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Órbitas dos asteróides potencialmente perigosos

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Créditos da Imagem: NASA , JPL-Caltech Os asteroides são perigosos? Alguns são, mas a probabilidade de um asteroide perigoso atingir a Terra durante um ano é baixa. Pelo fato de alguns eventos do passado de extinção em massa estar ligados aos impactos de asteroides, contudo, a humanidade, tem dado prioridade para catalogar esses asteroides que podem um dia afetar a vida na Terra. A imagem acima mostra as órbitas de mais de 1000 dos conhecidos Potentially Hazardous Asteroids (PHAs). Esses pedaços de rocha e gelo documentados têm mais de 140 metros de diâmetro e passarão a uma distância dentro de um raio de 7.5 milhões de quilômetros da Terra, algo em torno de 20 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Embora nenhum deles se chocará com a Terra, nos próximos 100 anos – nem todos os PHAs foram descobertos ainda – e nem se chocaram com a Terra nos últimos 100 anos, muitas órbitas são difíceis de serem previstas. Onde um asteroide desse tamanho se chocasse com a Terra, ele poderia

Meteoros Perseidas terão máxima intensidade às 2h desta terça-feira

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Chuva anual poderá ser vista do Brasil por quem olhar na direção norte. Fenômeno ocorre porque a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle. Chuva de meteoros associados ao cometa Swift-Tuttle pôde ser vista na região central da Grécia, na madrugada deste sábado (10). meteoros queimam na atmosfera da Terra (Foto: Petros Giannakouris/AP)   A anual chuva de meteoros Perseidas, conhecida popularmente como "lágrimas de San Lorenzo", alcançará sua intensidade máxima às 2h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (13). As Perseidas poderão começar a ser vistas com maior clareza quando seu ponto radiante, na direção norte, sair sobre o horizonte. Será possível observar meteoros durante toda a noite, mas é a partir do nascimento da constelação de Perseu que mais meteoros vão poder ser visualizados, segundo o astrônomo Cássio Barbosa , colunista do G1 . Por hora, será possível ver de 10 a 15 meteoros, de acordo com o especialista.   Isso ocorre porque, a cada

Explosão ilumina galáxia invisível

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Explosão de raios gama ilumina gás interestelar A mais de 12 bilhões de anos atrás, uma estrela explodiu, se rompendo e expelindo o que sobrou em jatos gêmeos com uma velocidade próxima da velocidade da luz. Sua morte foi um evento tão brilhante que conseguiu iluminar sua galáxia inteira um milhão de vezes mais, do que ela era iluminada antes. O flash brilhante viajou através do espaço por 12.7 bilhões de anos para chegar a um planeta que estava longe de existir no momento da explosão, a nossa Terra. Analisando essa luz, os astrônomos aprenderam sobre uma galáxia que outrora era muito pequena, apagada e distante para ser observada até mesmo pelo Telescópio Espacial Hubble. “Essa estrela viveu numa época interessante, a chamada idade das trevas, um bilhão de anos depois do Big Bang”, disse o autor principal do estudo Ryan Chornock do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA).   “Por um lado, nós somos cientistas forenses, investigando a morte de uma estrela e a vida

Primeira versão do mapa 3D da estrutura em larga escala do universo distante

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Uma equipe internacional liderada pelos astrônomos da Universidade de Kyoto, no Japão, a Universidade de Tóquio e a Universidade de Oxford na Inglaterra, lançaram a sua primeira versão de um mapa 3D do universo do seu projeto FastSound, que pesquisa as galáxias no universo com mais de 9 bilhões de anos-luz de distância. Usando o novo Fiber Multi-Object Spectrograph (FMOS) do Telescópio Subaru, o mapa 3D da equipe inclui 1100 galáxias e mostra a estrutura de grande escala do universo a 9 bilhões de anos atrás. O projeto FastSound, um dos Programas Estratégicos do Telescópio, começou suas observações em Março de 2012 e continuará até a primavera de 2014.   Embora pesquisas com mapas 3D do universo sejam conduzidas no chamado universo próximo, como é o caso do Sloan Digital Sky Survey com cobertura de 5 bilhões de anos-luz de distância, o projeto FastSound é único pois desenvolveu um mapa 3D do universo distante, cobrindo o maior volume do universo a quase 10 bilhões de anos-luz

Se pousamos em Europa, o que queremos saber?

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Concepção artística mostra como deve ser a visão da superfície da lua Europa de Júpiter   A maior parte das coisas que os cientistas sabem da lua Europa de Júpiter vem da dezena de sobrevoos feitos pela sonda Voyager 2 da NASA em 1979 e da sonda Galileo na metade final dos anos 1990. Mesmo com poucos encontros, os cientistas conseguiram ver um mundo fraturado coberto com gelo, com tentadores sinais de um oceano de água limpa sob a superfície. Esse ambiente poderia potencialmente hospedar algum tipo de vida microbiana. Mas o que encontraríamos se fosse possível pousar na superfície de Europa e conduzir alguns experimentos ao longo das linhas de fraturas mais profundas? O que os cientistas perguntariam? Um novo estudo na revista Astrobiology com autoria da NASA aponta quais as principais questões que poderiam ser endereçadas pelos cientistas.   “Se um dia os humanos mandarem um módulo de pouso robô para a superfície de Europa, nós precisamos saber o que procurar e que fer

Até onde conseguimos ver no Universo?

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Por enquanto , conseguimos captar luz visível até uma distância gigantesca de 130 bilhões de trilhões de quilômetros (o número 13 seguido de 22 zeros) - ou 13 bilhões de anos-luz, se usarmos o jeito astronômico de medir distâncias. Tudo graças aos nossos melhores óculos para ver o céu, o telescópio espacial Hubble. O mais fascinante é que a habilidade desse aparelho para enxergar tão longe equivale, de certa forma, a uma viagem no tempo. Afinal, quando dizemos que uma coisa está a 13 bilhões de anos-luz, isso significa que a luz emitida por esse objeto levou justamente 13 bilhões de anos para chegar até aqui. Por isso, o Hubble enxerga não exatamente uma galáxia distante, mas a cara que ela tinha muito antes de a Terra ter se formado.   Pela velocidade com que as galáxias se afastam umas das outras, estima-se que todas elas estavam aglutinadas em um ponto microscópico que explodiu em algum momento entre 13,7 bilhões e 15 bilhões de anos atrás. A uma distância dessas, tudo o que

Hubble encontra origem da corrente de Magalhães

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble resolveram o mistério de 40 anos da astronomia sobre a origem da Corrente de Magalhães, uma longa faixa de gás que se estica aproximadamente por metade do caminho ao redor da Via Láctea. Novas observações do Hubble revelaram que a maior parte da corrente foi arrancada da Pequena Nuvem de Magalhães a aproximadamente dois bilhões de anos atrás, com uma porção menor originando-se mais recentemente da sua vizinha maior. As Nuvens de Magalhães, duas galáxias anãs que orbitam a nossa galáxia, estão na frente de um imenso filamento gasoso conhecido como Corrente de Magalhães.   Desde que a corrente foi descoberta no começo dos anos 1970, os astrônomos têm pensado, cogitado e vislumbrado se esse gás viria de uma ou de ambas as galáxias satélites. Agora, novas observações do Hubble mostram que a maior parte do gás foi arrancado da Pequena Nuvem de Magalhães a aproximadamente 2 bilhões de anos atrás – mas surpreendentemente, uma segunda re

Prepare-se para as Perseídas de 2013

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Os meteoros que aqui se vêm, ao retraçar os seus percursos, vão dar ao radiante, localizado na constelação de Perseu. Crédito: Fred Bruenjes Uma eterna favorita entre astrónomos, a chuva de meteoros das Perseídas faz o seu retorno anual nas noites de 11-12 e 12-13 de Agosto. Este ano, a chuva de meteoros das Perseídas atinge o seu pico quando não há quase Lua, proporcionando um céu escuro para os espectadores noctívagos e contadores de estrelas cadentes. A fina Lua Crescente põe-se cedo, por isso interfere pouco no evento deste ano. A Terra deve passar pela parte mais densa do fluxo de meteoros durante algumas horas do dia 12, por volta das 19-20:00 (hora de Portugal). Isto significa que o pico da chuva divide a diferença entre as primeiras horas de 12 de Agosto e as primeiras horas de dia 13, para nós cá na Europa. Por isso, o número que contar em cada destas noites, mesmo em condições ideais (sem poluição luminosa e com o radiante quase na sua altura máxima) pode não coincidi

Perseidas é Fotografado Sobre o Castelo Albrechtsberg

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Créditos da Imagem: Sebastian Voltmer O Castelo Medieval Albrechtsberg fica imbricado nas árvores perto do banco norte do Rio Pielach e da cidade de Melk, na Áustria. Na noite de céu claro do dia 12 de Agosto de 2012, o castelo estava sob as constelações do norte incluindo, Aquarius, Aquila e a apagada Delphinus (acima e a direita da parte central da imagem), nessa cena celeste voltada para o oeste. A cena acima também captura um brilhante meteoro sobre as paredes do castelo. Parte da chuva de meteoros anual dos Perseidas, esse rastro aponta na direção da constelação heroica de Perseus, bem acima do horizonte nas primeiras horas da manhã. Entrando na atmosfera a aproximadamente 60 quilômetros por segundo, os meteoros dos Perseidas varrem os grãos de poeira da cauda do cometa Swift-Tuttle. Claro, que devido a data, você já deve ter percebido que a chuva dos Perseidas desse ano, de 2013 está para ocorrer nesse fim de semana, então fiquem atento no céu. Fonte: http://apod.nasa.g

Noites límpidas numa Super-Terra

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Quando se tem uma coisa boa durante toda a vida é fácil tomá-la como garantida... especialmente se essa coisa é invisível. Mas hoje vamos dedicar um pouco do nosso tempo a pensar na sorte que temos em viver num planeta com atmosfera! A atmosfera terrestre é formada por gás que envolve o nosso planeta, como um cobertor que não escapa, devido à gravidade da Terra. Mantém a temperatura junto à superfície agradável e acolhedora, protegendo-nos do gélido frio do espaço durante a noite e do calor abrasador do Sol durante o dia. Além disso, a atmosfera atua como uma barreira protetora absorvendo os perigosos raios solares e outros objetos cósmicos antes de nos alcançarem à superfície da Terra!   Assim, é graças à nossa atmosfera que podemos viver na Terra. Verificou-se que alguns dos planetas fora do nosso sistema solar também têm atmosferas! Astrónomos japoneses acabaram de identificar a atmosfera de um planeta que orbita uma estrela distante. O planeta é cerca de 4 vezes maior do q