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NGC 6960: A Nebulosa da Vassoura da Bruxa

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Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh Há dez mil anos atrás antes do surgimento da história humana registrada, uma nova luz teria repentinamente aparecido nos céus e apagado depois de algumas semanas. Hoje, nós sabemos que essa luz foi de uma supernova, ou de uma estrela que explodiu, e registrou a nuvem de detritos em expansão como a Nebulosa do Véu, uma remanescente de supernova. Essa imagem telescópica detalhada é centrada no segmento oeste da Nebulosa do Véu catalogado como NGC 6960, mas conhecido menos formalmente como a Nebulosa da Vassoura da Bruxa. Gerada por uma explosão cataclísmica, a onda de choque interestelar vagou pelo espaço varrendo e excitando o material interestelar que encontrava pelo caminho. Imageada com filtros de banda estreita, os filamentos brilhantes são como longas ondas em um lençol vistas quase que totalmente de lado, separando de forma espetacular o gás atômico de hidrogênio (vermelho) e oxigênio (azul esverdeado). A remanescente de

Fusões de Buracos Negros

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Os buracos negros possuem poucas origens. Eles podem nascer das explosões mais violentas do universo, as Hipernovas, ou de uma colisão entre duas estrelas de nêutrons ( pulsares ). Só que esses eventos criam buracos negros com só algumas dezenas de massas solares. Como explicar os buracos negros supermassivos que existem no centro de galáxias.? É impossível tentar imaginar uma estrela com 10 milhões de massas solares. Vai totalmente contra as leis da física que conhecemos.! Mesmo as estrelas de primeira geração – as primeiras criadas depois do Big Bang – não teriam como ter essa quantidade de massa tão absurda. Já estrelas de nêutrons conseguem criar buracos negros com, no máximo, 5 massas solares.  Então os astrônomos abriram a hipóteses de que os buracos negros também poderiam gerar fusões ao se colidirem. Mas esta colisão é completamente diferente de colisões de outros corpos celestes. Eles não criam uma dança cósmica, e nem discos de acreção. Por outro lado, eles se chocam

Poeira da Lua coletada pela missão Apollo 11 é encontrada mais de 40 anos depois

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Os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin , os primeiros homens a pisar na superfície da Lua, coletaram algumas amostras de poeira lunar quando fizeram parte da missão Apollo 11, em 1969, e mais de 40 anos depois, os vidros com a poeira do satélite foram encontrados por uma pesquisadora. As amostras estavam armazenadas em um setor de artefatos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos. A notícia saiu no Mashable .   "Nós não sabemos como ou quando elas foram parar no armazenamento do laboratório", afirmou Karen Nelson, responsável pela descoberta. A pesquisadora se deparou com 20 frascos com rótulos escritos a mão e datados de 24 de julho de 1970, embalados em uma jarra a vácuo. Junto com os frascos, um artigo científico publicado na revista Proceedings of Second Lunar Science Conference de 1971, intitulado 'Estudos de compostos de carbono na Apollo 11 e Apollo 12 retornaram com amostras lunares', também foi encontrado.  

NASA procura por planetas habitáveis perto da Terra

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A NASA está se preparando para lançar o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) em 2017. O TESS é um projeto de telescópio espacial liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para o programa de pequena exploração da NASA. O telescópio foi escolhido para realizar um programa de dois anos de pesquisa ao longo de todo o céu para explorar exoplanetas potencialmente habitáveis ao redor de estrelas próximas. O projeto vai permitir que os pesquisadores estudem detalhadamente qualquer exoplaneta encontrado. Em entrevista para o Universe Today, o principal pesquisador do TESS, George Ricker, disse que o projeto do telescópio irá realizar o primeiro levantamento do trânsito espacial, cobrindo um ambiente 400 vezes mais do céu do que qualquer missão anterior. "Ele vai identificar milhares de novos planetas na vizinhança solar, com um foco especial em planetas comparáveis em tamanho à Terra", explica o pesquisador. Após o lançamento do TESS, será a vez de ou

M87: Galáxia Elíptica com Jato

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Créditos e direitos autorais : Adam Block , Mt. Lemmon SkyCenter , U. Arizona   Nas galáxias espirais, majestosos braços espiralados contendo jovens estrelas, gás e poeira giram em um disco plano em torno do bojo do núcleo galáctico. Mas as galáxias elípticas parecem ser mais simples. Como não possuem gás ou poeira para formar novas estrelas, seu enxame flutuante de estrelas mais velhas lhes dá um formato elipsóide (oval). Ainda assim, as galáxias elípticas podem ser muito grandes. Ocupando o centro desta vista telescópica e com diâmetro acima de 120.000 anos-luz, maior que a nossa Via Láctea, a galáxia elíptica M87 (NGC 4486) é a galáxia dominante do Aglomerado de Galáxias de Virgem . A cerca de 50 milhões de anos-luz de distância, M87 é provavelmente o lar de um supermassivo buraco negro responsável por um jato de partículas de alta energia que emerge da região central da galáxia gigante. Nesta imagem bem processada, o jato de M87 está próximo da posição

Afinal o que é matéria escura e energia escura?

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A matéria escura e a energia escura são soluções propostas para explicar alguns fenômenos gravitacionais, e, até onde sabemos, são coisas distintas. Embora juntas respondam por mais de 95% do nosso universo, só sabemos de sua existência por meios indiretos, observando seus efeitos sobre o universo e tentando deduzir suas propriedades a partir deles.   Matéria escura A matéria escura foi proposta nos anos 1930 por Fritz Zwicky para explicar a diferença entre a massa gravitacional e a massa luminosa de aglomerados de galáxias (Fritz Zwicky estava trabalhando com curvas de rotação de galáxias). A massa gravitacional de um objeto é determinada pela medida da velocidade e raio da órbita de seus satélites, um processo igual à medição da massa do sol usando a velocidade e distância radial dos planetas. A massa luminosa é determinada pela soma de toda luz e convertendo este número em uma estimativa de massa, baseado na nossa compreensão sobre como as estrelas brilham. Esta comparaçã

Medição precisa de distância resolve grande mistério astronómico

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Impressão de artista do binário SS Cygni. Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF   Os astrónomos resolveram um grande problema na sua compreensão de uma classe de estrelas que sofrem erupções regulares, medindo com precisão a distância de um famoso exemplo do género. Os cientistas usaram o VLBA (Very Long Baseline Array) do NSF (National Science Foundation) e a EVN (European VLBI Network) para localizar com precisão um sistemas variáveis dos mais observados do céu - uma estrela dupla chamada SS Cygni - a 370 anos-luz da Terra. Esta nova medição da distância significa que a explicação para as explosões regulares deste género de objecto, que se aplica para pares semelhantes, também se aplica para SS Cygni.   "Este é um dos sistemas mais bem estudados do seu tipo, mas de acordo com a nossa compreensão de como funcionam, não devia ter surtos explosivos," afirma James Miller-Jones, do Centro Internacional para Pesquisa em Radioastronomia de Perth, Austrália, ligado à Uni

E o maior mistério do universo é…

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São 15 anos a coçar a cabeça, desde que percebemos que algum agente misterioso está empurrando o universo para longe. Nós ainda não sabemos o que é. Ele está em toda parte e não podemos vê-lo.   Reponde por mais de dois terços do universo, mas não temos ideia de onde vem ou de que é feito. “A natureza não está pronta para nos dar alguma pista ainda”, diz Sean Carroll, físico teórico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (EUA). Um nome já lhe foi dado: energia escura. Agora, a busca é sobre o que realmente é. Ainda este ano, os astrônomos irão começar um novo levantamento do céu para procurar sinais do material entre as explosões de estrelas e antigos aglomerados de galáxias. Um pacote de missões espaciais e gigantescos telescópios baseados na Terra em breve se juntarão à missão. Até o momento, nosso conhecimento é bastante escasso. Ele é limitado a, talvez, três coisas. Primeiro, sabemos que a energia escura empurra.    Em 1998, observaram-se inesperada

Poderemos encontrar 10 planetas habitados em uma década?

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Planetas habitados: não é mais "se", é "quantos". [Imagem: Sara Seager] Uma tradicional ferramenta usada na busca de vida extraterrestre acaba de receber uma renovação completa. Apesar da lamentável perda do telescópio espacial Kepler , a "reinicialização" da ferramenta pode significar que poderemos encontrar sinais de vida em planetas extrassolares dentro de uma década. E a ferramenta não é nenhum novo telescópio ou ferramenta de observação - é uma equação matemática.   Equação de Drake   Em 1961, o astrônomo Frank Drake criou sua agora famosa equação para calcular o número de civilizações detectáveis na Via Láctea. A equação de Drake inclui uma série de termos que, na época, pareciam ser impossíveis de se conhecer - como a existência dos planetas fora do nosso sistema solar. Mas, nas duas últimas décadas, temos visto exoplanetas aparecerem como ervas daninhas, particularmente nos últimos anos, graças, em grande parte, ao tel

A Grande Nuvem de Magalhães

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: L. Comolli , L. Fontana, G. Ghioldi & E. Sordini O navegador do século 16 Fernão de Magalhães e sua tripulação tiveram um certo tempo para estudar o céu do hemisfério sul da Terra, durante a primeira circum-navegação do nosso planeta. Como resultado, dois objetos difusos parecidos com nuvens facilmente visíveis para os observadores do hemisfério sul são conhecidos como as Nuvens de Magalhães, agora entendidas como sendo galáxias satélites da nossa galáxia muito maior, a Via Láctea. Localizada a aproximadamente 160000 anos-luz de distância na constelação de Dorado, a Grande Nuvem de Magalhães, conhecida do inglês como LMC, é vista na imagem acima impressionantemente profunda, colorida e que pode ser vista totalmente anotada abaixo. Se espalhando por aproximadamente 15000 anos-luz, ela é a galáxia satélite mais massiva da Via Láctea e é o lar da supernova mais próxima da Terra já descoberta na era moderna, a SN 1987A. A parte proemine