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Despedaçada por um buraco negro

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VLT observa em directo uma nuvem de gás a aproximar-se o mais possível do monstro que vive no centro da Via Láctea Imagens da nuvem de gás a ser despedaçada pelo buraco negro situado no centro da Via Láctea. Créditos: ESO/S. Gillessen Novas observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO mostram pela primeira vez uma nuvem de gás a ser despedaçada pelo buraco negro de massa extremamente elevada que se encontra no centro da nossa Galáxia. A nuvem está tão esticada que a sua parte da frente já passou pelo ponto mais próximo e desloca-se agora para longe do buraco negro a mais de 10 milhões de quilómetros por hora, enquanto a cauda da nuvem ainda se encontra a cair em direção ao buraco negro. Em 2011 o Very Large Telescope do ESO (VLT) descobriu uma nuvem de gás com várias vezes a massa da Terra a acelerar em direção ao buraco negro que se encontra no centro da Via Láctea.   Esta nuvem está agora a efectuar a sua máxima aproximação a este objeto e as

O mistério do aspirador de pó gigante no fim do universo conhecido

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Não importa o quão longe você vá no universo, você deve se sentir em casa, porque ele é praticamente o mesmo em todos os locais possíveis. Devido a isso, os cientistas acreditam que as leis da física não mudam e que o que encontramos em nossa vizinhança galáctica também podemos encontrar bilhões de anos-luz de distância. Esta teoria homogênea é chamada de princípio de Copérnico , e é um axioma sobre o qual grande parte do nosso conhecimento científico sobre o universo é construído . Só que essa teoria pode estar errada.   Nos últimos anos, ao analisar a luz de galáxias distantes, pesquisadores foram capazes de dizer a velocidade relativa e a direção em que esses objetos se moviam. O estranho é que, ao invés de seguir seu caminho como a maioria das coisas no universo, alguns desses aglomerados galácticos distantes pareciam estar presos em uma espécie de corrente, acelerando a velocidades inimagináveis (cerca de 3,22 milhões de quilômetros por hora) ao longo de um trecho específ

A Lua Fotografada Pela Sonda Zond 8

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Créditos da Imagem: Galspace Que Lua é essa? A Lua da Terra. A aparência não muito familiar da nossa Lua nessa imagem se deve ao ângulo de visão incomum com que a pouco conhecida sonda Zond 8 da antiga União Soviética fez essa imagem enquanto orbitava a Lua em Outubro de 1970. Mostrada na imagem acima, a feição circular com o centro escuro que se destaca na parte superior é o Mare Orientale, uma massiva bacia de impacto formada por uma antiga colisão com um asteroide. O Mare Orientale é circundado por terras altas texturadas de tonalidades claras. Através da parte inferior da imagem localiza-se o expansivo e escuro Oceanus Procellarum, o maior mar escuro (mas sujo) que domina o lado da Lua que sempre está voltado para a Terra. Originalmente desenhada para levar humanos, a sonda robótica Zond 8 passou a cerca de 1000 km da superfície da Lua e fez aproximadamente 100 detalhadas fotografias em filme, e retornou sã e salva para a Terra uma semana depois. Fonte: http://apod.nasa.g

Uma fusão monstuosa de galáxias

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Aglomerado de galáxias CL0958+4702 NASA/Spitzer & Chandra   Comparável à fusão de placas tectônicas na Terra formando um supercontinente maciço conhecido como Pangea ocorrido a 250 milhões de anos, o telescópio espacial Spitzer captou imagens de quatro galáxias massivas colidindo-se e disprersando bilhões de estrelas como grãos de areia! É o maior engavetamento galáctico conhecido no Universo, que irá produzir uma enorme prole estelar. A colisão maciça produzirá a união das quatro galáxias gerando uma única galáxia gigante que será cerca de 10 vezes maior do que a nossa Via Láctea. Do ponto de vista científico, este avistamento raro fornece dados sem precedentes da formação de galáxias mais massivas. A nova fusão quádrupla foi descoberta por acaso, durante uma pesquisa do Spitzer de um aglomerado de galáxias distante, chamado CL0958 4702, localizado a cerca de cinco bilhões de anos-luz de distância. A imagem mostra dados do telescópio infravermelho Spitzer, em vermel

Estrela em ciclo magnético hiperativo

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O ciclo magnético da estrela Tau Boo é pelo menos 10 vezes mais rápido que o do sol REVERSÃO DE CAMPO: Concepção artística da estrela Tau Boo, junto com seu campo magnético e o exoplaneta Tau Boo b.   O relacionamento entre estrelas e planetas normalmente é bastante unidirecional: a estrela governa seus servos celestiais, banhando-os com radiação, abençoando-os com calor. Os pequenos planetas simplesmente aceitam o que recebem. Mas às vezes um planeta é tão massivo, e está tão perto de sua estrela, que esse pequeno objeto pode exercer uma influência considerável em seu vizinho estelar. Esse é o caso do planeta orbitando a estrela Tau Boötis – ou Tau Boo, para fins de brevidade. O mundo gigante, com seis vezes a massa de Júpiter, foi descoberto em 1996 circulando a brilhante estrela a cerca de 50 anos-luz do sol. Tau Boo b, como o planeta é conhecido, passa tão perto da estrela em sua órbita – menos de 1/20 da distância entre a Terra e o sol – que arrasta a superfície estelar

Telescópio Hubble encontra nova lua de Netuno

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Satélite S/2004 N 1 é o 14º descoberto em volta do planeta. Com 19 quilômetros de extensão, ele é o menor já encontrado O novo satélite está localizado entre as órbitas de Larissa e Proteus. Um pouco mais distante está Tritão (Triton, em inglês), o maior satélite do sistema e que possui órbita em direção contrária a de todos os outros. Pesquisadores utilizaram o telescópio espacial Hubble, da Nasa, para encontrar uma nova lua orbitando Netuno. O corpo, que recebeu o nome provisório de S/2004 N 1, é o 14º satélite encontrado em volta do planeta desde o século 19, quando o astro foi descoberto pelos astrônomos. A nova lua possui 19 quilômetros de extensão e é o menor dos satélites de Netuno. Segundo os pesquisadores, ele é tão pequeno e pouco brilhante que passou despercebido quando a nave Voyager 2, enviada pela Nasa, passou perto do planeta em 1989 e descobriu outras seis luas na região. Para efeito de comparação, a estrela mais escura que um ser humano pode enxergar no céu

Noites límpidas numa Super-Terra

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Quando se tem uma coisa boa durante toda a vida é fácil tomá-la como garantida... especialmente se essa coisa é invisível. Mas hoje vamos dedicar um pouco do nosso tempo a pensar na sorte que temos em viver num planeta com atmosfera! A atmosfera terrestre é formada por gás que envolve o nosso planeta, como um cobertor que não escapa, devido à gravidade da Terra. Mantém a temperatura junto à superfície agradável e acolhedora, protegendo-nos do gélido frio do espaço durante a noite e do calor abrasador do Sol durante o dia. Além disso, a atmosfera atua como uma barreira protetora absorvendo os perigosos raios solares e outros objetos cósmicos antes de nos alcançarem à superfície da Terra!   Assim, é graças à nossa atmosfera que podemos viver na Terra. Verificou-se que alguns dos planetas fora do nosso sistema solar também têm atmosferas! Astrónomos japoneses acabaram de identificar a atmosfera de um planeta que orbita uma estrela distante. O planeta é cerca de 4 vezes maior do q

Tsunami É Observada Cruzando o Sol

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Dois observatórios solares juntaram seus esforços para testemunhar um fenômeno raro: uma tsunami solar   Imediatamente depois da erupção de uma ejeção de massa coronal, na coroa inferior (a atmosfera solar com temperatura de milhões de graus Celsius), observações feitas pelo Solar Dynamics Observatory, SDO, da NASA e pelo Hinode do Japão rastrearam uma vasta onda de explosão através das camadas superiores de plasma do Sol. Fazendo isso, os cientistas foram capazes de medir com precisão o campo magnético do Sol e testar um método que pode finalmente ajudar os cientistas que trabalham com o clima espacial a preverem as características das ejeções de massa coronal, as famosas CMEs.   Esse tsunami em particular – tecnicamente conhecido como uma onda EIT, depois que o instrumento EIT a bordo do veterano observatório solar da NASA, o Solar and Heliospheric Observatory, ou SOHO, fez essa descoberta – teve uma velocidade registrada de 1000 quilômetros por segundo através do plasma

Onze Objetos Messier Numa Mesma Imagem

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Créditos da imagem: Fernando Cabrerizo Essa visão com quinze graus de largura se estica através do campo repleto de estrelas de Sagittarius em direção ao centro da nossa Via Láctea. De fato, o centro da galáxia localiza-se perto da borda direita dessa rica paisagem estelar e perto do centro desse belo frame temos onze brilhantes aglomerados estelares e nebulosas. Todos os onze objetos são entradas numeradas no catálogo compilado pelo turista cósmico do século 18 Charles Messier. Alcançando o status de celebridades para os observadores, nós temos a M8 (Nebulosa da Lagoa), M16 (Nebulosa da Águia), M17 (Nebulosa Omega) e M20 (Nebulosa Trífida) mostrando a tonalidade avermelhada típica das nebulosas de emissão associadas com regiões de formação de estrelas. Mas também em destaque para pequenos telescópios, nós temos os aglomerados estelares M18, M21, M22, M23, M25 e M28. Mais vasto em extensão do que os próprios aglomerados estelares, o M24 é na verdade uma nuvem de estrelas da Vi

Formato de anéis na superfície solar é ilusão de ótica

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Pesquisa mostra que a estrutura dos anéis na coroa do Sol não é como a retratada nas imagens capturadas por telescópios Os anéis coronais são importantes estruturas para explicar o fluxo de energia no Sol. O formato com que eles aparecem em fotografias, no entanto, é uma ilusão de ótica e pode levar a conclusões erradas sobre a dinâmica solar (NASA/SDO)   Por melhores que sejam os telescópios atuais, eles ainda não são capazes de obter imagens precisas do Sol. Instrumentos como o High-resolution Coronal Imager e o Solar Dynamics Observatory, que estão em órbita da Terra, capturam imagens científicas importantes sobre o interior e a superfície da estrela, mas não possuem a resolução necessária para revelar a verdadeira estrutura do astro. Segundo uma pesquisa divulgada pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, o formato dos anéis coronais — as estruturas brilhantes em forma de um U invertido que aparecem em diversas imagens da superfície solar — não é como