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Grupo da NASA busca sinais químicos de vida extraterrestre

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As sondas MAVEN (esquerda) e Mangalyaan (direita) vão tentar elucidar o mistério do metano na atmosfera de Marte.[Imagem: NASA/ISRO] DA TEORIA AO SENSORIAMENTO No dia 21 de setembro, a sonda espacial Maven, da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, entrou na órbita de Marte para uma missão científica específica: entender a modificação na atmosfera e no clima do planeta vermelho ao longo do tempo. Dois dias depois, na terça-feira passada (23/09), a agência espacial da Índia (ISRO) anunciou a entrada da sonda Mangalyaan na órbita de Marte , para tentar medir a presença de metano na atmosfera do planeta. As medições realizadas pelas duas sondas, por um período de seis meses a um ano, serão aguardadas ansiosamente por um grupo internacional de pesquisadores, integrado também por brasileiros, dedicado a estudar a origem e a evolução da vida na Terra e em outros planetas. Trata-se do grupo focal sobre termodinâmica, desequilíbrio e evolução (TDE) do Instituto de Astrobio

7 instrumentos que a sonda Rosetta vai enviar para estudar pela primeira vez um cometa

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Finalmente temos uma data: a Agência Espacial Europeia anunciou que sua sonda Rosetta vai liberar seu pousador-robótico Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no próximo dia 11 de novembro. Essa é a primeira oportunidade que teremos de analisar verdadeiramente um cometa. Por isso, as ferramentas e instrumentos que acompanharão Philae até a superfície do objeto espacial são cruciais. O Philae pesa apenas 100 quilos, de forma que todos os instrumentos que está levando são absolutamente essenciais, e foram reduzidos para ficarem o mais leve e pequenos possíveis. Confira sete deles: Painéis fotovoltaicos Philae é leve e não tem muita energia de bateria para funcionar. Então, leva com ele uma série de painéis fotovoltaicos, com 1,9 metros quadrados no total, para alimentar com energia todos os seus dias ouvindo e analisando o cometa. Sensores Como parte de um pacote que inclui sensores para medir coisas como permissividade, Philae também irá enviar ondas

Plutão quer voltar no tapetão

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Prepare-se , porque não deve ser a última vez que você ouve falar disto ao longo do próximo ano. Astrônomos americanos estão tentando trazer Plutão de volta à primeira divisão no tapetão. O Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge, Massachusetts, realizou no último dia 18 um debate público entre três astrônomos, defendendo diferentes definições para a palavra “planeta”. Ao final, os presentes tiveram a chance de votar. E “aprovaram” uma definição que efetivamente restauraria o bom nome de Plutão. Se isso não é fazer pressão sobre a União Astronômica Internacional (IAU), o órgão que tem como incumbência dizer o que cada coisa no espaço de fato é, então não sei o que seria. Descoberto em 1930 pelo americano Clyde Tombaugh, Plutão foi considerado o nono planeta até 2006, quando a IAU estabeleceu pela primeira vez a definição do termo “planeta”. Usado desde tempos imemoriais, ele vem do grego e significa algo como “astro andarilho”. De início, era usado para classificar

Patos selvagens levantam voo em enxame aberto

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O instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, obteve esta bela imagem salpicada de estrelas azuis de um dos enxames abertos mais ricos em estrelas que se conhece atualmente - o Messier 11, também conhecido por NGC 6705 ou Enxame do Pato Selvagem. O Messier 11 é um enxame aberto, ou enxame galáctico como é algumas vezes referido, situado a cerca de 6000 anos-luz de distância na constelação do Escudo. Foi inicialmente descoberto pelo astrónomo alemão Gottfried Kirch no Observatório de Berlim em 1681, que o observou através do telescópio apenas como uma mancha difusa. Só em 1733 é que esta "mancha" foi pela primeira vez resolvida em estrelas separadas pelo Reverendo William Derham em Inglaterra, tendo Charles Messier adicionado este enxame ao seu famoso catálogo em 1764. Messier era um caçador de cometas e resolveu compilar um catálogo que o ajudasse a não confundir os cometas que pretendia desco

Água da Terra é mais antiga que o sol

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IIustração da água em nosso sistema solar através do tempo desde antes do nascimento do sol A água foi crucial para o surgimento da vida na Terra e também é importante para avaliar a possibilidade de vida em outros planetas. Identificar a fonte original da água da Terra é a chave para a compreensão de como os ambientes que permitiram a vida surgiram, e qual a probabilidade de serem encontrados em outros lugares. Um novo trabalho de uma equipe, incluindo Conel Alexander, da Universidade de Carnegie (Reino Unido), descobriu que grande parte da água do nosso sistema solar provavelmente originou-se de gelos que se formaram no espaço interestelar. O estudo foi publicado na revista “Science”. A água é encontrada em todo o sistema solar, não só na Terra, mas em cometas gelados e luas e nas bacias sombreadas de Mercúrio. Ela também foi encontrada em amostras minerais de meteoritos na lua e em Marte. Cometas e asteroides em particular são objetos primitivos, e por isso fornecem uma

Philae com aterragem prevista para 12 de novembro

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Imagem que mostra a posição do local de aterragem primário para o "lander" Philae da sonda Rosetta.  Crédito: ESA/Rosetta/MPS para Equipa OSIRIS MPS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA A missão Rosetta da ESA vai lançar o módulo de aterragem, Philae, para a superfície do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no dia 12 de Novembro. O local de aterragem, conhecido actualmente como Local J, está localizado no "lóbulo" mais pequeno do cometa. O local secundário encontra-se no lóbulo maior. Os locais foram seleccionados apenas seis semanas após a chegada da Rosetta ao cometa no dia 6 de Agosto, depois de uma viagem de 10 anos pelo Sistema Solar. Durante as últimas semanas, a missão Rosetta tem levado a cabo uma análise científica sem precedentes do cometa, um remanescente da história de 4,6 mil milhões de anos do Sistema Solar. Os resultados mais recentes da Rosetta serão apresentados por ocasião da aterragem, durante conferências de imprensa dedicadas ao tema. O f

Sinais de formação de sistema planetário em torno da estrela HD169142

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Os planetas formam-se a partir de discos de gás e poeira que orbitam estrelas jovens. Assim que a "semente" do planeta - composta por um pequeno agregado de poeira - é formada, continua a recolher material e esculpe uma cavidade ou lacuna no disco ao longo do seu percurso orbital. Imagem no comprimento de onda dos 7 mm do disco de poeira em redor da estrela HD 169142 com o VLA (Very Large Array). As posições dos candidatos a protoplanetas estão marcadas com os sinais de "+". A secção ampliada no canto superior direito mostra, à mesma escala, a brilhante fonte infravermelha na cavidade interior do disco, como observado pelo VLT no comprimento de onda de 3,8 micrómetros. Crédito: Osorio et al, VLA; Reggiani et al., VLT Esta fase de transição entre o disco original e o sistema planetário, difícil de estudar e ainda muito pouco conhecida, é precisamente o que foi observado na estrela HD169142 e é discutido em dois artigos publicados na revista The Astrophys

Astrobiologia o estudo da vida além da Terra

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Desde que os primeiros seres humanos desenvolveram consciência, e que o primeiro olhou para o céu e imaginou as estrelas como fogueiras distantes, a humanidade tenta saber se estamos sozinhos no Universo. Os gregos antigos argumentou que o nosso planeta não era o único berço para a vida, mas não tinham a tecnologia para provar suas crenças.  No final do século 20, as descobertas quase simultâneas dos possíveis restos de vida bacteriana em um meteorito marciano, e os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, trouxe a questão da existência de vida fora da Terra para a vanguarda do esforço científico. No século 21, o novo campo a Astrobiologia aproveita a capacidade tecnológica e científica necessária para enfrentar seriamente essa questão antiga e fundamental. Astrobiologia é o estudo da vida no universo não apenas a busca por vida fora da terra mais como a vida se comporta lá, a busca por vida fora da Terra requer uma compreensão da vida e da natureza dos ambientes que supo

Sonda Mangalyaan faz imagem do planeta Marte

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A primeira sonda da Índia a visitar marte enviou para a Terra a sua foto mais espetacular do Planeta Vermelho até o momento, uma visão que revela o planeta como um todo de polo a polo. A nova foto feita pela sonda da Índia, Mangalyaan, for revelada nessa segunda-feira, dia 29 de Setembro de 2014 pela Indian Space Research Oragnization, ou ISRO. Essa imagem mostra Marte como um globo vermelho no espaço, com a calota polar sul do planeta claramente visível, enquanto que, uma imensa tempestade de poeira cobre parte da região norte. A sonda Mangalyaan usou sua Mars Color Camera para registrar essa bela imagem a cerca de 74500 quilômetros acima do Planeta Vermelho, no último domingo, dia 28 de Setembro de 2014, de acordo com a descrição da foto na própria ISRO. Essa é a terceira e a melhor imagem até o momento feita pela sonda desde que ela chegou no planeta na última semana. A Mars Color Camera é um dos cinco diferentes instrumentos que estão a bordo da Mangalyaan para estudar M

Um Arco-íris Completamente Circular sobre a Austrália

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Créditos da imagem: Colin Leonhardt (Birdseye View Photography) Você já viu um arco-íris completo? Do solo, normalmente, só se pode ver a parte superior do arco-íris visível porque as direções apontadas para o solo possuem menos gotas de chuva. Do ar, contudo, o círculo completo de 260 graus de um arco-íris é visível com mais frequência. Na imagem acima, o círculo completo de um arco-íris foi capturado sobre Cottesloe Beach perto de Perth na Austrália, no ano passado a partir de um helicóptero voando a partir do pôr-do-Sol. Um fenômeno dependente da posição do observador, primariamente causado pela reflexão interna da luz do Sol nas gotas de chuva, o arco-íris de 84 graus de diâmetro seguiu o helicóptero, intacto, pode cerca de 5 quilômetros. Como um bônus, um segundo arco-íris que estava mais apagado e com a cor revertida foi visto fora do primeiro. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140930.html