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Patos selvagens levantam voo em enxame aberto

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O instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, obteve esta bela imagem salpicada de estrelas azuis de um dos enxames abertos mais ricos em estrelas que se conhece atualmente - o Messier 11, também conhecido por NGC 6705 ou Enxame do Pato Selvagem. O Messier 11 é um enxame aberto, ou enxame galáctico como é algumas vezes referido, situado a cerca de 6000 anos-luz de distância na constelação do Escudo. Foi inicialmente descoberto pelo astrónomo alemão Gottfried Kirch no Observatório de Berlim em 1681, que o observou através do telescópio apenas como uma mancha difusa. Só em 1733 é que esta "mancha" foi pela primeira vez resolvida em estrelas separadas pelo Reverendo William Derham em Inglaterra, tendo Charles Messier adicionado este enxame ao seu famoso catálogo em 1764. Messier era um caçador de cometas e resolveu compilar um catálogo que o ajudasse a não confundir os cometas que pretendia desco

Água da Terra é mais antiga que o sol

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IIustração da água em nosso sistema solar através do tempo desde antes do nascimento do sol A água foi crucial para o surgimento da vida na Terra e também é importante para avaliar a possibilidade de vida em outros planetas. Identificar a fonte original da água da Terra é a chave para a compreensão de como os ambientes que permitiram a vida surgiram, e qual a probabilidade de serem encontrados em outros lugares. Um novo trabalho de uma equipe, incluindo Conel Alexander, da Universidade de Carnegie (Reino Unido), descobriu que grande parte da água do nosso sistema solar provavelmente originou-se de gelos que se formaram no espaço interestelar. O estudo foi publicado na revista “Science”. A água é encontrada em todo o sistema solar, não só na Terra, mas em cometas gelados e luas e nas bacias sombreadas de Mercúrio. Ela também foi encontrada em amostras minerais de meteoritos na lua e em Marte. Cometas e asteroides em particular são objetos primitivos, e por isso fornecem uma

Philae com aterragem prevista para 12 de novembro

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Imagem que mostra a posição do local de aterragem primário para o "lander" Philae da sonda Rosetta.  Crédito: ESA/Rosetta/MPS para Equipa OSIRIS MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA A missão Rosetta da ESA vai lançar o módulo de aterragem, Philae, para a superfície do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no dia 12 de Novembro. O local de aterragem, conhecido actualmente como Local J, está localizado no "lóbulo" mais pequeno do cometa. O local secundário encontra-se no lóbulo maior. Os locais foram seleccionados apenas seis semanas após a chegada da Rosetta ao cometa no dia 6 de Agosto, depois de uma viagem de 10 anos pelo Sistema Solar. Durante as últimas semanas, a missão Rosetta tem levado a cabo uma análise científica sem precedentes do cometa, um remanescente da história de 4,6 mil milhões de anos do Sistema Solar. Os resultados mais recentes da Rosetta serão apresentados por ocasião da aterragem, durante conferências de imprensa dedicadas ao tema. O f

Sinais de formação de sistema planetário em torno da estrela HD169142

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Os planetas formam-se a partir de discos de gás e poeira que orbitam estrelas jovens. Assim que a "semente" do planeta - composta por um pequeno agregado de poeira - é formada, continua a recolher material e esculpe uma cavidade ou lacuna no disco ao longo do seu percurso orbital. Imagem no comprimento de onda dos 7 mm do disco de poeira em redor da estrela HD 169142 com o VLA (Very Large Array). As posições dos candidatos a protoplanetas estão marcadas com os sinais de "+". A secção ampliada no canto superior direito mostra, à mesma escala, a brilhante fonte infravermelha na cavidade interior do disco, como observado pelo VLT no comprimento de onda de 3,8 micrómetros. Crédito: Osorio et al, VLA; Reggiani et al., VLT Esta fase de transição entre o disco original e o sistema planetário, difícil de estudar e ainda muito pouco conhecida, é precisamente o que foi observado na estrela HD169142 e é discutido em dois artigos publicados na revista The Astrophys

Astrobiologia o estudo da vida além da Terra

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Desde que os primeiros seres humanos desenvolveram consciência, e que o primeiro olhou para o céu e imaginou as estrelas como fogueiras distantes, a humanidade tenta saber se estamos sozinhos no Universo. Os gregos antigos argumentou que o nosso planeta não era o único berço para a vida, mas não tinham a tecnologia para provar suas crenças.  No final do século 20, as descobertas quase simultâneas dos possíveis restos de vida bacteriana em um meteorito marciano, e os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, trouxe a questão da existência de vida fora da Terra para a vanguarda do esforço científico. No século 21, o novo campo a Astrobiologia aproveita a capacidade tecnológica e científica necessária para enfrentar seriamente essa questão antiga e fundamental. Astrobiologia é o estudo da vida no universo não apenas a busca por vida fora da terra mais como a vida se comporta lá, a busca por vida fora da Terra requer uma compreensão da vida e da natureza dos ambientes que supo

Sonda Mangalyaan faz imagem do planeta Marte

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A primeira sonda da Índia a visitar marte enviou para a Terra a sua foto mais espetacular do Planeta Vermelho até o momento, uma visão que revela o planeta como um todo de polo a polo. A nova foto feita pela sonda da Índia, Mangalyaan, for revelada nessa segunda-feira, dia 29 de Setembro de 2014 pela Indian Space Research Oragnization, ou ISRO. Essa imagem mostra Marte como um globo vermelho no espaço, com a calota polar sul do planeta claramente visível, enquanto que, uma imensa tempestade de poeira cobre parte da região norte. A sonda Mangalyaan usou sua Mars Color Camera para registrar essa bela imagem a cerca de 74500 quilômetros acima do Planeta Vermelho, no último domingo, dia 28 de Setembro de 2014, de acordo com a descrição da foto na própria ISRO. Essa é a terceira e a melhor imagem até o momento feita pela sonda desde que ela chegou no planeta na última semana. A Mars Color Camera é um dos cinco diferentes instrumentos que estão a bordo da Mangalyaan para estudar M

Um Arco-íris Completamente Circular sobre a Austrália

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Créditos da imagem: Colin Leonhardt (Birdseye View Photography) Você já viu um arco-íris completo? Do solo, normalmente, só se pode ver a parte superior do arco-íris visível porque as direções apontadas para o solo possuem menos gotas de chuva. Do ar, contudo, o círculo completo de 260 graus de um arco-íris é visível com mais frequência. Na imagem acima, o círculo completo de um arco-íris foi capturado sobre Cottesloe Beach perto de Perth na Austrália, no ano passado a partir de um helicóptero voando a partir do pôr-do-Sol. Um fenômeno dependente da posição do observador, primariamente causado pela reflexão interna da luz do Sol nas gotas de chuva, o arco-íris de 84 graus de diâmetro seguiu o helicóptero, intacto, pode cerca de 5 quilômetros. Como um bônus, um segundo arco-íris que estava mais apagado e com a cor revertida foi visto fora do primeiro. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140930.html

Superaglomerados de galáxias, vácuos e rede cósmica

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Primeira imagem da teia cósmica, observações mostram a estrutura apenas à frente do quasar. Nesse artigo falaremos um pouco sobre superaglomerados de galáxias e sobre os vácuos do universo que compõem a chamada rede cósmica , que segundo os modelos atuais interliga as galáxias no universo. O  atual modelo cosmológico de formação de estruturas no universo, propõe que galáxias e superaglomerados de galáxias, fazem parte de uma imensa rede cósmica de matéria, e a maioria dessa matéria (cerca de 84 por cento), é a chamada matéria escura . Essa rede é idealizada por pesquisadores através de simulações da estrutura do universo. A rede cósmica foi visualizada através do brilho de um Quasar , Os astrônomos não tem uma estimativa exata, mas a rede cósmica pode ser formada por milhares de superaglomerados, que são conjuntos imensos de galáxias ligadas pela gravidade com milhões de anos-luz de diâmetro. Os Superaglomerados de Galáxias Os superaglomerados de galáxias permanecem

Rover Curiosity registra rochas incomuns em Pahrump Hills em Marte

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Como essas rochas se formaram em Marte? À medida que o rover Curiosity se aproxima do ponto em Marte, conhecido como Pahrump Hills, ele tem visto uma paisagem interessante e repleta de texturas curiosas, algumas delas pontuadas por essas rochas incomuns. A imagem acima mostra uma rocha curiosamente arredondada com aproximadamente 2 centímetros de diâmetro. Parecida com uma versão maior das numerosas esférulas conhecidas como blueberries, encontradas pelo rover Opportunity em 2004, o que faz com que essas rochas ganhem essa foram arredondada permanece algo desconhecido. Entre as possibilidades, pode-se citar a frequente rolagem ocorrida num fluxo de água, rochas derretidas na erupção vulcânica, ou um mecanismo de concreção. O detalhe da imagem, feito alguns dias depois, mostra outra pequena mais também incomum estrutura rochosa. À medida que o Curiosity se aproxima do Monte Sharp, diferentes camadas da paisagem serão imageadas e melhor estudadas para que se possa entender melhor a

Dois buracos negros dançando na galáxia 3C 75

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O que está acontecendo no centro da galáxia ativa 3C 75? As duas fontes brilhantes no centro dessa imagem composta onde a cor azul representa os raios-X e a cor rosa as emissões nos comprimentos de onda de rádio, são na verdade buracos negros supermassivos que se co-orbitam, energizando a gigantesca fonte de rádio 3C 75. Circundados por gás aquecidos a temperaturas milionárias e emitindo intensa radiação em raios-X, e expelindo jatos relativísticos de partículas, os buracos negros supermassivos estão separados por 25000 anos-luz de distância. Nos centros das duas galáxias em fusão no aglomerado de galáxias Abell 400 eles estão localizados a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância da Terra. Os astrônomos concluíram que esses dois buracos negros supermassivos estão unidos pela gravidade num sistema binário, em parte pela aparência varrida para trás dos jatos se mais provavelmente devido ao movimento comum enquanto os buracos negros navegam através do quente aglomerado de gás