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IC 5067 na nebulosa do Pelicano

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Créditos de imagem e direitos autorais: César Blanco González A cadeia proeminente de emissão mostrada nessa bela paisagem celeste é catalogada como IC 5067. Parte de uma nebulosa de emissão maior, com uma forma distinta, popularmente conhecida como A Nebulosa do Pelicano, a cadeia se espalha por aproximadamente 10 anos-luz seguindo a curva da cabeça e do pescoço do pelicano cósmico. Essa imagem falsamente colorida também traduz o brilho pervasivo das linhas de emissão estreitas dos átomos na nebulosa graças a uma paleta de cores popular nas imagens do Telescópio Espacial Hubble feita de regiões de formação de estrelas. Formas escuras fantásticas que habitam um campo vasto de ½ grau são nuvens de gás frio e poeira esculpidas pelos ventos e pela radiação das estrelas quentes e massivas. Imagens detalhadas de algumas das nuvens esculpidas mostram claramente sinais de estrelas recém-formadas. A Nebulosa do Pelicano, é catalogada como IC 5070, e está localizada a aproximadamente

7 super-Terras descobertas recentemente

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Conheça alguns dos planetas descobertos por astrônomos que são bons candidatos à presença de vida   Uma super-Terra é um planeta que possui massa entre uma e dez vezes a da Terra. Mas é mais leve do que planetas gigantes, como Netuno. As três super-Terras em questão se encontram na zona habitável de sua estrela, uma fina concha em torno da estrela onde a água líquida pode estar presente, se estiverem reunidas as condições certas. Apesar de estarem em uma zona habitável, ou seja, com possibilidade de água, essas três não são as únicas super-Terras encontradas pela ciência. Veja a seguir outros planetas desse tipo.   HD 40307  Um grupo de cientistas da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido) e da Universidade de Göttingen (Alemanha) descobriu um possível planeta habitável fora do Sistema Solar. A estrela que o planeta orbita é parecida com o Sol e está a 44 anos-luz da Terra. A estrela se chama HD 40307 e se difere do Sol apenas por ser um pouco menor e mais fria. Ela t

O misterioso planeta de ferro

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Concepção artística do KOI 1843.03, uma bola de canhão em forma de planeta   Quem tem medo de envelhecer iria se horrorizar de passar uma temporada no planeta KOI 1843.03. Lá, um ano dura pouco mais de quatro horas. Ou seja, até que o dia de hoje termine aqui na Terra, aquele pequenino mundo terá dado quase seis voltas completas em torno do seu sol. Você adivinhou: é preciso ser de ferro para aguentar o negócio. Essa é da série “mundos estranhos”, cortesia de Saul Rappaport, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA. Ele e sua equipe andaram investigando os planetas com menor período — ou seja, tempo de translação — contidos no vasto banco de dados coletados pelo satélite Kepler (aquele que morreu de morte matada na semana passada).   O mais curto que eles encontraram foi o KOI 1843.03, descoberto no ano passado, com meras 4h15. Ele tem 60% do diâmetro da Terra (ou seja, mais ou menos do mesmo porte que Marte) e orbita uma estrela anã laranja (classe K,

Físicos veem novos indícios de que o Universo pode ser cíclico

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Dupla de físicos vê indícios da existência de um outro universo antes do Big Bang Dizem que o Big Bang foi o princípio do Universo . Mas, segundo Roger Penrose, prestigiado físico da Universidade de Oxford, ele também foi o fim de um outro universo que existia antes deste. E, melhor, o britânico diz ter agora evidências concretas sobre esse ciclo cosmológico. Trabalhando em parceria com o armênio Vahe Gurzadyan, da Universidade Estadual de Yerevan, ele há três anos analisa a série de dados do satélite WMAP. A sonda americana foi projetada para fazer um mapeamento universal da radiação cósmica de fundo -um "eco" do Big Bang gerado quando o Universo tinha menos de 400 mil anos de existência, detectado pelo satélite na forma de micro-ondas.   Hoje, o cosmo tem 13,8 bilhões de anos. Penrose e Gurzadyan vêm dizendo, desde 2010, que conseguiram detectar pequenas flutuações na radiação cósmica de fundo, na forma de círculos concêntricos. Isso, segundo eles, seria result

Pulsares, o GPS do Cosmos

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A navegação por pulsares é ideal para naves que viajem para lá do nosso Sistema Solar. A Voyager 1, na imagem, está agora a mais de 18 mil milhões de quilómetros do Sol e entrando no espaço interestelar. Crédito: NASA/Astro0   Cientistas da agência científica australiana CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation) escreveram um software que pode guiar naves espaciais até Alpha Centauro, mostrar que o planeta Nibiru não existe... e provar que a Terra gira em torno do Sol. O Dr. George Hobbs e colegas estudam pulsares - pequenas estrelas em rotação com "blips" ou "pulsos" regulares de ondas de rádio e, às vezes, raios-X. Normalmente, os astrónomos estão interessados em medir, com muita precisão, quando os pulsos chegam ao Sistema Solar. Ligeiros desvios nos tempos de chegada esperados podem dar pistas sobre o comportamento do próprio pulsar, ou se orbita outra estrela, por exemplo.   "Mas também podemos trabalhar para trás,&q

Os planetas livres na Via Láctea

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© Brian Davis (Nebulosa Rosette) Astrônomos observando a Nebulosa Rosette descobriram que pequenas nuvens escuras e redondas, chamadas globulettes tem as características favoráveis para formar planetas flutuando livremente sem sua estrela progenitora.  A Nebulosa Rosette é uma enorme nuvem de gás e poeira localizada a 4.600 anos-luz da Terra na constelação de Monoceros (Unicórnio). Novas observações, feitas com telescópios da Universidade de Tecnologia Chalmers, em Gotemburgo (Suécia), mostram que nem todos os planetas flutuantes foram expulsos de sistemas planetários existentes. Eles também podem ter nascido isoladamente. O estudo mostra que as pequenas nuvens estão se movendo para fora através da nebulosa Rosette em alta velocidade, cerca de 80.000 quilômetros por hora.   As globulettes são muito pequenas, cada uma com diâmetro inferior a 50 vezes a distância entre o Sol e Netuno. Anteriormente, estimava-se que a maioria delas são de massa planetária, menos do que 13 veze

O ALMA olha de perto para o drama da formação estelar

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Novas observações do Herbig-Haro 46/47 revelaram que material ejetado tinha velocidades muito mais elevadas do que as medidas anteriormente Observações revelam jatos energéticos se aproximando (cor de rosa e roxo) e afastando (laranja e verde) Foto: ESO/ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/H. Arce / Divulgação   Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA ), os astrónomos obtiveram um plano de pormenor muito vívido do material que se afasta de uma estrela recém nascida. Ao observar o brilho emitido pelas moléculas de monóxido de carbono num objeto chamado Herbig-Haro 46/47, os astrónomos descobriram que os seus jactos são ainda mais energéticos do que o que se pensava anteriormente. As novas imagens muito detalhadas revelaram igualmente um jacto anteriormente desconhecido que aponta numa direção totalmente diferente. As estrelas jovens são objetos violentos que ejectam matéria a velocidades tão elevadas como um milhão de quilómetros por hora.   Quando es

Vênus e o sol ultravioleta em três cores

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Créditos da Imagem: NASA / SDO & the AIA, EVE, and HMI teams; Digital Composition: Peter L. Dove   Um tipo incomum de eclipse solar aconteceu no ano passado. Normalmente é a Lua da Terra que eclipsa o Sol. No mês de Junho de 2012, de forma mais incomum, o planeta Vênus tomou o lugar da Lua. Como num eclipse solar realizado pela Lua, a fase do planeta Vênus tornou-se crescente continuamente mais fina à medida que Vênus ficava cada vez mais alinhado com o Sol. Eventualmente o alinhamento tornou-se perfeito e a fase de Vênus chegou até zero. Nesse ponto o ponto escuro de Vênus cruzou então a nossa estrela mãe. A situação poderia tecnicamente ser chamada de um eclipse anelar venusiano, com um anel de fogo extraordinariamente grande. Mostrado acima durante essa ocultação, o Sol foi imageado em três diferentes cores da luz ultravioleta pelo Solar Dynamics Observatory (SDO) que orbita a Terra, com a região escura na parte direita da imagem correspondendo a um chamado buraco co

A brilhante estrela nova em Delphinus

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A imagem inferior mostrada acima apresenta a recém-descoberta e muito brilhante estrela nova em Delphinus, formalmente chamada de PNV J20233073+2046041. Novas são estrelas que rapidamente aumentam seu brilho que resulta tipicamente quando a estrela explode (uma erupção). A Nova Delphini 2013 tinha uma magnitude 6.5 quando foi observada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 2013 pelo astrônomo amador Koichi Itagaki. Quando a imagem inferior acima foi adquirida dois dias depois com o telescópio robótico no Observatório da Universidade de Atenas, em Atenas, na Grécia, a nova estava com uma magnitude 4.5 e parecia ficar cada vez mais brilhante dia após dia. No dia 18 de Agosto de 2013, ela foi facilmente visível a olho nu. Novas que podem ser observadas a olho nu aparecem no céu uma vez ou duas a cada década. A imagem superior mostrada acima foi feita pelo ESO Digital Sky Survey (DDS) e é usada para mostrar a mesma região de Delphinus antes da estrela explodir. O mapa abaixo mostra

Acordando para um ano novo

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No tempo que leva para completar um dia de trabalho, ou ter uma noite de sono, um planeta a 700 anos-luz de distância já completou um ano. Concepção artística do planeta Kepler 78b, de tamanho similar ao da Terra mas que deve ser coberto de lava. Crédito: Cristina Sanchis-Ojeda   Investigadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) descobriram que Kepler-78b, um exoplaneta com o tamanho da Terra, completa uma volta em torno da sua estrela em apenas 8 horas e meia - um dos períodos orbitais mais pequenos já detectados. O planeta está extremamente perto da sua estrela - o seu raio orbital é de apenas cerca de três vezes o raio da estrela - e os cientistas estimam que as temperaturas à superfície atinjam os 3000 K. Neste ambiente infernal, a camada superior do planeta está provavelmente derretida, criando um gigantesco e agitado oceano de lava. O mais empolgante para os cientistas é o facto de terem conseguido detectar luz emitida pelo planeta - a primeira vez para um