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“Buracos de minhoca” poderiam enviar mensagens para o passado ou futuro

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Preparem-se , fãs de “De Volta Para o Futuro”. Como uma forma bizarra de fibra óptica, os longos e finos “buracos de minhoca” podem permitir que você envie mensagens através do tempo usando pulsos de luz. Previstos pela teoria geral da relatividade de Einstein, buracos de minhoca são túneis que ligam dois pontos no espaço-tempo. Se algo pudesse atravessar um, abriria possibilidades intrigantes, tais como a viagem e a comunicação instantânea através do tempo. Mas há um problema: os buracos de minhoca de Einstein são notoriamente instáveis e não ficam abertos tempo suficiente para qualquer coisa para passar. Em 1988, Kip Thorne e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA) especularam que buracos de minhoca poderiam ser mantidos abertos usando uma forma de energia negativa chamada de “energia Casimir”. A mecânica quântica nos diz que o vácuo do espaço-tempo está repleto de flutuações quânticas aleatórias, que criam ondas de energia. Agora imagine duas placas met

O que vai acontecer quando todas as estrelas morrerem?

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Você com certeza já ouviu falar que nós somos feitos de poeira estelar. Quando o famoso astrônomo Carl Sagan disse isso pela primeira vez, apesar de usar um tom poético, estava falando sobre algo que é literalmente verdadeiro: somos formados de pó de estrela. Esse não é um conceito novo, mas é muitas vezes difícil de entender exatamente como acabamos com partículas de estrelas velhas dentro de nós. A astrônoma da NASA, Dra. Michelle Thaller, resolveu explicar habilmente como cada átomo em nosso corpo (e na tabela periódica) foi processado dentro de uma estrela no momento anterior à sua morte violenta.  O universo começou somente com o átomo mais simples que existe, o hidrogênio. A única coisa que pode aumentar um átomo é uma estrela. Uma estrela é uma nuvem de poeira que está colapsando sob a força da gravidade. Quando gás é comprimido junto, aquece. A certa temperatura quente o suficiente, ocorre uma reação de fusão nuclear.  Essa fusão é o que “suporta” a estrela e não a

Um enxame estelar na esteira de Carina

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Esta nova imagem colorida obtida pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o enxame estelar NGC 3590. As estrelas brilham intensamente sobre uma paisagem de zonas escuras de poeira e nuvens coloridas de gás brilhante. Este pequeno enxame fornece aos astrónomos pistas sobre a formação e evolução das estrelas - para além de ajudar a compreender melhor a estrutura dos braços em espiral da nossa Galáxia. O NGC 3590 é um pequeno enxame estelar aberto situado a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Carina (a Quilha). Trata-se de um conjunto de dúzias de estrelas ligadas de forma ligeira pela gravidade, com cerca de 35 milhões de anos de idade. Este enxame não é apenas bonito; é também muito útil aos astrónomos. Ao estudar este enxame em particular - e outros próximos dele - os astrónomos podem explorar as propriedades do disco espiral da nossa Galáxia, a Via Láctea. O NGC 3590 situa-se no m

O ataque dos sóis canibais

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Astrônomos americanos encontraram evidências de que algumas estrelas similares ao Sol escondem um terrível segredo: elas comeram seus planetas rochosos, como a Terra.  Parece uma história extraída diretamente da mitologia grega. Reza a lenda que Cronos, o líder dos titãs e ancestral dos deuses olímpicos, engolia seus filhos assim que nasciam para evitar que usurpassem seu poder. Enredo semelhante parece ter acontecido num sistema binário composto pelas estrelas HD 20781 e HD 20782. Ambas do tipo G (anãs amarelas, como o Sol), elas giram em torno de um centro de gravidade comum, mas cada uma tem seus próprios planetas. A primeira, HD 20781, possui dois gigantes gasosos de tamanho comparável a Netuno em órbitas curtas (29 e 85 dias). Já a segunda, HD 20782, tem apenas um planeta conhecido — um gigante gasoso com duas vezes a massa de Júpiter, numa órbita muito achatada, com período de 592 dias.  Localizado a 117 anos-luz da Terra, esse é o primeiro sistema binário descoberto em que

Nova sonda da NASA vai estudar interior de Marte

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A sonda de três pernas pousará perto do equador marciano e deverá coletar informações durante 720 dias - cerca de dois anos.[Imagem: NASA ] Profundezas de marte A NASA anunciou que vai começar a construir uma nova sonda robótica para ser enviada a Marte. A missão da InSight (sigla em inglês para Exploração Interior Usando Investigações Sísmicas, Geodésia e Transporte de Calor) será perfurar abaixo da superfície de Marte para estudar o seu interior. O robô Curiosity é capaz de fazer pequenos furos em rochas e no solo, mas suficientes apenas para estudar a composição química desses materiais. Conhecer Marte profundamente Os objetivos científicos da missão InSight são os seguintes: Determinar o tamanho, a composição e o estado físico (líquido/sólido) do núcleo de Marte; determinar a espessura e a estrutura da crosta; determinar a composição e a estrutura do manto; determinar o estado térmico do interior de Marte; medir a magnitude, a taxa e a distribuiç

Venus Express se prepara para entrar na atmosfera de Vênus

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Depois de oito anos em órbita, Venus Express completa suas observações científicas de rotina e está se preparando para um mergulho ousado na atmosfera hostil do planeta Vênus. A missão Venus Express foi lançada no foguete Soyuz-FG do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão em 9 de novembro de 2005, e chegou a Vênus em 11 de abril de 2006. Com um conjunto de sete instrumentos, a sonda tem proporcionado um amplo estudo da ionosfera, atmosfera e superfície de Vênus. A Venus Express tem nos mostrado o quão variável é o planeta Vênus em todas as escalas de tempo e, além disso, deu pistas sobre como ele poderia ter mudado desde a sua formação a 4,6 bilhões de anos”, diz Håkan Svedhem, cientista do projeto. Esta informação está nos ajudando a decifrar como Terra e Vênus conseguiram liderar vidas tão dramaticamente diferentes”. Vénus tem uma temperatura superficial de mais de 450 ° C, muito mais quente do que um forno de cozinha normal, e extremamente densa, composta por gases nocivos a atmo

Grande Mancha Vermelha de Júpiter pela Voyager 1

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O que acontecerá com a Grande Mancha Vermelha de Júpiter? Desde os anos de 1930, vem se observando e se registrando o encolhimento da mancha, e a taxa com o qual o seu tamanho tem diminuído tem acelerado nos últimos anos. Um furacão maior que a Terra, a Grande Mancha Vermelha tem sido observada e registrada, desde a invenção e da aplicação dos telescópios para a astronomia. Como a maior parte dos fenômenos astronômicos, a Grande Mancha Vermelha, não foi nem prevista e nem imediatamente compreendida depois de sua descoberta. Embora pequenos sistemas pareçam alimentar e formar o gigantesco sistema de tempestade, uma compreensão completa de seu funcionamento ainda é um tema de pesquisa na astronomia, e cada vez que entendemos um pouco mais seu funcionamento, conseguimos melhorar o entendimento sobre o clima aqui na Terra. A imagem acima, é uma versão melhorada digitalmente de uma imagem de Júpiter feita pela sonda Voyager 1 em 1979, enquanto ela passava próximo do maior planeta do

Encolhimento da grande mancha vermelha de Júpiter

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O planeta gigante gasoso Júpiter , é o maior mundo do Sistema Solar com cerca de 320 vezes a massa do planeta Terra. Ele também é conhecido por possuir um imenso sistema de tempestade em forma de redemoinho, a chamada Grande Mancha Vermelha, que aparece nessa nítida imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble no dia 21 de Abril de 2014. Embricada entre as faixas de nuvens que criam uma malha em Júpiter, a Grande Mancha Vermelha sozinha poderia facilmente engolir a Terra, embora ultimamente ela venha encolhendo. As observações mais recentes feitas pelo Hubble estabeleceram que a mancha tem cerca de 16500 quilômetros de diâmetro. Esse é o menor valor já encontrado para a mancha pelo Hubble e esse valor chama ainda mais a atenção quando comparado com os cerca de 23300 quilômetros de diâmetro, medidos pelas sondas Voyager 1 e 2 nos seus sobrevoos pelo planeta em 1979, e é mais dramático ainda quando comparado com observações históricas feitas por telescópios nos anos de 1800 que es

A visita da sonda Voyager 2 ao planeta Netuno

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Passando pelo Sistema Solar externo, a sonda Voyager 2 fez sua maior aproximação de Netuno, em 25 de Agosto de 1989, a única sonda a visitar o mais distante dos gigantes gasosos. Com base nas imagens registradas durante essa aproximação e com os dados obtidos nos dias subsequentes, foi possível gerar essa inspiradora cena que cobre o planeta externo apagado, a sua maior lua, Tritão, e seu sistema apagado de anéis. Logo além da órbita de Netuno, a perspectiva interplanetária foi feita com a sonda olhando de volta para o Sol, capturando o planeta e Tritão como esferas crescentes. Nuvens do tipo cirrus e uma faixa escura, circula a região polar sul de Netuno, com um vórtice nublado acima do polo. Partes do sistema de anel apagado juntamente com os três arcos de anéis brilhantes, foram imageados pela primeira vez com a Voyager, durante seu sobrevoo, apesar dos segmentos mais apagados terem sido computacionalmente modelados na imagem acima. Se espalhando por 7.5 graus, o campo estrel

Resolvido o mistério da formação de estrelas magnéticas?

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Esta impressão artística mostra a estrela magnética no enxame estelar  jovem Westerlund 1. Este enxame contém centenas de estrelas de massa muito elevada, algumas das quais resplandecendo com o brilho equivalente a quase um milhão de sóis. Astrónomos europeus demonstraram, pela primeira vez, que esta estrela magnética - um tipo invulgar de estrela de neutrões com um campo magnético extremamente poderoso - se formou, muito provavelmente, num sistema estelar binário. A descoberta da anterior companheira da estrela magnética num local diferente do enxame, ajuda a resolver o mistério de como é que uma estrela que começou por possuir uma massa tão elevada pôde dar origem a uma estrela magnética, em vez de colapsar sob a forma de um buraco negro. Créditos:ESO Astrónomos anunciaram hoje que poderão ter descoberto a resposta para o mistério cósmico das 'estrelas magnéticas', tão densas que apenas uma colher de chá da sua matéria teria uma massa de mil milhões de tone