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Pulsos de radiação iluminam buraco negro

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Astrónomos mediram com precisão - e, portanto, confirmaram a existência de - um raro buraco negro de massa intermédia com cerca de 400 vezes a massa do nosso Sol numa galáxia a 12 milhões de anos-luz da Via Láctea. A descoberta, publicada no passado dia 17 de Agosto na revista Nature, usa uma técnica nunca antes aplicada desta maneira, e abre a porta para novos estudos sobre estes objectos misteriosos. Esta imagem da galáxia M82 é uma composição de dados do Observatório de Raios-X Chandra, do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Espacial Spitzer. O buraco negro de massa intermédia M82 X-1 é o objecto mais brilhante na ampliação do canto superior direito, aproximadamente às 2 horas do centro da galáxia. Crédito: NASA/H. Feng et al. O Universo tem tantos buracos negros que é impossível contá-los todos. Só na nossa Galáxia podem existir 100 milhões destes objectos astronómicos. Quase todos os buracos negros pertencem a uma de duas classes: grande e colossal. Os astrónom

Asteroide que desafia as leis da Física pode destruir a Terra em 2880

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Um asteroide visto pela primeira vez na década de 1950, o 1950 DA, pode acabar com a Terra daqui a 866 anos, no dia 16 de março de 2880. A chance de colisão é pequena – apenas 0,3%  –, mas o que chama mesmo atenção são as características do corpo celeste, que parece desafiar as leis da Física. De acordo com uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tennesse, nos EUA, o asteroide monstro mede cerca de 1.000 metros de diâmetro e possui uma velocidade de rotação absurda: ele dá uma volta completa ao redor de si mesmo a cada duas horas e seis minutos, suficiente para que ele se desintegrasse. Inclusive, o 1950 DA gira tão rápido que chega a apresentar gravidade negativa na altura de seu equador.  Se por acaso um astronauta desavisado tentasse chegar até sua superfície, ele seria arremessado para o espaço. Mas como o asteroide permanece intacto e não se desintegra, como seria o esperado? Segundo os cientistas, estudos para determinar a temperatura e a densidade do 1950 DA l

Chandra da NASA busca pela causa da explosão da supernova SN 2014J na M82

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Novos dados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA têm fornecido informações cruciais sobre o ambiente ao redor de uma das supernovas mais próximas da Terra, descoberta em décadas. Os resultados do Chandra fornecem ideias sobre a possível causa da explosão. No dia 21 de Janeiro de 2014, os astrônomos testemunharam uma supernova logo depois dela ter explodido na galáxia Messier 82, a M82. Os telescópios através do globo e no espaço viraram sua atenção para estudar essa estrela recém explodida, incluindo o Chandra. Os astrônomos determinaram que essa supernova, chamada de SN 2014J, pertence a uma classe de explosão  chamada de Supernovas do Tipo Ia. Essas supernovas são usadas como marcadores de distância e têm um papel fundamental na descoberta da expansão acelerada do universo, que tem sido atribuída aos efeitos da energia escura. Os cientistas acreditam que todas as supernovas do Tipo Ia envolvem a detonação de uma anã branca. Uma importante questão é se a fu

Cientistas começam a identificar poeira exótica de estrelas

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O material foi obtido em uma região conhecida como espaço interestelar - que fica entre estrelas - e é repleta de partículas microscópicas As amostras foram obtidas pela espaçonave Starust Foto: BBC Cientistas podem ter identificado as primeiras partículas conhecidas de poeira de fora do Sistema Solar. As amostras foram obtidas pela espaçonave Starust e trazidas à Terra por uma missão espacial da Nasa em 2006. Uma equipe de pesquisadores identificou nesse material sete grãos exóticos, com a ajuda de 30 mil pessoas ao redor do mundo. O material foi obtido em uma região conhecida como espaço interestelar - que fica entre estrelas - e é repleta de partículas microscópicas. Essa poeira interestelar é um produto do nascimento de estrelas, sua evolução e morte. As moléculas que a formam foram originadas no interior de estrelas formadas antes do Sol e expelidas no espaço na forma de pedras muito pequenas à medida que estas estrelas esfriavam. Agora, os cientistas podem analisar

Júpiter e Vênus vistos da Terra

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Créditos da imagem: Marek Nikodem (PPSAE) Era visível em todo o mundo. A conjunção após o pôr do Sol entre Júpiter e Vênus em 2012 era visível em quase todos os lugares que você estivesse na Terra. Qualquer pessoa no planeta com um horizonte oeste livre ao pôr do Sol podia vê-los. Nesta foto feita em 2012, um fotógrafo criativo viajou para longe das luzes da cidade de Szubin, Polônia, para tomar uma imagem da maior aproximação aparente entre os dois planetas. Os planetas brilhantes estavam separados apenas por três graus, enquanto sua filha fazia uma pose cômica para a foto. Um pôr do Sol avermelhado e fraco ainda brilhava ao fundo. Amanhã cedo (segunda-feira), no alvorecer, os dois planetas passarão ainda mais perto – em alguns locais a separação entre eles será de apenas 0,2 graus – um pouco antes do nascer do Sol. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140817.html  

O bombardeio cósmico

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Os modelos de formação do Sistema Solar dizem que, assim que a nuvem protoestelar que formou o Sol se colapsou, também começou a formar os planetas. Com o Sol "aceso", ou seja, emitindo radiação, as regiões mais interiores dessa nuvem foram mais aquecidas que suas partes externas. Assim, o material volátil – como gelos de água, metano e gás carbônico, por exemplo –, foram evaporados.  Essa parte da nebulosa se tornou seca e deu origem a planetas pequenos e rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Nas partes externas, mais frias, esse gelo todo sobreviveu, o que facilitou o crescimento de corpos celestes que hoje são os planetas gigantes gasosos, como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. No início havia muitos corpos diminutos, os planetesimais que, se chocando uns com os outros, foram crescendo e aumentando de massa, tornando-se finalmente planetas. Nem todos os planetesimais foram "usados" na formação de planetas e acabaram se juntando para formar asteroides e co

Atração gravitacional da Terra pode “derreter” um pedacinho da Lua

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Depois de dezenas de novas descobertas sobre exoplanetas , buracos negros , estrelas de nêutrons e até mesmo a matéria escura invisível que permeia todas as galáxias, parece que existe um corpo celeste que ainda continua a nos surpreender. Sim, a Lua tem mais novidades para nos mostrar. A superfície lunar continua dando o que falar, sendo fonte de estudos e novas revelações. Em uma mais recente, uma nova pesquisa sugere que a Lua tem uma região de baixa viscosidade anteriormente desconhecida, localizada logo acima do núcleo. De acordo com informações do Ars Technica , a região está parcialmente fundida, o que se encaixa com os modelos anteriores que sugerem que alguns pontos de fusão possam existir na fronteira manto-núcleo. Relação com as marés A região, referida no estudo como a "zona de baixa viscosidade," poderia explicar melhor as medidas de dissipação das marés na Lua. Embora os cientistas já tenham calculado os efeitos das forças de maré da Terra sobr

Resolvido mistério da idade do aglomerado globular IC 449 na Via Láctea

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Observações do Hubble feitas do IC 4499 tem ajudado a apontar a idade do aglomerado: observações desse aglomerado dos anos de 1990 sugerem uma idade jovem desafiante quando comparado com outros aglomerados globulares dentro da Via Láctea. Contudo, desde as primeiras estimativas, novos dados do Hubble têm sido obtidos e se descobriu que muito provavelmente o IC 4499 tem na verdade a mesma idade de outros aglomerados da Via Láctea, com aproximadamente 12 bilhões de anos. Por muito tempo acreditou-se que todas as estrelas dentro de um aglomerado globular se formam aproximadamente ao mesmo tempo, uma propriedade que pode ser usada para determinar a idade do aglomerado. Para aglomerados mais massivos, contudo, observações detalhadas têm mostrado que isso não é inteiramente verdade – existem evidências, que os aglomerados consistem de múltiplas populações de estrelas nascidas em diferentes épocas. Uma das forças fortes por trás do comportamento acredita-se que seja a gravidade: ag

NUSTAR vê luz desfocada em redor de buraco negro

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As regiões em redor dos buracos negros supermassivos brilham muito em raios-X. Alguma desta radiação vem de um disco circundante, e a maioria da coroa, vista aqui nesta impressão de artista como a luz branca na base de um jacto. Esta é uma das formas possíveis e previstas para as coroas. Crédito: NASA/JPL-Caltech O telescópio NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA capturou um evento extremo e raro nas regiões imediatas em torno de um buraco negro supermassivo. Uma fonte compacta de raios-X, que fica perto do buraco negro, chamada coroa, mudou-se para mais perto do buraco negro ao longo de um período de poucos dias. "A coroa recentemente colapsou na direcção do buraco negro, o que fez com que a intensa gravidade do buraco negro puxasse toda a luz para o seu disco envolvente, onde o material espirala para dentro," afirma Michael Parker do Instituto de Astronomia de Cambridge, Reino Unido, autor principal de um novo estudo sobre os resultados, publicado

Afinal, o que aconteceu em Hebes Chasma, no planeta Marte?

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Hebes Mensa, no interior de Hebes Chasma, registrado pela sonda europeia Mars Express. Crédito: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum), Apolo11.com Marte é um planeta surpreendente, com diversas feições geológicas muito semelhantes às da Terra. O planeta é o mais estudado e visitado por sondas robóticas, mas algumas feições permanecem um grande mistério, como a fantasmagórica plataforma localizada no fundo do maior cânion marciano. Com exceção do profundo vale submarino da Dorsal meso-atlântica, que tem 16 mil km de extensão, Valles Marineris é o maior cânion conhecido pelo homem. Situado na região equatorial do Planeta Vermelho, mede mais de 4 mil km de extensão, 200 km de largura e 7 km de profundidade. Os pesquisadores acreditam que Valles Marineris é uma gigantesca fenda tectônica formada quando a crosta do planeta se elevou a oeste na região do planalto de Tharsis e alargado posteriormente pela força erosiva dos ventos. No fundo da porção norte de Valles Marineris encontra-se He