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Vermelho escarlate e fumaça negra

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A silhueta preta esfumaçada visível nesta imagem faz parte de uma nuvem maior mas pouco densa de hidrogênio parcialmente ionizado - uma região H II - conhecida por Gum 15. Em imagens de grande angular esta nebulosa aparece como uma agrupamento violeta avermelhado pontuada de estrelas e cortado por opacas camadas de poeira. Esta imagem foca-se numa destas camadas de poeira, mostrando a região central da nebulosa. Estes pedaços escuros de céu parecem ter poucas estrelas devido às camadas de material empoeirado que obscurecem as regiões brilhantes de gás que se encontram por trás. As estrelas ocasionais que podem ser vistas encontram-se na realidade entre nós e Gum 15, no entanto criam a ilusão de que estamos a espreitar por uma janela para um céu mais distante. Gum 15 é esculpida pelos ventos agressivos que fluem das estrelas que se encontram no seu interior e à sua volta. A nuvem localiza-se perto de diversas associações enormes de estrelas incluindo o aglomerado estelar E

Astrónomos resolvem puzzle de objeto bizarro no centro da nossa galáxia

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Os telescópios no Observatório Keck usam ópticas adaptativas, que permitiram com que os astrónomos descobrissem que G2 é um a par de estrelas binárias que se fundiram numa só. Crédito: Ethan Tweedie Há anos que os astrónomos se interessam por um objecto bizarro no centro da Via Láctea, que se pensava ser uma nuvem de hidrogénio gasoso em direcção ao enorme buraco negro da nossa Galáxia. Tendo estudado a nuvem este Verão, durante a sua maior aproximação ao buraco negro, astrónomos da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles, EUA), acreditam ter resolvido o enigma deste objecto conhecido como G2. Uma equipa liderada por Andrea Ghez, professora de física e astronomia da mesma universidade, determinou que G2 é provavelmente um par de estrelas binárias que tem estado a orbitar o buraco negro em conjunto e que se fundiram numa única estrela extremamente grande, envolta em gás e poeira - os seus movimentos coreografados pelo poderoso campo gravitacional do buraco negro. A

VLTI detecta luz exozodiacal

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Novo desafio para obter imagens diretas de exo-Terras Esta concepção artística mostra um planeta imaginário em órbita de uma estrela próxima com a brilhante luz exozodiacal que se estende pelo céu ofuscando a Via Láctea. Trata-se de radiação estelar refletida por poeira criada a partir de colisões entre asteroides e evaporação de cometas. A presença de tais nuvens espessas de poeira nas regiões internas em torno de algumas estrelas poderá dificultar a obtenção de imagens diretas de planetas do tipo terrestre. Crédito: ESO/L. Calçada Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope, uma equipe internacional de astrônomos detectou luz exozodiacal perto das zonas habitáveis de nove estrelas próximas. Esta luz trata-se da radiação estelar refletida por poeira criada a partir de colisões entre asteroides e evaporação de cometas. A presença de tais quantidades de poeira nas regiões internas em torno de algumas estrelas poderá ser um obstáculo à obtenção de imag

O lado assustador do sol

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Nossa amigável estrela, o Sol tem um lado sombrio. Um lado sinistro e aterrorizador que poucos podem ver. Olhe além da máscara visível e sorridente que nos banha com calor e luz, e você também poderá ver a face distorcida do Sol. Uma face que pode gerar tempestades e flares a qualquer momento. O Sol está agora perto do máximo de sua loucura, um ciclo que ocorre a cada 11 anos e que é repleto de fenômenos marcantes: monstruosas manchas, loops gigantescos de energia, filamentos que rasgam a face do Sol como serpentes e erupções que poderiam acabar com civilizações inteiras. A imagem acima do Sol, foi feita na luz ultravioleta extrema, através do Solar Dynamics Observatory e mostra essas regiões particularmente estranhas do Sol que brilham intensamente nessa luz de alta energia. Essas são regiões onde o magnetismo do Sol se torna fora de controle, criando loops magnéticos localmente intensos, que rasgam a pele solar. O gás quente é confinado por esses loops e se agita como uma torm

Pesquisadores encontram exoplaneta que possui problemas de pontualidade

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A pesquisa é dos cientistas de Yale. Ao que tudo indica, o exoplaneta de baixa densidade tem sérios problemas de pontualidade”. Suas principais características são a pouco massa, a atmosfera riquíssima em hélio e hidrogênio. Ele está a 2,3 mil anos-luz de distância de nós e foi batizado de PH3c.  Ele foi descoberto graças à parceria com o Planet Hunter – uma rede de colaboradores onde qualquer astrônomo amador ou entusiasta pode ajudar os pesquisadores a encontrar “novos mundos.  Mais de 300 mil participantes ajudaram nos estudos que foi encabeçado pelas Universidades de Yale e Oxford. Os dados foram colhidos pelo telescópio espacial Kepler e, até o momento, mais de 60 exoplanetas encontrados em conjunto estão sendo analisados. PH3c, segundo Anthony Wood, possui problemas significativos de pontualidade.  Isso ocorre, basicamente, pelo período orbital ser muito inconsistente. Essa variação é provocada por uma grande influência da gravidade de outros planetas que estão no mes

Hubble faz imagem da Galáxia NGC 4762 vista de lado desde a Terra

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Essa imagem espetacular foi capturada pela Advanced Camera for Surveys, a ACS do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A brilhante faixa que corta o frame é uma galáxia, a NGC 4762 que é vista de lado desde a Terra, além dela, que domina a imagem, um grande número de outras galáxias também podem ser observadas nessa imagem. A NGC 4762 localiza-se a cerca de 58 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Virgo, a Virgem. Ela faz parte do Aglomerado de Galáxias Virgo, e ainda pode ser chamada de VCC 2095, como é conhecida no Virgo Cluster Catalogue. Esse catálogo lista mais de 2000 galáxias encontradas na área do Aglomerado de Virgo. O Aglomerado de Virgo é na verdade muito bem localizado, ele está no centro do Superagloemrado de Virgo, que é bem maior, e do qual o nosso aglomerado, o chamado Grupo Local também faz parte. Acreditava-se anteriormente que a NGC 4762 fosse uma galáxia espiral barrada, mas na verdade ela é um tipo de g

Estamos sozinhos na Via Láctea?

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O físico Brian Cox, da Grã-Bretanha, está convencido de que, sim, estamos sozinhos – pelo menos na Via Láctea. “Há apenas uma civilização tecnologicamente avançada nesta galáxia e sempre foi assim – nós”, afirmou Cox, no último episódio de sua série “Human Universe”, levada ao ar pela BBC. Seu argumento é que, dos caminhos evolutivos que a vida poderia tomar, a maioria não leva à inteligência. Para provar isso, ele cita dois eventos centrais. Um deles é o desenvolvimento de organismos multicelulares. Estamos tão acostumados com plantas e animais complexos que é fácil pensar que a natureza já dominou sua criação. Mas a vida de uma única célula, como a das bactérias, prosperou por 2,6 bilhões anos antes do primeiro organismo multicelular evoluir. A vida multicelular estava longe de ser inevitável. Foi, segundo ele, um golpe de sorte. Estamos confiantes de que isso só aconteceu uma vez nos oceanos da Terra primordial”, diz. O segundo evento crucial é a extinção dos dinossauros, 65 m

A primeira missão para Marte deveria ser feita só por mulheres

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Quantas astronautas mulheres você já teve a oportunidade de presenciar em grandes feitos da humanidade em expedições espaciais? Com certeza, elas existem, mas em muito menos quantidade do que os homens. E, pasme, até mesmo a agência do governo dos Estados Unidos da América acha que elas se saem muito melhor. No ano de 2013, a NASA anunciou sua nova equipe com oito novos recrutas e, pela primeira vez, o número de mulheres astronautas se igualou à quantidade de homens. Agora, são quatro de cada sexo. Esse foi um grande avanço frente a essa profissão antes dominada quase que exclusivamente pelo sexo masculino. A história das mulheres no espaço Esta não é a primeira vez que a NASA teve a oportunidade de enviar um grupo de mulheres para o espaço. Na década de 60, quando os pilotos do programa espacial ainda estavam se preparando, 13 astronautas do sexo feminino passaram pelos mesmos testes físicos e psicológicos que os homens tiveram que passar. Mas antes que qualquer uma de

O que o Philae fará durante a descida até o cometa

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Pouso no cometa Este infográfico resume o trabalho científico que será realizado pelo módulo Philae, que se desprenderá da sonda espacial Rosetta e pousará no cometa 67P . O pouso histórico está previsto para ocorrer às 6h35 da manhã (horário de Brasília) do próximo dia 12 de novembro. Os horários foram fornecidos no fuso internacional GMT - duas horas a mais em relação a Brasília.[Imagem: ESA] A descida do robô Philae deverá durar sete horas, e as medições serão realizadas durante todo o percurso, e continuarão imediatamente após tocar no cometa. Devido à distância, o sinal de confirmação da separação do robô deverá chegar à Terra cerca de 28 minutos mais tarde (7h03). A confirmação da aterragem deverá chegar às 14h00. Se o robô conseguir se firmar corretamente na superfície do cometa, as medições seguirão de forma contínua, com os dados sendo transmitidos para a sonda Rosetta e, de lá, para a Terra. Fonte: Inovação Tecnológica

15 Anos do observatório de raios-X Chandra da NASA

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Essa imagem do Observatório de Raios-X Chandra do aglomerado de galáxias Hydra A foi feita no dia 30 de Outubro de 1999, com o instrumento chamado Advanced CCD Imaging Spectrometer (ACIS) em uma observação que durou cerca de seis horas. Hydra A é um aglomerado de galáxias que está localizado a cerca de 840 milhões de anos-luz de distância da Terra. O aglomerado tem esse nome devido à forte fonte de rádio, Hydra A, que se origina de uma galáxia perto do centro do aglomerado. Observações ópticas mostram algumas centenas de galáxias no aglomerado. As observações em raios-X feitas pelo Chandra revelaram uma grande nuvem de gás quente que se estende através do aglomerado. A nuvem de gás tem alguns milhões de anos-luz de diâmetro e tem uma temperatura de cerca de 40 milhões de graus nas partes mais externas caindo para cerca de 35 milhões de graus na região mais interna. O Observatório de Raios-X Chandra, da NASA foi lançado ao espaço a 15 anos atrás a bordo do Ônibus Espacial Col