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Evidências de formação planetária a 335 anos-luz da terra

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Impressão de artista da estrela HD100546 e do seu disco de gás e poeira. Crédito: P. Marenfeld & NOAO/AURA/NSF Uma equipe internacional de cientistas descobriu novas evidências da formação de planetas em torno de uma estrela a cerca de 335 anos-luz da Terra. A equipe descobriu emissões de monóxido de carbono que sugerem fortemente a existência de um planeta em órbita de uma estrela relativamente jovem conhecida como HD100546. O candidato a planeta é o segundo que os astrónomos descobrem em órbita da estrela. As teorias de como os planetas se formam estão bem desenvolvidas. Mas caso se confirmem os achados do novo estudo, a actividade em redor de HD100546 marcará uma das primeiras vezes que os astrónomos foram capazes de observar directamente o processo de formação planetária. "Novas descobertas da estrela podem permitir que os astrónomos testem as suas teorias e aprendam mais sobre a formação de sistemas estelares, incluindo o nosso", afirma Sean Brittain, p

O VLT segue o cometa de Rosetta

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A mancha brilhante e desfocada que se vê no centro desta imagem trata-se do cometa  67P/Churyumov-Gerasimenko , ou 67P/C-G. Este não é um cometa qualquer mas sim o alvo da sonda espacial  Rosetta  da ESA, que se encontra atualmente no interior da coma do cometa, a menos de 100 quilômetros do seu núcleo. Com a Rosetta tão próxima do cometa, a única maneira de ver o 67P/C-G na sua totalidade é observá-lo a partir do solo. Esta imagem foi obtida a 11 de agosto de 2014 com um dos telescópios de 8 metros do  Very Large Telescope  (VLT) do ESO, no Chile. Foi composta a partir da sobreposição de 40 exposições individuais, cada uma de 50 segundos, depois de removidas as estrelas de fundo, de modo a obter a melhor imagem possível do cometa. A sonda Rosetta encontra-se no interior do pixel central da imagem e é muito pequena para poder ser resolvida. O VLT é composto por quatro Telescópios Principais individuais que podem trabalhar em uníssono ou separadamente. Estas observações foram

Estudos mostram que atmosfera solar (corona) é maior que imaginado

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Os cientistas usaram estas observações da atmosfera do sol (a luz brilhante do próprio sol é bloqueada pelo círculo preto no meio) do Observatório de Relações Solar Terrestrial da NASA, em 05 de agosto de 2007, para definir os limites exteriores da atmosfera solar, a corona. Em torno do sol há uma grande atmosfera de partículas solares, através da qual os campos magnéticos orbitam, a medida que erupções solares se formam, colunas gigantescas de material ascendem, caem e empurram umas as outros ao redor. Essas informações tem implicações diretas para a próxima missão da NASA a Solar Probe Plus , com lançamento previsto para 2018, com o objetivo de chegar o mais perto do Sol do que qualquer tecnologia feita pelo homem já conseguiu. A atmosfera solar se estende além do imaginado Recentemente, com o auxílio do Observatório de Relações Terrestres Solar da NASA, os cientistas descobriram que essa atmosfera, chamada de corona , é ainda maior do que se pensava, estendendo-se

Super-LUA vs. micro-LUA

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Créditos da imagem: Catalin Paduraru O que é que tem de tão “super” sobre a Super-Lua de hoje? Ocorre que hoje a Lua cheia aparecerá um pouco maior e mais brilhante do que o habitual. O motivo é que a fase totalmente iluminada da Lua ocorre dent ro de um curto período de tempo próximo do perigeu – quando a Lua está mais próxima da Terra em sua órbita elíptica.  Embora as condições precisas que definem uma Super-Lua variem, dada a definição, hoje será a terceira Super-Lua do ano – e o terceiro mês consecutivo em que a Super-Lua ocorre. Uma razão para as Super-Luas serem populares é porque elas são tão fáceis de se ver – basta ir lá fora ao pôr do Sol e observar uma Lua cheia impressionante nascendo! Uma vez que o perigeu ocorre de fato hoje, o nascer da Lua desta noite, no momento do pôr do Sol, também deverá ser impressionante. Na foto acima, uma Super-Lua de 2012 é comparada a uma Micro-Lua – quando a Lua cheia ocorre no ponto mais distante de sua órbita elíptica –, quando e

Cometa é mais escuro que carvão - e sem água

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Métrica rápida Existem inúmeras técnicas concebidas para tentar medir o sucesso de uma empreitada científica. Mas parece que nenhuma se compara a uma métrica bem do tipo senso comum: o quão boquiabertos os cientistas ficam quando veem os resultados de seus esforços. Os primeiros resultados mostram que sempre vale a pena fazer grandes empreitadas científicas, como enviar uma sonda para pousar em um cometa.  [Imagem: ESA/ATG Medialab] E, por essa avaliação, os primeiros resultados obtidos pela sonda espacial Rosetta representam um sucesso inegável: os cientistas ainda não encontraram nada do que esperavam ao ver um cometa de perto. "À primeira vista" porque a missão Rosetta está apenas no começo, olhando o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko ainda a meia distância, aproximando-se para enviar um módulo de pouso e depois persegui-lo por um ano durante sua aproximação do Sol . Desde que as primeiras imagens do cometa 67P chegaram, os cientistas ficaram meio sem sa

Uma paisagem estelar em Sagitário

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Créditos da imagem: Terry Hancock (Down Under Observatory) Esta rica paisagem estelar abrange cerca de 7 graus no céu, na direção do braço espiral de Sagitário e do centro da nossa Galáxia, a Via Láctea. Este mosaico telescópico possui nebulosas e brilhantes aglom erados estelares conhecidos, catalogados pelo turista cósmico do século XVIII Charles Messier.   Habitualmente paradas populares para contempladores do céu, as nebulosas M16, a Águia (extrema direita), e M17, o Cisne (perto do centro), são as regiões de emissão e formação estelar mais brilhantes aqui. Com uma largura de 100 anos-luz ou mais, elas resplandecem com o brilho avermelhado revelador de átomos de hidrogênio, a uma distância de mais de 5.000 anos-luz. O colorido aglomerado estelar aberto M25, perto da borda superior esquerda da cena, está mais próximo, a apenas 2.000 anos-luz de distância e tem cerca de 20 anos-luz de extensão. M24, também conhecida como Nuvem Estelar de Sagitário, bem à esquerda do centro a

Recém identificado superenxame galático é o lar da VIA LÁCTEA

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Uma "fatia" do Superenxame Laniakea no plano equatorial supergaláctico - um plano imaginário que contém muitos dos enxames mais massivos da estrutura. As cores representam a densidade dentro desta faixa, o vermelho densidades mais altas e o azul para vazios - áreas com relativamente pouca matéria. Os pontos brancos são galáxias individuais. Os fluxos de velocidade dentro da região gravitacionalmente dominada por Laniakea são vistos em branco. O contorno laranja engloba os limites exteriores destes fluxos, um diâmetro de aproximadamente 160 Mpc (megaparsecs). Esta região contém 100 mil biliões de vezes a massa do Sol.O círculo azul escuro, à esquerda da seta vermelha (centro), marca a posição da Via Láctea. Crédito: software de visualização interactiva SDivision, por DP no CEA/Saclay, França Astrónomos usando o GBT (Green Bank Telescope) do NSF (National Science Foundation) - entre outros - determinaram que a nossa Via Láctea faz parte de um enorme e recém-identifica

Asteroide que cruzará com a Terra pode ter gravidade negativa

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Gravidade negativa Cientistas da Universidade de Tennesse, nos Estados Unidos, descobriram que um asteroide chamado 1950 DA, com um quilômetro de diâmetro e mantido por forças ainda não registradas, pode atingir a Terra no ano de 2880. Os primeiros estudos indicam que, daqui a 800 anos, há chances de 0,3% de choque do asteroide com a Terra. O 1950 DA foi visto pela primeira vez ainda na década de 1950. Devido ao fato de girar numa velocidade impressionante, o corpo celeste deveria se partir em vários pedaços, mas isso não está ocorrendo. Desta forma, os astrofísicos estão sugerindo que ele pode se manter coeso pelas forças de van Der Waals - o que significa dizer que o asteroide teria uma gravidade negativa. A existência de forças de van Der Waals tem sido prevista atuando em pequenos asteroides, mas evidência diretas nunca foram encontradas. Para que a teoria esteja correta, o asteroide deve ser basicamente uma pilha de poeira aglomerada, e não exatamente um objeto sólido -