : NASA, ESA, H. Weaver ( JHU / APL) , A. Stern ( SwRI), eo HST   Plutão pode não ser mais considerado propriamente um planeta, mas a curiosidade astronômica sobre ele permanece. Desde quando foi descoberto, em fevereiro de 1930, Plutão ainda não completou uma volta completa em torno do Sol e, pelo cálculo de sua rota, só vai terminar o primeiro ciclo no ano 2178. Plutão tem uma órbita elíptica e a sua distância em relação ao Sol varia de 4,4 a 7,4 bilhões de quilômetros. Isso faz com que o planeta anão leve 248 anos para circular todo o Sol. Em comparação, a Terra está a uma distância de apenas 150 milhões de quilômetros da estrela; e Netuno, o oitavo planeta do nosso sistema, leva quase 165 anos para realizar uma órbita ao redor do Astro Rei. Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar até 2006, quando foi rebaixado para a categoria de planeta anão.   A descoberta de

Asteroide com quase três quilômetros se aproximará da Terra no final do mês

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Embora não ofereça riscos ao planeta ou à Lua, a aproximação do objeto traz uma rara oportunidade de estudo para os astrônomos. A órbita do asteróide 1998 QE2 . Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech Um asteroide com 2,7 quilômetros de extensão deve se aproximar da órbita da Terra no dia 31 de maio. De acordo com a NASA , o corpo não oferece qualquer risco para a Terra ou para a Lua, já que passará a uma distância de 5,7 milhões de quilômetros da superfície terrestre. Entretanto, o 1998 QE2 (nome baseado na época em que foi descoberto) terá a sua aproximação recorde na ocasião, algo que não deve se repetir em 200 anos. Isso trará uma oportunidade importante para que os astrônomos possam estudar o corpo celeste. Sempre que um asteroide se aproxima tanto, há uma oportunidade científica única para estudá-lo em detalhes, incluindo o seu tamamanho, forma, rotação, características da superfície e o que ele pode nos dizer sobre a sua origem”, afirmou o astrônomo do Jet Propulsio

Planck revela um universo quase perfeito

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Novo mapa produzido pelo telescópio espacial Planck desafia o pensamento atual sobre a idade e expansão do universo. Radiação cósmica de fundo visto pelo   Planck Por mais estranho que pareça, a imagem acima é um mapa e ele revela como se distribuem as micro-ondas cósmicas que foram liberadas pelo Big Bang durante a criação do nosso universo, algo que também é conhecido como radiação de fundo. Produzida com a ajuda do telescópio espacial Planck, essa é a representação gráfica das luzes mais antigas do universo, que existem desde que ele tinha "apenas" 380 mil anos. Com a ajuda desse estudo, cientistas trouxeram novos dados ao conhecimento geral sobre o assunto. De acordo com um artigo publicado pelo jornal The Washington Post , uma das novidades fornecidas pelo mapa diz respeito à idade do universo: se antes pensávamos que ele possuía 13,81 bilhões de anos, os dados coletados pelo Planck indicam que ele é bem mais velhinho, com cerca de 80 milhões de anos a mais.

Quer saber o que você veria se pudesse ultrapassar a velocidade da luz?

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Estudantes de Física afirmam que o que vemos nos filmes de ficção não seria observado na realidade. (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Leicester ) Se você é fã de séries de ficção científica como “Star Trek” e “Star Wars”, deve ter visto mais de uma vez os personagens ultrapassando a velocidade da luz com suas incríveis espaçonaves. Mas será que o que é retratado nos filmes — algo semelhante ao que você pode ver na imagem acima — também seria visto na vida real? Um grupo de estudantes de Física da Universidade de Leicester , na Inglaterra, decidiu aplicar a Teoria da Relatividade de Einstein para descobrir se o que os filmes mostram também seria visível caso fosse possível viajar a velocidades superiores à velocidade da luz. E não é que eles descobriram que o cinema vem nos enganando todo esse tempo?    Millenium Falcon Segundo os estudantes, se tomarmos a Millenium Falcon como exemplo, a tripulação não veria linhas brilhantes formadas pelas estrelas ao ultrap

Messier 109

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Créditos e direitos autorais : Bob Franke A bela galáxia espiral barrada M109 , a centésima nona entrada no famoso catálogo de Charles Messier de objectos brilhantes que inclui nebulosas e aglomerados estelares, pode ser encontrada logo abaixo da concha do asterismo da Big Dipper na constelação do céu do norte da Ursa Major. Em imagines telescópicas, sua impressionante barra central dá à galáxia a aparência da tetra grega θ, um símbolo matemático comum usado para representar ângulos. Logicamente que a M109 se espalha por um ângulo muito pequeno no céu do planeta Terra, aproximadamente 7 arcos de minutos, ou 0.12 graus. Mas esse pequeno ângulo, corresponde na verdade a um enorme objeto com 120000 anos-luz de diâmetro na distância estimada para a galáxia de 60 milhões de anos-luz. O membro mais brilhante do agora reconhecido Aglomerado de Galáxias Ursa Major, a M109, também apelidada de NGC 3992 é acompanhada por três brilhantes estrelas em primeiro plano no frame reproduzido a

O Very Large Telescope do ESO celebra 15 anos de sucesso

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Com esta nova imagem de uma bonita maternidade estelar, o ESO celebra o 15º aniversário do Very Large Telescope - o instrumento óptico mais avançado do mundo. Esta intrigante imagem nova da maternidade estelar IC 2944, está a ser lançada para celebrar um marco importante: os 15 anos do Very Large Telescope do ESO. A imagem mostra igualmente um grupo de espessas nuvens de poeira, conhecidas como glóbulos de Thackeray, que se podem ver contrastando com o gás da nebulosa, que brilha num tom cor de rosa pálido. Estes glóbulos encontram-se sob intenso bombardeamento proveniente da radiação ultravioleta emitida por estrelas quentes jovens próximas, estando por isso a ser dilapidados e fragmentados, um pouco como pedaços de manteiga que se deitam numa frigideira quente. É muito provável que os Glóbulos de Thackeray sejam destruídos antes de conseguirem colapsar e formar novas estrelas. Créditos: ESO   Esta imagem mostra densos nodos de poeira destacados sobre o fundo ros