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Hubble faz imagem espetacular da estrela variável V1331 Cyg e de seu ambiente empoeirado

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturaram uma imagem impressionante de uma estrela variável bem nova, conhecida como V1331 Cyg e seu ambiente empoeirado. A V1331 Cyg , localiza-se na constelação de Cygnus e está a aproximadamente 1800 anos-luz de distância da Terra. A estrela possui dois anéis de poeira e parecem estar associados à nuvem escura Lynds 981, que normalmente é descrita como um núcleo aproximadamente elíptico com cinco filamentos escuros alongados. A estrela pertence ao grupo de estrelas variáveis conhecido como T Tauri, e é muito jovem com menos de 10 milhões de anos de vida, e que mostra tanto flutuações periódicas como flutuações aleatórias em seu brilho. O que faz essa estrela especial é o fato dos astrônomos a observarem quase exatamente em um de seus polos. Normalmente a visão de uma estrela jovem é obscurecida pela poeira do disco circunstelar e do envelope ao redor dela. Contudo, com a V1331 Cyg, os astrônomos estão olhando n

Bacia Caloris em cores reforçadas

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A extensa bacia Caloris em Mercúrio é uma das maiores bacias de impacto do Sistema Solar, criada durante o início da história do nosso sistema planetário pelo impacto de um grande corpo do tamanho de um asteroide. A bacia com várias características e fraturas abrange cerca de 1.500 quilômetros neste mosaico em cores reforçadas com base em dados de imagem da sonda MESSENGER, atualmente orbitando Mercúrio. A grande bacia de impacto mais jovem de Mercúrio, Caloris foi posteriormente preenchida por lava que aparece em laranja no mosaico. Crateras feitas após a inundação escavaram o material por baixo da superfície de lava. Visto como os contrastantes tons de azul, eles provavelmente oferecem um vislumbre do material original do solo da bacia. A análise destas crateras sugere que a espessura da cobertura de lava vulcânica seja de 2,5 a 3,5 quilômetros. Os borrões laranjas em torno do perímetro da bacia são provavelmente chaminés vulcânicas. Fonte: Astronomy Picture Of the Day

Uma galáxia aparentemente velha num Universo jovem

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Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra o rico enxame de galáxias Abell 1689. A enorme concentração de massa faz curvar a radiação emitida por objetos mais distantes, podendo aumentar o seu brilho total aparente e tornando-os visíveis. Um tal objeto, A1689-zD1, encontra-se no interior do quadrado, embora continue a ser tão ténue que é quase invisível nesta imagem.  Novas observações obtidas com o ALMA e o VLT do ESO revelaram que este objeto é uma galáxia poeirenta que está a ser observada quando o Universo tinha apenas 700 milhões de anos.  Crédito: NASA; ESA; L. Bradley (Universidade Johns Hopkins); R. Bouwens (University da Califórnia, Santa Cruz); H. Ford (Universidade Johns Hopkins) e G. Illingworth (University da California, Santa Cruz) Uma das galáxias mais distantes observada até hoje deu aos astrónomos a primeira deteção de poeira num sistema com formação estelar muito longínquo, o que aponta para uma rápida evolução das galáxias depois

Confira alguns fatos e curiosidades sobre o Sol, o nosso Astro-Rei

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A nossa vida, e de todos os seres vivos do mundo (e quem sabe de outro planeta), depende do Sol. O nosso Astro-Rei fornece a luz e o calor necessários para que as vegetações possam germinar e crescer, o que nos proporciona oxigênio e fonte de alimentos para os humanos e animais. É a luz do Sol também que guia o nosso relógio biológico, que ativa a vitamina D necessária para a nossa saúde, além de tantas outras funções que tornam possíveis a vida das pessoas, dos animais, das plantas e de micro-organismos. Sua importância é tão imensa e essencial que ao longo da história humana o Sol foi adorado como o Deus primordial de vários povos. Dimensões e intensidade  O Sol é puro calor e energia em altíssimas escalas. Ele reina absoluto como o maior objeto do nosso sistema. De acordo com dados do Space.com , o astro detém 99,8% da massa do Sistema Solar, sendo essa 332.900 vezes maior que a da Terra. Para ter uma ideia da sua dimensão, se o Sol fosse oco, ele poderia ser preenchido

Sonda DAWN se aproxima-se de encontro de momento histórico com planeta anão

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A sonda Dawn da NASA mandou para a Terra novas imagens que foram registradas durante sua aproximação que antecede a histórica entrada na órbita do planeta anão Ceres. A sonda Dawn será a primeira missão a visitar um planeta anão, quando entrar na órbita de Ceres, no dia 6 de Março de 2015. Ceres gira nesta animação acelerada de imagens capturadas pela missão Dawn durante a sua aproximação ao planeta anão. As imagens foram obtidas no dia 19 de Fevereiro, a uma distância de quase 46.000 quilómetros. Dawn observou Ceres durante uma rotação completa, que dura cerca de nove horas. As imagens têm uma resolução de 4 km por pixel. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA “ A Dawn está muito perto de fazer história”, disse Robert Mase, gerente de projeto para a missão Dawn no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia. “Nossa equipe está pronta para encontrar finalmente o que Ceres tem guardado para nós. Imagens recentes mostram numerosas crateras e pontos

DESVENDADO MISTÉRIO COM MAIS DE MEIO SÉCULO NA ATMOSFERA DE VÉNUS

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Vénus no ultravioleta. Imagem obtida em 1973 pela sonda Mariner 10. Crédito: Mariner 10, NASA Pela primeira vez em mais de 50 anos, uma equipe internacional, da qual fazem parte os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA1) Pedro Machado e David Luz, desvendou o mistério da nuvem “Y” de Vénus, descrevendo o mecanismo que a suporta e reproduzindo, de forma inédita, a sua evolução temporal. O planeta Vénus está coberto por uma densa camada de nuvens sem quaisquer características distintivas. Porém, quando observado no ultravioleta, apresenta estruturas escuras impressionantes. A origem da maior destas estruturas, que cobre quase todo o disco do planeta e tem a forma de "Y", tem sido um mistério desde a sua descoberta há mais de cinco décadas. No início, os astrónomos pensavam que o Y era apenas um aglomerado de nuvens arrastadas pelo vento, mas em 1973, os dados da missão Mariner 10 (NASA) revelaram que a estrutura não só se propaga como

O verdadeiro buraco negro de Interestellar é muito mais confuso, dizem especialistas

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Até mesmo os buracos negros usam maquiagem em Hollywood. O  Filme de sucesso do ano passado  Interstellar,  usou-se equações científicas reais para descrever  o que acontece quando uma equipe de aventureiros do espaço ficam perto de um buraco negro supermassivo .  Agora, um documento conjunto publicado na revista  Classical and Quantum Gravity com a  equipe de efeitos visuais do filme e o consultor científico revelam que o verdadeiro buraco negro foi considerado muito confuso para o público, e alguns dados científicos tiveram que ser reduzidos. A premissa de Interestellar foi concebida pelo físico  Kip Thorne , do Instituto de Tecnologia da Califórnia, que queria fazer um filme realista sobre buracos negros.  Ele se reuniu com o diretor e co-roteirista Christopher Nolan, e também com o estúdio de efeitos visuais Double Negative  em Londes,  para criar buraco negro do filme: Gargantua. "A princípio, eu gostaria apenas de fazer-lhe uma simples pergunta e, depois, uma

O New Technology Telescope do ESO volta a observar a NGC 6300

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Esta imagem mostra o centro brilhante e braços em turbilhão da galáxia espiral NGC 6300. Ela situa-se numa região estrelada do céu na constelação austral do Altar, que contém uma variedade de intrigantes objetos do  céu profundo . NGC 6300 apresenta belos braços espirais ligados a uma  barra  reta que passa pelo meio da galáxia. Embora possa parecer uma galáxia espiral normal em imagens no visível como esta, este objeto é efetivamente uma  galáxia do tipo Seyfert 2 . Estas galáxias possuem centros excepcionalmente luminosos que emitem radiação muito energética, o que significa que são frequentemente muito brilhantes nas regiões do espectro de ambos os lados do visível. Acredita-se que NGC 6300 tenha um buraco negro massivo no seu centro, com cerca de 300 000 vezes a massa do Sol. Este buraco negro emite radiação de alta energia nos raios X à medida que “se alimenta” de material que está caindo em seu interior. Esta imagem de NGC 6300 foi obtida com o instrumento EFOSC2 (ESO