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Júpiter e Vênus vistos da Terra

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Créditos da imagem: Marek Nikodem (PPSAE) Era visível em todo o mundo. A conjunção após o pôr do Sol entre Júpiter e Vênus em 2012 era visível em quase todos os lugares que você estivesse na Terra. Qualquer pessoa no planeta com um horizonte oeste livre ao pôr do Sol podia vê-los. Nesta foto feita em 2012, um fotógrafo criativo viajou para longe das luzes da cidade de Szubin, Polônia, para tomar uma imagem da maior aproximação aparente entre os dois planetas. Os planetas brilhantes estavam separados apenas por três graus, enquanto sua filha fazia uma pose cômica para a foto. Um pôr do Sol avermelhado e fraco ainda brilhava ao fundo. Amanhã cedo (segunda-feira), no alvorecer, os dois planetas passarão ainda mais perto – em alguns locais a separação entre eles será de apenas 0,2 graus – um pouco antes do nascer do Sol. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140817.html  

O bombardeio cósmico

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Os modelos de formação do Sistema Solar dizem que, assim que a nuvem protoestelar que formou o Sol se colapsou, também começou a formar os planetas. Com o Sol "aceso", ou seja, emitindo radiação, as regiões mais interiores dessa nuvem foram mais aquecidas que suas partes externas. Assim, o material volátil – como gelos de água, metano e gás carbônico, por exemplo –, foram evaporados.  Essa parte da nebulosa se tornou seca e deu origem a planetas pequenos e rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Nas partes externas, mais frias, esse gelo todo sobreviveu, o que facilitou o crescimento de corpos celestes que hoje são os planetas gigantes gasosos, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. No início havia muitos corpos diminutos, os planetesimais que, se chocando uns com os outros, foram crescendo e aumentando de massa, tornando-se finalmente planetas. Nem todos os planetesimais foram "usados" na formação de planetas e acabaram se juntando para formar asteroides e co

Atração gravitacional da Terra pode “derreter” um pedacinho da Lua

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Depois de dezenas de novas descobertas sobre exoplanetas , buracos negros , estrelas de nêutrons e até mesmo a matéria escura invisível que permeia todas as galáxias, parece que existe um corpo celeste que ainda continua a nos surpreender. Sim, a Lua tem mais novidades para nos mostrar. A superfície lunar continua dando o que falar, sendo fonte de estudos e novas revelações. Em uma mais recente, uma nova pesquisa sugere que a Lua tem uma região de baixa viscosidade anteriormente desconhecida, localizada logo acima do núcleo. De acordo com informações do Ars Technica , a região está parcialmente fundida, o que se encaixa com os modelos anteriores que sugerem que alguns pontos de fusão possam existir na fronteira manto-núcleo. Relação com as marés A região, referida no estudo como a "zona de baixa viscosidade," poderia explicar melhor as medidas de dissipação das marés na Lua. Embora os cientistas já tenham calculado os efeitos das forças de maré da Terra sobr

Resolvido mistério da idade do aglomerado globular IC 449 na Via Láctea

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Observações do Hubble feitas do IC 4499 tem ajudado a apontar a idade do aglomerado: observações desse aglomerado dos anos de 1990 sugerem uma idade jovem desafiante quando comparado com outros aglomerados globulares dentro da Via Láctea. Contudo, desde as primeiras estimativas, novos dados do Hubble têm sido obtidos e se descobriu que muito provavelmente o IC 4499 tem na verdade a mesma idade de outros aglomerados da Via Láctea, com aproximadamente 12 bilhões de anos. Por muito tempo acreditou-se que todas as estrelas dentro de um aglomerado globular se formam aproximadamente ao mesmo tempo, uma propriedade que pode ser usada para determinar a idade do aglomerado. Para aglomerados mais massivos, contudo, observações detalhadas têm mostrado que isso não é inteiramente verdade – existem evidências, que os aglomerados consistem de múltiplas populações de estrelas nascidas em diferentes épocas. Uma das forças fortes por trás do comportamento acredita-se que seja a gravidade: ag

NUSTAR vê luz desfocada em redor de buraco negro

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As regiões em redor dos buracos negros supermassivos brilham muito em raios-X. Alguma desta radiação vem de um disco circundante, e a maioria da coroa, vista aqui nesta impressão de artista como a luz branca na base de um jacto. Esta é uma das formas possíveis e previstas para as coroas. Crédito: NASA/JPL-Caltech O telescópio NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA capturou um evento extremo e raro nas regiões imediatas em torno de um buraco negro supermassivo. Uma fonte compacta de raios-X, que fica perto do buraco negro, chamada coroa, mudou-se para mais perto do buraco negro ao longo de um período de poucos dias. "A coroa recentemente colapsou na direcção do buraco negro, o que fez com que a intensa gravidade do buraco negro puxasse toda a luz para o seu disco envolvente, onde o material espirala para dentro," afirma Michael Parker do Instituto de Astronomia de Cambridge, Reino Unido, autor principal de um novo estudo sobre os resultados, publicado

Afinal, o que aconteceu em Hebes Chasma, no planeta Marte?

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Hebes Mensa, no interior de Hebes Chasma, registrado pela sonda europeia Mars Express. Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum), Apolo11.com Marte é um planeta surpreendente, com diversas feições geológicas muito semelhantes às da Terra. O planeta é o mais estudado e visitado por sondas robóticas, mas algumas feições permanecem um grande mistério, como a fantasmagórica plataforma localizada no fundo do maior cânion marciano. Com exceção do profundo vale submarino da Dorsal meso-atlântica, que tem 16 mil km de extensão, Valles Marineris é o maior cânion conhecido pelo homem. Situado na região equatorial do Planeta Vermelho, mede mais de 4 mil km de extensão, 200 km de largura e 7 km de profundidade. Os pesquisadores acreditam que Valles Marineris é uma gigantesca fenda tectônica formada quando a crosta do planeta se elevou a oeste na região do planalto de Tharsis e alargado posteriormente pela força erosiva dos ventos. No fundo da porção norte de Valles Marineris encontra-se He

O passado molhado de Vênus

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Concepção artística de como Vênus pode ter sido em seu primeiro bilhão de anos. O planeta Vênus pode ter sido indistinguível da Terra em seu passado remoto, com oceanos de água líquida na superfície. É o que afirma David Grinspoon, astrobiólogo do Museu de Natureza e Ciência de Denver, nos Estados Unidos, que dedicou boa parte de sua vida a estudar esse mundo vizinho. “Os dados ainda são frouxos o suficiente para permitir a opinião contrária, mas a maioria dos cientistas que analisaram todas as evidências e como elas se encaixam no que aprendemos sobre o Sistema Solar acredita que quase com certeza Vênus começou como um lugar úmido, muito parecido com a Terra – um planeta com oceanos mornos de água líquida.” Hoje, Vênus é um inferno escaldante, com temperatura média de 460 graus Celsius. Mas cabe lembrar que, logo após o seu nascimento, o Sol era 30% menos brilhante. Portanto, havia menos radiação para esquentar o segundo planeta a contar do Sol. Embora a estrela par

Aneis ao redor da nebulosa do anel

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Créditos da imagem: Telescópio Espacial Hubble, Large Binocular Telescope, Subaru Telescope; Composição e Copyright: Robert Gendler Ela  parece familiar para os entusiastas do céu, mesmo com um pequeno telescópio. Contudo, há muito mais a ser visto da Nebulosa do Anel (M57) do que com um pequeno telescópio. O anel central facilmente visível tem cerca de um ano-luz de diâmetro, mas esta exposição incrivelmente profunda – um esforço de colaboração que combina dados de três grandes telescópios diferentes – explora os filamentos curvos de gás brilhante que se estendem muito além da estrela central da nebulosa. Esta composição notável inclui imagens de banda estreita de hidrogênio, a emissão em luz visível e a emissão de luz infravermelha. Claro, neste exemplo bem estudado de uma nebulosa planetária, o material brilhante não vem de planetas. Em vez disso, a mortalha gasosa representa as camadas externas expulsas de uma estrela parecida com o Sol que está morrendo. A Nebulosa do An

O buraco negro no nascimento do universo

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O buraco negro é uma coisa que gera muitas perguntas e dúvidas. Só não ganha da questão que, pra mim é a mais fundamental de todas: se o Big Bang é o início de tudo, o cataclismo que explodiu e deu origem ao nosso universo há 13,7 bilhões de anos, o que foi que o provocou? O que veio antes do Big Bang? Um buraco negro! Três pesquisadores do Instituto Perimeter tiveram uma nova ideia sobre o que poderia ter vindo antes do Big Bang. É uma ideia maluca e quase desconcertante. De acordo com eles, o que percebemos como Big Bang poderia ser a “miragem” tridimensional de uma estrela em colapso em um universo profundamente diferente do nosso. Bom, eu avise que era desconcertante. Para os três cientistas – Robert Mann, Niayesh Afshordi e Razieh Pourhasan -, “o maior desafio da cosmologia é entender o Big Bang em si”. O que a gente normalmente entende sobre o Big Bang, e o que de certa forma faz parte de um senso comum do que se sabe sobre esse fenômeno, é que ele começou com uma singul

Anãs brancas que colidem com estrelas de neutrões explicam supernovas mais solitárias

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Uma equipe de investigação liderada por astrónomos e astrofísicos da Universidade de Warwick descobriu que algumas das supernovas mais solitárias do Universo são provavelmente criadas por colisões de anãs brancas com estrelas de neutrões. O artigo científico foi publicado a semana passada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. "O nosso trabalho examina as chamadas supernovas transientes 'ricas em cálcio'", afirma o Dr. Joseph Lyman, da Universidade de Warwick. "Estas são explosões luminosas com a duração de semanas. No entanto, não são tão brilhantes nem duram tanto tempo quanto as supernovas tradicionais, o que as torna difíceis de descobrir e estudar em detalhe." Impressão de artista de um sistema binário compacto entre uma anã branca e uma estrela de neutrões, expelido da sua galáxia hospedeira. Quando estão longe da galáxia, fundem-se para produzir as supernovas mais solitárias do Universo.  Crédito: Mark A. Garlick / spa