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Buracos negros não existem

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Os misteriosos buracos negros são os objetos mais escuros e mais densos do universo, que nem sequer deixam escapar luz. Muito já foi teorizado sobre eles, mas uma pesquisa recente pode levar todo esse campo de estudo por água abaixo: ao fundir duas teorias aparentemente conflitantes, Laura Mersini-Houghton, professora de física na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA) disse ter provado matematicamente que os buracos negros não existem. Eu ainda estou em choque”, disse Mersini-Houghton. “Estamos estudando esse problema [de fundir duas teorias diferentes] por mais de 50 anos e esta solução dá-nos muito que pensar”. As duas hipóteses mencionadas por Mersini-Houghton são a teoria da gravidade e a mecânica quântica. Os contraditórios buracos negros Cientistas creem que os buracos negros se formam quando uma estrela massiva colapsa sob sua própria gravidade em um único ponto do espaço (para entender o que isso significa, imagine a Terra sendo esmagada em uma

Sonda indiana divulga primeira foto de Marte

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  A sonda MOM (Mars Orbiter Mission) ou Mangalyaan da Índia entrou com sucesso em órbita do planeta Marte no passado dia 24 de Setembro, depois de disparar o seu motor principal e outros oito motores mais pequenos. A operação durou 1388,67 segundos, o que mudou a velocidade da nave espacial por 1099 m/s. Com esta operação, a sonda entrou numa órbita elíptica em torno de Marte. Os eventos relacionados com a inserção orbital evoluiram satisfatoriamente e a performance da sonda esteve dentro do normal. Está agora numa órbita cujo ponto mais próximo de Marte encontra-se a 421,7 km e o mais distante a 76.993,6 km. A inclinação da órbita em relação ao plano equatorial de Marte é de 150 graus, como se pretendia. Nesta órbita, a sonda demora 72 horas e 51 minutos e 51 segundos a completar uma volta a Marte. A Mangalyaan foi lançada a bordo do veículo de lançamento indiano PSLV no dia 5 de Novembro de 2013, onde ficou estacionada em órbita terrestre até dia 1 de Dezembro. Seguiu-se u

Água é descoberta, pela primeira vez, na atmosfera de exoplaneta do tamanho de Netuno

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O HAT-P-11b é o menor planeta fora do Sistema Solar encontrado pelos cientistas a apresentar essas condições. A descoberta, publicada na revista 'Nature', é mais um passo rumo à identificação de mundos que possam abrigar vida O planeta HAT-P-11b, que possui um raio quatro vezes maior que o da Terra e está localizado na constelação de Cisne, a 122 anos-luz (cada ano luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) Cientistas americanos detectaram pela primeira vez vapor de água na atmosfera de um exoplaneta do tamanho de Netuno. O HAT-P-11b é o menor planeta fora do Sistema Solar encontrado pelos cientistas a apresentar essas condições. A descoberta, publicada nesta quarta-feira na revista Nature , permite avançar rumo à identificação de mundos em nossa galáxia com condições similares à da Terra — ou seja, que possam abrigar vida. Com um raio quatro vezes maior que o de nosso planeta e localizado na constelação de Cisne, a 124 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,46 tri

Dois possíveis fins para o universo

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Existem duas possibilidades para o possível fim do universo. A primeira é o "Big Crunch".   O Big Crunch é uma teoria segundo a qual o universo começará no futuro a contrair-se, devido à atração gravitacional, até entrar em colapso sobre si mesmo. Algumas perguntas dos cosmólogos são: E depois? Será que o universo vai realmente acabar? Ou será que continuará a expandir-se para sempre até esfriar-se totalmente e se tornar um Universo de escuridão? Ou será que ainda continuaria num ciclo eterno de Big Bangs e Big Crunchs? O princípio da elasticidade gravitacional.  Até 1998 pensava-se que a velocidade com a qual as galáxias se afastam deveria diminuir com o tempo devido à atracção gravitacional entre elas. A este princípio alguns astrofísicos chamam de "memória elástica" universal.  Pesquisas mais recentes (1998), baseadas em observações de supernovas extremamente distantes, comprovaram que a aceleração da expansão do universo é positiva, o que significa q

Sonda indiana Mangalyaan entra em órbita de Marte

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A viagem da sonda espacial durou pouco mais de 300 dias. [Imagem: ISRO] SUCESSO INDIANO A sonda espacial Mangalyaan, lançada pela Índia em novembro do ano passado, conseguiu entrar na órbita de Marte. "As probabilidades estavam contra nós. Das 51 missões lançadas até hoje [para Marte] apenas 21 tiveram sucesso. Nós conseguimos," disse primeiro-ministro do país, Narendra Modi, que acompanhou o evento na ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial). Agora, Índia, Estados Unidos, Rússia e União Europeia formam o seleto clube de exploração de Marte - tentativas do Japão (2003) e da China (2011) não tiveram sucesso. A sonda norte-americana MAVEN também chegou a Marte no início desta semana, para tentar responder à questão crucial se Marte já teve uma atmosfera, e como ele a perdeu. Além de acertar na primeira, a missão indiana destaca-se das demais pelo seu baixíssimo custo: meros US$73 milhões, contra US$672 milhões da MAVEN. Em 2008 a Índia lançou

Galáxias Gigantes" Ganham peso " Ao assimilar vizinhas mais pequenas

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De acordo com cientistas australianos, as galáxias gigantescas do Universo pararam de fabricar as suas próprias estrelas e em vez disso alimentam-se de galáxias vizinhas. Algumas das milhares de galáxias em fusão identificadas pelo estudo GAMA. Crédito: Professor Simon Driver e Dr. Aaron Robotham, ICRAR Os astrónomos observaram mais de 22.000 galáxias e descobriram que, enquanto galáxias mais pequenas são muito eficientes a criar estrelas a partir de gás e poeira, as galáxias mais massivas são muito menos eficientes na formação estelar, produzindo quase nenhumas estrelas novas, ao invés crescendo através da assimilação de outras galáxias. O estudo foi publicado a semana passada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, da Universidade de Oxford. O Dr. Aaron Robotham, do ICRAR (International Centre for Radio Astronomy Research - University of Western Australia), afirma que galáxias mais pequenas e "anãs" são devoradas pelas suas homólogas m

Antimatéria no espaço reacende interesse na matéria escura

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ELÉTRONS E ANTIELÉTRONS A equipe do Espectrômetro Magnético Alfa (AMS-2 - Alpha Magnetic Spectrometer-2 ), um detector bilionário a bordo da Estação Espacial Internacional, apresentou novos dados confirmando o excesso de antielétrons, ou pósitrons, entre os raios cósmicos. Os dados confirmam os resultados iniciais, anunciados no início do ano passado , e ampliam a precisão das medições dos elétrons e dos pósitrons vindos do espaço - entre os chamados raios cósmicos . Apesar de mostrar comportamentos muito diferentes dos pósitrons e elétrons, quando os dados são combinados eles revelam uma linha única suave e crescente, um resultado intrigante, para o qual ainda não há explicações.[Imagem: M. Aguilar et al. - 0.1103/PhysRevLett.113.121102] O fluxo de pósitrons é significativamente diferente do fluxo de elétrons acima dos 30 GeV, o que sugere que pósitrons e elétrons têm uma origem diferente, conforme já vinha sendo sugerido por diversos outros experimentos. Os espectr

Contagem regressiva: Cometa C/2013 A1 se aproxima do planeta Marte

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Concepção artística mostra o cometa c/2013 A1 Siding Spring próximo ao horizonte marciano no dia 19 de outubro de 2014.Créditos: Manos Kardasis, Apolo11.com . Estamos a menos de 30 dias para um dos acontecimentos mais aguardados dos últimos meses. No próximo dia 19 de outubro o cometa C/2013 A1 Siding Spring vai praticamente raspar o Planeta Vermelho e poucos pesquisadores se arriscam a afirmar o que pode acontecer. Embora as chances de colisão sejam infinitamente pequenas, a diminuta distância entre os dois objetos chama muito a atenção. Os cálculos mostram que a distância mínima entre C/2013 A1 e a superfície de Marte será de apenas 134 mil km, com valor mais provável estimado em 136 mil km. Para comparação, a lua marciana Deimos orbita o planeta a 24 mil quilômetros de altitude. Os cálculos estão atualmente amparados em 694 dias de observação, o que confere muita precisão ao resultado e praticamente descarta um risco de colisão. No entanto, esses valores se referem à d

Saturno no equinócio

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Como pareceria Saturno se o seu plano de anéis estivesse diretamente apontados para o Sol? Antes de Agosto de 2009, ninguém sabia. A cada 15 anos, como visto da Terra, os anéis de Saturno ficam apontados diretamente para o nosso planeta, e parecem desaparecer. O desaparecimento dos anéis não é um mistério a muito tempo – os anéis de Saturno são conhecidos por serem muito finos e a Terra está tão perto do Sol que quando os anéis apontam em direção do Sol, eles também apontam quase que de lado para a Terra. Felizmente, nesse terreiro milênio, a humanidade avançou o suficiente para ter uma sonda que pode ver os anéis durante o equinócio de lado. Em Agosto de 2009, essa sonda na órbita de Saturo, a Cassini, foi capaz de registrar uma série de imagens sem precedentes durante o equinócio dos anéis de Saturno. Uma composição de 75 dessas imagens é mostrada acima. Os anéis aprecem incomumente escuros, e uma linha de sombra de um anel muito fina pode ser vista nos topos das nuvens de Sat

Encontrado exoplaneta que faz estrela parecer mais velha

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Um novo estudo usando dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA tem mostrado que um planeta está fazendo a estrela que orbita agir, ou parecer mais velha do que ela realmente é. A ilustração artística acima mostra na parte principal do gráfico, a estrela, WASP-18 e seu planeta, WASP-18b. O WASP-18b é Júpiter Quente, ou seja, um exoplaneta gigantesco que orbita sua estrela a uma distância bem próxima, e que está localizado a cerca de 330 anos-luz da Terra. specificamente, a massa do WASP-18b é estimada em cerca de 10 vezes a massa do planeta Júpiter, e a sua órbita ao redor da sua estrela mãe leva cerca de 23 horas, ou seja, menos de um dia. Em comparação, Júpiter leva cerca de 12 anos para dar uma volta ao redor do Sol. Os novos dados do Chandra do sistema WASP-18 mostram que esse imenso planeta está tão perto de sua estrela que ele está causando uma diminuição no campo magnético da estrela. À medida que as estrelas envelhecem, sua atividade na emissão de raios-X e sua ativ