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Há 54 anos, sonda fazia primeiras imagens do "lado negro" da Lua

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No dia 7 de outubro de 1959 , a sonda soviética Luna 3 fez as primeiras imagens do "lado negro" da Lua. Em 40 minutos, a sonda fez 29 imagens que cobrem 70% da face "escura". Como nosso satélite natural mostra sempre a mesma face para a superfície da Terra, não tínhamos antes registros do outro lado. A primeira imagem foi tirada quando a Luna 3 estava a 63,5 mil quilômetros da superfície do satélite natural. Na última, ela estava a 66,7 mil. Ao todo, 17 imagens foram escaneadas com sucesso e enviadas para Terra em 18 de outubro, quando a sonda Luna 3 alcançou uma posição favorável para a transmissão das imagens. O "lado escuro" foi considerado pelos cientistas bem diferente do outro, principalmente pela falta de "regiões escuras".   Elas foram chamadas de Mare Moscovrae (hoje rebatizado Mare Moscoviense, "Mar de Moscou") e Mare Desiderii ("Mar dos Sonhos"). Mais tarde, descobriu-se que esta região na verdade era divi

A Aproximação do Cometa ISON

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Quão impressionante o cometa ISON será na sua passagem pela Terra? Ninguém sabe ao certo, mas infelizmente, à medida que o cometa se aproxima do Sistema Solar interno, ele está ganhando brilho de forma mais lenta do que muitas das previsões feitas anteriormente. A imagem mostra o cometa ISON como apareceu a duas semanas atrás enquanto ele continuava a desenvolver a sua cauda. Na semana passada, o cometa passou relativamente perto do planeta Marte, e foi imageado diretamente pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter. Quando o cometa ISON passar perto da superfície do Sol no final do mês de Novembro de 2013, ele pose se tornar mais brilhante do que a Lua e apresentar uma longa cauda, ou ele pode parecer bem menos espetacular (ou até mesmo se desintegrar totalmente e desaparecer). De qualquer forma os entusiasta esperam que as partes do cometa que sobrevivam ao seu encontro com o Sol façam um grande espetáculo nos céus da Terra, no final do ano. Fonte: Cienctec

Explosão de estrela 4D pode ser origem do universo, diz estudo

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Os restos da supernova SN 1006, que explodiu há 1 mil anos. Segundo estudo, uma supernova 4D pode ter dado origem ao nosso universo Foto: ESO / Divulgação No início, tudo era uno, pequeno e muito denso. Após um evento cósmico, ocorrido há 13 bilhões de anos, essa energia concentrada começou a se expandir rapidamente, dando origem ao universo como o conhecemos hoje. Essa teoria da criação do universo, chamada de Big Bang, costuma ser bem aceita no meio acadêmico. Mas uma pesquisa canadense, publicada em setembro, sugere um início diferente para a história. Cosmologistas do Instituto Perimeter de Física Teórica, da Universidade de Waterloo, no Canadá, especularam que nosso universo pode ter se formado a partir da explosão de uma estrela de quatro dimensões espaciais (4D), originando um buraco negro. Após essa supernova, os restos de matéria podem ter formado uma membrana em 3D, que está em constante expansão – ou seja, o nosso universo. Adeus, singularidade Em um primeiro mo

A Galáxia Ativa NGC 1275

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A galáxia ativa NGC 1275 é o membro central e dominante do grande e relativamente próximo Aglomerado de Galáxias de Perseus. Com uma aparência selvagem nos comprimentos de onda da luz visível, a galáxia ativa também é uma prodigiosa fonte de raios-X e de emissão de rádio. A NGC 1275 acresce matéria enquanto galáxias inteiras caem dentro dela, em última análise alimentando um buraco negro supermassivo localizado no centro da galáxia. Essa imagem colorida acima, recriada dos dados de arquivo do Telescópio Espacial Hubble, destaca os detritos galácticos resultantes e os filamentos de gás brilhante, com cerca de 20000 anos-luz de comprimento. Os filamentos persistem na NGC 1275 mesmo apesar da turbulência de colisões que deveriam destruí-los. O que mantém os filamentos juntos? Observações indicam que as estruturas, empurradas para fora do centro da galáxia pela atividade do buraco negro, são mantidas juntos por meio de campos magnéticos. Também conhecida como Perseus A a NGC 1275 se

A galáxia mais densa do Universo?

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O brilhante núcleo e as regiões mais externas da gigantesca galáxia elíptica M60 , ou NGC 4649 avultam no canto superior direito dessa imagem detalhada feita pelo telescópio espacial Hubble. Localizada a aproximadamente 54 milhões de anos-luz de distância da Terra e com 120.000 anos-luz de diâmetro, a M60 é uma das maiores galáxias no Aglomerado de Virgem. Em contraste cósmico, a pequena e arredondada mancha no centro da imagem é agora reconhecida como sendo uma galáxia anã ultra compacta. Catalogada como M60-UCD1, ela pode ser muito bem a galáxia mais densa do Universo. Essa galáxia concentra metade de sua massa total de 200 milhões de sóis num raio de somente 80 anos-luz, com isso, as estrelas nas regiões mais internas da M60-UCD1 estão em média 25 vezes mais próximas do que na vizinhança da Terra na Via Láctea. Explorando a natureza da M60-UCD1, os astrônomos estão tentando determinar se as galáxias anãs ultra compactas são a parte remanescente central de galáxias maiores que

Uma relíquia estelar pulsante

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das Agências Espaciais NASA e ESA, mostra a nebulosa planetária NGC 2452 , localizada na constelação do céu do sul de Puppis. A nebulosidade azul através do quadro é o que restou de uma estrela como o Sol depois que ela depletou todo o seu combustível. Quando isso acontece, o núcleo da estrela torna-se instável e lança enormes quantidades de partículas incrivelmente energéticas que sopram a atmosfera da estrela para o espaço. No centro dessa nuvem azul está o que restou da estrela progenitora da nebulosa. Essa estrela, fria, apagada e extremamente densa é na verdade uma anã branca pulsante, significando que seu brilho varia com o passar do tempo à medida que a gravidade gera ondas que pulsam através do pequeno corpo da estrela.   A NGC 2452 foi descoberta pelo Sir John Herschel em 1847. Ele inicialmente a definiu como sendo um “objeto cuja a natureza eu não posso descrever. Ele certamente não é uma estrela, nem uma estrela du

5 formas malucas mas hipoteticamente possíveis de destruir a Terra

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Confira algumas ideias mirabolantes para pulverizar o nosso planeta. Apesar de não faltarem por aí teorias da conspiração e histórias apocalípticas, a verdade é que, na prática, caso algum maluco algum dia decidisse destruir o nosso planeta, essa não seria uma missão nada fácil. Afinal, estamos falando de uma esfera de ferro de 4,5 bilhões de anos e aproximadamente 6 24 (!) quilos que já suportou mais impactos e catástrofes do que você possa imaginar. No entanto, apesar das dificuldades, o pessoal do site LiveScience publicou uma interessante lista — especialmente para os aspirantes a “destruidores do mundo” — sobre alguns métodos para pulvertizar o planeta, e você pode conferir cinco deles a seguir:   1 – Com um buraco negro   Material necessário: um buraco negro e foguetes com motores superpoderosos. Embora seja um plano extremamente difícil de por em prática — e definitivamente impossível com a tecnologia atual —, na teoria, ele poderia ser aplicado. Assim, o pri

Cientistas debatem viagem a buraco negro

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Entender a física dos buracos negros exige combinar relatividade e mecânica quântica   Uma discussão que tem tomado de assalto o mundo da física recentemente é: o que acontece quando você cai num buraco negro? A resposta ninguém sabe, mas uma nova teoria pode iluminar a velha questão. Segundo Joe Polchinski, do Instituto Kavli para Física Teórica, em Santa Barbara, na Califórnia, o que aconteceria é que você daria, basicamente, com a cara num muro. Ou, em termos um pouco mais científicos, você encontraria um beco sem saída no espaço-tempo. Complicado? Você ainda não viu nada. Mas para prosseguirmos nessa jornada, precisamos recapitular alguns passos dessa discussão de quase cem anos.   O QUE É UM BURACO NEGRO? O Sol tem 1,4 milhão de quilômetros de diâmetro. Agora, imagine a possibilidade de compactar toda a massa contida em nossa estrela-mãe numa esfera com diâmetro inferior a 6 km. Isso mesmo, míseros 6.000 metros. Bem, se você fizer isso, a gravidade em sua superfície

Herschel ajuda a encontrar sinais elusivos do inicio do universo

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Esta impressão de artista mostra como os fotões na Radiação Cósmica de Fundo são deflectidos por lentes gravitacionais à medida que viajam pelo Universo. As lentes gravitacionais criam pequenas distorções adicionais ao padrão das flutuações de temperaturas da Radiação Cósmica de Fundo. Uma pequena fracção é polarizada; um componente desta luz polarizada, modos-B, tem uma outra assinatura graças aos efeitos de lentes gravitacionais. Esta "impressão digital" foi descoberta pela primeira vez ao combinar dados do Telescópio do Pólo Sul com dados do Observatório Espacial Herschel da ESA.Crédito: Colaboração ESA e Planck   Usando um telescópio na Antárctica e o observatório espacial Herschel da ESA, astrónomos fizeram a primeira detecção de uma reviravolta subtil na radiação-relíquia do Big Bang, pavimentando o caminho para revelar os primeiros momentos da existência do Universo. O sinal elusivo foi encontrado no modo como a primeira luz no Universo foi desviada durante a

O Cometa ISON é fotografado pela Sonda MRO em Sua passagem por Marte

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Em 29 de Setembro , a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) manobrou para apontar sua câmera HIRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) para ISON, um novo cometa passando por Marte em seu caminho para o interior do sistema solar. HIRISE viu um pequeno ponto na posição do cometa que é relativamente brilhante, como uma estrela, mas se movendo em relação às verdadeiras estrelas. A coma do cometa é aparentemente muito apagada, e esse dado é útil para se calcular o tamanho do núcleo e seu brilho, informações chaves para entender seu comportamento.   A imagem mostra uma área de 256 x 256 pixels a uma distância do cometa de 12.8 milhões de quilômetros e com um ângulo de fase solar de 47 graus. Mais três observações do cometa ISON estão previstas para 1 e 2 de Outubro, conforme ele se move para sua passagem mais próxima pelo planeta Marte, a 11.3 milhões de quilômetros (mas com menos iluminação quando visto de Marte). Com base em análises preliminares, o cometa parece est