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A fábrica de estrelas Messier 17

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O que acontece no centro dessa nebulosa? Esculpida por ventos estelares e por radiação, a fábrica de estrelas conhecida como Messier 17 localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação rica em nebulosas de Sagittarius. Nessa distância, essa visão de campo vasto se espalha por quase 100 anos-luz. Essa imagem, colorida, nítida e composta utiliza dados tanto de telescópios baseados em Terra como de telescópios espaciais, segue os detalhes apagados do gás e da poeira da região contra o fundo estrelado da Via Láctea. Ventos estelares e a luz energética de estrelas quentes e massivas formadas do estoque de gás e poeira cósmica têm vagarosamente cavado o material interestelar restante produzindo a cavernosa aparência e as formas onduladas. A M17 também é conhecida como a Nebulosa Omega ou a Nebulosa do Cisne. Fonte: http://www.star.ucl.ac.uk/~apod/apod/ap140527.html

A nebulosa do Cone vista pelo Hubble

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Estrelas estão se formando no gigantesco pilar de poeira chamado de Nebulosa do Cone. Cones, pilares, e majestosas formas fluidas abundam nos berçários estelares onde nuvens natais de gás e poeira são fustigados por ventos energéticos de estrelas recém-nascidas. A Nebulosa do Cone, um exemplo bem conhecido, localiza-se dentro da brilhante região de formação de estrelas NGC 2264. O cone, foi capturado com detalhes sem precedentes nessa composição detalhada montada por algumas observações obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. Enquanto a Nebulosa do Cone, está localizada a cerca de 2500 anos-luz de distância na constelação de Monoceros, e tem cerca de 7 anos-luz de comprimento, a região mostrada acima, mostra somente a parte ao redor da cabeça do cone e tem meros 2.5 anos-luz de diâmetro. Essa distância é um pouco mais da metade da distância entre o Sol e sua estrela mais próxima, a Alfa do Centuro. A estrela massiva NGC 2264 IRS, vista pela câmera infravermelha do Hubble em 199

Estudo sugere que o Universo não está se expandindo

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Uma equipe de astrofísicos liderada por Eric Lerner, do centro de pesquisa Lawrenceville Plasma Physics (EUA), diz ter encontrado novas evidências, com base em medidas detalhadas do tamanho e brilho de centenas de galáxias, de que o universo não está em expansão como se pensava anteriormente.O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess chegaram a essa conclusão estudando as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.  O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess chegaram a essa conclusão estudando as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.

Estrelas como nosso sol podem comer frequentemente planetas como a Terra

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Ao que tudo indica, estrelas não são muito carinhosas com seus filhos. Um novo estudo sugere que algumas estrelas do mesmo tipo que o nosso sol são “comedoras de Terras”, ou seja, englobam material rochoso do qual os planetas terrestres como o nosso (e como Marte e Vênus) são feitos durante o seu desenvolvimento. De acordo com os pesquisadores, isso muda a antiga questão “ como as estrelas formam os planetas ” para uma outra pergunta misteriosa:  “quantos planetas que uma estrela forma não são mais tardes comidos por ela?”. De fato, os resultados do estudo indicam que muitos planetas podem não conseguir evitar ser comidos por sua estrela-mãe. Trey Mack, um graduando em astronomia na Universidade de Vanderbilt (EUA), desenvolveu um modelo que estima o efeito que essa “dieta terrestre” tem sobre a composição química de uma estrela. A assinatura química dessa dieta pode nos ajudar a detectar sistemas de estrelas comedoras de Terra, bem como sistemas planetários mais pa

WISE descobre buraco na teoria "DONUT" dos buracos negros

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Esta imagem mostra galáxias agrupadas no enxame da Fornalha, localizado a 60 milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi obtida pelo WISE, mas foi melhorada artisticamente para ilustrar a ideia que o aglomerado estará, em média, rodeado por grandes halos de matéria escura (púrpura).Crédito: NASA/JPL-Caltech Uma pesquisa de mais de 170.000 buracos negros supermassivos com o WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) da NASA, fez os astrónomos reexaminarem uma teoria com décadas acerca dos vários aspectos destes objectos interestelares. A teoria unificada dos buracos negros supermassivos e activos, desenvolvida pela primeira vez no final da década de 1970, foi criada para explicar o porquê dos buracos negros, embora de natureza semelhantes, poderem parecer completamente diferentes. Alguns parecem estar envoltos em poeira, enquanto outros estão expostos e são fáceis de discernir. O modelo unificado responde a esta pergunta, propondo que cada buraco negro está rodeado por uma es

Filamentos cósmicos intergalácticos são revelados pela primeira vez

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No final dos anos 1980 e início dos anos 1990, os astrofísicos suspeitavam que o gás primordial, aquele que foi originado logo após o Big Bang, não estava distribuído de forma homogênea no universo, mas sim em canais que fluíam entre as galáxias, uma rede cósmica de filamentos finos e grossos que se cruzavam na vastidão do espaço. Christopher Martin, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech, EUA), conta que desde os tempos em que era aluno de graduação ele estava pensando no meio intergaláctico, que contém a maior parte da matéria normal do universo, e que também é o meio em que as galáxias se formam e crescem. Para recordar a contabilidade do universo, 96% do que o compõe são a matéria e energia escuras, e dos 4% restantes, apenas a quarta parte está na forma de estrelas e galáxias. Os outros 3% são o meio intergaláctico, ou IGM. Uma das características do IGM é que ele é difícil de ver. Antigamente, ele era observado indiretamente, pela absorçã

MRO ajuda a descobrir nova cratera em Marte

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A nova cratera marciana mede cerca de metade de um campo de futebol, capturada aqui nesta imagem obtida pela câmara de mais alta-resolução da MRO, a HiRISE. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Universidade do Arizona Cientistas descobriram no Planeta Vermelho a maior e mais nova cratera de impacto, já firmemente documentada com imagens "antes e depois". As imagens foram obtidas pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) da NASA. A cratera mede cerca de metade do tamanho de um campo de futebol e apareceu pela primeira vez em Março de 2012. O impacto que a criou foi provavelmente precedido por uma explosão no céu marciano que provocou um intenso atrito entre um asteróide e a atmosfera do planeta. Esta série de eventos pode ser comparada à explosão do meteoro que quebrou janelas em Chelyabinsk, Rússia, no ano passado. A explosão de ar e o impacto no chão escureceu uma área da superfície marciana com cerca de 8 km de diâmetro. Desde que a sonda começou a sua observação sis

Nunca tente esconder a sua nave atrás de uma nebulosa!

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Esta nova imagem do espaço revela uma nebulosa chamada Gum 41, que é formada por hidrogénio, o gás mais comum do universo. No meio desta nebulosa encontra-se uma grande quantidade de jovens, brilhantes e quentes estrelas. Ao libertar luz com elevada energia, as estrelas fazem com que o hidrogénio brilhe com esta cor escarlate. Muitas das imagens astronómicas mais famosas são de nebulosas muito coloridas, tal como esta. Nestas imagens as nuvens de gás parecem espessas e brilhantes mas na realidade são enganadoras! Se um ser humano viajasse numa nave espacial até Gum 41, muito provavelmente nem daria conta do que estava no seu interior! Estas nuvens espalham-se de uma forma tão ténue que se tornam demasiado débeis para poderem ser vistas pelo olho humano. Estas nuvens são como um nevoeiro extremamente fino. Quando observado a alguns metros, o nevoeiro parece uma barreira espessa mas ao aproximarmo-nos parece dispersar-se e desaparecer - à medida que vamos penetrando parece que

Universo veio do nada, dizem físicos

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O mundo da cosmologia foi abalado no mês passado pelo bombástico anúncio de que um experimento americano havia detectado confirmação da expansão violenta do Universo após o Big Bang — um processo que teria acontecido no primeiro bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de bilionésimo de segundo após o nascimento do cosmos. Agora, um trio de físicos chineses diz que pode explicar o instante inicial, o momento exato do surgimento do Universo. E o cosmos inteiro, tudo que existe, teria nascido do nada. É isso mesmo. Do nada. Deixe essa conclusão assentar por alguns segundos, porque é de abalar todas as estruturas. Agora, vamos qualificar essa ideia. Nem é preciso dizer que se trata de uma afirmação para lá de controversa. Como a expansão inicial — chamada de inflação cósmica — teria “apagado” qualquer sinal de algo que aconteceu naquela minúscula fração de segundo antes dela, não existe esperança de encontrar confirmação observacional deste fato. Por outro lado, é exatamente a conc

Estrela maior que o Sol explode a 360 milhões de anos-luz da Terra

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Pela primeira vez astrônomos têm a confirmação de que uma estrela do tipo Wolf-Rayet morreu em uma violenta supernova Novidade pode ajudar cientistas a entenderem como as estrelas Wolf-Rayet, que são extremamente raras, se formam Foto: / Avishay Gal-Yam/“Weizmann Institute of Science“ O Sol tem 330 mil vezes a massa da Terra e é responsável por 99,86% da massa total de todo o Sistema Solar. Ele é capaz de gerar cerca de 400 trilhões de trilhões de watts de energia por segundo, além de apresentar uma temperatura de superfície de 10 mil graus Celsius. No entanto, para uma estrela, tudo isso é considerado pouco. As verdadeiras gigantes cósmicas são as estrelas Wolf-Rayet, que apresentam massa 20 vezes superior a do Sol e são pelo menos cinco vezes mais quentes.  Como elas são relativamente raras e muitas vezes obscuras, os cientistas não sabem a fundo como se formam, vivem e morrem. Este cenário, no entanto, pode estar mudando graças a um levantamento inovador chamado “intermediate Pal