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Alinhamento entre Terra, Sol e Marte antecipa 'fim do mundo'

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Um evento cósmico raro aconteceu na noite de terça feira, antecedendo as 'quatro luas de sangue' que alguns acreditam ser presságio do fim do mundo Marte, Terra e Sol  se alinharam no Espaço na noite desta terça-feira, um evento conhecido também como “oposição de Marte” que só acontece uma vez a cada 778 dias. Porém, o que faz o acontecimento cósmico marcante é ele antecede as "luas de sangue", um fenômeno que poderá ser visto da terra na próxima semana e que é interpretado por muitos como um sinal bíblico do fim dos tempos. De acordo com a Nasa, a rara sequência de quatro eclipses lunares (as ”luas de sangue”) é conhecida como tétrade, e será seguida por seis luas cheias. O ciclo começa na semana que vem, no dia 15 de abril, e terminará apenas em 28 de setembro deste ano.  Ainda segundo a Nasa, as quatro luas de sangue só foram vistas por três vezes em mais de 500 anos: a primeira vez na Idade Média, em 1493, quando os judeus foram expulsos pela Inquisiçã

M42 – Por dentro da nebulosa de Orion

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A Grande Nebulosa de Orion , uma imensa, e próxima, região de nascimento de estrelas, é provavelmente a nebulosa astronômica mais famosa. Aqui, o gás brilhante, ao redor de estrelas jovens e quentes na borda da imensa nuvem molecular interestelar localizada a somente 1500 anos-luz de distância da Terra. Na imagem profunda acima, composta, em cores assinaladas pelo Telescópio Espacial Hubble filamentos e lençóis de poeira e gás são particularmente evidentes. A Grande Nebulosa de Orion pode ser encontrada a olho nu perto do cinturão de três estrelas na popular constelação de Orion. Além de abrigar um brilhante aglomerado aberto de estrelas conhecido como o Trapézio, a Nebulosa de Orion contém muitos berçários estelares. Esses berçários contém muito gás hidrogênio, estrelas jovens quentes e jatos estelares expelindo material a altas velocidades. Também conhecida como M42, a Nebulosa de Orion se espalha por cerca de 40 anos-luz e está localizada no mesmo braço espiral da Via Láctea

Como é um eclipse solar visto da Lua?

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Um eclipse solar já foi observado da Lua? Sim, primeiro em 1967 – mas ele pode acontecer novamente na próxima semana. A missão robótica Surveyor 3 fez milhares de imagens de grande angular de televisão da Terra, em 1967, sendo que algumas dessas imagens capturaram a Terra se movendo em frente ao Sol. Algumas dessas imagens foram recuperadas dos arquivos da NASA e foram compiladas no vídeo apresentado acima. Embora as imagens sejam bem granuladas, a atmosfera da Terra claramente refrata a luz do Sol ao redor e pode-se ver o famoso Efeito Beading, quando algumas trajetórias da luz do Sol foram bloqueadas pelas nuvens. Dois anos depois, em 1969, a tripulação da Apollo 12 viu também um eclipse de um ponto de vista diferente quando eles estavam voltando da Lua. Em 2009, a sonda robô Kaguuya, fez imagens de alta resolução de um eclipse similar enquanto orbitava a Lua (imagem e vídeo abaixo). Na próxima semana, contudo, a missão Chang’e 3 da China, incluindo o rover Yutu, pode test

Lua de Saturno pode ter oceano sob o gelo

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O provável oceano estaria escondido sob uma grossa camada de gelo no hemisfério sul da lua Encélado de Saturno. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] Oceano na lua de Saturno Cientistas acreditam ter encontrado indícios importantes de que Encélado, uma das menores luas de Saturno, abriga um oceano de água abaixo de uma camada de gelo de 30 ou 40 quilômetros de espessura. Luciano Iess e seus colegas da Universidade Sapienza de Roma, na Itália, chegaram a essa conclusão analisando novos dados da sonda espacial Cassini, que vem estudando as luas de Saturno nos últimos 10 anos. Eles determinaram a intensidade do campo gravitacional de Encélado usando dados Doppler coletados em três sobrevoos da Cassini, que levaram a sonda espacial a meros 100 km da superfície da lua. Os resultados indicaram uma forte assimetria entre a gravidade nos hemisférios norte e sul. Com base nessa análise, os pesquisadores sugerem que a região do pólo sul de Encélado não possui massa suficiente em sua superf

Detectado possível sinal de matéria escura

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Uma equipe astrofísicos do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), do the Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Chicago, utilizaram dados recolhidos pelo observatório espacial Fermi para mapear as emissões de raios gama provenientes da região do núcleo da Via Láctea.  A imagem à esquerda é um mapa de raios gama com energias entre 1 e 3,16 GeV detectados no centro da galáxia pelo Large Area Telescope (LAT) do Observatório Fermi; vermelho indica o maior número. Pulsares proeminentes são rotulados. A imagem à direita mostra a remoçao de todas as fontes de raios gama conhecidas revelando o excesso de emissões que podem surgir a partir da aniquilação de matéria escura. Os novos mapas, os mais precisos obtidos até agora, mostram que essa região da galáxia emite mais radiação gama do que é possível explicar através das contribuições individuais de fontes conhecidas como por exemplo pulsares, siste

O lar espiral de estrelas em explosão

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Nessa nova imagem do Hubble, nós podemos ter uma visão quase que totalmente de frente da galáxia NGC 1084. Numa primeira olhada, essa galáxia é normal. Como a maioria das galáxias que nós observamos ela é uma galáxia espiral, e como cerca de metade das galáxias espirais, ela não tem uma barra cruzando seus braços. Contudo, embora possa parecer comum e sem nenhum destaque no papel, a NGC 1084 é na verdade, um exemplo quase que perfeito desse tipo de galáxia – e o Hubble fez uma observação perto do perfeito dela. A NGC 1084 tem abrigado alguns violentos eventos, conhecidos como supernovas – explosões que ocorrem quando estrelas massivas, muitas vezes mais massivas do que o Sol, se aproxima de seu crepúsculo.  À meidade que o processo de fusão em seus núcleos esgotam o combustível, essas gigantescas estrelas entram em colapso, expelindo suas camadas externas em uma violenta explosão. As supernovas podem brilhar brevemente se sobrepondo ao brilho de toda a galáxia, antes dela se

O aglomerado de galáxias El Gordo

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O Telescópio Espacial Hubble da NASA pesou o maior aglomerado de galáxias conhecido no universo distante, catalogado como ACT-CL J0102-4915, e descobriu que ele realmente faz jus ao seu apelido – El Gordo (a frase em espanhol para algo que é gordo). Medindo o quanto a gravidade do aglomerado distorce as imagens das galáxias no fundo distante, uma equipe de astrônomos calculou a massa do aglomerado e chegou ao valor de 3 milhões de bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Os dados do Hubble mostram que o aglomerado de galáxia, que está localizado a cerca de 9.7 bilhões de anos-luz de distância da Terra, é aproximadamente 43% mais massivo do que as estimativas anteriores. A equipe usou o Hubble para  medir quanto a massa do aglomerado distorce o espaço. A alta resolução do Hubble permitiu medidas da chamada lente fraca, onde a imensa gravidade do aglomerado subitamente distorce o espaço como um espelho de parque de dimensões, distorcendo as imagens das galáxias em segundo plano. Qua

Missões a Marte serão mais arriscadas para saúde

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Enviar homens a Marte pode expor esses astronautas a riscos de saúde que superam os limites hoje fixados pela Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) - revela o informe elaborado por um comitê independente de especialistas, nesta quarta-feira. "Provavelmente, esse tipo de missão exporia a tripulação a níveis de riscos conhecidos que vão além dos permitidos pelos critérios atuais em matéria de saúde, assim como a uma série de riscos ainda mal definidos, incertos e até imprevisíveis", ressalta o informe do Institute of Medicine (IOM). Por esse motivo, qualquer missão de longo prazo ou para o espaço distante exigirá, nas próximas décadas, certo exame ético, ressalta o documento. Hoje, os astronautas são enviados ao espaço em órbita terrestre baixa, onde podem permanecer entre três e seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Já uma expedição a Marte pode levar até 18 meses. A Nasa anunciou que pretende enviar pessoas ao

Idade da lua revelada

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Há muito tempo sabe-se que a nossa lua se formou depois que a Terra foi atingida por um planeta do tamanho de Marte há bilhões de anos, mas quando isso aconteceu era até bem pouco tempo atrás motivo de debate. Alguns cientistas acreditavam que o evento ocorreu cerca de 30 milhões de anos após a formação do sistema solar, enquanto outros afirmam que isso aconteceu até 100 milhões de anos depois.  Usando medições do interior da Terra, juntamente com simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas planetários afirma que a última estimativa é a mais correta- e descobriram através do que eles estão chamando de um “relógio geológico”. Pesquisadores da França, Alemanha e EUA realizaram 259 simulações em computador do crescimento de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Durante esta análise, os cientistas descobriram uma ligação entre quando a Terra foi atingida, e a quantidade de material adicionada à Terra após o impacto. Esta relação funciona como um relógio, até à dat

Nasa captura poderosa erupção do Sol

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Radiação emitida por evento deve chegar à Terra nesta semana, mas não oferece riscos aos humanos Uma poderosa erupção no Sol foi registrada no sábado e gerou uma série de ondas de radiação e vento solar que provavelmente chegarão à Terra, de acordo com o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos. Estas ondas são chamadas de ejeções de massa coronal (CME, na sigla em Inglês), que ocorrem na camada externa da estrela. Esta erupção, disse a Nasa, foi classificada como do tipo X1, o que significa que ela está entre as maiores e mais poderosas. De acordo com o site especializado spaceweather.com, a erupção, um flash de radiação ultravioleta, causou uma perturbação relativamente menor do campo magnético do planeta, conhecida como efeito de "crochê magnético", que resultou em uma breve interferência nas transmissões de rádio terrestres. No entanto, a Nasa disse que as erupções solares não podem passar através da atmosfera e afetar fisicam