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O que se encontra abaixo da superfície de Marte

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Existe muito mais coisas em Marte do que nossos olhos podem ver.  Uma fatia por terras altas do sul de Marte      Usando o radar na sonda Mars Express, nós podemos ver alguns quilômetros abaixo da superfície e ver o que está localizado ali. O radar criou imagens da subsuperfície de Marte, emitindo ondas de rádio de baixa frequência em direção ao planeta, que são refletidas de qualquer superfície que elas encontram pela frente. Enquanto a maior parte das ondas são refletidas pela superfície do planeta, uma parte das ondas conseguem viajar mais fundo e refletir nas interfaces entre as camadas de diferentes materiais, como as interfaces entre rocha, água e gelo.   A intensidade e o tempo do eco de radar chegar de volta na sonda Mars Express são indicativos das profundidades dos diferentes tipos de interfaces subterrâneas. Essa imagem de radar é um slice com 5580 km de comprimento através das terras altas do hemisfério sul de Marte, criada pouco depois que o instrumento

Juno da NASA está a meio caminho de Júpiter

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A sonda Juno da NASA encontra-se na metade do caminho até Júpiter. A sonda que estudará o sistema Joviano alcançou esse marco no dia 12 de Agosto de 2013 às 09:25 hora de Brasília. A imagem gerada por computador mostra nave espacial Juno da NASA. Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech   “O odômetro da Juno acabou de marcar 9.464 unidades astronômicas”, disse o principal pesquisador da Juno Scott Bolton, do Southwest Research Institute em San Antonio. “A equipe está olhando para frente, se preparando para o dia em que nós entraremos na órbita ao redor do planeta mais massivo do nosso Sistema Solar”. Para esse desafio de unidades astronômicas, uma unidade astronômica, ou AU, do inglês, é uma unidade de medida usada pelos engenheiros espaciais e cientistas quando discutem as incríveis distâncias envolvidas na exploração do Sistema Solar. Uma AU é baseada na distância entre a Terra e o Sol, ou seja, 149597870.7 quilômetros. As 9.464 AU que a Juno já viajou é o equivale

Há 136 anos, descobríamos que Marte tem duas luas

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A lua Fobos foi descoberta por Asaph Hall Foto: Nasa / Divulgação   Certa vez , Johannes Kepler, um dos mais importantes nomes da astronomia, propôs que Marte teria duas luas. O motivo: se a Terra tem um satélite natural, e Júpiter tem quatro (conhecidos na época), então Marte, cuja órbita fica no meio do caminho, deve ter dois. Hoje sabemos que o número de satélites de Júpiter chega às dezenas, mas, por incrível que pareça, Kepler acertou em cheio: Marte tem exatas duas luas. E elas foram descobertas há 136 anos.   Na comunidade científica, a maioria acreditava que Marte não tinha satélites naturais. Asaph Hall, duvidando disso, usou um telescópio do Observatório Naval de Washington. Primeiro, ele encontrou a menor delas: Deimos. Alguns dias depois, em 17 de agosto de 1877, observou pela primeira vez Fobos. O satélite mais próximo era mais brilhante e dava uma volta no planeta em apenas oito horas - mais rápido que a rotação de Marte. Para se ter ideia, a nossa Lua lev

Magnetar misterioso possui uma das mais fortes campos magnéticos no Universo

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Campo magnético   do   magnetar SGR 0418   Cientistas usando o Telescópio Espacial XMM-Newton da ESA descobriram que uma curiosa estrela morta tem escondido um dos mais fortes campos magnéticos de todo o universo, apesar das sugestões anteriores terem indicado um campo magnético incomumente baixo. O objeto conhecido como SGR 0418+5729 (ou SGR 0418) é uma magnetar, um tipo particular de estrela de nêutrons. Uma estrela de nêutrons é o núcleo morto de uma estrela que já foi massiva e que colapsou sobre si mesma depois de queimar todo o combustível e explodir num dramático evento de supernova. Elas são objetos extremamente densos, tendo uma massa maior que a do Sol em uma esfera de somente 20 km de diâmetro, ou seja do tamanho de uma cidade. Uma pequena proporção das estrelas de nêutrons se formam e vivem brevemente como magnetars, denominadas assim devido aos intensos campos magnéticos, bilhões a trilhões de vezes maior do que aqueles gerados em máquinas de infravermelho n

Estrelas fogem de um acidente cósmico

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Imagens astronômicas as vezes nos apresentam truques de perspectiva. Bem no centro dessa imagem, duas galáxias espirais parecem estar sofrendo uma colisão espetacular, com uma série de estrelas que parecem fugir do local de acidente num tumulto caótico. Contudo isso é apenas um truque de perspectiva. É verdade que duas galáxias espirais estão se colidindo, mas elas estão a milhões de anos-luz de distância, muito mais distante da nuvem de estrelas azuis e vermelhas que aparecem perto da fusão das espirais.   Esse conjunto de estrelas na verdade é uma galáxia anã irregular denominada de ESO 489-056. A galáxia anã, está na verdade muito mais distante do que as estrelas mais brilhantes que aparecem em primeiro plano na imagem, e que estão muito mais perto de nós, na própria Via Láctea.   A ESO 489-056 está localizada a 16 milhões de anos-luz da Terra na constelação de Canis Major (O Cão Maior), no nosso universo local. Ela é composta de alguns bilhões de estrelas azuis e verme

Nasa termina tentativas de recuperar totalmente telescópio Kepler, considera novas missões

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Impressão de artista do Telescópio Espacial Kepler. Crédito: NASA   Após meses de análises e testes, a equipa do Telescópio Espacial Kepler terminou as suas tentativas de restaurar o observatório para pleno funcionamento e está agora considerando que novas pesquisas científicas pode realizar na sua condição actual. Duas das quatro rodas de reacção do Kepler, que são usadas para apontar a nave com precisão, falharam. A primeira em Julho de 2012, e a segunda em Maio passado. Os esforços dos engenheiros para restaurar pelo menos uma das rodas têm sido infrutíferos.   O Kepler completou a sua missão principal em Novembro de 2012 e começou a sua missão prolongada de quatro anos nessa altura. No entanto, a nave precisa de três rodas em funcionamento para continuar a sua busca por exoplanetas tipo-Terra, planetas fora do nosso Sistema Solar, em órbita de estrelas como o Sol, no que é conhecido como zona habitável -- o intervalo de distâncias de uma estrela onde a temperatura à su

NGC 1232: Galáxia Anã é registrada se chocando com uma grande galáxia espiral

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Observações feitas com o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA têm revelado uma massiva nuvem de gás aquecido a milhões de graus a aproximadamente 60 milhões de anos-luz da Terra. A nuvem de gás quente é provavelmente causada pela colisão entre uma galáxia anã e uma galáxia muito maior, chamada de NGC 1232. Se confirmada, essa descoberta marcaria a primeira vez que esse tipo de colisão teria sido detectada somente em raios-X, e poderia ter implicações para o entendimento sobre como as galáxias crescem por meio de colisões similares. Uma imagem combinando raios-X e dados da luz óptica mostra a cena dessa colisão.   O impacto entre a galáxia anã e a galáxia espiral causou uma onda de choque, que gerou gás quente com uma temperatura de aproximadamente 6 milhões de graus. Os dados de raios-X do Chandra, em roxo, mostram o gás quente que tem a aparência de um cometa, gerado pelo movimento da galáxia anã. Os dados ópticos, obtidos pelo Very Large Telescope do ESO revelam a galáxi

Novo estudo argumenta que VOYAGER 1 ja saiu do sistema solar

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De acordo com uma equipe de investigadores da Universidade de Maryland, EUA, a Voyager 1 parece ter finalmente saído do nosso Sistema Solar e entrado no espaço interestelar. Esta impressão de artista mostra a sonda Voyager 1 contra um fundo de estrelas na vasta escuridão do espaço. Crédito: NASA/JPL-Caltech   Transportando saudações terrestres num fonógrafo banhado a ouro e instrumentos científicos ainda operacionais, a sonda Voyager 1 da NASA é o objecto mais distante feito pelo Homem. E agora, afirmam estes cientistas, começou a primeira exploração da nossa Galáxia para lá da influência do Sol. "É uma visão um tanto ou quanto controversa, mas pensamos que a Voyager finalmente deixou o Sistema Solar, e está realmente no início das suas viagens pela Via Láctea," afirma Marc Swisdak, autor principal de um novo artigo publicado esta semana na revista The Astrophysical Journal Letters. Swisdak e colegas James F. Drake, também da mesma universidade, e Merav Opher da Un

A Nova Delphini 2013

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Créditos da Imagem: Jimmy Westlake ( Colorado Mountain College ) Usando um pequeno telescópio para vasculhar os céus no dia 14 de Agosto de 2013, o astrônomo amador japonês Koichi Itagaki descobriu uma “nova” estrela dentro das fronteiras da constelação de Delphinus. Indicada nessa imagem acima capturada no dia 15 de Agosto de 2013 desde Stagecoach, no Colorado, ela agora foi propriamente designada como Nova Delphini 2013. Sagitta, a Seta, aponta o caminho para a localização dessa nova estrela, que atualmente se encontra bem alta no céu noturno (no hemisfério norte), não muito distante da brilhante estrela Altair e do asterismo conhecido pelos observadores do hemisfério norte como o Triângulo de Verão. A nova é reportada como sendo de fácil observação com binóculos, perto do limite de visibilidade a olho nu em céus escuros.   De fato, cartas celestes anteriores mostram uma estrela conhecida muito mais apagada (com uma magnitude 17), na posição onde a Nova Delphini foi reg

Novo pulsar regula atividade de buraco negro

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© MPIfR (ilustração de pulsar próximo de buraco negro)   Uma equipe de astrônomos descobriu pulsos de rádio a partir de uma estrela de nêutrons praticamente ao lado do buraco negro supermassivo que reside no centro da Via Láctea. Um pulsar é uma estrela de nêutrons que gira rapidamente, onipresente no resto da Via Láctea, mas até agora invisível na região do centro galáctico. Ao estudar a emissão de um pulsar, a equipe, incluindo Heino Falcke (Radboud University Nijmegen/ ASTRON) e Adam Deller (ASTRON), foi capaz de mostrar que a matéria está sendo engolida pelo buraco negro supermassivo permeado por um campo magnético forte o suficiente para regular os hábitos alimentares do buraco negro e explicar a sua emissão em rádio e raios X.     A descoberta de um pulsar em órbita perto do buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, o Sagitário A* (Sgr A*) tem sido um dos principais objetivos dos astrônomos nos últimos 20 anos. Os pulsares atuam como relógios cósmicos extr