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Missão Rosetta: agência espacial capta "canto" de cometa

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Música, inaudível para o ouvido humano, está intrigando cientistas; internautas sugerem que barulho seja de um ET Ilustração da sonda Rosetta, que lançou o módulo Philea sobre um cometa nesta semana Foto: ESA / Reuters O "canto" do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, divulgado pela Agência Espacial Europeia na internet, virou um mistério para cientistas e internautas. Na quarta-feira, em um feito inédito, um robô do tamanho de uma máquina de lavar roupas, a sonda Philea, conseguiu pousar no cometa. A análise da composição da superfície do corpo celeste pode oferecer novas pistas sobre a formação do Sistema Solar e da vida na Terra. A música - como os próprios pesquisadores se referiram a ela - foi captada pela nave espacial Rosetta e é inaudível para o ouvido humano. Para que pudesse ser ouvida, seu volume teve que ser aumentado cerca de 10 mil vezes. "Isso é emocionante porque é completamente novo para nós. Não esperávamos isso e ainda estamos tentando en

Philae pousa no cometa 67P/CHURYUMOV-GERASIMENKO

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Impressão de artista do Philae à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Crédito: ESA/ATG medialab A missão da ESA, Rosetta, poisou o seu módulo Philae num cometa, a primeira vez na história que se consegue um feito tão extraordinário. A largada foi confirmada às 09:03 GMT a uma distância de 22,5 km do centro do cometa. Durante a descida de sete horas, que foi feita sem propulsão ou condução, o Philae captou imagens e guardou informações acerca do ambiente no cometa. A câmara da Rosetta, por outro lado, também capturou imagens à medida que o Philae descia lentamente. Depois da tensa espera de sete horas, durante a descida à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, o sinal a confirmar o sucesso chegou à Terra às 16:03 GMT. Esta confirmação veio através da nave Rosetta e foi captada em simultâneo pelas estações da ESA na Terra, em Malargüe, Argentina, e da NASA, em Madrid, Espanha. O sinal foi confirmado imediatamente pelo Centro de Operações Espaciais da ESA

Bem-vindo a um cometa

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A mini-sonda da missão Rosetta está com segurança num cometa. Um dos pés da Philae aparece no canto inferior esquerdo desta imagem espetacular, mostrando uma parte da superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. A inda uma mini-sonda feliz, Philae saltou duas vezes antes de se estabelecer e retornar imagens da superfície, viajando 1 km ou mais depois de inicialmente tocar no local alvejado, chamado Agilkia. Um panorama da superfície sugere que a sonda chegou a estar inclinada e perto de uma parede de sombreamento, com seus painéis solares recebendo menos iluminação que esperava. Os instrumentos científicos da Philae estão funcionando conforme o planejado e os dados estão sendo retransmitidos durante as janelas de comunicação, quando a sonda Rosetta está novamente acima do horizonte da mini-sonda. Fonte: Astronomy Picture Of the Day

Sondas marcianas revelam efeito da passagem do SIDING SPRING na atmosfera de Marte

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Impressão de artista do Cometa Siding Spring a aproximar-se de Marte. As sondas marcianas também são aqui visíveis, preparando-se para fazer observações científicas deste encontro único. Crédito: NASA/JPL Duas sondas da NASA e uma da ESA, que obtiveram as primeiras observações de perto de uma passagem de um cometa por Marte no dia 19 de Outubro, recolheram informações novas sobre as propriedades básicas no núcleo do cometa e detectaram directamente os efeitos sobre a atmosfera marciana. Os dados das observações realizadas pela missão MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution), pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) e pela sonda Mars Express revelaram que os detritos do cometa acrescentaram uma camada temporária e muito forte de iões à ionosfera, a camada electricamente carregada bem acima de Marte. Com estas observações, os cientistas foram capazes de fazer uma ligação directa entre a entrada de detritos de uma chuva de meteoros específica e a formação deste tipo de c

Orion em gás, poeira e estrelas

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A constelação de Orion abriga muito mais do três estrelas alinhadas. Uma exposição profunda mostra tudo desde nebulosas escuras até aglomerados de estrelas, tudo isso mergulhado numa extensa porção de filamentos gasosos no Complexo de Nuvem Molecular de Orion. As três estrelas mais brilhantes mais a esquerda são na verdade as famosas três estrelas que fazem parte do Cinturão de Orion. Logo abaixo da estrela Alnitak, a mais inferior das três estrelas do cinturão está a Nebulosa da Chama, brilhando intensamente com o gás hidrogênio excitado e imersa nos filamentos de poeira marrom escura. Abaixo e a esquerda da parte central do frame e logo a direita de Alnitak, localiza-se a Nebulosa da Cabeça do Cavalo, uma identação escura de poeira densa que talvez seja a nebulosa mais reconhecida do céu, graças a sua forma. Na parte superior direita está a M42, a Nebulosa de Orion, um caldearão energético de gás, visível a olho nu, que está dando vida a um novo aglomerado aberto de estrelas.

ADEUS "J", OLÁ AGILKIA

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O local onde o módulo Philae da Rosetta tem aterragem prevista no Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, no próximo dia 12 de Novembro, agora tem um nome: Agilkia. O local de pouso, conhecido anteriormente como "Local J", tem o nome da Ilha de Agilkia, uma ilha no Rio Nilo no sul do Egipto. Muitos edifícios egípcios antigos, incluindo o famoso Templo de Isis, foram transferidos para Agilkia desde a ilha de Philae, quando esta última foi inundada durante a construção das barragens Aswan no século passado. O nome foi seleccionado por um júri composto por membros do Comité de Navegação do Lander Philae como parte de um concurso público que decorreu entre os dias 16 e 22 de Outubro pela ESA e pelas agências espaciais alemã, francesa e italiana. Agilkia foi uma das escolhas mais populares - foi proposta por mais de 150 participantes. O comité seleccionou Alexandre Brouste da França como o grande vencedor. Como prémio, o sr. Brouste será convidado a visitar o Centro de Controle

O MUSE revela a verdadeira história por trás de uma colisão galáctica

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O instrumento MUSE montado no Very Large Telescope (VLT) do ESO deu aos astrônomos a melhor imagem até hoje de uma colisão cósmica espetacular. As observações revelam, pela primeira vez, o movimento do gás à medida que é arrancado da galáxia ESO 137-001, quando esta entra a alta velocidade num enorme aglomerado de galáxias. Os resultados contêm a chave para a solução de um mistério de longa data - porque é que a formação estelar se interrompe em aglomerados de galáxias. Nesta imagem as cores mostram os movimentos dos filamentos de gás - o vermelho assinala o material que se afasta de nós relativamente à galáxia e o azul mostra o que se aproxima. Note que nas regiões superior esquerda e a inferior direita da imagem foram inseridas imagens deste objeto obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble.Crédito:ESO/M. Fumagalli O novo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope (VLT) do ESO deu aos astrônomos a melhor imagem até hoje de uma colisão cósmica espetacular. As novas obser

Metade das estrelas pode estar fora das galáxias

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Este gráfico ilustra como a equipe mediu um brilho difuso de infravermelho preenchendo de luz os espaços entre as galáxias. Em primeiro lugar, imagens do céu foram coletadas em vários voos de foguetes - uma pequena parte da imagem é mostrada à esquerda. O próximo passo foi remover todas as estrelas e galáxias conhecidas. Os dados restantes revelam padrões de grande escala de luz com aglomerados que são maiores do que as próprias galáxias (centro). Suavizando os dados, é possível ver os padrões de grande escala (à direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech] LUZ DE FUNDO EXTRAGALÁCTICA Astrônomos acreditam ter encontrado indícios de que metade das estrelas do Universo não faz parte de galáxias, vagando isoladas pelo enorme espaço intergaláctico. Há muito se debate a origem da "Luz de Fundo Extragaláctica" (LFE) - as galáxias conhecidas não emitem luz suficiente para explicar todo o brilho que é captado quando observamos o céu - essa radiação fica na faixa infravermelha do

Cometa alterou química da atmosfera de Marte

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Um cometa surgido do espaço profundo passou muito próximo de Marte, no mês passado, provocando uma inesperada chuva de meteoritos que modificou brevemente a química da atmosfera do Planeta Vermelho, revelou a Nasa nesta sexta-feira. O cometa Siding Spring chegou de uma região distante do Sistema Solar conhecida como Nuvem de Oort e sua passagem próxima a Marte, no dia 19 de outubro, a uma velocidade de 56 Km por segundo, foi acompanhada de muito perto pelas sondas que orbitam o planeta ou exploram seu solo. Acreditamos que este tipo de acontecimento ocorre uma vez a cada milhões de anos", disse Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa. Quando passou a 140.000 Km de Marte, o cometa desprendeu milhares de quilômetros de poeira, muito mais do que previa a agência espacial americana. "A poeira do cometa caiu na atmosfera superior, criando uma enorme e densa camada ionosférica que literalmente mudou a química da atmosfera superior", disse Green a

Imagem ALMA revolucionária revela génesis planetária

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Segundo pesquisadores, imagens podem revolucionar teorias de formação planetária e ajudar a entender como a Terra surgiu no Sistema Solar. Esta é a imagem mais nítida alguma vez obtida pelo ALMA - mais nítida ainda que as imagens no visível obtidas de forma rotineira pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. A imagem mostra o disco protoplanetário que rodeia a estrela jovem HL Tauri. Estas novas observações ALMA revelam subestruturas no seio do disco que nunca tinham sido observadas até hoje, mostrando as possíveis posições de planetas a formarem-se nas regiões escuras do sistema.Créditos:ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Esta nova imagem obtida com o ALMA, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, revela um detalhe extraordinário, nunca observado até hoje, de um disco de formação planetária em torno de uma estrela jovem. Estas são as primeiras observações do ALMA feitas com a sua configuração quase final e as imagens mais nítidas obtidas até à data no submilimétrico. Os novos