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Uma nebulosa planetária eclodindo

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A imagem a seguir do telescópio espacial Hubble mostra a nebulosa planetária IC 289, localizada na constelação do norte, de Cassiopeia. Antigamente, era uma estrela como o Sol, e agora é apenas um gás ionizado sendo empurrado para o espaço pela parte remanescente do núcleo da estrela, visível com um pequeno ponto brilhante no meio da nuvem. Lembando que, as nebulosas planetárias não têm relação com planetas. Os antigos observadores, quando olhavam através dos pequenos telescópios, só podiam ver uma forma indefinida que parecia muito com os planetas gasosos, e consequentemente surgiu esse nome.   O termo permaneceu mesmo depois que os modernos telescópios e até mesmo o Hubble já fizeram imagens claras desses objetos que mostram que eles nada têm a ver com planetas, mas são as camadas externas de estrelas mortas que estão sendo expelidas para o espaço. As estrelas brilham como o resultado das reações de fusão nuclear que acontecem em seus núcleos, e que convertem hidrogênio em

A Terra e a Lua Desde Saturno

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Créditos da Imagem: NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute Você está aqui. Todo mundo que você já conheceu está aqui. Cada humano que já viveu na Terra, está aqui, nesse ponto. A foto acima mostra o sistema da Terra e da Lua como foi capturado pela missão Cassini na órbita de Saturno na parte externa do Sistema Solar. A Terra é o ponto mais brilhante dos dois mostrados acima, perto do centro, enquanto que a Lua pode ser observada na parte inferior esquerda da Terra. A imagem acima não foi processada ainda e apresenta alguns riscos, esses riscos não são estrelas, mas sim raios cósmicos que atingiram a câmera enquanto ela fazia a imagem. A imagem foi obtida pela sonda Cassini na última sexta-feira e foi lançada no sábado. Aproximadamente no mesmo momento em que a Cassini fazia essa imagem, muito humanos na Terra estavam registrando Saturno e mandando uma saudação para a sonda e para os confins do Sistema Solar. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap130722.html

Um estranho no meio da multidão

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A constelação de Virgo (Virgem), é a maior constelação do Zodíaco e a segunda maior de todo o céu, só perdendo para a constelação de Hydra (A Serpente da Água). A feição que mais chama a atenção, contudo, é o grande número de galáxias que se localizam dentro de suas fronteiras. Na imagem acima, entre várias galáxias elípticas e espirais que aparecem de frente e de lado para nós, está a NGC 4866, uma galáxia lenticular situada a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. As galáxias lenticulares estão entre as galáxias espirais e elípticas, em termos de forma e propriedades.   Na imagem acima, nós podemos apreciar o bulbo brilhante central da NGC 4866, que contém primariamente estrelas velhas, mas nenhum braço espiral é visível. A galáxia é vista da Terra quase que totalmente de lado, significando que a sua estrutura de disco – uma feição que não está presenta nas galáxias elípticas – é claramente visível. Linhas de poeira apagadas cruzam a NGC 4866 nessa imagem obscurece

Idades e órbitas das estrelas em aglomerados

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Aglomerado globular 47 Tucanae © Hubble Astrônomos usando o telescópio espacial Hubble da NASA pela primeira vez conseguiram interligar duas distintas populações de estrelas em um antigo aglomerado estelar globular a sua dinâmica orbital única, oferecendo assim a prova de que as estrelas não compartilham da mesma data de nascimento. As análises do aglomerado globular 47 Tucanae mostram que as duas populações diferem em idade de menos de 100 milhões de anos. O aglomerado está localizado a 16.700 anos-luz de distância na constelação do sul de Tucana. Os pesquisadores, liderados por Harvey Ricer da Universidade de British Columbia, em Vancouver, combinaram recentes observações feitas com o Hubble com oito anos de dados de arquivos de telescópios para determinar os movimentos das estrelas nesse aglomerado.   Estudos prévios de espectroscopia revelaram que muitos aglomerados globulares contém estrelas com composição química variável, sugerindo múltiplos episódios de nascimento.

A Galáxia Escondida IC 342

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Crédito de imagem e direitos autorais: Stephen Leshin Similar em tamanho, e ao brilho das grandes galáxias espirais na nossa vizinhança cósmica, a IC 342 está localizada a apenas 10 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do céu do norte de Camelopardalis (a Girafa). Uma vasta ilha do universo, a IC 342 seria uma proeminente galáxia no céu noturno do planeta Terra, mas ela na verdade fica escondida da nossa visão clara, coberta por um véu de estrelas, gás e poeira ao longo do plano da nossa Via Láctea. Mesmo apesar da luz da IC 342 ser apagada pelas nuvens cósmicas, essa imagem telescópica profunda traça as linhas de poeira obscuras da galáxia, os aglomerados estelares azuis, e as brilhantes e rosadas regiões de formação de estrelas ao longo de seus braços espirais que se formam longe do centro da galáxia. A IC 342 pode estar passando por um recente processo de explosão de atividade de formação de estrelas e é próxima o suficiente para ter influenciado gravit

Neve num sistema planetário bebé

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Impressão artística das linhas de neve em torno da TW Hydrae. © ESO Uma equipe internacional de astrónomos conseguiu obter pela primeira vez a imagem de uma linha de neve num sistema planetário recém nascido distante. A linha de neve, situada no disco que rodeia a estrela TW Hydrae, do tipo solar, promete ensinar-nos mais sobre a formação de planetas e cometas, incluindo os factores que determinam a sua composição e, consequentemente, sobre a história do nosso Sistema Solar. Os resultados são publicados hoje na revista Science Express. Os astrónomos usaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array ( ALMA ) para obterem a primeira imagem da linha de neve num sistema planetário recém nascido. Na Terra, as linhas de neve formam-se a altitudes elevadas, onde as temperaturas baixas transformam a humidade do ar em neve. Esta linha é claramente visível numa montanha, no local onde o pico coberto de neve termina e a face rochosa descoberta começa. As linhas de neve em

Cosmologista defende que Universo não está se expandindo

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O grande trunfo da nova proposta é eliminar a necessidade de um "nascimento do tempo", que passa a se estender infinitamente para o passado. [Imagem: NASA/WMAP] Para a cosmologia moderna, o Universo está em expansão acelerada, com as galáxias afastando-se uma das outras. Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não concorda com isso. Por isso ele está propondo uma interpretação diferente: não é o Universo que está se expandindo, é a massa de tudo que está aumentando. Embora a proposta ainda não tenha sido aceita para publicação em nenhuma revista científica, ela está recebendo atenção suficiente para merecer um longo comentário pela revista Nature. Especialistas na área ouvidos pela revista chamaram a proposta de Wetterich de "fascinante", afirmando que ela merece ser analisada com cuidado. Não é por acaso. A nova proposta ajuda a resolver um dos maiores problemas da cosmologia moderna, a singularidade existente no

Colisão de estrelas cria o equivalente a 10 Luas em ouro

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Concepção artística mostra a colisão das estrelas de nêutrons Foto: Dana Berry, SkyWorks Digital, Inc. / Divulgação Cientistas registraram uma explosão de raios gama após a colisão de duas estrelas de nêutrons. O resultado do evento cataclísmico foi a produção de diversos elementos - foi ejetado o equivalente a 100 vezes a massa do Sol em material. Entre essa gigantesca quantidade de matéria, muito ouro - os cientistas estimam que 10 vezes a massa da Lua. O estudo foi divulgado na revista Astrophysical Journal Letters nesta quarta-feira. Ao contrário de elementos mais comuns, como carbono ou ferro, o ouro não é criado dentro das estrelas. Para isso, são necessários eventos mais extremos. No caso registrado, duas estrelas de nêutrons - o núcleo que sobrou de duas estrelas que explodiram como supernova - colidiram, o que levou a uma explosão de raios gama.   Diversos elementos foram produzidos, entre eles o metal raro. Nós estimamos que a quantidade de ouro produzida e ejet

Os Mistérios do Sistema Solar

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O Sistema Solar é constituído pelo conjunto de 8 corpos celestes, cinco planetas anões, vários satélites naturais e inúmeros outros corpos menores, como asteroides e cometas que orbitam o Sol, e que, portanto, estão sob sua influência gravitacional Os planetas, satélites e asteroides de nosso sistema solar tiveram uma origem em comum: uma nuvem de detritos que orbitava uma estrela recém-nascida. Ao longo do tempo, cada planeta foi adquirindo características únicas, seja por colisões com outros astros, seja pela evolução natural. Hoje, sabemos muitas coisas a respeito da nossa vizinhança planetária, mas alguns mundos ainda guardam seus mistérios. Confira quais são os principais: MERCÚRIO Mercúrio é um mundo muito difícil de ser estudado, devido a sua proximidade com o Sol escaldante e incrivelmente brilhante. Assim, mistérios não faltam. Por exemplo, Mercúrio tem um núcleo gigante – talvez porque suas camadas exteriores mais leves foram levadas por colisões planetárias há m

Despedaçada por um buraco negro

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VLT observa em directo uma nuvem de gás a aproximar-se o mais possível do monstro que vive no centro da Via Láctea Imagens da nuvem de gás a ser despedaçada pelo buraco negro situado no centro da Via Láctea. Créditos: ESO/S. Gillessen Novas observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO mostram pela primeira vez uma nuvem de gás a ser despedaçada pelo buraco negro de massa extremamente elevada que se encontra no centro da nossa Galáxia. A nuvem está tão esticada que a sua parte da frente já passou pelo ponto mais próximo e desloca-se agora para longe do buraco negro a mais de 10 milhões de quilómetros por hora, enquanto a cauda da nuvem ainda se encontra a cair em direção ao buraco negro. Em 2011 o Very Large Telescope do ESO (VLT) descobriu uma nuvem de gás com várias vezes a massa da Terra a acelerar em direção ao buraco negro que se encontra no centro da Via Láctea.   Esta nuvem está agora a efectuar a sua máxima aproximação a este objeto e as