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Cientistas encontram evidências do "MERGULHO" de placas tectónicas em Europa

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Cientistas encontraram evidências de placas tectónicas na lua de Júpiter, Europa. São o primeiro sinal deste tipo de actividade geológica actual num mundo que não a Terra. Cientistas descobriram evidências de placas tectónicas na lua de Júpiter, Europa. Esta impressão de artista do processo de subducção (onde uma placa é forçada sob a outra) mostra como uma área exterior, fria e frágil com 20-30 km se move para o interior mais quente e, em última instância, é englobado. A banda de baixo relevo foi criada na superfície e na placa dominante, de onde podem ter surgido criolavas. Crédito: Noah Kroese, I.NK Os investigadores têm evidências visuais claras da expansão da crosta gelada de Europa. No entanto, não conseguiam encontrar áreas onde a antiga crosta era destruída para dar espaço à nova. Enquanto examinavam imagens de Europa capturadas pela sonda Galileu da NASA no início da década de 2000, os geólogos planetários Simon Katternhorn, da Universidade de Idaho, e Louise Proc

Onde estamos no Universo?

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O que os cientistas sabem é que a nossa galáxia, a Via Láctea, é apenas uma das 100 bilhões de galáxias existentes no universo observável que nossos instrumentos conseguem detectar. A nossa vizinhança, que você confere nestas páginas, é o chamado Grupo Local, uma região do Cosmo com pouco mais de 30 galáxias (sistemas com milhões, bilhões ou trilhões de estrelas). Esse quadrado do espaço têm cerca de 3 milhões de anos-luz de "lado", algo como 28 quintilhões de quilômetros - o número 28 seguido de 18 zeros! Parece muito, mas esse pedaço é ridiculamente pequeno comparado com a imensidão do Universo. Se o universo conhecido pelo homem fosse um campo de futebol, o Grupo Local teria míseros 2 centímetros de extensão. Não daria nem para atravessar a faixa de cal! As maiores galáxias da região são Andrômeda, a nossa Via Láctea e a M33. As outras são satélites de uma das três. Nosso bairro na cidade Vizinhança da Via Láctea - um micropedaço do Universo - tem cerca de 30

Stephen Hawking diz que bóson de Higgs poderia DESTRUIR O UNIVERSO

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No prefácio de seu novo livro, “Starmus”, o famoso físico teórico Stephen Hawking escreve que o bóson de Higgs, em níveis de energia muito altos, pode tornar-se instável e causar uma “decadência catastrófica do vácuo” que levaria ao colapso do tempo e do espaço. O bóson de Higgs tem a característica preocupante de que pode tornar-se metaestável em energias acima de 100 bilhões de giga elétron-volts”, afirmou Hawking. “Isto pode significar que o universo pode sofrer deterioração catastrófica de vácuo, com uma bolha do verdadeiro vácuo se expandindo à velocidade da luz. Isso pode acontecer a qualquer momento e nós não podemos prever essa tragédia”. No prefácio, Hawking salienta que a possibilidade da partícula se comportar de tal maneira é altamente improvável, e que a criação das condições para que isso ocorra é impossível, dado o estado atual do desenvolvimento tecnológico. “Um acelerador de partículas que chegaria a 100 bilhões de GeV seria maior que a Terra, e é improváv

Evidências de formação planetária a 335 anos-luz da terra

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Impressão de artista da estrela HD100546 e do seu disco de gás e poeira. Crédito: P. Marenfeld & NOAO/AURA/NSF Uma equipe internacional de cientistas descobriu novas evidências da formação de planetas em torno de uma estrela a cerca de 335 anos-luz da Terra. A equipe descobriu emissões de monóxido de carbono que sugerem fortemente a existência de um planeta em órbita de uma estrela relativamente jovem conhecida como HD100546. O candidato a planeta é o segundo que os astrónomos descobrem em órbita da estrela. As teorias de como os planetas se formam estão bem desenvolvidas. Mas caso se confirmem os achados do novo estudo, a actividade em redor de HD100546 marcará uma das primeiras vezes que os astrónomos foram capazes de observar directamente o processo de formação planetária. "Novas descobertas da estrela podem permitir que os astrónomos testem as suas teorias e aprendam mais sobre a formação de sistemas estelares, incluindo o nosso", afirma Sean Brittain, p

O VLT segue o cometa de Rosetta

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A mancha brilhante e desfocada que se vê no centro desta imagem trata-se do cometa  67P/Churyumov-Gerasimenko , ou 67P/C-G. Este não é um cometa qualquer mas sim o alvo da sonda espacial  Rosetta  da ESA, que se encontra atualmente no interior da coma do cometa, a menos de 100 quilômetros do seu núcleo. Com a Rosetta tão próxima do cometa, a única maneira de ver o 67P/C-G na sua totalidade é observá-lo a partir do solo. Esta imagem foi obtida a 11 de agosto de 2014 com um dos telescópios de 8 metros do  Very Large Telescope  (VLT) do ESO, no Chile. Foi composta a partir da sobreposição de 40 exposições individuais, cada uma de 50 segundos, depois de removidas as estrelas de fundo, de modo a obter a melhor imagem possível do cometa. A sonda Rosetta encontra-se no interior do pixel central da imagem e é muito pequena para poder ser resolvida. O VLT é composto por quatro Telescópios Principais individuais que podem trabalhar em uníssono ou separadamente. Estas observações foram

Estudos mostram que atmosfera solar (corona) é maior que imaginado

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Os cientistas usaram estas observações da atmosfera do sol (a luz brilhante do próprio sol é bloqueada pelo círculo preto no meio) do Observatório de Relações Solar Terrestrial da NASA, em 05 de agosto de 2007, para definir os limites exteriores da atmosfera solar, a corona. Em torno do sol há uma grande atmosfera de partículas solares, através da qual os campos magnéticos orbitam, a medida que erupções solares se formam, colunas gigantescas de material ascendem, caem e empurram umas as outros ao redor. Essas informações tem implicações diretas para a próxima missão da NASA a Solar Probe Plus , com lançamento previsto para 2018, com o objetivo de chegar o mais perto do Sol do que qualquer tecnologia feita pelo homem já conseguiu. A atmosfera solar se estende além do imaginado Recentemente, com o auxílio do Observatório de Relações Terrestres Solar da NASA, os cientistas descobriram que essa atmosfera, chamada de corona , é ainda maior do que se pensava, estendendo-se

Super-LUA vs. micro-LUA

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Créditos da imagem: Catalin Paduraru O que é que tem de tão “super” sobre a Super-Lua de hoje? Ocorre que hoje a Lua cheia aparecerá um pouco maior e mais brilhante do que o habitual. O motivo é que a fase totalmente iluminada da Lua ocorre dent ro de um curto período de tempo próximo do perigeu – quando a Lua está mais próxima da Terra em sua órbita elíptica.  Embora as condições precisas que definem uma Super-Lua variem, dada a definição, hoje será a terceira Super-Lua do ano – e o terceiro mês consecutivo em que a Super-Lua ocorre. Uma razão para as Super-Luas serem populares é porque elas são tão fáceis de se ver – basta ir lá fora ao pôr do Sol e observar uma Lua cheia impressionante nascendo! Uma vez que o perigeu ocorre de fato hoje, o nascer da Lua desta noite, no momento do pôr do Sol, também deverá ser impressionante. Na foto acima, uma Super-Lua de 2012 é comparada a uma Micro-Lua – quando a Lua cheia ocorre no ponto mais distante de sua órbita elíptica –, quando e

Cometa é mais escuro que carvão - e sem água

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Métrica rápida Existem inúmeras técnicas concebidas para tentar medir o sucesso de uma empreitada científica. Mas parece que nenhuma se compara a uma métrica bem do tipo senso comum: o quão boquiabertos os cientistas ficam quando veem os resultados de seus esforços. Os primeiros resultados mostram que sempre vale a pena fazer grandes empreitadas científicas, como enviar uma sonda para pousar em um cometa.  [Imagem: ESA/ATG Medialab] E, por essa avaliação, os primeiros resultados obtidos pela sonda espacial Rosetta representam um sucesso inegável: os cientistas ainda não encontraram nada do que esperavam ao ver um cometa de perto. "À primeira vista" porque a missão Rosetta está apenas no começo, olhando o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko ainda a meia distância, aproximando-se para enviar um módulo de pouso e depois persegui-lo por um ano durante sua aproximação do Sol . Desde que as primeiras imagens do cometa 67P chegaram, os cientistas ficaram meio sem sa

Uma paisagem estelar em Sagitário

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Créditos da imagem: Terry Hancock (Down Under Observatory) Esta rica paisagem estelar abrange cerca de 7 graus no céu, na direção do braço espiral de Sagitário e do centro da nossa Galáxia, a Via Láctea. Este mosaico telescópico possui nebulosas e brilhantes aglom erados estelares conhecidos, catalogados pelo turista cósmico do século XVIII Charles Messier.   Habitualmente paradas populares para contempladores do céu, as nebulosas M16, a Águia (extrema direita), e M17, o Cisne (perto do centro), são as regiões de emissão e formação estelar mais brilhantes aqui. Com uma largura de 100 anos-luz ou mais, elas resplandecem com o brilho avermelhado revelador de átomos de hidrogênio, a uma distância de mais de 5.000 anos-luz. O colorido aglomerado estelar aberto M25, perto da borda superior esquerda da cena, está mais próximo, a apenas 2.000 anos-luz de distância e tem cerca de 20 anos-luz de extensão. M24, também conhecida como Nuvem Estelar de Sagitário, bem à esquerda do centro a

Recém identificado superenxame galático é o lar da VIA LÁCTEA

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Uma "fatia" do Superenxame Laniakea no plano equatorial supergaláctico - um plano imaginário que contém muitos dos enxames mais massivos da estrutura. As cores representam a densidade dentro desta faixa, o vermelho densidades mais altas e o azul para vazios - áreas com relativamente pouca matéria. Os pontos brancos são galáxias individuais. Os fluxos de velocidade dentro da região gravitacionalmente dominada por Laniakea são vistos em branco. O contorno laranja engloba os limites exteriores destes fluxos, um diâmetro de aproximadamente 160 Mpc (megaparsecs). Esta região contém 100 mil biliões de vezes a massa do Sol.O círculo azul escuro, à esquerda da seta vermelha (centro), marca a posição da Via Láctea. Crédito: software de visualização interactiva SDivision, por DP no CEA/Saclay, França Astrónomos usando o GBT (Green Bank Telescope) do NSF (National Science Foundation) - entre outros - determinaram que a nossa Via Láctea faz parte de um enorme e recém-identifica