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Pesquisa PESSTO do ESO registra supernova na Messier 74

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A pesquisa PESSTO do ESO capturou esta imagem da Messier 74, uma magnífica galáxia em espiral com braços bem definidos. No entanto, o verdadeiro interesse da imagem situa-se numa nova e brilhante adição à galáxia, que apareceu no final de julho de 2013: uma supernova do Tipo II chamada SN2013ej, que podemos ver como a estrela mais brilhante no canto inferior esquerdo. Este tipo de supernova ocorre quando o núcleo de uma estrela de grande massa colapsa devido à sua própria gravidade, no final da sua vida. Este colapso resulta numa explosão enorme que ejeta matéria para o espaço. A detonação resultante pode ser mais brilhante que toda a galáxia que a alberga, estando visível durante semanas ou até meses.   A pesquisa PESSTO (sigla em inglês para Public ESO Spectroscopic Survey for Transient Objects) foi concebida para estudar objetos que aparecem brevemente no céu noturno, tais como supernovas. A pesquisa é realizada com o auxílio de uma quantidade de instrumentos montados no

Detectada agua na superfície da Lua que indica uma origem profunda

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Uma pesquisa lunar financiada pela NASA tem encontrado evidências de que a água pode estar presa em grãos minerais na superfície da Lua e que ela vem de uma fonte desconhecida e profunda abaixo da superfície do nosso satélite. Usando dados do instrumento Moon Mineralogy Mapper (M3) da NASA a bordo da sonda da Organização de Pesquisa Espacial Indiana, Chandrayaan-1, os cientistas remotamente detectaram água magmática, ou água que se originou do interior profundo da Lua, na superfície do satélite. As descobertas foram publicadas na edição de 25 de Agosto de 2013 da revista Nature Geoscience, e representa a primeira detecção dessa forma de água a partir da órbita lunar. Estudos anteriores tinham mostrado a existência da água magmática em amostras lunares que vieram para a Terra durante o programa Apollo da NASA.   O instrumento M3 imageou a cratera de impacto lunar Bullialdus, que se localiza perto do equador lunar. Os cientista estavam interessados em estudar essa área pois eles

Buraco negro da Via Láctea rejeita matéria

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© Chandra (região do buraco negro Sagittarius A*)   Astrônomos usando o Observatório de Raios-X Chandra, da NASA deram um grande passou para explicar por que o material ao redor do buraco negro gigante no centro da Via Láctea é extraordinariamente fraco em raios-X. Essa descoberta tem implicações importantes para o entendimento dos buracos negros. Novas imagens do Chandra feitas do Sagittarius A* (Sgr A*), que está localizado a aproximadamente 26000 anos-luz de distância da Terra, indicam que menos de 1% do gás inicialmente dentro do poder gravitacional do Sgr A* atingiu o ponto sem volta, também chamado de horizonte de eventos. Ao invés disso, boa parte do gás é ejetado antes de chegar perto do horizonte de eventos e tem assim a chance de brilhar, levando a emissão de frágeis raios-X.   Esses novos achados são os resultados de uma das mais longas campanhas de observação já realizadas pelo Chandra. A sonda coletou cinco semanas de dados do Sgr A* em 2012. Os pesquisadores

Abraçando Orion

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Essa nova visão da nuvem de formação de estrela Orion A, feita pelo Observatório Espacial Herschel da ESA mostra a região turbulenta do espaço que abraça a famosa Nebulosa de Orion. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 1500 anos-luz de distância da Terra, dentro da Espada de Orion – abaixo das três principais estrelas que formam o cinturão na constelação de Orion. Nessa visão, a nebulosa corresponde à região mais brilhante no centro da imagem, onde ela iluminada pelo grupo de estrelas Trapezium sem seu coração.   A cena está repleta com a turbulenta formação de estrelas, a forte radiação ultravioleta de estrelas massivas recém-nascidas explodindo de seus casulos nublados cavando formas etéreas no gás e na poeira ao redor. Filamentos nascem como labaredas de algumas das regiões mais intensas de formação de estrelas, enquanto que os pilares de material mais denso sustentam o fogo por mais tempo. Grandes braços de gás e poeira se estendem da Nebulosa de Orion para formar um a

A ‘lagarta’ espacial

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Crédito da imagem: Divulgação/NASA e ESA   Estrelas se formam de nuvens de gás no espaço. Essas nuvens se contraem e se fragmentam em pequenos núcleos sob a influência externa. Essa influência externa pode ser uma onda de choque decorrente da explosão de uma supernova, ou mesmo os fortes ventos emitidos por estrelas com muita massa. Seguinte à contração da nuvem, é formado um disco de acreção, onde a matéria se acumula e espirala em direção à estrela em formação. Em determinado momento a estrela inicia a “queima” do hidrogênio e entra em equilíbrio hidrostático, quando a pressão do gás quente contrabalança a força de gravidade. Depois de formada, a nebulosa que envolvia a estrela vai sendo dissipada aos poucos. Eventualmente, um sistema planetário acaba se formando dessa sobra.   O mecanismo descrito acima consegue explicar o processo de formação de estrelas, desde as anãs vermelhas, com alguns décimos da massa do Sol, até estrelas quentes com centenas de massas solares.

Desaparecimento de estrela supergigante explica supernova

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O que parecia uma estrela comum entre tantos bilhões da galáxia do Redemoinho desapareceu em supernova Linhas perpendiculares indicam a posição da supernova de 2011 nessa imagem da galáxia do Redemoinho.   De vez em quando algo espetacular ocorre em um dos poucos lugares que os seres humanos gostam de observar: a vastidão do cosmos. Como uma ave rara que pousa para dar um mergulho na Fontana di Trevi, em Roma, uma descoberta tão feliz, exótica e inesperada produz uma abundância de testemunhas e farta documentação fotográfica. Foi o que aconteceu com uma recente supernova na galáxia espiral M51, mais conhecida pelos observadores ocasionais como a galáxia do Redemoinho ( Whirlpool galaxy , em inglês), um turbilhão fotogênico a cerca de 25 milhões de anos-luz de distância. Pouco depois que a luz de uma estrela que explodiu ali alcançou a Terra, no final de maio de 2011, relatos amadores do cataclismo começaram a se avolumar no Bureau Central para Telegramas Astronômicos (CBAT

Cientistas acham asteroide na órbita de Urano e acreditam em "população"

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Cientistas descobriram pela primeira vez um asteroide na órbita de Urano Foto: UBC Astronomy / Divulgação Astrônomo s anunciaram nesta quinta-feira a descoberta do primeiro asteroide troiano de Urano. Segundo os cientistas, 2011 QF99 pode fazer parte de uma população de objetos maior do que esperada e que está presa pela gravidade dos planetas gigantes do Sistema Solar. Asteroides troianos são aqueles que dividem a órbita de um planeta - a Terra, inclusive, tem o seu . Astrônomos consideravam que era improvável a presença de um desses objetos na órbita de Urano, já que a gravidade de seus planetas vizinhos deveria desestabilizar e expelir a pedra para os confins do Sistema Solar.   Antes de descobrir o asteroide, os pesquisadores criaram uma simulação computadorizada do Sistema Solar com os objetos que orbitam a estrela, inclusive os troianos. "Surpreendentemente, nosso modelo prevê que, em qualquer tempo dado, 3% dos objetos dispersos entre Júpiter e Netuno devem c

Cientista sugere que vida começou em Marte antes de chegar à Terra

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Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra. A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália. A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos - RNA, DNA e proteínas - sempre foi alvo de especulação acadêmica. As moléculas não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos.   Hostil Uma possibilidade para a formação do RNA a partir de átomos, como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No entanto, isso produz apenas alcatrão. Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teria

Equipe da USP ajuda a descobrir mais velha estrela 'gêmea' do Sol

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HIP 102152 tem 8,2 bilhões de anos e fica a 250 anos-luz da Terra. Estudo foi feito em parceria com o Observatório Europeu do Sul (ESO). O ciclo de vida de uma estrela parecida com o SolCréditos:ESO/M. Kornmesser   Uma equipe internacional liderada por astrónomos no Brasil utilizou o Very Large Telescope do ESO para identificar e estudar a estrela gémea do Sol mais velha conhecida até agora. Situada a 250 anos-luz de distância da Terra, a estrela HIP 102152 é mais parecida com o Sol do que qualquer outra do mesmo tipo - se exceptuarmos o facto de ser cerca de quatro mil milhões de anos mais velha. Esta, mais velha mas quase idêntica, gémea do Sol dá-nos a possibilidade de ver como será a nossa estrela quando envelhecer. As novas observações fornecem também uma primeira ligação clara entre a idade de uma estrela e o seu conteúdo em lítio, e adicionalmente sugerem que a HIP 102152 possui planetas rochosos do tipo terrestre na sua órbita.   Os astrónomos apena

Nebulosa NGC 6357 é esculpida por estrelas massivas

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A imagem  obtida pelo Very Large Telescope (VLT) do ESO mostra uma pequena parte da bem conhecida nebulosa de emissão, NGC 6357, situada a cerca de 8.000 anos-luz de distância, na cauda da constelação austral do Escorpião. A imagem brilha com o característico tom vermelho de uma região H II, e contém uma enorme quantidade de hidrogênio gasoso excitado e ionizado.  As nuvens estão banhadas em intensa radiação ultravioleta, emitida principalmente pelo enxame estelar aberto Pismis 24, onde se encontram algumas estrelas azuis jovens de grande massa, que é re-emitida como radiação visível, com um distinto tom avermelhado.     O enxame propriamente dito está fora do campo de visão da imagem, a luz difusa está iluminando a nuvem na parte central direita da imagem. A imagem mostra um detalhe da nebulosa circundante, com uma mistura de gás, poeira escura e estrelas recém nascidas ou ainda em formação. Fonte: ESO